Norma Técnica SABESP NTS 168

Documentos relacionados
Norma Técnica SABESP NTS 138

Norma Técnica SABESP NTS 142

Norma Técnica SABESP NTS 135

Norma Técnica SABESP NTS 136

Norma Técnica SABESP NTS 139

Norma Técnica SABESP NTS 134

Norma Técnica SABESP NTS 183

Norma Técnica SABESP NTS 140

NORMA TÉCNICA 1/6 NE ª Edição 1. OBJETIVO 2. REFERÊNCIAS NORMATIVAS

NORMA TÉCNICA 1/7 NE ª Edição 1. OBJETIVO 2. REFERÊNCIAS NORMATIVAS

NORMA TÉCNICA 1/7 NE ª Edição 1. OBJETIVO 2. REFERÊNCIAS NORMATIVAS

Norma Técnica SABESP NTS 157

NORMA TÉCNICA 1/7 NE-016 TINTA DE ACABAMENTO EPÓXI SEM SOLVENTE. 1ª Edição 1. OBJETIVO 2. REFERÊNCIAS NORMATIVAS

NORMA TÉCNICA 1/5 NE ª Edição 1. OBJETIVO 2. REFERÊNCIAS NORMATIVAS

Norma Técnica SABESP NTS 154

NORMA TÉCNICA 1/8 NE ª Edição 1. OBJETIVO 2. REFERÊNCIAS NORMATIVAS

NORMA TÉCNICA 1/9 NE ª Edição 1. OBJETIVO 2. REFERÊNCIAS NORMATIVAS

Norma Técnica SABESP NTS 186

Norma Técnica SABESP NTS 156

NORMA TÉCNICA 1/6 NE-017 TINTA DE ALUMÍNIO FENÓLICA. 1ª Edição 1. OBJETIVO 2. REFERÊNCIAS NORMATIVAS

Norma Técnica SABESP NTS 158

Norma Técnica SABESP NTS 153

NORMA TÉCNICA 1/6 NE ª Edição 1. OBJETIVO 2. REFERÊNCIAS NORMATIVAS

NORMA TÉCNICA 1/6 NE ª Edição 1. OBJETIVO 2. REFERÊNCIAS NORMATIVAS

NORMA TÉCNICA 1/7 NE ª Edição 1. OBJETIVO 2. REFERÊNCIAS NORMATIVAS

NORMA TÉCNICA 1/8 NE-015 TINTA DE ACABAMENTO EPÓXI. 1ª Edição 1. OBJETIVO 2. REFERÊNCIAS NORMATIVAS

Norma Técnica SABESP NTS 155

NORMA TÉCNICA 1/9 TINTA EPÓXI POLIAMIDA DE ALTA ESPESSURA E ELEVADO TEOR DE SÓLIDOS NE ª Edição 1. OBJETIVO 2. REFERÊNCIAS NORMATIVAS

NORMA TÉCNICA 1/6 NE-010 TINTA ALQUÍDICA. 1ª Edição 1. OBJETIVO 2. REFERÊNCIAS NORMATIVAS

Norma Técnica SABESP NTS 147

Norma Técnica SABESP NTS 146

Norma Técnica SABESP NTS 145

NORMA TÉCNICA 1/7 NE ª Edição 1. OBJETIVO 2. REFERÊNCIAS NORMATIVAS

NORMA TÉCNICA 1/7 NE ª Edição 1. OBJETIVO 2. REFERÊNCIAS NORMATIVAS

Norma Técnica SABESP NTS 148

NORMA TÉCNICA 1/9 NE OBJETIVO 2. REFERÊNCIAS NORMATIVAS

Norma Técnica SABESP NTS 149

NORMA TÉCNICA 1/9 NE-011 TINTA DE POLIURETANO ACRÍLICO ALIFÁTICO. 1ª Edição 1. OBJETIVO 2. REFERÊNCIAS NORMATIVAS

Norma Técnica SABESP NTS 086

NORMA TÉCNICA 1/7 TINTA EPÓXI, SEM SOLVENTES, TOLERANTE A SUPERFÍCIES ÚMIDAS NE ª Edição 1. OBJETIVO 2. REFERÊNCIAS NORMATIVAS

Norma Técnica Interna SABESP NTS 040

# $ %&' ( ) # " # % " *! " $ % + (, " $ - & "! "! " $ %&. ' ( ) #! " $ %' & +!

PINTURA & ACABAMENTOS

Norma Técnica SABESP NTS 087

Norma Técnica SABESP NTS 159

Norma Técnica Interna SABESP NTS 049

Norma Técnica SABESP NTS 144

PREFEITURA MUNICIPAL DE CURITIBA

Norma Técnica Interna SABESP NTS 052

Norma Técnica Interna SABESP NTS 054

FOLHA DE CAPA CONTROLE DE REVISÃO DAS FOLHAS

Norma Técnica Interna SABESP NTS 039

Organização: Tecnologia em Revestimentos

Fundo Laranja Cor Zarcão. Indicado para inibir a ferrugem de superfícies internas e externas de materiais ferrosos.

Massa Corrida. Branca Fosco 65% ± 2 39% ± 2. 1,65 g/cm³ (valor aproximado) 8,0 9,0 Não aplicável 24 meses Consultar FISPQ 6 kg e 27kg

Norma Técnica Interna SABESP NTS 041

Calendário e programas dos cursos Sherwin-Williams

COMPOUND COAL TAR EPOXY

Norma Técnica SABESP NTS 089

R 1 N = C = O R NH 2 R - OH R 3 N = C = O

FR (REV. 01) Textura Lisa Hidrorrepelente

Verniz PU Marítimo. Indicado para proteção de superfícies internas e externas de madeira.

COMUNICAÇÃO TÉCNICA

Norma Técnica Interna SABESP NTS 056

NORMA TÉCNICA 1/9 NE-006 PINTURA DE AÇO GALVANIZADO 1. OBJETIVO 2. REFERÊNCIAS NORMATIVAS

Norma Técnica Interna SABESP NTS 055

Norma Técnica SABESP NTS 084

PREFEITURA MUNICIPAL DE CURITIBA

Norma Técnica Interna SABESP NTS 057

NORMA TÉCNICA 1/7 NE-006 PINTURA DE AÇO GALVANIZADO. 1ª Edição 1. OBJETIVO 2. REFERÊNCIAS NORMATIVAS

SINTECOAT IZ100. USOS - Proteção anticorrosiva especialmente indicada em áreas de severas condições de corrosão.

PROCEDIMENTO DE PINTURA

Ficha Técnica de Produto. Industran Acabamento Poliuretano

C Primer PU HS 1051

Nº Esquemas de pintura de proteção anticorrosiva para condições especiais de exposição

1. Descrição Densificador para piso de concreto com baixa resistência, a base de resina epóxi de alta performance, bicomponente,

FOLHA DE CAPA CONTROLE DE REVISÃO DAS FOLHAS

Especificação Técnica de Esquemas de Pintura Fatores Importantes a serem considerados

BOLETIM DE INFORMAÇÕES TÉCNICAS KOKAR INDÚSTRIA E COMÉRCIO DE TINTAS LTDA SECAGEM RÁPIDA BRILHO & PROTEÇÃO FÁCIL DE APLICAR

Norma Técnica Interna SABESP NTS 042

Tinta para sinalização horizontal rodoviária à base de resina acrílica e/ou vinílica

Construção. Pintura Intumescente a base de agua, para uso interno em estruturas de aço. Descrição do Produto. Dados do Produto. Forma.

CADERNO DE ENCARGOS INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO RIO DE JANEIRO/ CAMPUS PINHEIRAL

BOLETIM TÉCNICO BOLETIM TÉCNICO RESINA ALUMINIUM REPAIR ENDURECEDOR ALUMINIUM REPAIR

Campos de Aplicação MASTERTOP 1210 é indicado como pintura nos mais diversos ambientes, tais como

Esmalte Imobiliário Premium Fluence Brilhante

BOLETIM TÉCNICO FR (REV. 01)

CC-MD 24 RESERVATORIO ELEVADO 16agosto17

D8120 Verniz Deltron Alto sólidos

PINTURA INTERNA DE TANQUES DE ÁGUA POTÁVEL PROCEDIMENTO RECOMENDADO

Desempenho Anticorrosivo de Esquemas de Pintura com Tintas de Base Aquosa Estudo Realizado

BT 0094 BOLETIM TÉCNICO RESINA ALUMINIUM REPAIR_ ENDURECEDOR ALUMINIUM REPAIR

Universidade de Pernambuco Escola Politécnica de Pernambuco DISCIPLINA. Construção Civil II

Rolo fura bolhas Rodo dentado Agitador helicoidal Fita adesiva

Anticorrosive Performance of Paint Systems containing Zinc Dust Pigmented Powder Primers 1. INTRODUÇÃO. Resumo. Abstract

Motores Automação Energia Transmissão & Distribuição Tintas. Tintas Soluções para Estruturas Metálicas

Resina Acrilica Premium Kokar. ACABAMENTO: Disponível no acabamento brilhante.

KONDAR DZ3 PRIMER CINZA CLARO 1 K D827

Pintura de Acabamento PVC-Alquídica para revestimentos intumescentes

A Importância das Tintas Ricas em Zinco no Desempenho dos Esquemas de Pintura

Transcrição:

Norma Técnica SABESP NTS 168 Tinta epóxi alcatrão de hulha com pigmento inibidor de corrosão Especificação São Paulo Novembro - 2001

NTS 168 : 2001 Norma Técnica SABESP S U M Á R I O 1 OBJETIVO...1 2 NORMAS E DOCUMENTOS COMPLEMENTARES...1 3 CONDIÇÕES GERAIS...1 3.1 Aparência dos componentes A e B...1 3.2 Aparência do produto pronto para aplicação...1 3.3 Embalagem...2 3.4 Estabilidade à armazenagem...2 3.5 Diluição...2 3.6 Identificação...2 4 CONDIÇÕES ESPECÍFICAS...2 4.1 Requisitos dos componentes A e B...2 4.2 Requisitos do produto pronto para aplicação...2 4.3 Características da película seca...3 5 INSPEÇÃO E ENSAIOS...3 5.1 Confecção dos corpos-de-prova...3 5.2 Inspeção visual...4 5.3 Ensaios...5 6 CRITÉRIOS DE ACEITAÇÃO...5 05/11/2001

Norma Técnica SABESP NTS 168 : 2001 Tinta epóxi alcatrão de hulha com pigmento inibidor de corrosão 1 OBJETIVO Especificar as características para a tinta epóxi alcatrão de hulha com pigmento inibidor de corrosão curada com poliamida, a ser utilizada como tinta de fundo. Esta tinta é fornecida na forma de dois componentes (tinta bicomponente) separados, a saber: - a resina epóxi (componente A); e - o alcatrão de hulha e o agente de cura à base de poliamida (componente B). 2 NORMAS E DOCUMENTOS COMPLEMENTARES As normas e/ou documentos relacionados a seguir contêm informações complementares a esta Norma. NTS 039:1999 NBR 5829:1984 NBR 7135:1981 NBR 7340:1982 NBR 8094:1983 NBR 8095:1983 NBR 8096:1983 NBR 8621:1984 NBR 9558:1986 NBR 12105:1991 ASTM D 1308:1993 ASTM D 4541:1995 SIS 055900:1998 Tintas Medição de espessura de película seca Tintas, vernizes e derivados - Determinação da massa específica Pigmentos Grau de dispersão no veículo de uma tinta Tintas e vernizes - Determinação do teor de substâncias voláteis e não-voláteis Materiais metálicos revestidos e não-revestidos Corrosão por exposição à névoa salina Material metálico revestido e não-revestido Corrosão por exposição à atmosfera úmida saturada Material metálico revestido e não-revestido Corrosão por exposição ao dióxido de enxofre Tintas - Determinação do volume dos sólidos Tintas - Determinação de tempo de secagem Tintas - Determinação da consistência pelo viscosímetro Stormer Standard Test Method for Effect of Household Chemicals on Clear and Pigmented Organic Finishes Standard Test Method for Pull-Off Strenght of Coatings Using Portable Coating Testers Pictorial Surface Preparation Standards for Painting Steel Surface 3 CONDIÇÕES GERAIS 3.1 Aparência dos componentes A e B Os componentes A e B devem apresentar-se homogêneos, sem pele e espessamento, quando observados em lata recém-aberta. Caso apresentem alguma sedimentação, esta deve ser facilmente homogeneizável. 3.2 Aparência do produto pronto para aplicação O produto final, que se obtém após a mistura dos dois componentes da tinta, deve apresentar consistência uniforme. 05/11/2001 1

NTS 168 : 2001 Norma Técnica SABESP 3.3 Embalagem a) na vedação das embalagens não deve ser utilizado material passível de causar degradação ou contaminação da tinta. b) as embalagens devem apresentar-se em bom estado de conservação, devidamente rotuladas ou identificadas na superfície lateral, conforme as exigências desta Norma (veja item 3.6). c) as embalagens devem conter, no mínimo, a quantidade citada na respectiva identificação. 3.4 Estabilidade à armazenagem Os componentes A e B devem apresentar estabilidade à armazenagem em embalagem fechada a temperatura inferior a 40 o C, que garanta sua utilização por no mínimo 12 meses após a data de fabricação. Admite-se a revalidação deste prazo de utilização por dois períodos adicionais de 6 meses, mediante repetição e aprovação prévia dos ensaios executados por ocasião do fornecimento. 3.5 Diluição Quando necessário, para facilitar sua aplicação, esta tinta pode ser diluída conforme instruções do fabricante. 3.6 Identificação As embalagens devem trazer, no rótulo ou em seu corpo, no mínimo, as seguintes informações: - tinta epóxi alcatrão de hulha com pigmento inibidor de corrosão; - identificação dos componentes (A e B); - diluente a utilizar; - quantidade contida no recipiente, em litros ou quilogramas; - nome e endereço do fabricante; - número ou sinal que identifique o lote de fabricação; - data de fabricação e de validade do produto; - proporção de mistura dos componentes, em massa ou volume. 4 CONDIÇÕES ESPECÍFICAS 4.1 Requisitos dos componentes A e B A identificação da resina do componente A e do agente de cura do componente B deve ser efetuada por espectroscopia na região do infravermelho. Os espectros obtidos após a evaporação dos solventes devem apresentar as bandas características da resina epóxi (componente A) e do agente de cura e do alcatrão de hulha (componente B). 4.2 Requisitos do produto pronto para aplicação Os requisitos do produto pronto para aplicação, após a mistura dos componentes A e B, são apresentados na Tabela 1. 2 05/11/2001

Norma Técnica SABESP NTS 168 : 2001 Tabela 1 - Requisitos do produto pronto para aplicação Ensaios Requisitos mínimos Norma Sólidos por volume, % 65 NBR 8621:1984 Consistência, (UK) 110 NBR 12105:1991 Tempo de secagem para repintura, h Deve-se seguir o NBR 9558:1986 Tempo de vida útil da mistura (pot-life), h tempo recomendado pelo fabricante* * Na falta deste, recomenda-se um intervalo entre demãos mínimo de 14 horas e máximo de 30 horas e uma vida útil da mistura de 2 horas a 25 o C. 4.3 Características da película seca Para avaliar a película seca, devem ser preparados corpos-de-prova aplicando a tinta em chapas conforme descrito no item 5.1. As características exigidas da película seca são apresentadas na Tabela 2 e no item 6 - Critérios de Aceitação. Tabela 2 - Características da película seca Ensaios Espessura da película seca (µm) Requisitos mínimos Norma Aderência à tração, MPa 140 a 160 2 ASTM D4541:1991 Resistência à névoa salina, h 280 a 320 720 NBR 8094:1983 Resistência a 100% de umidade saturada, h 280 a 320 720 NBR 8095:1983 Resistência ao SO 2, (2,0 litros) ciclos 280 a 320 5 NBR 8096:1983 Resistência à imersão em água destilada, 40 o C, h Resistência à imersão em água salgada, (3,5% de NaCl), h Resistência à imersão em H 2 SO 4 a 30%, 25 o C, h 280 a 320 960 ASTM D1308:1993 280 a 320 960 ASTM D1308:1993 280 a 320 240 ASTM D1308:1993 5 INSPEÇÃO E ENSAIOS 5.1 Confecção dos corpos-de-prova a) Para a realização dos ensaios de caracterização da película seca, a tinta a ser ensaiada será aplicada em corpos-de-prova confeccionados em chapas de açocarbono ABNT 1010 ou ABNT 1020, com as seguintes dimensões: 200 mm x 100 mm e espessura mínima de 1,0 mm. Para manter as chapas suspensas durante a aplicação da tinta e/ou durante os ensaios de imersão, deve-se fazer um furo central, a 20 mm da borda superior, com um diâmetro médio de 3 mm (ver Figura 1). Opcionalmente, podem ser feitos dois furos nos cantos superiores, a uma distância de 20 mm de cada uma das bordas (ver Figura 2). 05/11/2001 3

NTS 168 : 2001 Norma Técnica SABESP 200 mm 20 mm ø 3 mm 1 mm (mínimo) 100 mm Figura 1 Ilustração esquemática do corpo-de-prova para aplicação de tinta (furo central) 3 mm 200 mm 20 mm 20 mm 1 mm (mínimo) 100 mm Figura 2 - Ilustração esquemática do corpo-de-prova para aplicação de tinta (furos nas bordas) b) No caso de armazenagem das chapas para posterior aplicação da tinta, é necessária a aplicação de um protetivo temporário (óleo ou graxa), para evitar a ocorrência de corrosão superficial. Este protetivo temporário deve ser quimicamente inerte, não contendo ácidos ou substâncias que, em presença de umidade ou oxidantes, possam reagir com as chapas. Além disso, este protetivo deve ser de fácil remoção. 5.2 Inspeção visual Verificar se as condições indicadas nos itens 3.1, 3.2, 3.3, 3.4 e 3.6 estão atendidas e rejeitar o fornecimento do lote que não passar na inspeção. 4 05/11/2001

Norma Técnica SABESP NTS 168 : 2001 5.3 Ensaios Os ensaios a serem executados constam das Tabelas 1 e 2 e do item 4.1. Para a realização dos ensaios indicados na Tabela 2, devem ser observadas as condições descritas a seguir. - A aplicação da tinta nas chapas deve ser feita no mínimo 15 minutos após a mistura e homogeneização dos componentes. - A preparação da superfície sobre a qual a tinta vai ser aplicada deve ser feita por meio de jateamento abrasivo ao metal quase branco, de acordo com a seguinte seqüência: a) remover todo óleo visível ou graxa da superfície da chapa, pelo emprego de água com detergente ou solventes; b) jatear ao metal quase branco, padrão de limpeza Sa2 ½ (norma SIS 055900:1998). O perfil de rugosidade deve ser o recomendado pelo fabricante da tinta. Na falta deste, recomenda-se adotar um perfil médio de rugosidade de cerca de 1/4 a 1/3 da espessura total da camada de tinta prevista pelo esquema de pintura; c) limpar a superfície jateada com jato de ar seco ou com aspirador; d) fazer uma limpeza final com o uso de solventes, de maneira a eliminar qualquer oleosidade residual. Os ensaios da Tabela 2 devem ser realizados após o tempo recomendado pelo fabricante para a completa cura da tinta. Durante este período, os corpos-de-prova devem ser mantidos à temperatura de (25 ± 2) o C e umidade saturada de (60 ± 5)%. Para o ensaio de resistência à névoa salina, deve ser feito um único entalhe no centro da chapa, paralelo a sua maior dimensão, a uma distância de 30 mm das bordas superior e inferior (ver Figura 3). 30 mm 30 mm Figura 3 - Ilustração esquemática do entalhe no corpo-de-prova para ensaio em névoa salina As bordas devem ser protegidas adequadamente, a fim de evitar o aparecimento prematuro de processo corrosivo neste local. 6 CRITÉRIOS DE ACEITAÇÃO a) Após 720 horas de ensaio de névoa salina, não deve ser observada a presença de bolhas ou de pontos de corrosão na superfície ensaiada da película, nem penetração da solução ou da corrosão na região da incisão superior a 1 mm. 05/11/2001 5

NTS 168 : 2001 Norma Técnica SABESP b) Após 720 horas de ensaio em câmara úmida saturada, não deve ser observada a presença de pontos de corrosão ou formação de bolhas na película. c) Após 5 ciclos de ensaio em câmara de SO 2, não deve ser observada a presença de pontos de corrosão ou formação de bolhas na película. d) Após 960 horas de ensaio de imersão em água destilada à 40 o C, não deve ser observada a presença de pontos de corrosão ou formação de bolhas na película. e) Após 960 horas de ensaio de imersão em água salgada (3,5% de NaCl), não deve ser observada a presença de pontos de corrosão ou formação de bolhas na película. f) Após 240 horas de ensaio de imersão em H 2 SO 4 a 30%, não deve ser observada a presença de pontos de corrosão ou formação de bolhas na película. 6 05/11/2001

Norma Técnica SABESP NTS 168 : 2001 Tinta epóxi alcatrão de hulha com pigmento inibidor de corrosão Considerações finais: 1) Esta norma técnica, como qualquer outra, é um documento dinâmico, podendo ser alterada ou ampliada sempre que for necessário. Sugestões e comentários devem ser enviados à Divisão de Normas Técnicas TDGN. 2) Tomaram parte na elaboração desta Norma: ÁREA UNIDADE DE TRABALHO NOME T TDDP Airton Checoni David T TDDP Pedro Jorge Chama Neto T TDGN Maria Célia Goulart IPT Consultor Sidney Oswaldo Pagotto Júnior IPT Consultora Zehbour Panossian 05/11/2001

NTS 168 : 2001 Norma Técnica SABESP Sabesp - Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo Diretoria Técnica e Meio Ambiente - T Superintendência de Pesquisa e Desenvolvimento Tecnológico - TD Divisão de Normas Técnicas - TDGN Rua Costa Carvalho, 300 - CEP 05429-900 São Paulo - SP - Brasil Telefone: (0xx11) 3030-4839 / FAX: (0xx11) 3814-6323 E-MAIL : lrodello@sabesp.com.br - Palavras-chave: tinta, revestimento, inibidor de corrosão, tratamento de superfície - 6 páginas 05/11/2001