30) Prochilodus lineatus (Valenciennes, 1836)

Documentos relacionados
16) Piaractus mesopotamicus (Holmberg, 1887)

04) Astyanax altiparanae Garutti & Britski, 2000

38) Auchenipterus osteomystax (Ribeiro, 1918)

Ovos e larvas de peixes de água doce... 32) Hoplias sp.

17) Serrasalmus marginatus Valenciennes, 1847

Gymnotiformes. Gilmar Baumgartner Carla Simone Pavanelli Dirceu Baumgartner Alessandro Gasparetto Bifi Tiago Debona Vitor André Frana

Ordem Beloniformes. Ana Cristina Teixeira Bonecker Claudia Akemi Pereira Namiki Márcia Salustiano de Castro Paula Nepomuceno Campos

Cypriniformes. Gilmar Baumgartner Carla Simone Pavanelli Dirceu Baumgartner Alessandro Gasparetto Bifi Tiago Debona Vitor André Frana

Ordem Tetraodontiformes

5 Ecologia e biologia do peixe Mugil liza (tainha)

Ordem Pleuronectiformes

Ordem Anguilliformes

20/10/2009 DOBRAMENTO DO EMBRIÃO DOBRAMENTO DO EMBRIÃO DOBRAMENTO DO EMBRIÃO. dá FORMA CILÍNDRICA ao embrião

SUPERCLASSE PEIXES 2) CLASSE CONDRÍCTEIS PEIXES CARTILAGINOSOS

QUARTA A OITAVA SEMANA DO DESENVOLVIMENTO EMBRIONÁRIO

UNIVERSIDADE ESTADUAL DO OESTE DO PARANÁ CAMPUS DE MARECHAL CANDIDO RONDON CENTRO DE CIENCIAS AGRÁRIAS PÓS-GRADUAÇÃO EM ZOOTECNIA

Caracterização do desenvolvimento inicial de Leporinus friderici (Osteichthyes, Anostomidae) da bacia do rio Paraná, Brasil

RELATÓRIO DE MONITORAMENTO DA ICTIOFAUNA NA ÁREA DA UHE MAUÁ

Produção de peixes nativos: vocação do estado mato-grossense. Darci Carlos Fornari Genetic Fish Rise

Fig. 18. Leptodactylus lineatus. Ultraestrutura das glândulas granulosas do tipo G1.

A GNATHOSTOMATA DATA: 13/08/13 PROFS. ELEONORE SETZ, FELIPE TOLEDO

Descrição das Larvas das Principais Espécies de Peixes Utilizadas pela Pesca no Pantanal

DISTRIBUIÇÃO DO ICTIOPLÂNCTON NO MÉDIO RIO URUGUAI: INFLUÊNCIA DE VARIÁVEIS REGIONAIS E LOCAIS

Espécie Indígena ou Autóctone Originária de um determinado País ou região. Espécie endémica Só existe numa determinada região ou País

Characiformes. Gilmar Baumgartner Carla Simone Pavanelli Dirceu Baumgartner Alessandro Gasparetto Bifi Tiago Debona Vitor André Frana

A forma do corpo provavelmente evoluiu a partir de um tipo inicial semelhante ao das salamandras, nadando por ondulações do corpo e cauda.

REVISTA BRASILEIRA DE ZOOLOGIA

Ordem Syngnathiformes

ORGANOGÊNESE FASE EMBRIONÁRIA

E LARVAS DE PEIXES 2. O ESTUDO DE OVOS

DESENVOLVIMENTO EMBRIONÁRIO E CRESCIMENTO INICIAL DO JUNDIÁ CINZA (Rhamdia quelen)

RELATÓRIO DE MONITORAMENTO DA ICTIOFAUNA NA ÁREA DA UHE MAUÁ

Evolução dos vertebrados

Chave para gêneros do baixo rio Iguaçu, com categorias superiores

ACERVO DIGITAL FASE II. Embriologia. I Anfíbios. Lâmina F Mórula da Rã

ONTOGENIA DA PIGMENTAÇÃO DAS LARVAS DE TRÊS ESPÉCIES DE CHARACIFORMES, CRIADAS EM INCUBATÓRIO

Prof. MSc MARCOS FABIO DE LIMA

ECOLOGIA E ONTOGENIA INICIAL DE OVOS E LARVAS DE PEIXES DO CURSO MÉDIO INFERIOR DO RIO PARAÍBA DO SUL E DOS SEUS TRIBUTÁRIOS

Revestimento corporal

download free Entalhe da dorsal Linha lateral Linha lateral superior Linha lateral inferior Lóbulo branquial Ramo inferior Ramo superior

OCORRÊNCIA DE OVOS Ε LARVAS DE CHARACIFORMES MIGRADORES NO RIO NEGRO, AMAZONAS, BRASIL

Tetrápodes e a Conquista do Ambiente Terrestre

Siluriformes. Gilmar Baumgartner Carla Simone Pavanelli Dirceu Baumgartner Alessandro Gasparetto Bifi Tiago Debona Vitor André Frana

CRESCIMENTO E DESENVOLVIMENTO

PEIXES COMERCIAIS DO ESTUÁRIO DOS RIOS TIMONHA E BITUPITÁ, CE NORDESTE DO BRASIL

Ciclostomados e peixes

TRUTA-DE-RIO, TRUTA-FÁRIO (Salmo trutta fario)

Oi pessoal dos 8 os anos, estão com saudade das atividades escolares? Pois bem, precisamos dar seqüência aos estudos e, na volta às aulas, no dia 17,

Blastocisto. Embrião Membranas fetais. Embrioblasto. Trofoblasto parte fetal da placenta. Cavidade blastocística

DEBATE ALEVINO UM TERMO EQUIVOCADO NA PISCICULTURA BRASILEIRA COM CONSEQÜÊNCIAS NO SETOR PRODUTIVO 1 INTRODUÇÃO

28 LOPES & SAMPAIO: OCORRÊNCIA DE ALBULA NEMOPTERA NA BAHIA Introdução A família Albulidae, pertencente à ordem Albuliformes, está constituída por dua

BIOLOGIA - 1 o ANO MÓDULO 60 CORDADOS

TRUTA-ARCO-ÍRIS (Onchorynchus mykiss)

Reino Animalia 0 (Metazoa) Filo Chordata. Natália A. Paludetto

DESENVOLVIMENTO INICIAL DE JATUARANA, Brycon amazonicus (TELEOSTEI, CHARACIDAE).

ZOOLOGIA DE VERTEBRADOS

Equinodermas e Protocordados 2ª parte

Cor C da or do da s do Prof. Fernando Belan Prof. Fernand - BIOLOGIA MAIS o Belan

Impacto de barragem hidrelétrica na reprodução de peixes NILO BAZZOLI

ACERCA DE UM SUB-HOLÓSTEO DO KARROO DE ANGOLA POR CARLOS TEIXEIRA

Revisão de Ciências 3 Trimestre 7 anos. Prof. José Roberto

Filo Annelida Latim annelus, pequeno anel + ida, sufixo plural

Variação morfológica em populações de Tetragonopterus argenteus Cuvier, 1817 (Characiformes, Characidae) das bacias dos rios Madeira e Paraguai

Desenvolvimento inicial de Pyrrhulina australis Eigenmann & Kennedy, 1903 (Characiformes, Lebiasinidae).

CARACTERIZAÇÃO DA MORFOLOGIA UTERINA E DAS FASES DE DESENVOLVIMENTO EMBRIONÁRIO DO TUBARÃO-AZUL, Prionace glauca (LINNAEUS, 1758)

Filo extremamente diversificado quanto ao tamanho e ao aspecto geral de seus representantes O agrupamento baseia-se no desenvolvimento embrionário,

INSTRUÇÕES PARA A REALIZAÇÃO DA PROVA LEIA COM MUITA ATENÇÃO

Alta capacidade de locomoção Deuterostômios com simetria pentarradial. Os equinodermos alimentam-se de pequenos animais e algas.

NOTAS Ε COMUNICAÇÕES A REPRODUÇÃO Ε O INÍCIO DA VIDA DE Hoplias malabaricus (Erythrinidae; Characiformes) NA AMAZÔNIA CENTRAL

Filo Chordada (Cordados) Vitor Leite

Embriogênese. Natália A. Paludetto

IDENTIFICAÇÃO DE SERPENTES. Paulo Sérgio Bernarde

Estrutura populacional em peixes de água doce. O que a genética conta sobre os grupos de peixes migradores

Diversidade de Crustáceos

Os peixes representam a maior classe em número de espécies conhecidas entre os vertebrados. Acredita-se que os peixes tenham surgido por volta de 540

INSETOS-PRAGA NO BRASIL: LAGARTA-PRETA

19/11/2009. Sistema Reprodutor Masculino Adulto. Formação do sistema genital. Sistema reprodutor feminino adulto. 1ª Etapa: Determinação sexual

Embriologia. Prof. Mateus Grangeiro

Descrição do girino de Sphaenorhynchus surdus (Cochran, 1953) (Anura, Hylidae)

01/06/2014. Deve ser: - Escrita a mão. - Incluir bibliografia (preferencialmente LIVRO).

OCORRÊNCIA DE TARPON ATLANTICUS (VALENCIENNES, 1846) (PISCES: MEGALOPIDAE) NA BAÍA DE TODOS OS SANTOS (ESTADO DA BAHIA,BRASIL)

Galatheoidea Chirostylidae Uroptycbus uncifer (A. Milne Edwards, 1880)

UM MÉTODO DE REPRODUÇÃO INDUZIDA PARA O SURUBIM STEINDACHNERIDION MELANODERMATUM (SILURIFORMES, PIMELODIDAE) DO RIO IGUAÇU

. NAtRCIO AQUINO MENEZES

O Mosquito Aedes aegypti

Neurulação. Neurulação? 28/04/2016. Sistema nervoso dos echinoderma. Características Evolutivas. Principais eventos em Biologia do Desenvolvimento

Ordem Perciformes. Ana Cristina Teixeira Bonecker Claudia Akemi Pereira Namiki Márcia Salustiano de Castro Paula Nepomuceno Campos

CÃO FILA DE SÃO MIGUEL

Tipo do chassi F700 F800 F950 F957 F958 Largura e tolerância do chassi (mm) 9,5 R11 R11. Peso (kg) por viga e por metro (kg) 21,4 26,2 30,7 50,7 54,0

1 APARÊNCIA GERAL. a) Estado Geral: sadio, vigoroso e com bom desenvolvimento de tamanho e peso proporcional

P E I X E S. Quanto ao esqueleto:

Projeto Jovem Nota 10 Cilindros e Cones Lista A Professor Marco Costa

UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA REITORIA CENTRO DE AQUICULTURA DA UNESP

OS PEIXES DE ÁGUA DOCE DA PESCA ARTESANAL NO SUL DA LAGOA DOS PATOS, RS SUBSÍDIOS AO ENSINO ESCOLAR

FILO ARTHROPODA - INTRODUÇÃO

Professora Leonilda Brandão da Silva

PROJECTO - ECOAQUA. Recuperação fisiológica de larvas de Donax trunculus após vários períodos de jejum. Reunião, 1 Março, Cartaya- Espanha

Transcrição:

198 Ovos e larvas de peixes de água doce... 30) Prochilodus lineatus (Valenciennes, 1836) Nomes comuns: Curimba, corimba, curimbatá e corimbatá. Distribuição geográfica: Bacia do Prata e do rio Paraíba (Castro, 1990). Auto-ecologia: A primeira maturação sexual ocorre com cerca de 197mm CT. O período reprodutivo estende-se de novembro a fevereiro, a desova é total, sazonal com pico. A fecundação é externa, realizam migrações e não cuidam da prole. O diâmetro médio dos ovócitos maduros é 1,45mm (Vazzoler, 1996). Caracterização ontogênica: Ovos: São pelágicos. Os recém-fecundados apresentam diâmetro médio de 3,92mm; o espaço perivitelino é amplo (33,53%), com tamanho médio de 1,29mm. O diâmetro médio do vitelo é 1,36mm. A diferenciação do embrião inicia-se cerca de 08 horas após a fecundação e a extremidade caudal solta-se depois de aproximadamente 12 horas (Quadro XXX; Fig. 57). Eclosão: As larvas eclodem 16 horas após a fecundação, à temperatura de 25,9 C, medindo cerca de 3,50mm CP. O saco vitelino é relativamente grande e os olhos são pouco pigmentados. Não apresentam pigmentação aparente no corpo. O aparecimento do botão da nadadeira peitoral ocorre com cerca de 4,73mm CP. O olho varia de grande a moderado, a

Ordem Characiformes - P. lineatus 199 cabeça de pequena a moderada e o corpo de moderado a longo (Quadro XXX; Fig. 58). Figura 57 - Desenvolvimento embrionário de Prochilodus lineatus. a) clivagem inicial (4,48mm DO); b) embrião inicial (4,16mm DO); c) cauda livre (4,20 mm DO) e d) embrião final (4,12mm DO) (Escala = 1mm). Larvas: A pigmentação (cromatóforos dendríticos) inicialmente é distribuída irregularmente no corpo e na cabeça. A partir do estágio de flexão, intensifica-se e, em pós-flexão, inicia-se a formação de faixas transversais ao longo dos flancos e de uma mácula entre os raios da nadadeira dorsal. Pigmentos são verificados entre os raios das nadadeiras. O intestino é longo, alcançando a porção final do corpo. A boca é terminal. A absorção completa do saco vitelino ocorre com cerca de 5,93mm CP (pré-flexão) e o aparecimento de escamas aos 19,04mm CP (pós-flexão). O número total de miômeros varia de 42 a 46. A

200 Ovos e larvas de peixes de água doce... nadadeira adiposa está presente no estágio de pós-flexão. A seqüência de aparecimento dos raios das nadadeiras é: caudal, dorsal, anal, pélvicas e peitorais. O olho varia de moderado a pequeno, a cabeça de pequena a grande e o corpo de longo a moderado (Quadro XXX; Fig. 58). Juvenis: Atingem esse período com cerca de 37,30mm CP. O número total de raios das nadadeiras é: P. 17, V. 8-10, D. 11-12 e A. 9-11. O olho, a cabeça e o corpo são moderados (Quadro XXX; Fig. 58). Adultos: O corpo é moderadamente alto, comprimido e com a maior altura na origem da nadadeira dorsal. A boca é terminal, com lábios carnosos moderadamente desenvolvidos, formando um disco oral quando protraídos. Dentes funcionais em duas fileiras em cada maxila; fileira interna de dentes da maxila superior e inferior em forma de V. A linha lateral apresenta entre 44 e 50 escamas, a transversal 7 a 10 (freqüentemente 9) acima e 6 a 9 escamas abaixo. Os flancos apresentam de 8 a 14 linhas sinuosas longitudinais escuras entre as séries de escamas e 8 a 17 faixas verticais escuras, difusas e irregulares entre a cabeça e a nadadeira caudal. Apresentam a nadadeira dorsal com 2 a 8 linhas escuras irregulares, e demais nadadeiras hialinas enegrecidas, com exceção da adiposa, com uma borda escura. O número total de raios das nadadeiras é: P. 14-19, V. 8-9, D. 12-13 e A. 10-12. Comprimento: cerca de 460mm (Castro, 1990). Obs.: Esta espécie era identificada na bacia do alto rio Paraná como Prochilodus scrofa Steindachner, 1881. Castro (1990) considerou esta espécie sinônimo de P. lineatus.

Ordem Characiformes - P. lineatus 201 Figura 58 - Estágios de desenvolvimento de Prochilodus lineatus. a) larval vitelino (4,06mm CP); b) pré-flexão (6,09mm CP); c) início de flexão (7,91mm CP); d) flexão (8,25mm CP); e) início de pós-flexão (11,38mm CP); f) pósflexão (13,25mm CP) e g) final de pós-flexão (22,23mm CP) (Escala = 1mm).

Quadro XXX - Dados morfométricos e merísticos obtidos em ovos, larvas e juvenis de Prochilodus lineatus, provenientes das Estações de Piscicultura de Volta Grande/CEMIG e de Salto Grande/CESP, com matrizes do rio Paranapanema. Períodos Larval Juvenil Estágios Larval vitelino Pré-flexão Flexão Pós-flexão Inicial Número de indivíduos 59 132 36 111 11 Medidas (mm) x ± sd amp x ± sd amp x ± sd amp x ± sd amp x ± sd amp Comprimento total 4,74 ± 0,70 3,55-5,73 6,32 ± 0,45 5,73-7,58 9,07 ± 1,01 7,75-11,13 18,16 ± 4,69 11,50-34,60 60,21 ± 7,20 48,90 70,30 Comprimento padrão 4,55 ± 0,62 3,50-5,53 5,99 ± 0,44 5,40-7,17 8,55 ± 0,89 7,33-10,13 14,73 ± 3,46 10,25-27,50 46,36 ± 6,31 37,30 56,10 Comprimento do focinho 0,20 ± 0,07 0,10-0,33 0,35 ± 0,06 0,27-0,58 0,65 ± 0,12 0,50-0,88 1,63 ± 0,56 0,87-3,34 5,46 ± 0,66 4,50 6,40 Diâmetro do olho 0,30 ± 0,03 0,25-0,35 0,36 ± 0,05 0,27-0,50 0,58 ± 0,08 0,50-0,75 1,29 ± 0,39 0,73-2,61 5,46 ± 0,66 3,50 6,40 Comprimento da cabeça 0,76 ± 0,20 0,40-1,20 1,27 ± 0,21 0,93-1,92 2,23 ± 0,33 1,75-2,88 5,08 ± 1,39 2,88-8,72 14,24 ± 1,81 12,00 17,20 Altura da cabeça 0,70 ± 0,08 0,50-0,87 0,94 ± 0,12 0,80-1,42 1,58 ± 0,24 1,25-2,13 3,63 ± 0,99 2,13-6,70 10,31 ± 1,37 8,3,0 12,70 Altura do corpo 0,93 ± 0,06 0,80-1,07 0,98 ± 0,13 0,80-1,50 1,78 ± 0,32 1,33-2,50 4,80 ± 1,71 2,50-11,04 17,45 ± 2,85 13,50 21,40 Focinho-nadadeira peitoral 1,12 ± 0,07 1,00-1,27 1,35 ± 0,18 1,20-2,42 2,23 ± 0,33 1,75-2,88 5,07 ± 1,40 2,88-8,72 14,24 ± 1,81 12,00 17,20 Focinho-nadadeira pélvica na na na na na 5,00-5,00 8,50 ± 2,18 5,25-15,55 25,36 ± 3,27 20,90 29,70 Focinho-nadadeira dorsal na na na na 4,63 ± 0,24 4,38-4,88 7,33 ± 1,79 4,88-13,66 21,55 ± 3,19 18,00 26,70 Focinho-nadadeira anal na na na na 7,57 ± 0,23 7,13-7,75 11,82 ± 2,94 7,99-22,81 37,44 ± 5,00 31,10 43,90 Número de miômeros Pré-anal 28,29 ± 0,49 28-29 29,11 ± 0,77 28-31 30,94 ± 0,89 29-32 31,00 ± 1,41 29-32 nv nv Pós-anal 16,29 ± 0,49 16-17 15,80 ± 0,59 14-17 13,56 ± 0,96 12-15 13,00 ± 0,00 13-13 nv nv Total 44,67 ± 0,52 44-45 44,90 ± 0,68 43-46 44,50 ± 0,71 43-46 44,00 ± 1,41 42-45 nv nv Relações corporais (%) Diâm. do olho/comp. da cabeça 38,26 ± 6,95 23,89-50,00 28,30 ± 2,58 23,24-35,48 26,09 ± 1,65 20,83-28,57 25,36 ± 2,07 18,13-29,93 29,10 ± 2,50 24,42 33,85 Comp. da cabeça/comp. padrão 16,62 ± 2,64 11,27-23,39 21,14 ± 2,15 16,82-27,43 25,98 ± 1,47 23,36-28,56 34,19 ± 2,84 26,79-43,44 30,79 ± 1,71 26,74 32,82 Alt. do corpo/comp. padrão 20,86 ± 3,60 15,73-29,58 16,26 ± 1,46 13,45-21,43 20,69 ± 1,76 17,55-24,68 31,81 ± 4,24 22,61-41,45 37,54 ± 2,47 33,56 40,99 Período embrionário x ± sd = média e desvio padrão Número de indivíduos 88 amp = amplitude de variação dos valores Medidas (mm) x ± s amp na = nadadeira ausente Diâmetro do ovo 3,92 ± 0,30 3,05-4,50 nd = não visíveis Diâmetro do vitelo 1,36 ± 0,39 0,95-2,70 Espaço perivitelino 1,29 ± 0,23 0,63-1,78 Número de raios das nadadeiras em juvenis: P. 17; V. 8-10; D. 11-12; A. 9-11.