REGIMENTO INTERNO CORPO CLÍNICO REV - 02 Página 1/17 Data 30/05/2016 Elaboração x Revisão Elaborador Comissão Aprovador (es) Conselho Diretor Data de Vigência 30/05/2019 A. CAPÍTULO PRIMEIRO - INTRODUÇÃO B. CAPÍTULO SEGUNDO - DO CORPO CLÍNICO C. CAPÍTULO TERCEIRO - DOS DIREITOS E DEVERES DOS MEMBROS DO CORPO CLÍNICO D. CAPÍTULO QUARTO - DA COMPOSIÇÃO DO CORPO CLÍNICO E. CAPÍTULO QUINTO - DA ADMISSÃO AO CORPO CLÍNICO F. CAPÍTULO SEXTO - DA REVALIDAÇÃO DO CREDENCIAMENTO G. CAPÍTULO SETIMO - DO DESCREDENCIAMENTO H. CAPÍTULO OITAVO - DA ORGANIZAÇÃO DO CORPO CLÍNICO I. CAPITULO NONO DA DIRETORIA TÉCNICA J. CAPITULO DÉCIMO DA DIRETORIA CLÍNICA K. CAPITULO DÉCIMO PRIMEIRO - DAS COMISSÕES
Página 2 de 17 CAPÍTULO PRIMEIRO INTRODUÇÃO Artigo 1 º - A função desse Regimento é regulamentar o Corpo Clínico do Grupo CERPO, suas ações, relações, avaliar suas condutas, e a de todos os usuários que o utilizam para as suas atividades profissionais. Artigo 2 º - O Grupo CERPO tem como objetivo a assistência médica oftalmológica e todas as ações de atenção à saúde ocular e reabilitação visual, gerido por um CONSELHO DIRETOR. Parágrafo 1 : O Conselho Diretor será composto por cinco membros, membros estatutários da organização mantenedora; Parágrafo 2 : Os membros do Conselho Diretor poderão pertencer ao corpo clínico, com todos direitos e deveres; Parágrafo 3 : Os membros do Conselho Fiscal poderão pertencer ao corpo clínico; Artigo 3 º O Grupo CERPO destina-se à assistência médica e hospitalar de pessoas em busca de atenção à saúde ocular e reabilitação visual, independente da etnia, religião, convicções políticas e ideológicas, para quem o corpo clínico, o corpo técnico e pessoal administrativo atuarão com afeição e desempenho dentro da sua capacitação profissional. Parágrafo 1 : a pesquisa científica, a educação e o treinamento para desenvolvimento profissional serão atividades complementares às finalidades desta Instituição, que conta com a OSCIP Instituto Verter para implementá-las. Parágrafo 2 : Os atendimentos, internações e atos médicos, seguirão as determinações do Conselho Diretor e as normas estabelecidas pelo Conselho Regional de Medicina do Estado de São Paulo (CREMESP).
Página 3 de 17 CAPÍTULO SEGUNDO DO CORPO CLÍNICO Artigo 4º Entende-se como Corpo Clínico o conjunto de médicos que atuam no Grupo CERPO, prestando serviço médico de atenção à saúde ocular das pessoas, gozando de autonomia profissional, técnica, científica, política e cultural. Artigo 5 º O Corpo Clínico é o conjunto de médicos credenciados pela Instituição, legalmente habilitados para o exercício da Medicina no Brasil, aos quais compete a execução de todos os atos e procedimentos necessários para a qualificação de excelência no atendimento do paciente, sempre com estrita obediência aos princípios da Ética Médica e sujeitos às regras das legislações civis e penais. Artigo 6 º O Corpo Clínico tem como objetivos principais: A. Buscar sistematicamente a melhoria no atendimento ao paciente; B. Trabalhar dentro do padrão de excelência no desempenho profissional; C. Buscar constantemente educação e treinamento para o aperfeiçoamento profissional; D. Estar estimulado e estimular a pesquisa médica; E. Cooperar constantemente com a administração em benefício dos resultados da prestação de serviços pela instituição; F. Estabelecer protocolos clínicos das subespecialidades oftalmológicas; G. Interagir com médicos, profissionais da área da saúde e pessoal de apoio para promover o melhor desempenho dos protocolos clínicos, rotinas e procedimentos estabelecidos; H. Colaborar no desenvolvimento profissional dos médicos e pessoal técnico de acordo com a competência reconhecida.
Página 4 de 17 CAPÍTULO TERCEIRO DOS DIREITOS E DEVERES DOS MEMBROS DO CORPO CLÍNICO Artigo 7 º É assegurado aos integrantes do Corpo Clínico, de acordo com a sua categoria: A. Fazer atendimento clínico, cirúrgico, internar pacientes sob sua responsabilidade profissional e freqüentar o Grupo CERPO para assisti-los; B. Participar das Assembléias e das Reuniões Médicas; C. Conforme a categoria a que pertence votar e ser votado, nos casos previstos neste Regimento; D. Eleger o Diretor e o Vice-Diretor Clínico, bem como a Comissão de Ética Médica; E. Manter cadastro pessoal atualizado perante a Diretoria Clínica e Diretoria Técnica; F. Procurar beneficiar-se dos melhores serviços técnicos, de auxílio diagnóstico para o melhor tratamento disponível; G. A operação de equipamentos e instrumentos especializados exigirá comprovação de habilitação do profissional e a obediência às regras estabelecidas pela Diretoria Clínica e pela Comissão de Credenciamento; H. Comunicar à Diretoria Clínica e Técnica, ao Conselho Diretor do Grupo CERPO e, se pertinente, ao Conselho Regional de Medicina do Estado de São Paulo, disfunções operacionais prejudiciais à prestação de serviços de atenção à saúde dos pacientes e reivindicar correções e melhorias em benefício da assistência aos pacientes e do trabalho médico; I. Seguir as determinações da Instituição quanto à política de bom relacionamento com os seus usuários, agindo com cordialidade, empatia, cortesia e responsabilidade;
Página 5 de 17 J. Ter atitudes profissionais com comprometimento corporativo, com busca pelo aprendizado individual e com a promoção do aprendizado coletivo; K. Assumir a responsabilidade civil, criminal e ética pelos atos praticados no exercício profissional; L. Vivenciar e zelar pelos valores corporativos estabelecidos: pessoas educadas, éticas, progressistas, calorosas, tecnicamente competentes e comprometidas com a excelência; empresa reconhecida como pólo de excelência e ética, com espírito inovador, empreendedora e socialmente responsável; M. Zelar pela imagem corporativa quanto à reputação do Grupo CERPO, a qualidade do serviço prestado, o contato pessoal, e os aspectos tangíveis relacionados a equipamentos e instalações; N. Obedecer ao Código de Ética Médica, aos Estatutos e ao Regimento Interno da Instituição, bem com as normas técnicas e administrativas do Grupo CERPO; O. Restringir suas atividades profissionais às áreas de atuação para as quais foi credenciado, exceto em situações de emergência; P. Colaborar com os seus colegas na assistência aos pacientes destes, quando solicitado; Q. Colaborar com as Comissões específicas e com o Instituto Verter; R. Referir-se ao Grupo CERPO em trabalhos científicos quando desenvolvidos total ou parcialmente na Instituição, ou quando elementos informativos próprios dela forem utilizados. CAPÍTULO QUARTO DA COMPOSIÇÃO DO CORPO CLÍNICO Artigo 8 º O Corpo Clínico do Grupo CERPO é integrado por todos os médicos que atuam regularmente na Instituição, utilizando as suas dependências, equipamentos e
Página 6 de 17 serviços e que se encontram em pleno direito de exercitar a Medicina, com plena autonomia profissional. Artigo 9 º Os Membros do Corpo Clínico classificam-se nas seguintes categorias: 1. Médicos Oftalmologistas: são os médicos com Título de Especialista em Oftalmologia ou inscritos no CREMESP com o registro de Qualificação de Especialista que exercem atividades sistemáticas de oftalmologia geral ou de subespecialidade oftalmológica na Instituição, têm direito a voto para os cargos de Diretor Clínico, Diretor Técnico e membros da Comissão de Ética, e são elegíveis para estes cargos; 2. Médicos Clínicos: são os médicos que não possuem Título de Especialista em Oftalmologia, que exercem atividades gerais de clínicas ou autônomos que exercem suas atividades regularmente neste Grupo, têm direito a voto para os cargos de Diretor Clínico, Diretor Técnico e membros da Comissão de Ética, e são elegíveis para estes cargos; 3. Médicos Anestesistas: são os médicos com Título de Especialista em Anestesia que exercem atividades sistemáticas de anestesiologia, têm direito a voto para os cargos de Diretor Clínico, Diretor Técnico e membros da Comissão de Ética, e são elegíveis para estes cargos; 4. Médicos Cadastrados: são os médicos que exercem esporadicamente suas atividades no Grupo CERPO, com direito a voto para os cargos de Diretor Clínico, Diretor Técnico e membros da Comissão de Ética, mas não são elegíveis para estes cargos. Médicos nesta categoria são Membros do Corpo Clínico enquanto atuarem na instituição e são automaticamente excluídos como Membros do Corpo Clínico se não atuarem pelo prazo corrido superior a um (um) ano. Ao realizarem o recadastramento, automaticamente eles retornam à condição de Membros do Corpo Clínico.
Página 7 de 17 Parágrafo 1 - Em condições especiais, mediante autorização do Conselho Diretor ou Diretor Clinico ou Diretor Técnico e com a concordância da Comissão de Credenciamento, médicos não cadastrados no Grupo CERPO poderão exercer suas atividades médicas na instituição e serão classificados como Médicos de Caráter Temporário, com direitos e deveres estabelecidos para esta categoria. Parágrafo 2 - Não fazem parte do Corpo Clínico os Médicos de Caráter Temporário, aqueles que não exercem suas atividades médicas na instituição, estando presente por curto período como visitantes ou consultores. Estes devem obediência a este Regimento Interno enquanto presentes na instituição, mas não participam das Assembléias e demais atos dos Membros do Corpo Clínico, podendo estar na condição de ouvintes. CAPÍTULO QUINTO DA ADMISSÃO AO CORPO CLÍNICO Artigo 11 - Para ser admitido como membro do Corpo Clínico, o médico deverá atender aos seguintes requisitos: A. Fazer prova de estar devidamente registrado no Conselho Regional de Medicina do Estado de São Paulo CREMESP; B. Indicar sua especialidade médica e área de atuação, comprovando treinamento e experiência relevantes; C. Apresentar o currículo de formação profissional e de atividades médicas, comprovando competência atual e prova de atualização regular. Artigo 12 - As solicitações para credenciamento médico no Grupo CERPO deverão ser feitas por escrito, por ficha cadastral ou via eletrônica, e enviadas para análise pela Comissão de Credenciamento, acompanhadas pelos devidos documentos e referências profissionais.
Página 8 de 17 Artigo 13 - As informações necessárias para o Credenciamento Médico incluem: A. Nome completo; especialidade e área de atuação (seguir resolução CFM N 1.763/05 publicada no D.O.U., de 09 de Março de 2005, Seção I, p. 189-192); endereço domiciliar completo com telefone residencial e móvel e e-mail; B. Endereço completo do consultório com telefone e e-mail; C. Dados pessoais; D. Documentos: CRM, Documento de Identidade, CPF; E. Instrução: Instituição de Ensino nível superior, complementação (Residência na área, especialização com Título, Mestrado, Doutorado, Livre Docência e Professor Titular), Cursos (BLS, ACLS. PALLS, outros), Idiomas, Conhecimentos de Informática; F. Experiência Profissional: Hospitais em que atuou no passado e atua no momento; G. Competências técnicas, que são conhecimentos específicos para o desempenho de sua atividade. Neste item deverão constar informações que o qualificam para a realização de procedimentos específicos; H. Indicações para atuação no Corpo Clínico; I. Outras informações que considere importante. Artigo 14 - Documentos necessários para Credenciamento Médico: A. Carta de apresentação; B. 01 Foto 3 x 4, colorida e recente; C. Cópia do diploma Médico; D. Cópia do titulo de Especialista, e/ou Mestrado, Doutorado, Livre Docência e Professor Titular;
Página 9 de 17 E. Cópia do Comprovante de pagamento CRM (do ano em vigência); F. Cópia de Documento de Identidade; G. Cópia do CPF; H. Cópia da carteira do CRM; I. Certificado de Ética Médica (disponível no site do CREMESP) J. Declaração assinada de que o profissional recebeu, aceita e se compromete a cumprir o Regimento Interno Grupo CERPO. Artigo 15 - Para aprovar o credenciamento de um Médico, a Comissão de Credenciamento verificará as informações, confirmando os dados fornecidos junto ao CREMESP, bem como seus treinamentos, experiências e competência atual. Artigo 16 - O Grupo CERPO não negará credenciamento com base em idade, sexo, cor, credo, nacionalidade ou raça. Não será permitido qualquer tipo de discriminação por estes critérios. Artigo 17 - O processo de credenciamento deverá seguir a seguinte sequência: A. Recebimento da Ficha Cadastral preenchida, acompanhada de todos os documentos necessários para o Credenciamento Médico. O não atendimento deste critério interrompe a sequência de aprovação do Credenciamento; B. Análise da Comissão de Credenciamento. Artigo 18 - Atendidas todas as etapas de aprovação o candidato receberá o credenciamento por parte da Comissão de Credenciamento, quando lhe será entregue a identificação. Artigo 19 - Qualquer credenciamento realizado fora dos parâmetros estabelecidos neste Regimento poderá ser cancelado.
Página 10 de 17 CAPÍTULO SEXTO REVALIDAÇÃO DO CREDENCIAMENTO Artigo 20 - Todos os requerimentos para revalidação dos credenciados deverão ser efetuados por escrito e submetidos em formulário específico aprovado pela Comissão de Credenciamento. Parágrafo único: O Médico requerente é responsável pelo preenchimento completo do requerimento. Artigo 21 - O requerimento deve, obrigatoriamente, conter provas de suas condições atuais para exercício da profissão médica, estagio atual de competência com base em evidencias de atualização constante. Parágrafo único: Nenhuma atitude será tomada até que o requerimento esteja completo Artigo 22 - A revalidação para renovação ou revisão das habilidades clínicas leva em considerações: A. Competências Institucionais valorizadas pela instituição: a) Foco no cliente; b) Relacionamento interpessoal e comprometimento; c) Comunicação (Com ênfase em clientes e colegas); d) Foco em resultados. B. Capacitação clínica e/ou técnica, comprovada pelos resultados das atividades para melhoria de desempenho e produção científica (especialmente com o nome do Grupo CERPO); C. Participação documentada em programas de educação médica continuada (como discente ou docente);
Página 11 de 17 D. Observação do Regimento Interno do Grupo CERPO, com ênfase para o preenchimento correto do prontuário do paciente, e atendimento à política de direito dos pacientes e familiares do Grupo CERPO. Artigo 23 - Diante de um novo requerimento ou de uma revalidação de credenciamento a Comissão de Credenciamento deve agir rapidamente. O período máximo permitido para a aprovação ou não de um cadastro inicial é de um (um) mês. Artigo 24 - Em caso de não deferimento do pedido de credenciamento ou de sua revalidação, é assegurado ao médico o direito de recorrer da decisão através de requerimento fundamentado, o qual será apreciado pela Comissão de Credenciamento no prazo máximo de 30 (trinta) dias. Artigo 25 A periodicidade do recredenciamento é definida pela Comissão de Credenciamento e seguirá necessidades institucionais. CAPÍTULO SÉTIMO DESCREDENCIAMENTO Artigo 25 - O descredenciamento do Corpo Clínico do Grupo CERPO poderá ocorrer quando qualquer dos artigos desse regimento for descumprido. Devendo a comissão de credenciamento emitir parecer ao diretor clínico e ao diretor técnico com as informações que o justifique, podendo o diretor clinico ou técnico solicitar parecer à Comissão; Parágrafo 1 : O parecer deve expressar claramente os artigos que foram descumpridos; Parágrafo 2 : É assegurado ao médico o direito de recorrer da decisão através de requerimento fundamentado, o qual será apreciado pela Comissão de Credenciamento no prazo máximo de 15 (quinze) dias; Parágrafo 3 : comunicado do descredenciamento deve ser feito pelo Diretor Clínico com claridade sobre artigos infringidos.
Página 12 de 17 CAPÍTULO OITAVO DA ORGANIZAÇÃO DO CORPO CLÍNICO Artigo 26 - São órgãos do Corpo Clínico: A. Diretoria Técnica; B. Diretoria Clínica; C. Comissão de Ética Médica; D. Comissão de Controle De Infecção Hospitalar (CCIH); E. Comissão de Revisão de Prontuários Médicos (CRPM); F. Comissão de Revisão de Óbitos (CRO); G. Comissão de Credenciamento (CC); H. Comissão de Padronização de Materiais e Medicamentos (CPMM); I. Comitê de Segurança do Paciente (CSP). CAPÍTULO NONO DA DIRETORIA TÉCNICA Artigo 27º - O cargo de Diretor Técnico será exercido por médico escolhido por nomeação do Conselho Diretor, que terá as seguintes atribuições: A. Assumir a responsabilidade técnica do Grupo CERPO e representá-lo junto às autoridades competentes B. Administrar todas as atividades próprias do Grupo CERPO, em colaboração com os órgãos respectivos de cada área de atuação; C. Cientificar a Administração da instituição das irregularidades que se relacionem com a boa ordem, asseio e disciplina hospitalares;
Página 13 de 17 D. Executar e fazer executar a orientação dada pelo Conselho Diretor em matéria administrativa; E. Representar a instituição em suas relações com as autoridades sanitárias e outras, quando exigirem a legislação em vigor; F. Zelar pelo cumprimento das disposições legais e regulamentares em vigor; G. Assegurar condições dignas de trabalho e os meios indispensáveis à prática médica, visando o melhor desempenho do Corpo Clínico e demais profissionais de saúde em benefício da população usuária do Grupo CERPO; H. Assegurar o pleno e autônomo funcionamento da Comissão de Ética Médica; I. Manter perfeito relacionamento com a Diretoria Clínica e membros do Corpo Clínico da instituição; J. Propor a admissão de novos componentes do Corpo Clínico, de conformidade com o disposto no Regimento Interno; K. Reger e coordenar todas as atividades médicas da instituição, em colaboração com a Comissão de Ética Médica e Diretoria Clínica; L. Zelar pelo cumprimento do Regimento Interno; M. Indicar os membros das Comissões de Controle de Infecção Hospitalar, de Revisão de Prontuários Médicos, Revisão de Óbito, Credenciamento, Padronização de Materiais e Medicamentos e Comitê de Segurança do Paciente; N. Assegurar o pleno e autônomo funcionamento das Comissões; O. Solicitar, com a anuência da Diretoria Clínica, relatórios de qualquer das comissões para esclarecimentos que o ajude na tomada de decisões.
Página 14 de 17 CAPÍTULO DÉCIMO DA DIRETORIA CLÍNICA Artigo 28º - O cargo de Diretor Clínico será exercido por médico de comprovada capacidade profissional e ilibada reputação moral; Parágrafo Único - Ao Vice Diretor Clínico aplicam-se os mesmos requisitos exigidos do Titular, a quem compete substituir nos seus afastamentos e impedimentos. Artigo 29º - O Diretor Clínico será eleito pelo voto direto e secreto dos membros do Corpo Clínico, em Assembléia. No mesmo escrutínio será eleito o Vice Diretor Clínico. Parágrafo único - O mandato do Diretor Clínico será de dois anos, podendo ser reeleito para outros mandatos, sem limitação. Artigo 30º - Compete ao Diretor Clínico observar o cumprimento das Resoluções baixadas pelo Conselho Federal de Medicina e pelo Conselho Regional de Medicina do Estado de São Paulo e mais: A. Zelar pelo corpo clínico, propagando o sentimento de responsabilidade profissional entre seus membros; B. Assessorar o Conselho Diretor, os órgãos administrativos no planejamento e direção das clínicas, unidades e serviços do Grupo CERPO; C. Desenvolver o espírito de crítica, estimulando o estudo, a atividade didática e a pesquisa nas áreas de atuação do Grupo CERPO; D. Constatar eventuais falhas e irregularidades em relação às instalações e aos equipamentos do Grupo CERPO, bem como às condições de higiene e às relativas à ordem, ao asseio e à conduta profissional e disciplinar dos membros do corpo clínico e dos funcionários em geral, com relatório circunstanciado a diretoria, com proposta das necessárias correções ou recomendações;
Página 15 de 17 E. Desenvolver e estimular o relacionamento cordial entre os médicos e outros profissionais que exercem seus misteres no Grupo CERPO e de todos eles com a administração; F. Exercer as funções de mediador, para esclarecer e conciliar as partes envolvidas em conflito de posições, com vistas a harmonizar o relacionamento entre os membros do corpo clínico e outros profissionais com a estrutura técnica e administrativa do Grupo CERPO, em face dos postulados da medicina, da ética e da moral; G. Comparecer e participar, quando convocado, das assembléias e das reuniões da diretoria da entidade mantenedora; H. Comunicar à Comissão de Ética Médica, para as providências cabíveis, as ocorrências que entender de competência do órgão; I. Aplicar, em conjunto com a direção geral, depois de ouvida a Comissão de Ética Médica, as penalidades previstas pela Comissão de Ética Médica; J. Permitir, convidar ou validar as atividades de médicos de caráter temporário; K. Solicitar, com a anuência da Diretoria Técnica, relatórios ou pareceres de qualquer das comissões para esclarecimentos que o ajude na tomada de decisões; L. Propor a admissão de novos componentes do Corpo Clínico, de conformidade com o disposto no Regimento Interno; M. Indicar os membros das Comissões de Credenciamento. CAPITULO DÉCIMO PRIMEIRO DAS COMISSÕES Abaixo descrevemos as principais finalidades de cada comissão, maiores detalhes encontram-se em suas respectivas documentações.