Relatório Ambiental 2012 O valor da segurança

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Transcrição:

Relatório Ambiental 2012 O valor da segurança

PÁGINA 2 INCM IMPRENSA NACIONAL-CASA DA MOEDA

Relatório Ambiental 2012 PÁGINA 3

PÁGINA 4 INCM IMPRENSA NACIONAL-CASA DA MOEDA NOTAS: Os dados apresentados de energia elétrica e gás natural são retirados da faturação mensal de cada um dos edifícios da INCM. Os consumos de água foram retirados de leituras dos contadores e das leituras das empresas dos serviços municipalizados das áreas dos edifícios. Em relação ao consumo de água de 2011 houve a necessidade de reajustamentos nos consumos de alguns edifícios devido a estimativas realizadas. À data deste relatório, a INCM não tinha na sua posse todas as faturas de energia elétrica e ainda estão a decorrer verificações de quantidades existentes nas guias de acompanhamento de resíduos, nomeadamente do resíduo papel/cartão.

Relatório Ambiental 2012 PÁGINA 5 Índice 1. INTRODUÇÃo... 9 2. Desempenho ambiental... 9 2.1. Consumo de materiais... 10 2.2. ENERGIA e emissões... 11 2.3. ÁGUA... 15 2.4. Biodiversidade... 17 2.5. efluentes e resíduos... 17 2.6. Produtos e Serviços... 20 2.7. CONFORMIDADE... 20 2.8. TRANSPORTE... 20 2.9. GERAL... 20 3. Conclusões... 22 4. Indicadores de desempenho do GRI... 23 5. Compromissos assumidos em 2011... 25 Anexo I - Conversões... 26

PÁGINA 6 INCM IMPRENSA NACIONAL-CASA DA MOEDA DESEMPENHO AMBIENTAL DA INCM DE 2012 Consumo de energia 26 497 GJ Consumo de água 21 647 m 3 Consumo de gás natural Consumo de combustível Matéria-prima produto acabado Totais de resíduos Emissões de GEE 1252 GJ 1173 GJ 4796 t 4658 t 2458 t 1850 t CO 2 eq

Relatório Ambiental 2012 PÁGINA 7

Relatório Ambiental 2012 PÁGINA 9 1. INTRODUÇÃO Este é o 6º relatório ambiental da INCM e relata o desempenho ambiental da INCM durante o ano de 2012. Os dados apresentados baseiam-se em resultados de monitorizações, avaliações e faturas. O presente relatório foi organizado de forma a dar resposta aos indicadores do Global Reporting Iniciative (GRI). 2. Desempenho ambiental O ambiente constitui um pilar importante no desenvolvimento sustentável e indiretamente na responsabilidade social; a solução para garantir o controlo de potenciais impactes ambientais e determinar a eficiência das ações de proteção ambiental é a implementação de um sistema de gestão ambiental de acordo com a NP EN ISO 14001. Este sistema na INCM está implementado e é mantido desde 2008. Para promover um desempenho ambiental favorável, a INCM tem como objetivo a adoção de medidas adequadas que permitem limitar os efeitos negativos sobre o meio ambiente, nomeadamente melhorar a gestão dos recursos naturais, através do seu consumo, melhorar a sua eficiência energética, reduzir o consumo de água e diminuir a produção de resíduos. A INCM tem como principais princípios ambientais: > A prevenção da poluição para o ambiente adequada à escala dos impactes ambientais identificados e consolidada pela adoção de práticas apropriadas; > Melhorar de forma contínua o desempenho ambiental das nossas atividades, produtos e serviços, procurando prevenir e reduzir de forma sistemática os respetivos impactes ambientais, privilegiando a adoção das melhores técnicas disponíveis; > Compromisso em cumprir os requisitos legais e outros requisitos aplicáveis em matéria de ambiente; > Identificação dos acidentes, incidentes e reclamações ambientais, e implementação de ações corretivas em todas as instalações, de modo a evitar recorrências; > Assumir critérios de seleção de fornecedores, materiais, meios de transporte e consumíveis que deem garantias de minimização dos impactes ambientais que lhe estão associados.

PÁGINA 10 INCM IMPRENSA NACIONAL-CASA DA MOEDA 2.1. Consumo de materiais A atividade da INCM tem uma diversidade de processos industriais, nomeadamente impressão, cunhagem e serviços, o que leva a uma variedade de matéria- -prima e subsidiária consumida muito elevada e com vários tipos de grupos de mercadorias. Consumo de matérias- -primas em toneladas 6 000 5 000 4 796 toneladas 4 000 3 000 2 000 1 000 3 369 3 270 2010 2011 2012 Ano O consumo de matérias-primas e subsidiárias aumentou 47 % em 2012. Este aumento deve-se a um acréscimo de produto acabado produzido. Quantidade de produto acabado produzido em toneladas Toneladas Produto acabado produzido 2010 2011 2012 Total 5 957 2 610 4 658 2.1.1. Materiais utilizados que são provenientes de reciclagem. O consumo de materiais provenientes de reciclagem diminuiu em 2012, de 3 % para 0,2 %. A matéria-prima principal e que contribui para este indicador é o papel reciclado. Contudo, este tipo de papel só é utilizado quando o cliente assim o solicita. Percentagem Materiais provenientes de reciclagem 2010 2011 2012 Total 2 % 3 % 0,2 %

Relatório Ambiental 2012 PÁGINA 11 2.2. ENERGIA e emissões 2.2.1. Consumo de energia O consumo de energia é um dos principias impactes ambientais resultantes da atividade da INCM. A principal forma de energia que consumimos é a eletricidade, que representa cerca de 92 % da energia total consumida. O consumo energético correspondeu, em 2012, a 28 922 GJ. Repartição do consumo energético (GJ) em 2012 Gasóleo: 1 173; 4 % gás natural: 1 252; 4 % Eletricidade: 26 497; 92 % Globalmente, o consumo energético registou um aumento de 4,8 % relativamente a 2011. Consumo energético da INCM (GJ) 29 500 29 000 29 147 28 922 28 500 (GJ) 28 000 27 500 27 590 27 000 26 500 2010 2011 2012 Ano

PÁGINA 12 INCM IMPRENSA NACIONAL-CASA DA MOEDA gigajoules Consumo energético 2010 2011 2012 Variação Casa da Moeda 18 785 18 267 19 787 8 % Imprensa Nacional 8 305 7 544 7 350-3 % Manuel de Melo 412 369 349-5 % Contrastaria do Porto* 897 742 711-4 % Posto de Gondomar* 215 227 226-0,4 % Loja do Porto* 97 94 95 1 % Loja de F. Vilhena* 95 93 92-0,1 % Loja de Coimbra* 118 85 94 10 % Armazém de Sacavém 211 157 141-10 % Grupo Desportivo e Alcochete* 12 12 12-1 % Alcochete - - 64 0 % Total 29 147 27 590 28 922 4,8 % (*) Á data deste relatório ainda não possuimos as faturações destes edificios e os dados apresentados são baseados em estimativas. Da avaliação mais detalhada por edifício, verifica-se que o edifício da Casa da Moeda, foi o que registou um aumento do consumo de energia elétrica de 8 %, este acrécismo poderá estar ligado ao aumento do número de horas de máquina direta, que foi da ordem dos 3 %, face a 2011. gigajoules Energia Gás natural Gasóleo Gasolina Local 2010 2011 2012 2010 2011 2012 2010 2011 2012 2010 2011 Casa da Moeda 16 986 16 571 18 083 738 617 742 1 055 1 079 962 7 - Imprensa Nacional 7 761 7 039 6 798 544 505 510 - - 42 - - Manuel de Melo 375 326 321 - - - 37 44 29 - - Contrastaria do Porto 850 711 684 - - - 46 31 27 - - Posto de Gondomar 215 227 226 - - - - - - - - Loja Porto 83 91 79 - - - 14 3 16 - - Loja de F. Vilhena 95 93 92 - - - - - - - - Loja de Coimbra 76 58 61 - - - 42 27 33 - - Armazém de Sacavém 211 157 141 - - - - - - - - Grupo Desportivo 12 12 12 - - - - - - - - Alcochete - - - - - - - - 64 - - Total 26 664 25 285 26 497 1 282 1 122 1 252 1 194 1 184 1 173 7 -

Relatório Ambiental 2012 PÁGINA 13 Em 2012, houve um aumento de 3,2 % no número de refeições servidas, em ambos os edifícios que consomem gás natural, o que levou a um aumento de 11,5 % de consumo de gás natural face a 2011. O consumo de combustíveis (gasóleo e gasolina) diminuiu 0,9 % face a 2011. Desde 2011 que a INCM não possui viaturas a gasolina. 2.2.2. Emissões totais diretas e indiretas de gases com efeito de estufa, por peso As emissões de gases com efeito de estufa associadas ao consumo total de energia, que compreende eletricidade, gás natural, gasóleo e gasolina (somente em 2010), aumentaram cerca de 4,7 %; este acréscimo deve-se ao aumento significativo de consumo de energia elétrica e de gás natural no edifício da Casa da Moeda. Emissões de dióxido de carbono Tonelada dióxido de carbono 2010 2011 2012 Eletricidade 1 682 1 564 1 683 Gás natural 82 72 80 Gasóleo 88 88 87 Gasolina 0,5 0 0 Total 1 853 1 724 1 850 Atenta à legislação e às orientações internacionais, relativamente à redução de emissões de gases com efeito de estufa e emissão de substâncias destruidoras da camada do ozono, a INCM implementou nos anos de 2010, 2011 e 2012 iniciativas à racionalização do consumo de energia, nomeadamente: - Ar condicionado mais eficiente: substituição de equipamentos de ar condicionado mais antigos, e consequentemente menos eficientes, por outros mais eficientes em termos energéticos; substituição de equipamentos individuais por sistemas centralizados; - Instalação de lâmpadas de LED e T5: substituição de lâmpadas, permitindo assim uma redução no consumo e aumento no tempo de vida útil das mesmas; - Centralização do Data Center num só edifício otimizando o seu consumo energético por soluções de contentorização de frio e implementação da gestão técnica centralizada; - Substituição de sistemas de águas quentes sanitárias e depósitos de acumulação;

PÁGINA 14 INCM IMPRENSA NACIONAL-CASA DA MOEDA - Substituição de bateria de condensadores para regulação do fator de correção de potência; - Utilização de video-conferências de forma a otimizar as deslocações; - Testes desenvolvidos na área da pré-impressão com a utilização de chapas que evitam a operação de queima, levando assim a uma diminuição no consumo de energia do forno. Ainda não é possível quantificar esta redução pois o processo de testes e aprovação foi concluído no final de 2012. No final de 2012 ainda não é possível quantificar a total poupança destas melhorias de conservação e eficiência, contudo, a INCM está focalizada em obter resultados quantificáveis e mensuráveis. Relativamente às substâncias que empobrecem a camada do ozono, designadamente os agentes refrigerantes que contêm HCFC, e os gases com efeito de estufa, existentes em aparelhos de ar condicionado e outros equipamentos de refrigeração, estes estão identificados e é efetuada a devida manutenção, que inclui a verificação de fugas. No ano de 2012 foram substituídos vários equipamentos que continham R22. Uma vez que estes gases não se encontram relacionados com o processo de fabrico da INCM, não são apresentados os dados relativos ao desempenho. As viagens/deslocações de serviço à data ainda não são possíveis de serem contabilizadas, assim como a energia consumida por fornecedores no desenvolvimento de atividades da INCM.

Relatório Ambiental 2012 PÁGINA 15 2.3. ÁGUA 2.3.1. Consumo total de água A água consumida na INCM provém integralmente do abastecimento público. Este consumo cumpre essencialmente os seguintes objetivos: > Refeitórios (edifícios da Casa da Moeda e da Imprensa Nacional); > Instalações sanitárias; > Limpeza das instalações; > Sistema de rega dos espaços verdes (edifício da Casa da Moeda e contrastaria do Porto); > Processo produtivo (com menor incidência). Em 2012, o consumo de água global foi de cerca de 21 647 m 3, representando uma diminuição de 6 %. Os dados apresentados, tanto para o ano de 2011 como para o ano de 2012 são baseados nas leituras diretas dos contadores e não da faturação. Os dados apresentados em 2011 foram retificados face ao relatório apresentado em 2011. Consumo de água na INCM (M 3 ) 30 000 27 217 25 000 20 000 15 000 23 090 21 647 10 000 5 000 2010 2011 2012 Ano

PÁGINA 16 INCM IMPRENSA NACIONAL-CASA DA MOEDA Analisando os dados por edifício, verifica-se que o Grupo Desportivo foi o que aumentou significativamente o seu consumo de água, situação que vai ser analisada detalhadamente em 2013. Em metros cúbicos Consumo de água 2010 2011 2012 (Variação 2012 vs 2011) Casa da Moeda 16 266 13 696 12 306-10 % Imprensa Nacional 8 674 7 456 7 519 1 % Manuel de Melo 781 590 463-22 % Contrastaria do Porto 830 711 706-1 % Posto de Gondomar 160 166 171 3 % Loja do Porto 149 129 119-8 % Loja de Filipa Vilhena 36 59 51-14 % Loja de Coimbra 83 117 133 14 % Armazém de Sacavém 177 102 93-9 % Grupo Desportivo 61 64 86 34 % Total 27 217 23 090 21 647-6 % Consumo de água por trabalhador na INCM (m 3 ) 35 32 30 25 20 15 10 5 28 27 0 2010 2011 2012 Ano O consumo de água por trabalhador diminuiu, contudo, a INCM tinha como objetivo para 2012 reduzir o consumo de água para 22 m 3 por trabalhador não tendo este sido atingido. Estando a INCM ciente que o recurso água é um recurso escasso, tem previsto para 2013 uma série de ações para otimizar ao máximo este consumo.

Relatório Ambiental 2012 PÁGINA 17 2.3.2. Recursos hídricos significativamente afetados pelo consumo de água O abastecimento de água na INCM é totalmente proveniente de empresas públicas ou serviços municipalizados, sendo que este abastecimento não afeta de forma significativamente os recursos hídricos. Os recursos hídricos que são afetados são considerados na prestação de serviços de água assim como na gestão sustentável do ciclo urbano da água pelas empresas de fornecimento. Em termos de percentagem e volume total de água reciclada e reutilizada, a INCM não possui mecanismos de quantificação das poupanças alcançadas, contudo, a INCM está empenhada nesta questão. 2.3.3. Descarga total de água, por qualidade e destino Os recursos hídricos e respetivos habitats não são afetados de forma significativa pela descarga dos efluentes líquidos provenientes da INCM uma vez que estes são descarregados nos coletores municipais de cada área geográfica. A monitorização dos efluentes líquidos é realizada nos edifícios da Casa da Moeda e da Imprensa Nacional, ambos considerados edifícios industriais. O edital da Câmara Municipal de Lisboa (edital n.º 156/91) impõe monitorizações anuais. Os restantes edifícios são edifícios administrativos/serviços. Todos os resíduos líquidos produzidos nos edifícios da Casa da Moeda e da Imprensa Nacional e na Contrastaria do Porto são recolhidos seletivamente como resíduos e encaminhados para destino final (v. capítulo 1.6). 2.4. Biodiversidade A atividade da INCM estende-se por Lisboa, Sacavém, Coimbra, Porto e Gondomar, sendo que estes edifícios não se situam em zonas protegidas ou em áreas de alto índice de biodiversidade. A água consumida na INCM provém integralmente do abastecimento público. Sendo o papel o material mais representativo da atividade da INCM, o seu consumo tem um efeito relevante sobre a floresta e a biodiversidade. Neste contexto, e sempre que o cliente assim o pretenda, é utilizado papel com certificação Forest Stewardship Council FSC. 2.5. efluentes e resíduos 2.5.1. NOx, SOx e outras emissões atmosféricas significativas, por tipo e por peso No âmbito das suas obrigações legais, a INCM, nomeadamente nos edifícios da Casa da Moeda e da Imprensa Nacional, monitoriza todos os anos as fontes previstas no seu plano interno e de acordo com a periodicidade definida no n.º 4 do artigo 23.º do Decreto-Lei n.º 78/2004, de 3 de abril (ou seja, de três em três anos). Estes relatórios são posteriormente submetidos à Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional de Lisboa e Vale do Tejo (CCDR-LVT).

PÁGINA 18 INCM IMPRENSA NACIONAL-CASA DA MOEDA 2.5.2. Quantidade de resíduos, por tipo e método de eliminação Os resíduos produzidos pela INCM são encaminhados para empresas licenciadas ou são recolhidos pelas entidades camarárias. Em 2012, houve a necessidade de reajustar a quantidade de resíduos urbanos recolhidos pela Câmara Municipal de Lisboa, nomeadamente no edifício da Casa da Moeda. Este reajustamento deve-se à retirada de contentores de recolha indiferenciada e ao facto de a INCM ter aderido à certificação 100R da Sociedade Ponto Verde. No entanto, no que respeita aos resíduos produzidos, em 2012 a INCM teve um aumento de 47 %. Este aumento significativo deve-se à saída de metal amoedado proveniente do Campo de Tiro de Alcochete. Assim, em 2012, se não for considerada a produção de resíduo extraordinário, a quantidade de resíduos diminuiu 26 %. toneladas Resíduos produzidos por tipo 2010 2011 2012 Resíduos urbanos 1 134,99 1 109,15 709,22 Papel e cartão 438,85 331,59 289,65 Resíduos perigosos 34,94 36,83 40,13 Outros resíduos 78,36 66,91 55,34 Madeira 20,96 28,85 38,26 Metais 14,25 37,28 1 253,33 Plásticos 34,16 37,15 42,99 Pilhas e REE 7,11 1,26 9,34 Tintas e solventes 0,02 24,72 19,35 Vidro 0,08 * * Total 1 763,72 1 673,74 2 457,61 (*) em 2011 e 2012 o vidro produzido foi incluído na categoria de «outros resíduos» devido à pouca quantidade produzida. Destino final dos resíduos 1 000 1 130 1 129 716 513 442 1 647 100 106 94 81 2010 2011 15 2012 10 8 9 1 Aterro Incineração Eliminação Valorização

Relatório Ambiental 2012 PÁGINA 19 Em 2012, dos resíduos encaminhados para destino final adequado, 273 % destinaram-se a operações de valorização. Os resíduos recolhidos pelos serviços camarários estão incluídos nos encaminhados para incineração, e como já foi mencionado houve a necessidade de reajustar as quantidades de resíduos. Resíduos produzidos por edifício toneladas 2010 2011 2012 Casa da Moeda 725,03 687,83 561,99 Imprensa Nacional 855,96 868,15 509,67 Manuel de Melo 101,7 107,45 116,75 Contrastaria do Porto 6,07 7,71 9,61 Posto de Gondomar 1,87 1,73 3,67 Loja do Porto 0,16 0,71 0,62 Loja de Coimbra 0,23 0,09 0,46 Armazém de Sacavém 72,7 0,08 8,74 Alcochete 0 0 1 246,1 Total 1 763,72 1 673,75 2 457,1 Não é possível contabilizar os resíduos provenientes da loja da Filipa de Vilhena e loja da Imprensa Nacional, uma vez que os resíduos produzidos são incorporados nos edifícios industriais. Em relação ao Grupo Desportivo, devido à sua pouca quantidade estes não são declarados. Como se pode verificar na tabela acima, houve um grande aumento na produção de resíduos no posto de Gondomar, proveniente da saída de resíduos de equipamentos elétricos, no armazém de Sacavém, com a saída de plástico proveniente de material obsoleto, e com a saída de metal amoedado do Campo de Tiro de Alcochete. Não foram efetuados transporte, importação, exportação ou tratamento de resíduos considerados perigosos nos termos da Convenção de Basileira. 2.5.3. Acidentes e incidentes ambientais A INCM possui em várias áreas kit s ambientais para utilização rápida e eficaz em caso de derrames que possam ter consequências ambientais decorrentes do manuseamento, trasfega ou acidente. No ano de 2012, ocorreram três derrames ambientais não significativos. Estes foram imediatamente controlados com os meios existentes, contudo, não foi possível quantificar o volume de líquido derramado uma vez que as quantidades são insignificantes. 2.5.4. Reclamações ambientais Foram rececionadas cinco reclamações de partes interessadas em 2012, duas não foram aceites uma vez que não eram da nossa responsabilidade. Das três aceites, duas devem-se a mistura de resíduos e a outra a ruído ambiental. Atualmente existe uma não conformidade aberta que se encontra a decorrer.

PÁGINA 20 INCM IMPRENSA NACIONAL-CASA DA MOEDA 2.6. Produtos e Serviços 2.6.1. Iniciativas para mitigar os impactes ambientais de produtos e serviços e grau de redução do impacte A metodologia de avaliação de aspetos e impactes ambientais está definida em documentação própria da INCM; nesta metodologia é definido o nível de significância para os aspetos ambientais controláveis: > Nível I - Controlado - Não significativo; > Nível II - Controlado, não compromete seriamente ou causa danos graves, com ações específicas - Significativo; > Nível III - Não controlado, causa danos substanciais ao sistema, com perturbação no ambiente e/ou lesões graves de pessoas - Significativo. 2.6.2. Percentagem recuperada de produtos vendidos e respetivas embalagens, por categoria A INCM é aderente da Sociedade Ponto Verde para gestão das embalagens colocadas no mercado. Estas embalagens são utilizadas na entrega de produto acabado ao cliente final. A percentagem recuperada de produtos vendidos não é possível de quantificar. 2.7. CONFORMIDADE No decurso da atividade da INCM, no ano de 2012, não ocorreram situações de contraordenações ambientais. 2.8. TRANSPORTE 2.8.1. Impactes ambientais significativos resultantes do transporte de produtos e outros bens ou matérias-primas utilizados nas operações da organização Os impactes ambientais resultantes do transporte de produtos são avaliados na nossa tabela de avaliação de aspetos e impactes ambientais e de acordo com metodologia definida internamente. 2.9. GERAL 2.9.1. Total de custos e investimentos com a proteção ambiental, por tipo Ao longo do ano de 2012, foram efetuados vários investimentos para proteção ambiental; contudo, durante o ano de 2012 foram realizados menos investimentos do que em 2011.

Relatório Ambiental 2012 PÁGINA 21 euros Custos e investimentos 2010 2011 2012 Gestão de resíduos 35 768 35 997 28 680 Caracterização de efluentes gasosos, líquidos, ruído ambiental, qualidade ar interior 15 807 1 406 3 080 Vários* 79 049 50 532 11 046 Total 130 624 87 935 42 806 (*) 2011 inclui certificação energética, medidas do PREn(ARCE), auditoria ao consumo de água, colocação de válvula redutora, auditoria de acompanhamento do ARCE, aquisição de equipamento diverso, etc.; 2012, certificação 100R, limpeza de tanque, auditoria de acompanhamento ARCE, aquisição de equipamento diverso, etc. Nos anos de 2010 e 2011, houve a necessidade de realizar investimentos relacionados ou com cumprimentos legais, ou com melhorias no sistema de gestão ambiental; em 2012 esta necessidade não foi tão acentuada devido à maturidade do sistema de gestão ambiental. euros valorizações 2010 2011 2012 Total 55 537 54 024 7 038 200 Em 2012, houve um aumento significativo na valorização devido ao encaminhamento do resíduo metal amoedado que se encontrava no Campo de Tiro de Alcochete.

PÁGINA 22 INCM IMPRENSA NACIONAL-CASA DA MOEDA 3. Conclusões Desempenho ambiental: > O consumo energético aumentou 4,8 %, sendo este aumento mais significativo no edifício da Casa da Moeda, o que poderá estar associado ao aumento do número de horas de máquina direta que foi na ordem dos 3 % face a 2011; > O consumo de água global foi de cerca de 21 647 m 3, representando uma diminuição de 6 %, face a 2011; sendo o consumo por trabalhador em 2012 de 27 m 3 ; contudo, o objetivo definido não foi atingido 22 m 3 /trabalhador; > Os gases com efeito de estufa (GEE) atribuídos à INCM, aumentaram em 7 %, devido ao aumento do consumo de energia; > O gás natural aumentou 130 GJ em ambos os edifícios que consomem este recurso; este aumento poderá estar relacionado com o aumento de 3,2 % no número de refeições servidas nos edifícios; > As monitorizações realizadas aos efluentes gasosos e líquidos obtiveram conformidade; > A produção de resíduos aumentou 47 % devido à saída de metal amoedado do Campo de Tiro de Alcochete; se não for considerado este resíduo, a produção de resíduos da INCM diminuiu 26 % face a 2011; > Ausência de contraordenações ambientais. O desempenho ambiental da INCM no ano de 2012 não foi satisfatório

Relatório Ambiental 2012 PÁGINA 23 4. Indicadores de desempenho do GRI Aspeto: Materiais EN1 Materiais utilizados, por peso ou por volume. E V. capítulo 2.1. EN2 Aspeto: Energia EN3 EN4 EN5 EN6 EN7 Aspeto: Água Percentagem de materiais utilizados que são provenientes de reciclagem. Consumo direto de energia, discriminado por fonte de energia primária. Consumo indireto de energia, discriminado por fonte primária. Total de poupança de energia devido a melhorias na conservação e na eficiência. Iniciativas para fornecer produtos e serviços baseados na eficiência energética ou nas energias renováveis e reduções no consumo de energia em resultado dessas iniciativas. Iniciativas para reduzir o consumo indireto de energia e reduções alcançadas. E V. capítulo 2.1. E V. capítulo 2.2. E V. capítulo 2.2. C V. capítulo 2.2. C V. capítulo 2.2. C V. capítulo 2.2. EN8 Consumo total de água, por fonte. E V. capítulo 2.3. EN9 EN10 Aspeto: Biodiversidade Recursos hídricos significativamente afetados pelo consumo de água. Percentagem e volume total de água reciclada e reutilizada. C V. capítulo 2.3. C V. capítulo 2.3. EN11 EN12 Localização e área dos terrenos pertencentes, arrendados ou administrados pela organização no interior de zonas protegidas, ou a elas adjacentes, e em áreas de alto índice de biodiversidade fora das zonas protegidas. Descrição dos impactes significativos de atividades, produtos e serviços sobre a biodiversidade das áreas protegidas e sobre as áreas de alto índice de biodiversidade fora das áreas protegidas. E V. capítulo 2.4. E V. capítulo 2.4. EN13 Habitats protegidos ou recuperados. C V. capítulo 2.4. EN14 EN15 Estratégias e programas, atuais e futuros, de gestão de impactes na biodiversidade. Número de espécies, na lista vermelha da IUCN e na lista nacional de conservação das espécies, com habitats em áreas afetadas por operações, discriminadas por nível de risco de extinção. C V. capítulo 2.4. C V. capítulo 2.4. Aspeto: Emissões, efluentes e resíduos EN16 Emissões totais diretas e indiretas de gases com efeito de estufa, por peso. E V. capítulo 2.2.

PÁGINA 24 INCM IMPRENSA NACIONAL-CASA DA MOEDA EN17 Outras emissões indiretas relevantes de gases com efeito de estufa, por peso. E V. capítulo 2.2. EN18 Iniciativas para reduzir as emissões de gases com efeito de estufa, assim como reduções alcançadas. C V. capítulo 2.2. EN19 Emissão de substâncias destruidoras da camada de ozono, por peso. E V. capítulo 2.2. EN20 NOx, SOx e outras emissões atmosféricas significativas, por tipo e por peso. E V. capítulo 2.5. EN21 Descarga total de água, por qualidade e destino. E V. capítulo 2.3. EN22 EN23 EN24 Quantidade total de resíduos, por tipo e método de eliminação. Número e volume total de derrames significativos. Peso dos resíduos transportados, importados, exportados ou tratados considerados perigosos nos termos da Convenção de Basileia anexos i, ii, iii e viii e percentagem de resíduos transportados por navio, a nível internacional. E V. capítulo 2.5. E V. capítulo 2.5. C V. capítulo 2.5. EN25 Identidade, dimensão, estatuto de proteção e valor para a biodiversidade dos recursos hídricos e respetivos habitats, afetados de forma significativa pelas descargas de água e escoamento superficial. C V. capítulos 2.3. e 2.4. Aspeto: Produtos e serviços EN26 Iniciativas para mitigar os impactes ambientais de produtos e serviços e grau de redução do impacte. E V. capítulos 2.2., 2.3., 2.5. e 2.6. EN27 Percentagem recuperada de produtos vendidos e respetivas embalagens, por categoria. E V. capítulo 2.6. Aspeto: Conformidade EN28 Montantes envolvidos no pagamento de coimas significativas e número total de sanções não monetárias por incumprimento das leis e regulamentos ambientais. E V. capítulo 2.7. Aspeto: Transporte EN29 Impactes ambientais significativos resultantes do transporte de produtos e outros bens ou matériasprimas utilizados nas operações da organização, bem como transporte de funcionários. C V. capítulos 2.2; e 2.8. Aspeto: Investimentos ambientais EN30 Total de custos e investimentos com a proteção ambiental, por tipo. C V. capítulo 2.9.

Relatório Ambiental 2012 PÁGINA 25 5. Compromissos assumidos em 2011 Medidas Meta Execução Comentários Reduzir o consumo de água por utilizador global 22 m 3 Este objetivo não foi cumprido. Para 2013-2014 foram definidas novas ações Reduzir o consumo energético global Reduzir a quantidade de toneladas de dióxido de carbono 2 % 1 600 t Estas medidas em 2013 foram reestruturadas com definição de novas ações. Monitorizar e reduzir a quantidade de resíduos - 4 % do valor de 2011 Não foram incluídos os resíduos provenientes de Campo de Tiro Alcochete. Em relação aos compromissos de 2013-2014, estes mantêm a mesma orientação na redução dos aspetos ambientais significativos, nomeadamente na redução no consumo de energia, e de água e na redução da quantidade de resíduos produzidos.

PÁGINA 26 INCM IMPRENSA NACIONAL-CASA DA MOEDA Anexo I - Conversões Fonte Fator de conversão Tipo de consumo ERSE 1 m 3 0,8404 kg Gás natural - 1 l 0,8350 kg Gasóleo - 1 l 0,7500 kg Gasolina GRI 1 MWh 3,6 GJ Eletricidade Despacho n.º 17 313/2008, de 26 de junho 1 kg 0,0451 GJ Gás natural Despacho n.º 17 313/2008, de 26 de junho 1 kg 0,0433 GJ Gasóleo Despacho n.º 17 313/2008, de 26 de junho 1 kg 0,0450 GJ Gasolina Despacho n.º 17 313/2008, de 26 de junho 1 MWh 0,215 tep Eletricidade Despacho n.º 17 313/2008, de 26 de junho 1 000 kg 1,0770 tep Gás natural Despacho n.º 17 313/2008, de 26 de junho 1 000 kg 1,0353 tep Gasóleo Despacho n.º 17 313/2008, de 26 de junho 1 000 kg 1,0730 tep Gasolina EDP Serviço Universal 2010 227,07 kgco 2 e/mwh Eletricidade EDP Serviço Universal 2011 Este dado foi retirado a 10 de fevereiro 2012 222,74 kgco 2 e/mwh Eletricidade EDP Serviço Universal 2012 228,61 kgco 2 e/mwh Eletricidade

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PÁGINA 28 INCM IMPRENSA NACIONAL-CASA DA MOEDA Imprensa Nacional-Casa da Moeda, S. A. Morada Avenida de António José de Almeida 1000-042 Lisboa Telefone (+351) 217 810 700 Fax (+351) 217 810 796 Centro de Atendimento ao Cliente (+351) 217 810 870 E-mail incm@incm.pt Site www.incm.pt Design DMK / SCI Coordenação e revisão INCM Impressão INCM Tiragem 000 Exemplares Edição março de 2013