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Transcrição:

Reações Fotoquímicas

O que é e qual a origem de: Camada de O 3 O 3 troposférico Chuva ácida Buraco de O 3 Smog fotoquímico (smoke+fog)

Atmosfera Terrestre H - 1 (>3500 km) Onde está a Camada de Ozônio? Porque esse perfil de temperatura? He - 2 (>1100 km) Termosfera +0,01% do Meio +0,99% O - 16 N 2-28 Camadas 99% Mudanças 80%

Composição da Atmosfera Idade estimada do Universo: 15 bilhões de anos - universo em expansão Idade estimada da terra: 4 bilhões de anos Emissões vulcânicas podem explicar parte da composição da atmosfera

Emissões: 85% Vapor de H 2 O 10% CO 2 N 2 S - SO 2, H 2 S H 2 O Nuvens + chuvas corpos de água Água atual é 10² vezes menor que o esperado (pode ter vazado por fissuras no fundo do mar)

Mas de onde veio o O 2? Fotodissociação - não havia camada de O 3, comprimentos de onda curtos quebrariam H 2 O, liberando o O. ( 2 H 2 O 2H 2 + O 2 ) Vida nos oceanos - aminoácidos, proteínas, agregados, seres unicelulares, seres capazes de realizar fotossíntese, protegidos do UV pela água. (6 CO 2 + 12 H 2 O C 6 H 12 O 6 + 6 O 2 + 6 H 2 O) Acúmulo de O 2 possibilitou camada de O 3, filtragem do UV e transferência da vida para a superfície terrestre.

O que determina uma reação fotoquímica?

1) Uma molécula precisa ser ativada por um fóton 2) Ativação depende da energia do fóton permitir uma transição de estado da molécula: ε = h ν = hc λ 3) Intensidade da reação depende do fluxo de fótons que penetra um volume da atmosfera - fluxo actínico: - radiação direta -radiação espalhada -radiação refletida ou emitida pela terra 4) O que controla este fluxo? -constante solar, estação do ano, latitude terrestre, hora do dia, estado da atmosfera (núvens, aerossóis etc)

Início da Reação (ativação): A + hν A* Tipos de Reações: Dissociação: A* B 1 + B 2 + Reação Direta: A* +B C 1 +C 2 + Fluorescência: A* A + hν Desativação por Cessão: A* + M A + M Ionização: A* A + + e -

Casos mais conhecidos: Camada de O 3 O 3 troposférico Chuva ácida Buraco de O 3 Smog fotoquímico (smoke+fog)

CAMADA DE OZÔNIO

Unidades Dobson (DU) - centésimos de milímetros de espessura, a 1 atm e 273 K. Hoje tem ~300 DU (3 mm)

Chapman, em 1930, propôs: formação O 2 + hν O + O O + O 2 +M O 3 + M radiação com λ < 242 nm (UV-C). destruição O 3 + hν O 2 + O O 3 + O O 2 + O 2 radiação com λ < 320 nm (UV-B). Ultra-violeta UV-A 315<λ<400 nm UV-B 280<λ< 315 nm UV-C 100<λ< 280 nm Essas são reações naturais de produção e destruição do O 3 estratosférico. Absorvem UV-B e UV-C

Destruição da Camada de O3

O 3 é duas vezes menor do que o esperado Paul Crutzen (1970) e Johnson (1971) propuseram: NO + O 3 NO 2 + O 2 NO 2 + O NO + O 2 um ciclo catalítico com forma geral, X + O 3 XO + O 2 XO + O X + O 2 Têm sido observados para X: H, OH, NO, Cl e Br.

O Cl é reconhecido como o mais grave. Como chega lá? [Stolarski e Cicerone (1974), Molina e Rowland (1974) e Rowland e Molina (1975)] CFCs (CFC-11 e CFC-12) muito estáveis: tempo de residência de 50 a 200 anos, tempo para serem difundidos até a estratosfera (~15 anos). Dissociação ocorre com λ < 185 a 210 nm: CFC11: CFC12: CFCl 3 + hν CFCl 2 + Cl CF 2 Cl 2 + hν CF 2 Cl + Cl Cada Cl, 10 5 moléculas de O 3 antes de ser eliminado

Há os que questionam a associação da destruição da camada de O 3 pelos CFCs. Atribuem a varições naturais, especialmente ligadas a vulcões. Calculam que houve perda inútil de equipamentos (especialmente refrigeradores e aparelhos de ar condicionado) estimados em US$ 130 bilhões, apenas nos EUA.

Fontes Naturais Cl de Oceanos, e outras fontes naturais são removidos antes de chegar à estratosfera. Vulcões Emitem 90% de vapor, formando HCl que se solubiliza com água e é removido em 1 a 7 dias (99%). Mas partículas injetadas por grandes vulcões podem potencializar o Cl antropogênico por processo com ClO x. Nos últimos 200 anos 6 explosões tiveram potência para atingir a estratosfera (após 1980: Chichon 1982, Pinatubo 1991).

1969 e 1986 (17 anos): redução de 2,5% 1986 e 1993 (7 anos): redução de 3%

Danos à Saúde 90% dos casos de câncer de pele deve-se ao UV-B 1% de redução do O 3 = +2% de UV-B + 4 A 6% de casos de câncer de pele Vermelhidão (dilatação de vasos) ou queimaduras Bronzeado é aumento da melanina para filtrar UV Efeito do UV é cumulativo - envelhecimento precoce, melanoma

Benefícios do UV A falta de sol faz mal UV em pequenas doses (especialmente UV-A): Produção de vitamina D (fortalece ossos) Assepsia da pele Tratamento de psoríase Tratamento de icterícia em bebês

Meteorologia-I Circulação Atmosférica

Compartimento Faixa (anos) Média (anos) troposfera norte-sul 0,7 1,8 1,0 troposfera-estratosfera 0,8 2,0 1,4 trop. norte estrat. sul 3-6 4,0

Buraco de Ozônio

Medidas da espessura da camada de O 3 feita por lançamento de balão Redução a partir de 1975 foi descoberta por Farman et al. (1985) TOMS (Total Ozone Mapping Spectrometer) Nimbus-7 não detectava

Modelo de Formação 1) Vortex no inverno isola região - aprisiona O 3 2) Inverno com núvens polares estratosféricas 15 a 20 km de altura, -90ºC 3) Substâncias reservatório de Cl : HCl; ClONO 2 Com luz, no início da primavera : ClONO 2 ClO + NO 2 e vortex ainda permanece isolando a região 4) Reações heterogêneas na superfície das nuvens aceleram estas reações. 5) Com ClO ocorrem reações mais intensas de destruição do O 3 :

ClO + ClO + M Cl 2 O 2 + M Cl 2 O 2 + hν Cl +Cl + O 2 2[Cl + O 3 ClO + O 2 ] Resultado: 2O 3 + hν 3O 2 Avançando a primavera, desfaz-se o vortex e O 3 é reposto.

GEOPHY SICAL RESEARCH LETTERS, VOL. 38, SALBY ET AL., 2011, Rebound of Antarctic ozone 1. Oscilações da espessura na primavera são grandes. Mas recuperação após 1996 é significativa. 2. Prevê-se a possibilidade de recuperar os níveis que havia em 1980, por volta de 2085. Mas a dinâmica da estratosfera também pode mudar até lá. 3. Pode interferir acelerando o derretimento do gelo na Antártida. Mas é uma análise complexa e incerta. James Mitchell Crow, Published online 16 May 2011 Nature doi:10.1038/news.2011.293. Anomalia interanual do O 3 na primavera sobre a Antartica médias sobre set-nov (slinha cheia). Forçado pela dinâmica atmosférica local. O 3 anômalo, de primavera, que é independente das mudanças induzidas pela dinâmica atmosférica local. Crescimento após 1996 tem 99,5% de significância.

Ártico(2011) Antártica (2010) 1º Registro de Redução Expressiva da Camada de Ozônio no Ártico Manney, Gloria L. et al., 2011, Unprecedented Arctic ozone loss in 2011, Nature.

Previsão de redução da concentração do Cl e de recuperação do O 3 na estratosfera (Elizabeth C. Weatherhead & Signe Bech Andersen, 2006.The search for signs of recovery of the ozone layer, Nature v.44)

Ozônio na Troposfera

95 a 99% do UV solar é barrado pela camada de Ozônio Porque tem aumentado o O 3 na troposfera? Com λ < 424 nm, NO 2 + hν NO + O O + O 2 +M O 3 + M E um caminho possível para a destruição: O 3 + NO NO 2 + O 2 Mas O 3 pode sofrer foto-dissociação: O 3 + hν O 2 + O( 1 D) H 2 O + O( 1 D) 2OH (0,2)

Smog fotoquímico - oxidação de compostos orgânicos RH + OH R + H 2 O R + O 2 RO 2 RO 2 + NO 2 +M RO 2 NO 2 + M PAN-Peroxi-acetil-nitrato, quando R é CH 3 CHO (acetoaldeido): CH 3 CH(O)O 2 NO 2

Chuvas Ácidas Ácido Sulfúrico 2SO 2 + O 2 2SO 3 (Reação muito lenta) SO 3 + H 2 O H 2 SO 4 (rápida) OH acelera formação de SO 3 SO 2 + OH HOSO 2 HOSO 2 + O 2 HO 2 + SO 3 subsequentemente: SO 3 + H 2 O H 2 SO 4 HO 2 + NO NO 2 + OH (ciclo catalítico)

Ácido Nítrico NO 2 + OH HNO 3 Que consome o radical hidroxila.

Ácidos podem ser núcleos de condensação de chuva ph neutro: 7 [ácido<7<básico] Gota de água CO 2 (350ppm) ph 5,6 Esse seria ph normal da chuva Chuva ácida ph < 5

Danos Vegetais: partes aéreas raizes solo - libera Al dos silicatos de alumínio Materiais construções, obras de arte - mármore estruturas metálicas Cursos de água e Lagos (mais grave) Tamponamento por calcários pode reduzir efeito. Acidificando água causa danos à vida: vegetais, larvas, ovos, guelras, pele de anfíbios

Vegetação atacada por poluentes. Cubatão, 1984, Serra do Mar Smog fotoquímico. São Paulo

Chuva Ácida, Catedral de São Pedro -Vaticano foto de estátua em 1996 e, a outra, após reconstituição em 1999

Isopletas de O 3 (ppb, em Atlanta/EUA) Resposta não linear à produção de ozônio