Universidade Federal de Minas Gerais Pró-Reitoria de Recursos Humanos Departamento de Administração de Pessoal RESIDÊNCIA PROFISSIONAL EM SAÚDE:



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Transcrição:

RESIDÊNCIA PROFISSIONAL EM SAÚDE: RESIDENTE MULTIPROFISSIONAL OU EM ÁREA PROFISSIONAL DA SAÚDE Cód.: PSR Nº: - Versão: 2 Data: 30/12/2014 DEFINIÇÃO A Residência Multiprofissional em Saúde e a Residência em Área Profissional da Saúde constituem modalidades de ensino de pós-graduação lato sensu, sob forma de curso de especialização caracterizado por ensino em serviço, de responsabilidade conjunta dos setores da educação e da saúde, destinado às profissões da saúde, com carga horária de 60 (sessenta) horas semanais e duração mínima de 2 (dois) anos, em regime de dedicação exclusiva. REQUISITOS BÁSICOS 1. Formação de nível superior na área da saúde, a saber, Biomedicina, Ciências Biológicas, Educação Física, Enfermagem, Farmácia, Fisioterapia, Fonoaudiologia, Medicina Veterinária, Nutrição, Odontologia, Psicologia, Serviço Social, Terapia Ocupacional, Saúde Coletiva e Física Médica; 2. Aprovação em processo seletivo estabelecido pelo Programa de Residência Multiprofissional ou Residência em Área Profissional da Saúde. DOCUMENTAÇÃO 1. Formulário DAP 063 Profissional da Saúde Residente Inclusão ou 2. Formulário DAP 207 Profissional da Saúde Residente Prorrogação 3. Formulário DAP 052 Profissional da Saúde Residente Exclusão INFORMAÇÕES GERAIS 1. A residência em área profissional da saúde é definida como modalidade de ensino de pósgraduação lato sensu, voltada para a educação em serviço e destinada às categorias profissionais que integram a área de saúde, excetuada a médica. Constitui-se em um programa de cooperação intersetorial para favorecer a inserção qualificada dos jovens profissionais da saúde no mercado de trabalho, particularmente em áreas prioritárias do Sistema Único de Saúde. (Art. 13º, 1º da Lei nº 11.129/2005) 2. A residência multiprofissional em saúde e a residência em área profissional da saúde constituem modalidade de ensino de pós-graduação lato sensu, sob forma de curso de especialização caracterizado por ensino em serviço, de responsabilidade conjunta dos setores da educação e da saúde, com carga horária de 60 (sessenta) horas semanais e duração mínima de 2 (dois) anos, em regime de dedicação exclusiva. (Art. 1º da Portaria Interministerial MEC/MS nº 1.077 de 12/11/2009, com nova redação dada pela Portaria Interministerial MEC/MS nº 16 de 22/12/2014) 3. A residência multiprofissional em saúde e a residência em área profissional da saúde abrangem os egressos das seguintes áreas de formação na graduação: Biomedicina, Ciências Biológicas, Educação Física, Enfermagem, Farmácia, Fisioterapia, Fonoaudiologia, Medicina Veterinária, 1

Nutrição, Odontologia, Psicologia, Serviço Social, Terapia Ocupacional, Saúde Coletiva e Física Médica. (Art. 1º, único, da Portaria Interministerial MEC/MS nº 1.077 de 12/11/2009, com nova redação dada pela Portaria Interministerial MEC/MS nº 16 de 22/12/2014) 4. Os Programas de Residência em Área Profissional da Saúde, mas modalidades multiprofissional e uniprofissional terão a duração mínima de 2 (dois) anos, equivalente a uma carga horária mínima total de 5.760 (cinco mil setecentos e sessenta) horas. (Art. 1º da Resolução CNRMS nº 5 de 07/11/2014) 5. O médico residente é filiado ao Regime Geral de Previdência Social - RGPS como contribuinte individual. (Art. 4º, 1º da Lei nº 6.932/1981, com redação dada pela Lei nº 12.514/2011) 6. O empregador é obrigado a arrecadar a contribuição previdenciária do contribuinte individual a seu serviço, mediante desconto na remuneração paga correspondente a 11% do total da remuneração paga, observado o limite máximo salarial de contribuição. (Item 3 do Despacho da CGNOR/SRH aos processos nºs 04500.001795/2003-44 e 04500.001474/2003-40 de 13/08/2003) 7. A empresa fica obrigada a arrecadar a contribuição do segurado contribuinte individual a seu serviço, descontando-a da respectiva remuneração, e a recolher o valor arrecadado juntamente com a contribuição a seu cargo até o dia dois do mês seguinte ao da competência, ficando a pessoa jurídica obrigada a efetuar a inscrição no Instituto Nacional do Seguro Social - INSS dos seus contratados como contribuintes individuais quando ainda não inscritos. Foi disciplinado ainda que o contribuinte individual deve complementar diretamente a contribuição, até o valor mínimo mensal do salário-de-contribuição, quando as remunerações recebidas no mês, por serviços prestados a pessoas jurídicas, forem inferiores a este. (Orientação Normativa SRH nº 2 de 13/10/2003) 8. A alíquota de contribuição previdenciária patronal incidente sobre a remuneração paga ao contribuinte individual é de 20%. (Item 3 da Nota CGLEN nº 185 de 13/07/2011) 9. Não caracterizam contraprestação de serviços nem vantagem para o doador, para efeito da isenção do imposto de renda, as bolsas de estudo recebidas pelos médicos residentes. (Art. 26º, único da Lei nº 9.250/1995) 10. O profissional de saúde que ingressar em programas de residência multiprofissional e em área profissional da saúde receberá a denominação de profissional de saúde residente, e deverá dedicarse exclusivamente ao programa, cumprindo a carga horária de 60 (sessenta) horas semanais. (Art. 5º, inciso IV da Resolução CNRMS nº 2 de 13/04/2012) 11. O profissional de saúde residente fará jus a um dia de folga semanal e a 30 (trinta) dias consecutivos ou dois períodos de 15 (quinze) dias de descanso, a cada ano do programa. (Art. 5º da Resolução CNRMS nº 3 de 17/02/2011) 12. O profissional da saúde residente fará jus a um dia de folga semanal e a 30 (trinta) dias consecutivos de férias, que podem ser fracionados em dois períodos de 15 (quinze) dia, por ano de atividade. (Art. 1º único da Resolução CNRMS nº 5 de 07/11/2014) 13. A residência será desenvolvida em regime de dedicação exclusiva e realizada sob supervisão docente assistencial, de responsabilidade conjunta dos setores da educação e da saúde. (Art. 13º, 2º da Lei nº 11.129/2005) 14. As bolsas terão valores isonômicos aos praticados para a residência médica, permitida a majoração desses valores de acordo com critérios técnicos relativos à dificuldade de acesso e locomoção ou provimento e fixação dos profissionais. (Art. 16º, 1º da Lei nº 11.129/2005) 2

15. Os auxílios financeiros pagos aos residentes, independentemente do nome jurídico adotado, não implicam caracterização de qualquer vínculo trabalhista. (Art. 20º da Lei nº 11.129/2005) 16. A regulamentação de licenças, trancamentos de vagas e outras ocorrências de afastamentos dos programas de residência multiprofissional e em área profissional da saúde deverão, obrigatoriamente, constar do regimento interno da Comissão de Residência Multiprofissional da instituição formadora. (Art. 1º da Resolução CNRMS nº 3 de 17/02/2011) 17. As normas para regulamentar os afastamentos por motivos diversos dos mencionados na normalização pertinente deverão constar do regimento interno da Comissão de Residência Multiprofissional. Os casos omissos serão analisados pela Comissão Nacional de Residência Multiprofissional em Saúde. (Art. s 8º e 9º da Resolução CNRMS nº 3 de 17/02/2011) 18. Apenas os primeiros 15 (quinze) dias de licença para tratamento de saúde serão remunerados pelo órgão empregador, conforme prevê a Lei nº 8.213/1991, sendo necessário o exame pericial para concessão desse afastamento. (Manual de Perícia Oficial em Saúde do Servidor Público Federal de 2010 Capítulo V) 19. A partir do 16º (décimo sexto) dia, inclusive, de incapacidade para o trabalho ou para a atividade habitual, o segurado do RGPS deverá pleitear o auxílio-doença junto ao INSS. (Art. 59º da Lei nº 8.213/1991) 20. À profissional de saúde residente gestante ou adotante será assegurada a licença-maternidade ou licença adoção de até cento e vinte dias. A instituição responsável por programas de residência multiprofissional e em área profissional de saúde poderá prorrogar, nos termos da Lei nº 11.770, de 9 de setembro de 2008, quando requerido pela residente, o período de licença maternidade em até sessenta dias. (Art. 2º da Resolução CNRMS nº 3 de 17/02/2011) 21. A pessoa jurídica tributada com base no lucro real poderá deduzir do imposto devido, em cada período de apuração, o total da remuneração integral da empregada pago nos 60 (sessenta) dias de prorrogação de sua licença-maternidade, vedada a dedução como despesa operacional. (Item 4 da Nota CGLEN nº 185 de 13/07/2011) 22. O salário-maternidade é um benefício a cargo da Previdência Social, ou seja, faz parte das prestações do Regime Geral de Previdência Social. Para a segurada gestante é devido por 120 (cento e vinte dias) e Para a segurada que adotar ou obtiver guarda judicial para fins de adoção de criança é devido por: i. 120 (cento e vinte dias), se a criança tiver até 1 (um) ano de idade; ii. 60 (sessenta dias), se a criança tiver entre 1 (um) e 4 (quatro) anos de idade; iii. 30 (trinta) dias, se a criança tiver entre 4 (quatro) a 8 (oito) anos de idade. O saláriomaternidade da médica residente é pago diretamente pela Previdência Social. (Item 3 da Nota CGLEN nº 185 de 13/07/2011) 23. Para gozo do benefício do salário-maternidade, a carência é de 10 (dez) contribuições mensais. Em caso de parto antecipado, o período de carência de 10 (dez) contribuições mensais será reduzido em número de contribuições equivalentes ao número de meses em que o parto foi antecipado. (Item 3 da Nota CGLEN nº 185 de 13/07/2011) 24. Ao profissional de saúde residente será concedida licença de cinco dias, para auxiliar a mãe de seu filho recém-nascido ou adotado, mediante apresentação de certidão de nascimento ou do termo de adoção da criança. (Art. 3º da Resolução CNRMS nº 3 de 17/02/2011) 3

25. Ao profissional de saúde residente será concedida licença nojo de oito dias, em caso de óbito de parentes de 1º grau, ascendentes ou descendentes. (Art. 4º da Resolução CNRMS nº 3 de 17/02/2011) 26. O profissional da saúde residente que se afastar do programa por motivo devidamente justificado deverá completar a carga horária prevista, repondo as atividades perdidas em razão do afastamento, garantindo a aquisição das competências estabelecidas no programa. (Art. 6º da Resolução CNRMS nº 3 de 17/02/2011) 27. O trancamento de matrícula, parcial ou total, exceto para o cumprimento de obrigações militares, poderá ser concedido, excepcionalmente, mediante aprovação da Comissão de Residência Multiprofissional e homologação pela Comissão Nacional de Residência Multiprofissional em Saúde. Durante o período de trancamento fica suspenso o pagamento de bolsa trabalho. (Art. 7º da Resolução CNRMS nº 3 de 17/02/2011) 28. A transferência de profissional da saúde residente de um programa de residência multiprofissional em saúde ou em área profissional da saúde para outro da mesma área de concentração e em área profissional, prevista no projeto pedagógico do curso, somente será possível com aprovação das Comissões de Residências Multiprofissionais de origem e de destino e da Comissão Nacional de Residência Multiprofissional (CNRMS). É vedada a transferência de profissional da saúde residente entre programas de residência multiprofissional em saúde ou em área profissional da saúde de diferentes áreas de concentração, inclusive na mesma instituição. (Art. 1º da Resolução CNRMS nº 2 de 02/02/2011) 29. O médico residente é filiado ao Regime Geral de Previdência Social - RGPS como contribuinte individual. (Art. 4º, 1º da Lei nº 6.932/1981, com redação dada pela Lei nº 12.514/2011) 30. O empregador é obrigado a arrecadar a contribuição previdenciária do contribuinte individual a seu serviço, mediante desconto na remuneração paga correspondente a 11% do total da remuneração paga, observado o limite máximo salarial de contribuição. (Item 3 do Despacho da CGNOR/SRH aos processos nºs 04500.001795/2003-44 e 04500.001474/2003-40 de 13/08/2003) 31. A empresa fica obrigada a arrecadar a contribuição do segurado contribuinte individual a seu serviço, descontando-a da respectiva remuneração, e a recolher o valor arrecadado juntamente com a contribuição a seu cargo até o dia dois do mês seguinte ao da competência, ficando a pessoa jurídica obrigada a efetuar a inscrição no Instituto Nacional do Seguro Social - INSS dos seus contratados como contribuintes individuais quando ainda não inscritos. Foi disciplinado ainda que o contribuinte individual deve complementar diretamente a contribuição, até o valor mínimo mensal do salário-de-contribuição, quando as remunerações recebidas no mês, por serviços prestados a pessoas jurídicas, forem inferiores a este. (Orientação Normativa SRH nº 2 de 13/10/2003) 32. A alíquota de contribuição previdenciária patronal incidente sobre a remuneração paga ao contribuinte individual é de 20%. (Item 3 da Nota CGLEN nº 185 de 13/07/2011) FUNDAMENTAÇÃO 1. Lei nº 6.932 de 07/07/1981 (DOU 09/07/1981) 2. Lei nº 8.213 de 24/07/1991 (DOU 25/07/1991) 3. Lei nº 9.250 de 26/12/1995 (DOU 27/12/1995) 4

4. Despacho da CGNOR/SRH aos processos nºs 04500.001795/2003-44 e 04500.001474/2003-40 de 13/08/2003 5. Orientação Normativa SRH nº 2 de 13/10/2003 (DOU 15/10/2003) 6. Lei nº 11.129 de 30/06/2005 (DOU 01/07/2005) 7. Portaria Interministerial MEC/MS nº 1.077 de 12/11/2009 (DOU 13/11/2009) 8. Resolução CNRMS nº 2 de 02/02/2011 (DOU 03/02/2011) 9. Resolução CNRMS nº 3 de 17/02/2011 (DOU 18/02/2011) 10. Nota CGLEN/INSS nº 185 de 13/07/2011 11. Resolução CNRMS nº 2 de 13/04/2012 (DOU 16/04/2012) 12. Resolução CNRMS nº 5 de 07/11/2014 (DOU 10/11/2014) 13. Portaria Interministerial MEC/MS nº 16 de 22/12/2014 (DOU 23/12/2014) 14. Manual de Perícia Oficial em Saúde do Servidor Público Federal / MPOG - 2010 5