A Contribuição de um Sistema Solar Térmico no Desempenho Energético do Edifício Solar XXI

Documentos relacionados
O Edifício Solar XXI um exemplo de sustentabilidade na construção. João Mariz Graça, Arq.

Edifício Solar XXI e Casa Termicamente Optimizada: a Arquitectura Solar Passiva no LNEG. António Rocha e Silva

ASPECTOS CONSTRUTIVOS DA REABILITAÇÃO ENERGÉTICA DOS EDIFÍCIOS

Agradecimentos... I Resumo... III Abstract... IV Índice... V Índice de figuras... X Índice de gráficos... XXII Abreviaturas... XXIII Glossário...

A importância da legislação na eficiência energética dos Edifícios

OS SISTEMAS FOTOVOLTAICOS NO EDIFÍCIO SOLAR XXI RESULTADOS

Contribuição das Argamassas para a Eficiência Energética dos Edifícios

Ficha de trabalho Workshop do curso de Peritos RCCTE da UFP

Evento PROMOÇÃO DA EFICIÊNCIA ENERGÉTICA DE EDIFÍCIOS, SUSTENTABILIDADE E CONFORTO INTERIOR OPTIMIZAÇÃO DE SOLUÇÕES CONSTRUTIVAS SIMULAÇÃO DINÂMICA

Gestão de Energia e Incorporação de Soluções Eficientes em Residências de Estudantes

Eficiência Energética nos edifícios e adaptação às Alterações Climáticas

Gestão de energia: 2009/2010

Certificado Energético Edifício de Habitação IDENTIFICAÇÃO POSTAL. Morada RUA JÚLIO DANTAS, LOTE 2, R/C Localidade CASCAIS

Complexos Escolares. Exemplos de Eficiência Energética

GET GESTÃO DE ENERGIA TÉRMICA Lda.

Potencial de eficiência energética em edifícios

ÍNDICE. Sistema de Certificação Energética. Revisão da Legislação. Edifícios Sustentáveis. A importância da legislação

Certificado Energético Edifício de Habitação IDENTIFICAÇÃO POSTAL. Morada AV. WENCESLAU BALSEIRO GUERRA,, 115, 3º B Localidade PAREDE

Certificado Energético Edifício de Habitação IDENTIFICAÇÃO POSTAL. Morada AV. WENCESLAU BALSEIRO GUERRA,, 115, 1º A Localidade PAREDE

Os Resultados da Verificação do RCCTE em Almada

Certificado Energético Edifício de Habitação IDENTIFICAÇÃO POSTAL. Morada AVENIDA INFANTE SANTO, 66, 7º B ESQ Localidade LISBOA.

Certificado Energético Edifício de Habitação IDENTIFICAÇÃO POSTAL. Morada CERCA DE BARRACÕES Localidade SANTA LUZIA ORQ

Capítulo 5. Otimização e Caracterização Física dos Componentes do Sistema de Fachada

Certificado Energético Edifício de Habitação IDENTIFICAÇÃO POSTAL. Morada RUA DE PONTELHAS, 154, 1º DRT Localidade LEÇA DO BALIO

Certificado Energético Edifício de Habitação IDENTIFICAÇÃO POSTAL. Morada RUA CARLOS MALHEIRO DIAS, 128, 2º Localidade PORTO.

Certificado Energético Pequeno Edifício de Comércio e Servicos IDENTIFICAÇÃO POSTAL. Morada R ARNEIROS, 39, R/C LJ.

Certificado Energético Edifício de Habitação IDENTIFICAÇÃO POSTAL. Morada RUA DE ENTRECAMPOS, 54, 2 D Localidade LISBOA. Freguesia ALVALADE

Certificado Energético Pequeno Edifício de Comércio e Servicos IDENTIFICAÇÃO POSTAL

Desenvolvimento sustentável significa que as necessidades da actual geração devem ser satisfeitas sem comprometer a capacidade de as futuras gerações

Energia Solar Térmica: Uso de paineis solares para águas quentes. ( ) Luis Roriz

3- Planeta Terra visto do espaço. [Fonte: 16

REH Regulamento dos Edifícios de Habitação

Anexo I Requisitos das medidas e Despesas Elegíveis em Eficiência Energética e Energias Renováveis, por tipologia de operação

Questões Tipo Cálculo dos coeficientes b tr, traçado das

Certificado Energético Edifício de Habitação IDENTIFICAÇÃO POSTAL. Morada COVÃO FUNDO,, Localidade MARMELETE. Freguesia MARMELETE

Certificado Energético Edifício de Habitação IDENTIFICAÇÃO POSTAL. Morada URB. QUINTA DA BOAVISTA, LOTE 62, BL. 1, MORADIA 6 Localidade LAGOS

Aproveitamento da Energia Solar Térmica em Portugal

1. SISTEMAS SOLARES TÉRMICOS

A água subterrânea como fonte térmica na climatização de edifícios situação em Portugal e perspectivas futuras

Energias Renováveis:

Certificação Energética em Portugal. Keep Cool in Zero Energy Buildings. LNEG, Alfragide, 17 Maio 2010

Ordem dos Engenheiros Encontro Nacional de Engenharia Civil

SISTEMAS DE ISOLAMENTO TÉRMICO PELO EXTERIOR NA REABILITAÇÃO DE EDIFÍCIOS: DESEMPENHO E OPTIMIZAÇÃO

A importância da descentralização da produção de energia elétrica no âmbito da descarbonização da economia.

Certificado Energético Edifício de Habitação IDENTIFICAÇÃO POSTAL. Morada RUA ANTONIO NOBRE, Nº46, 1ºESQ Localidade LISBOA

Produtos e soluções. Energias renováveis e eficiência energética. 3 principais vectores. Energia Solar Térmica. Energia Fotovoltaica

REH Regulamento dos Edifícios de Habitação

Certificado Energético Edifício de Habitação IDENTIFICAÇÃO POSTAL. Morada CASARÃO CINZENTO - CALDAS DE MONCHIQUE,, Localidade CALDAS DE MONCHIQUE

Certificado Energético Edifício de Habitação IDENTIFICAÇÃO POSTAL. Morada ESTRADA DO VAU - FACHO,, Localidade ALVOR.

Certificado Energético Edifício de Habitação IDENTIFICAÇÃO POSTAL. Morada URB. PARQUE DA FLORESTA, LOTE 119, VALE DO POÇO Localidade BUDENS

FACHADAS DE DUPLA PELE e REABILITAÇÃO DE CAIXILHARIAS DE EDIFÍCIOS ANTIGOS

Certificado Energético Edifício de Habitação IDENTIFICAÇÃO POSTAL. Morada RUA DR. JOÃO BAPTISTA JACQUET, LOTE 25,, Localidade PAREDE

Será Renovável a Energia obtida a partir de Bombas de Calor?

Certificado Energético Edifício de Habitação IDENTIFICAÇÃO POSTAL. Morada URB. VARANDAS DE BENGIL, Nº 1, Localidade LAGOA. Freguesia LAGOA E CARVOEIRO

Certificado Energético Edifício de Habitação IDENTIFICAÇÃO POSTAL. Morada R. DOS COMBATENTES DA GRANDE GUERRA, 154, 5ºDTO, H.2 Localidade GONDOMAR

Certificado Energético Pequeno Edifício de Comércio e Servicos IDENTIFICAÇÃO POSTAL. Morada R TOMAZ KIM, 17 E 17-A Localidade AMADORA

Dia regional do Engenheiro

Anexo I Requisitos das medidas e Despesas Elegíveis em Eficiência Energética e Energias Renováveis, por tipologia de operação

Certificado Energético Edifício de Habitação IDENTIFICAÇÃO POSTAL. Morada TAVAGUEIRA,, Localidade GUIA ABF. Freguesia GUIA

Certificado Energético Edifício de Habitação IDENTIFICAÇÃO POSTAL. Morada R CAIXINHAS, 3 Localidade ÁGUAS DE MOURA. Freguesia POCEIRÃO E MARATECA

Certificado Energético Edifício de Habitação IDENTIFICAÇÃO POSTAL. IDENTIFICAÇÃO PREDIAL/FISCAL Conservatória do Registo Predial de LAGOS

Certificado Energético Edifício de Habitação IDENTIFICAÇÃO POSTAL. Morada AVENIDA DE ROMA, 31 A 31D, 1ºP4 Localidade LISBOA.

CERTIFICADO DE DESEMPENHO ENERGÉTICO E DA QUALIDADE DO AR INTERIOR

Custos Padrão por Tecnologias aplicáveis: Sim, para a(s) tipologia(s) de intervenção previstas no Anexo II do Aviso: Envolvente opaca

REABILITAÇÃO ENERGÉTICA DE EDIFÍCIOS Perspetiva da Engenharia Civil

Certificado Energético Pequeno Edifício de Comércio e Servicos IDENTIFICAÇÃO POSTAL

Certificado Energético Edifício de Habitação IDENTIFICAÇÃO POSTAL. Morada PRAÇA MESTRE SIMÕES ALMEIDA, 1, 3ºESQ Localidade AMADORA

Certificado Energético Edifício de Habitação IDENTIFICAÇÃO POSTAL. Morada RUA DO BRASIL, 446, 3ºDIREITO Localidade COIMBRA

SOLUÇÕES CONSTRUTIVAS PRÓ-EFICIÊNCIA ENERGÉTICA E CONFORTO TÉRMICO

Jornadas de Investigação e Inovação LNEC. Energias renováveis. Potencial de integração da indústria da construção. Armando Pinto

Rede de aquecimento e arrefecimento urbano eficiente. Fábio Manuel Guiso da Cunha Universidade de Coimbra Mestrado em Direito Direito da Energia

Certificado Energético Edifício de Habitação IDENTIFICAÇÃO POSTAL. Morada RUA DR. JOÃO BAPTISTA JACQUET, LOTE 25,, Localidade PAREDE

Certificado Energético Edifício de Habitação IDENTIFICAÇÃO POSTAL. Morada RUA DO MOREIRA, 302, 2º ESQ Localidade PORTO.

Certificado Energético Pequeno Edifício de Comércio e Servicos IDENTIFICAÇÃO POSTAL

6. CAPÍTULO 6 CASO DE ESTUDO

SISTEMA DE AQUECIMENTO DE ÁGUAS QUENTES SANITÁRIAS (AQS) POR BOMBA DE CALOR viterm

Certificado Energético Edifício de Habitação IDENTIFICAÇÃO POSTAL. Morada RUA DR. LACERDA E ALMEIDA, Nº4, CV E Localidade LISBOA

Inovação e sustentabilidade em coberturas cerâmicas

Certificado Energético Edifício de Habitação IDENTIFICAÇÃO POSTAL. Morada RUA DA COSTA, Nº213, Localidade LEIRIA. Freguesia MARRAZES E BAROSA

Evento PROMOÇÃO DA EFICIÊNCIA ENERGÉTICA DE EDIFÍCIOS, SUSTENTABILIDADE E CONFORTO INTERIOR OPTIMIZAÇÃO DE SOLUÇÕES CONSTRUTIVAS TERMOGRAFIA

Certificado Energético Edifício de Habitação IDENTIFICAÇÃO POSTAL. Morada QUINTA DA LAMEIRA, S/N, Localidade ESPARIZ. Freguesia ESPARIZ E SINDE

PROJECTO DE COMPORTAMENTO TÉRMICO DE EDIFÍCIOS

Seminário Faro. Certificação energética e da qualidade do ar interior e medidas da construção sustentável. Faro, 17 de Novembro 2009

Certificado Energético Edifício de Habitação IDENTIFICAÇÃO POSTAL. Morada MATO SERRÃO, LOTE 34, Localidade CARVOEIRO LGA. Freguesia CARVOEIRO

PROJETO E SIMULAÇÃO DE UM ESCRITÓRIO E DE UMA CASA COM ENERGIA LÍQUIDA ZERO ( NZEB) Paulo Otto Beyer - UFRGS

Certificado Energético Edifício de Habitação IDENTIFICAÇÃO POSTAL. Morada SÍTIO DO FUNCHAL,, Localidade LAGOS

Certificado Energético Edifício de Habitação IDENTIFICAÇÃO POSTAL. Morada RUA RAMPA DO SOL FERIAS, LOTE 42, Localidade CARVOEIRO LGA

Cogeração em Centros. A Eficiência de Recursos Energéticos na Saúde Desenvolvimentos e Oportunidades 18 setembro 2015

Certificado Energético Edifício de Habitação IDENTIFICAÇÃO POSTAL. Morada RUA ARCO DA SENHORA DA ENCARNAÇÃO, 7 A 7B, Localidade ELVAS

Certificado Energético Edifício de Habitação IDENTIFICAÇÃO POSTAL. Morada RUA CAPITÃO MANUEL BALEISÃO DO PASSO, LT13, 2ºDTO,, Localidade MAFRA

Eficiência Energética No Hospital de Santa Maria. Carlos Duarte

Pré-Certificado Energético Pequeno Edifício de Comércio e Servicos IDENTIFICAÇÃO POSTAL. Morada RUA VAZ PONTES Localidade GRÂNDOLA

CERTIFICADO DE DESEMPENHO ENERGÉTICO E DA QUALIDADE DO AR INTERIOR

Certificado Energético Edifício de Habitação IDENTIFICAÇÃO POSTAL. Morada SÍTIO DO SARAGOÇAL,, Localidade MEXILHOEIRA GRANDE

Envolvente na Eficiência Energética dos Edifícios

soluções +eficientes de reabilitação de edifícios sistemas de renovação +sustentáveis sistemas energéticos +verdes Um edifício +sustentável.

A PEDRA NATURAL EM SISTEMAS DE ISOLAMENTO TÉRMICO PELO EXTERIOR DE FACHADAS

Certificado Energético Edifício de Habitação IDENTIFICAÇÃO POSTAL. Morada RUA VERA CRUZ, 1C, 2º Localidade PORTO. Freguesia BONFIM

Transcrição:

A Contribuição de um Sistema Solar Térmico no Desempenho Energético do Edifício Solar XXI Dissertação apresentada à Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade Nova de Lisboa para obtenção de Grau de Mestre em Energia e Bioenergia Orientador: Doutor Daniel Aelenei Co orientador: Doutora Laura Aelenei 3 de Maio de 2011

Introdução 2

Introdução Os edifícios são um dos sectores mais importantes na economia mundial; + 3200 milhões de pessoas em todo o mundo irão viver em áreas urbanas; Na Europa este cenário representa cerca de 75% da população. aumento do consumo energético dos edifícios aumento dos preços da energia alterações climáticas em termos locais e globais 3

Introdução Estratégia Energética Nacional Diversos diplomas; RCM 29/2010 Estratégia Nacional para a Energia 2020. Decreto-Lei 80/2006 - RCCTE (Transpõe parcialmente Directiva 2002/91/CE) Directiva 2010/31/EU - NZEB 4

Introdução Portugal Escassos recursos energéticos convencionais; Elevada dependência energética; Elevada disponibilidade Solar 5

Introdução Elevada disponibilidade Solar Figura 1. Mapa do número de horas de sol e da radiação incidente no plano horizontal para Portugal,(Gonçalves et al, 2002). 6

Introdução Aproveitamento do Recurso Figura 2. Percentagens por pais da União Europeia da capacidade instalada em 2009 (http://www.estif.org/statistics/st_markets_in_europe_2009/, 2011). 7

Introdução Medida de promoção Energia Solar Térmica Figura 3. Evolução de área de colectores solares instalados em Portugal entre 2003 e 2009, sendo o valor de 2009 o total adjudicado (apenas no sector doméstico) através da medida do governo (Salgueiro e Farinha Mendes, 2010). 8

Objectivo 9

Objectivo Avaliar a quantidade de energia produzida anualmente para aquecimento através de um Sistema Solar Térmico existente no Edifício Solar XXI. 10

Conceito NZEB 11

Conceito NZEB Produção de Energia Redução das necessidades energéticas Figura 4. Forma de verificação do alcance do estatuto NZEB 12

Edifício Solar XXI Clima Local e Descrição Geral 13

Edifício Solar XXI: Clima Local e Descrição Geral Edifício Solar XXI Laboratório Nacional de Energia e Geologia Autor e Coordenados do Projecto de Investigação Projecto Geral de Arquitectura Coordenação de Engenharia Construção Fiscalização Projecto de Estabilidade Projecto de Instalações Eléctricas Projecto de Climatização Projecto de Águas e Esgotos Doutor Helder Gonçalves Arquitectos Pedro Cabrito e Isabel Diniz Engenheiro Luís Alves Pereira Obrecol, S.A. Souza Medeiros, Lda. Gapres, S.A. Lomarisco, Lda. Engenheiro Manuel Mendes Nogueira Aquadomus, Lda. Equipa do LNEG Estudos de modelação Sistema Fotovoltaico Experimentação Helder Gonçalves, Susana Camelo, Cristina Hora, Mariz Graça António Joyce e Carlos Rodrigues Álvaro Ramalho e Rocha e Silva 14

Edifício Solar XXI: Clima Local e Descrição Geral Estação de Aquecimento 5,3 Meses Estação de Arrefecimento 4 Meses Valores máximos de Irradiância Global Junho e Julho Valores temperatura máxima Agosto 15

Edifício Solar XXI: Clima Local e Descrição Geral 1500m 2 3 pisos 1 semi-enterrado 3 tipos de utilização: Salas reunião/formação Gabinetes Laboratório Figura 5. Fachada sul o Edifício Solar XXI (INETI, 2005). Fachada Sul Ocupação permanente Fachada Norte Sem ocupação permanente Circulação por zona central com uma clarabóia ampla com dupla função: Iluminar zenitalmente e permitir ventilação. 16

Edifício Solar XXI: Clima Local e Descrição Geral Figura 6. Aspectos construtivos do Edifício Solar XXI (LNEG, 2010). Paredes Simples de alvenaria (tijolo 22); Isoladas pelo exterior (6cm de poliestireno expandido). Laje cobertura maciça Isoladas pelo exterior (5cm de poliestireno expandido) (5cm de poliestireno extrudido). Pavimento solo Isolado pelo exterior (10cm de poliestireno expandido). 17

Edifício Solar XXI Estratégia de Aquecimento 18

Edifício Solar XXI: Estratégia de Aquecimento Optimização da qualidade térmica da envolvente; Potenciação da captação de ganhos solares; Recuperação de calor dos módulos PV; Sistema de aquecimento central (radiadores de parede); Utilização de SST como apoio para climatização. 19

Edifício Solar XXI Estratégia de Arrefecimento 20

Edifício Solar XXI: Estratégia de Arrefecimento Optimização da qualidade térmica da envolvente; Sistema de arrefecimento passivo (tubos enterrados); Extração de calor dos módulos PV; Dispositivos de proteção promover o sombreamento. 21

Edifício Solar XXI Iluminação Natural 22

Edifício Solar XXI: Iluminação Natural Amplos vãos envidraçados a Sul; Portas de comunicação com bandeiras translúcidas; Poço de luz com clarabóia; Salas norte e nascente têm uma parede cega exterior ao edifício. Figura 7. Aspectos iluminação natural Solar XXI (INETI, 2005). 23

Edifício Solar XXI Produção de Energia 24

Edifício Solar XXI: Produção de Energia Figura 8. Aspecto dos módulos PV integrados na fachada sul e do parque de estacionamento do Edifício Solar XXI (Gonçalves, 2009). 96m 2 módulos PV - silício policristalino (potência de pico 12kW) 95m 2 módulos PV silício amorfo (potência de pico 6kW) 25

Sistema Solar Térmico Caracterização 26

Sistema Solar Térmico: Caracterização Figura 9. Esquema Unifilar Geral de Aquecimento do Solar XXI 27

Sistema Solar Térmico: Caracterização Figura 12. Esquema unifilar de ligação dos colectores solares do Solar XXI 28

Sistema Solar Térmico: Caracterização CARACTERÍSTICA Área de absorção 2,211m 2 Rendimento óptico 0,770 Coeficiente a1 3,494W/m 2.K Coeficiente a2 0,017W/m 2.K2 Modificador de ângulo a 50º 0,95 Temperatura de estagnação 218ºC Quadro 1. Algumas características técnicas do colector SK500N [33] Figura 13. Colectores solares instalados no Edifício Solar XXI para aquecimento ambiente e água quente sanitária CARACTERÍSTICA Capacidade do depósito Capacidade do depósito interior Diâmetro com isolamento Diâmetro sem isolamento 540l 150l 825mm 650mm Quadro 2. Algumas características técnicas do depósito PSK550 Figura 14. Depósito de armazenamento de água quente do Edifício Solar XXI 29

Sistema Solar Térmico Simulações Energéticas 30

Sistema Solar Térmico: Simulações Energéticas Pressupostos de Simulação: Localização: Lisboa Sombreamento: 3º (por defeito) Colectores: 8 x SK 500 N 2 Cenários de necessidades energéticas Inclinação colectores: 50º Tubo Cobre: Ø 22mm Tubagem total: 110m Isolamento: 33mm 72m percurso no exterior Percurso restante interior Depósito: 540l 31

Sistema Solar Térmico: Simulações Energéticas Cenário A Necessidades de aquecimento 7:00h às 20:00h 2ª a 6ª feira Todos os radiadores em funcionamento Potência Aquecimento (W) 79.339 32

Sistema Solar Térmico: Simulações Energéticas Cenário B Necessidades de aquecimento 7:00h às 20:00h 2ª a 6ª feira Alguns radiadores 100% Alguns radiadores 50% Alguns radiadores 0% Potência Aquecimento (W) 37.907 33

Sistema Solar Térmico Discussão de Resultados 34

Sistema Solar Térmico: Discussão de Resultados 119.306 116.796 59.118 54.319 2.510 4.799 Figura 15. Valores Anuais da carga de aquecimento, energia produzida e apoio obtidos a partir de Simulação através do programa Solterm. 35

Sistema Solar Térmico: Simulações Energéticas Cenário A Contribuição SST 2,5MWh/ano 2,1% Redução emissão de gases de estufa 676kg de CO 2 equivalentes 36

Sistema Solar Térmico: Simulações Energéticas Cenário B Contribuição SST 4,8MWh/ano 8,1% Redução emissão de gases de estufa 1,29t de CO 2 equivalentes 37

Sistema Solar Térmico: Simulações Energéticas Consumo Energético Solar XXI (+) 36kWh/m 2.ano 31% Energia eléctrica utilizada é proveniente de fontes de energia renováveis 38

Sistema Solar Térmico: Simulações Energéticas Consumo Energético Solar XXI (+) 36kWh/m 2.ano 31% Energia eléctrica utilizada é proveniente de fontes de energia renováveis (+) 29kWh/m 2.ano 39

Sistema Solar Térmico: Simulações Energéticas Consumo Energético Solar XXI (-) 17,5kWh/m 2.ano (+) 29kWh/m 2.ano 40

Sistema Solar Térmico: Simulações Energéticas Consumo Energético Solar XXI (-) 17,5kWh/m 2.ano (+) 29kWh/m 2.ano (+) 11,5kWh/m 2.ano 41

Sistema Solar Térmico: Simulações Energéticas Área útil do Solar XXI 1200m 2 Cenário A 2.510kWh 2,1kWh/m 2.ano continua a necessitar de 9,4kWh/m 2.ano Cenário B 4.799kWh 4,0kWh/m 2.ano continua a necessitar de 7,5kWh/m 2.ano 42

Considerações Finais 43

Considerações Finais O edifício Solar XXI necessita de 11,5kWh/m 2.ano ; SST no cenário A contribui com 2,1kWh/m 2.ano; SST no cenário B contribui com 4,0kWh/m 2.ano; A contribuição do SST em qualquer dos cenários não é suficiente para alcançar o estatuto NZEB; Prevê-se que os novos módulos PV produzam 35kWh/m 2.ano; O edifício solar XXI nessa perspectiva passará de edifício com bom desempenho energético a edifício de balanço energético positivo. 44

Trabalhos Futuros 45

Trabalhos Futuros Confrontar os valores previstos com valores reais obtidos da monitorização do SST; Efetuar análise económica do SST para verificar a sua viabilidade económica. 46

Agradecimentos 47

Agradecimentos Laboratório Nacional de Energia e Geologia; Doutor Daniel Aelenei; Doutora Laura Aelenei; Engenheiro Farinha Mendes; Engenheiro Silvino Spencer; Mestrado Energia e Bioenergia; Doutora Benilde Mendes; Doutor Nuno Lapa; Doutora Maria João Carvalho. 48

A Contribuição de um Sistema Solar Térmico no Desempenho Energético do Edifício Solar XXI Dissertação apresentada à Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade Nova de Lisboa para obtenção de Grau de Mestre em Energia e Bioenergia Orientador: Doutor Daniel Aelenei Co orientador: Doutora Laura Aelenei 3 de Maio de 2011