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42,6 42,0 43,0 40,0 40,3 29,0 30,1 23,4 28,7 27,7 19,5 29,4 23,1 20,5

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INFORMATIVO MENSAL JAN.2011

5. PRINCIPAIS RESULTADOS. PMO de SETEMBRO/ ENAs previstas 5.1. CUSTO MARGINAL DE OPERAÇÃO (CMO)

PMO de Dezembro Semana Operativa de 09/12/2017 a 15/12/2017

42,6 42,0 43,0 40,0 40,3 29,0 30,1 23,4 28,7 27,7 19,5 29,4 23,1 20,5

Transcrição:

37,61 13,25 19,3 28,95 67,31 38,73 125,16 97,36 7,28 29,42 35,66 3,42 37,73 49,42 135,43 75,93 61,32 83,43 166,69 115,58 147,5 263,6 287,2,21 233,1 238,84 231,48 24,92 395,73 689,25 www.ccee.org.br Nº 269 4ª semana de embro/216 8 1 8 O InfoPLD é uma publicação semanal que traz uma análise dos fatores que influenciam na formação do Preço de Liquidação das Diferenças - PLD, calculado semanalmente pela Câmara de Comercialização de Energia Elétrica CCEE. O boletim também apresenta a estimativa dos Encargos de Serviços do Sistema ESS, originados por razão de segurança energética e por restrições elétricas no sistema; a expectativa dos custos devido ao descolamento entre o Custo Marginal da Operação CMO e o PLD; e a estimativa do fator de Ajuste do Mecanismo de Realocação de Energia MRE. Análise PLD 4ª semana operativa de embro A Tabela 1 apresenta o PLD válido para o período de 19 a 25 de embro. Tabela 1 PLD (em ) Patamar de carga SE/CO S NE N Pesada Média Leve 27,86 27,86 27,86 27,86 27,86 27,86 27,86 27,86 199,77 199,77 199,78 199,78 Média semanal 24,92 24,92 24,93 24,93 A Tabela 2 traz a comparação entre o PLD médio da terceira e da quarta semana de embro: Tabela 2 - Comparação entre o PLD médio da terceira e da quarta semana de embro (em ) Submercado PLD 3ª sem - 4ª sem - Variação % SE/CO 231,48 24,92-11,5 % S 231,48 24,92-11,5 % NE 231,48 24,93-11,5 % N 231,48 24,93-11,5 % O PLD médio para o período entre 19 e 25 de embro caiu 11,5% em todos os submercados ao passar de R$ 231,48/MWh para R$ 24,92/MWh no Sudeste/Sul e para R$ 24,93/MWh no Nordeste/Norte. O preço entre os submercados apresentou leve diferença uma vez que ocorreu descolamento de R$,1/MWh no preço do patamar de carga leve. A principal razão da queda do PLD foi o aumento das afluências previstas, que no sistema, subiram de 77% para 84% da média histórica. O aumento ocorreu em função do otimismo esperado para o Sudeste, cujas afluências foram revistas de 88% para 1% da MLT. As afluências do Nordeste também subiram, de 27% para 29% da média, as do Norte permaneceram estáveis, enquanto no Sul se espera redução, com revisão de 8% para 77% da média histórica. Outro fator importante para a redução do preço foi a previsão de carga para o SIN na quarta semana de embro, que ficou em torno de 1.15 mais baixa que o esperado na terceira semana. A queda é esperada apenas no Sudeste (-1.255 ), enquanto se espera aumento de 1 no Norte. Nos demais submercados a expectativa é a mesma da semana passada. Os níveis dos reservatórios do Sistema ficaram aproximadamente 3.3 acima do esperado, elevação observada em todos os submercados com exceção do Sul, cujos níveis ficaram 3 abaixo do esperado. As elevações foram de 2.6 no Sudeste, 415 no Nordeste e 6 no Norte. O fator de ajuste do MRE para embro permaneceu o mesmo que o estimado na semana passada, 88,4%. Os Encargos de Serviços do Sistema ESS, por sua vez, são esperados em R$ 115 milhões para o período, sendo R$ 17 milhões referentes à segurança energética. Com o objetivo de demonstrar o impacto da atualização de todas as variáveis na formação do PLD, o Gráfico 2 ilustra as mudanças no preço de todos os submercados. Embora o preço entre os submercados Sudeste/Sul e Nordeste/Norte tenham apresentado diferença (R$,1/MWh no patamar de carga leve), considerando que o impacto causado pelas variáveis foi o mesmo em todos os submercados, as variações são ilustradas no mesmo gráfico. 24 231,48 233,92 As variações do PLD estão atreladas, entre outros fatores, à previsão de afluências no Sistema Interligado Nacional SIN, que corresponde à estimativa do volume de água que deverá chegar aos reservatórios. 22 211,79 212,25 24,92 211,94 27,73 27,65 23,87 24,92 O Gráfico 1 ilustra a evolução do PLD no Sudeste: 18 8 16 7 14 6 5 12 4 3 1 Gráfico 2 - Decomposição da variação do PLD Conforme ilustrado no Gráfico 2, a elevação das afluências previstas para o sistema foi a principal causa da redução do PLD e causou diminuição no preço de todos os submercados em torno de R$ 2/MWh. Média Anual - SE Média Mensal - SE Média Semanal - SE Gráfico 1 Evolução do PLD no Sudeste/C. Oeste (em ) A verificação de níveis de armazenamento mais altos que os estimados anteriormente também reduziu o preço, o impacto ficou em torno de R$ 8/MWh. A redução da carga também contribuiu para a queda do PLD, em torno de R$ 4/MWh.

MWmed MWmédio A atualização das demais variáveis praticamente não causou impactos na variação do PLD. O Gráfico 3 ilustra a decomposição da variação entre o CMO e o PLD para todos os submercados (foi considerada a mesma simplificação que a adotada na decomposição do PLD: 225 22 215 Entre as variáveis que influenciam o modelo Decomp destacam-se a Energia Natural Afluente ENA 2 média para acoplamento com o Newave, o armazenamento inicial e a carga. Energia Natural Afluente - ENA Observa-se no Gráfico 4 a elevação das afluências a partir da terceira semana de outubro. Na quarta semana deste mês, a expectativa permaneceu de melhora para as afluências do sistema, aumento concentrado no Sudeste e no Sul. 21 25 195 19 185 25,46 23,35 24,92 24,92 24,92 22,55 22,55 22,55 22,55 19,96 Para embro, as afluências ficaram mais elevadas do que o verificado no mês anterior, sofrendo redução na segunda semana. Na terceira semana, as afluências do sistema apresentaram pequeno aumento, influenciada pela elevação do Sudeste. Para a quarta semana, a estimativa de afluências na média para o Sudeste influenciaram a ENA de todo o sistema. Além da melhora nas afluências do Sudeste, destacasse o Sul, cujas ENAs estavam acima da média na primeira semana, e foram apresentando redução nas semanas seguintes. 6. Gráfico 3 Decomposição da variação do CMO x PLD 5. Levando em conta que o cálculo do PLD desconsidera as restrições elétricas internas aos submercados, desde que estas não afetem os limites de intercâmbio de energia entre eles, o custo total de operação resultante do cálculo do PLD tende a ser inferior ao custo total de operação do cálculo do CMO, uma vez que este é menos restritivo. 4. 2. Porém, em decorrência da redução da carga, devido à geração proveniente da restrição elétrica, o CMO resultante do cálculo do PLD tende a ser superior ao CMO resultante do cálculo que considera as restrições elétricas. 1. O Gráfico 3 aponta que o custo médio semanal decorrente do cálculo do PLD, na quarta semana operativa de embro, é superior ao CMO em todos os submercados. Os passos destes gráficos ilustram o efeito acumulado da desconsideração das restrições elétricas. São elas: Sudeste Sul Nordeste Norte Gráfico 4 Variação da ENA de acoplamento do SIN outubro e embro de 216 O Gráfico 5 apresenta a variação da ENA média do SIN na quarta semana operativa de embro. Cortes (Função de Custo Futuro) No cálculo do CMO as restrições elétricas são descontadas da carga, resultando em uma carga menor a ser atendida, e consequente custo mais barato; PA Geração mínima da UHE Paulo Afonso necessária para segurança do sistema; RestConj Restrições conjunturais consideradas no cálculo do CMO, no cálculo do PLD são consideradas as restrições estruturais; RestSul Despacho por razões elétricas do Sul; RestNE Despacho por razões elétricas do Nordeste; RestSECO Despacho por razões elétricas do Sudeste); RestN Restrição operativa da região Manaus. 55. 5. 4. 48.449 48.449 46.96 2.368 879 46.81 46.81 1.375 38.74 5.648 3.688 46.96 DECOMP Sem 1 Sem 2 Sem 3 Sem 4 O modelo Decomp é utilizado para determinar o despacho de geração que minimiza o custo total de operação ao longo do período de planejamento. Um de seus resultados é o CMO 1 que, limitado por um piso e um teto, origina o PLD. Gráfico 5 - ENA de acoplamento média do SIN 1 Custo Marginal da Operação - custo do recurso para atendimento a um acréscimo marginal de demanda. 2 Energia Natural Afluente - soma dos produtos da vazão natural afluente a cada usina pela sua produtibilidade média. 2

Usinas não despachadas individualmente Inflexibilidade térmica Inflexibilidade hidrelétrica Carga % EARM Máxima 11.35 11.35 1.987 1.987 5.635 5.735 39.755 38.5 67.727 66.572 A Tabela 3 traz a contribuição de cada um dos submercados para a variação da ENA média de acoplamento da terceira para a quarta semana de embro, considerada no horizonte do Decomp. 8. 7. Tabela 3 ENA de acoplamento média no SIN () 6. SE/CO S NE N 5. + 3.717-191 + 118 + 45 4. Armazenamento inicial 2. O Gráfico 6 ilustra o armazenamento inicial no SIN estimado pelo modelo Decomp: 34, 1. Sudeste Sul Nordeste Norte SIN Gráfico 7 Carga no SIN 33, 32, 32,1 32,27 A Tabela 5 demonstra a redução da carga prevista na quarta semana de embro: Tabela 5 Carga () 31, 31,14 SE/CO S NE N 3, - 1.255 + 1 Previsto Realizado 29, Gráfico 6 Energia armazenada no SIN Ressaltamos que os dados do Gráfico 7 consideram apenas a carga prevista para a semana em análise. Neste caso, comparamos o que estava estimada para a quarta semana na RV2 (1ª coluna) com a expectativa para a mesma semana na RV3 (2ª coluna). O processamento do Decomp da 3ª semana de embro indicava nível de armazenamento de 31,14% (Energia Armazenada de 9.56 MWmês) no SIN, para o início da quarta semana operativa. Contudo, o valor verificado foi de 32,27% (Energia Armazenada de 93.866 MWmês), o que representa uma elevação de 3.36 MWmês. A Tabela 4 traz os níveis de armazenamento por submercado: Tabela 4 EARM prevista e realizada para a quarta semana operativa de embro Submercado RV3 - previsto RV3 - realizado Diferença SE/CO 66.478 69.121 2.643 S 16.166 15.846-32 NE 4.57 4.922 415 N 3.49 3.977 568 Oferta e demanda A curva de oferta e demanda para todos os submercados para a quarta semana de embro são apresentadas no Gráfico 8. Embora o preço de Sudeste/Sul e Nordeste/Norte tenham ficado diferente no patamar de carga leve, por simplificação, os dados são ilustrados no mesmo gráfico, uma vez que a diferença foi de apenas R$,1/MWh. Observase que, até o valor da demanda, a curva de oferta é formada nesta ordem: usinas não-despachadas individualmente; geração inflexível; e por ordem de mérito. 1. 1. Oferta Hidro Oferta Térmica 8 Carga 6 O Gráfico 7 ilustra a variação da carga prevista para a quarta semana de embro: 4-1. 2. 4. 5. 6. 7. 8. 9. 1. MWmédio Gráfico 8 Curva de oferta x demanda para todos os submercados 3

MM R$ R$ MM Estimativa de ESS embro de 216 O Gráfico 9 apresenta a estimativa de Encargos de Serviços do Sistema ESS por tipo de despacho. Em embro, a expectativa é de R$ 116 milhões, sendo R$ 17 milhões por segurança energética. 35 3 25 2 15 15,95 Restrições Operativas Segurança Energética Total 3,1 29,48 27,46 24,28 24,37 15,82 24,37 1 15,66 15,82 5 5,2 2,54,29,, 1 a 4 5 a 11 12 a 18 19 a 25 26 a 3 Gráfico 9 Estimativa de ESS para o SIN por razão de despacho para o mês de embro O valor estimado para a geração do período de 1ª a 17 de embro pode ser encontrado no Informativo Preliminar Diário da Operação IPDO, disponível no site do ONS. Para o dia 18, foram considerados os mesmos dados do dia 17. Ressaltamos que os valores previstos neste boletim consideram os encargos por restrição de operação por Constrained-On, ou seja, aqueles pagos pela geração despachada acima da ordem de mérito de custo. A expectativa para o período de 19 a 3 de embro foi calculada com base na programação de despacho termelétrico indicada pelo modelo Decomp da revisão 3 de embro de 216. O ESS referente à segurança energética foi previsto considerando a determinação do CMSE de desligar as termelétricas fora da ordem de mérito do Sudeste/Centro-Oeste e Sul, a partir de 4 de junho, e atrelar o despacho adicional do Nordeste à geração das usinas eólicas e à evolução do armazenamento da hidrelétrica de Tucuruí. Custo devido ao descolamento entre CMO e PLD 14/4/215; e o disposto na REN ANEEL nº 658/215, as usinas enquadradas na condição CMO>CVU>PLD, ou seja, despachadas por ordem de mérito no Deck do ONS e não despachadas em comparativo ao PLD, têm seus custos caracterizados como custos devido ao descolamento entre CMO e PLD. A mesma nota técnica esclarece que as usinas termelétricas contratadas por meio dos Contratos de Comercialização de Energia no Ambiente Regulado - CCEAR, na modalidade por disponibilidade, na situação CMO>CVU>PLD, devem ter seus custos adicionais cobertos por meio das receitas de venda advindas desses contratos. Desta maneira, nos custos previstos neste boletim, a parcela da geração comprometida com o CCEAR não é considerada na estimativa, devido ao descolamento entre o CMO e o PLD. Confira no item anterior o detalhamento de como foram obtidos os valores estimados para o período. A expectativa de custos para embro de 216 apresentada no Gráfico 1 é nula. 1, A Tabela 6 ilustra a previsão de ESS, por submercado e por tipo, para embro:,9,8,7,6 Tabela 6 Estimativa de ESS por submercado e por razão de despacho para o mês de embro,5,4,3 Subm. Sem 1 Sem 2 Sem 3 Sem 4 Sem 5 Total,2,1 Restrição operativa (R$ MM),,,,,, Sudeste - 1,66 2,7 - - 4,36 Sul - - - - - - Nordeste,29,72 1,87 - - 2,88 Norte -,16,63 - -,8 Total,29 2,54 5,2,, 8,4 Subm. Segurança Energética (R$ MM) Sudeste - - - - - - Sul - - - - - - Nordeste 14,2 25,22 21,82 24,37 15,82 11,43 Norte 1,46 2,24 2,46 - - 6,16 Total 15,66 27,46 24,28 24,37 15,82 17,59 1 a 4 Custos decorrentes do descolamento entre CMO e PLD 5 a 11 Gráfico 1 Estimativa de custos decorrentes do descolamento entre CMO e PLD para o SIN por submercado para o mês de embro Fator de Ajuste do MRE 12 a 18 19 a 25 Sudeste Sul Nordeste Norte 26 a 3 O MRE é um mecanismo de compartilhamento e mitigação de risco hidrológico, o que possibilita o despacho centralizado das usinas hidrelétricas. O fator de ajuste do MRE representa a razão entre a geração hidráulica no centro de gravidade das usinas participantes desse mecanismo pelo montante total de suas garantias físicas sazonalizadas. O Gráfico 11 apresenta a previsão de geração hidráulica das usinas participantes do MRE, comparada com a garantia física sazonalizada para outubro e embro, sendo que neste último mês a estimativa é exibida em base semanal. No período de 1º de outubro a 16 de embro as informações de geração hidráulica foram obtidas a partir dos dados do Acompanhamento Diário da Operação ADO, para o dia 17 os dados são do Informativo Preliminar Diário da Operação IPDO, ambos disponíveis no site do ONS. Para o dia 18 de setembro foram utilizados os mesmos dados do IPDO do dia 17. O período de 19 a 3 de embro teve os valores de geração hidráulica definidos a partir da revisão 3 do Decomp de embro, levando em consideração uma expectativa da geração térmica por segurança energética. Adicionalmente, sobre a geração hidráulica aplicou-se um fator de perdas totais (rede básica e internas), obtido a partir da análise do histórico e um fator de modulação semanal, com o objetivo de emular o comportamento operativo do SIN aos finais de semana. Considerando o Despacho ANEEL nº 183/215; o descrito na Nota Técnica nº 52/215 SRM/SRG/ANEEL, aprovada na 12ª Reunião Pública Ordinária da Diretoria do órgão regulador, realizada em As garantias físicas sazonalizadas de outubro e embro foram estimadas a partir da planilha com dados mensais consolidados do InfoMercado ( InfoMercado Dados Gerais 216 ), publicada no dia 4

[%] [%] 11 de outubro de 216. Os valores consideram o fator de operação comercial da última hora e mês contabilizado. Esses valores de garantias físicas sazonalizadas foram reduzidos em 4%, o que representa uma expectativa global dos fatores de disponibilidade, perdas internas e de rede básica, calculadas com base nos dados de 214. Além disso, foram adicionadas as parcelas de garantia física das unidades geradoras com entrada em operação prevista para 216, no perfil do MRE, de acordo com cronograma da reunião do DMSE de outubro de 216. Também foi considerado o perfil de modulação da garantia física. 65. 55. sem5 Ger. Hidr. MRE 42.794 42.755 43.184 41.769 47.215 46.853 44.349 G. F. Sazo 5.3 48.34 48.824 47.224 53.382 52.972 5.141 Gráfico 11 - Estimativa de geração hidráulica das usinas participantes do MRE e garantia física sazonalizada O Gráfico 12 traz o histórico do fator de ajuste do MRE para 216. 11% 1% 9% 8% 78,4% 9,7% 94,3% 93,5% 88,8% 85,4% 84,8% 83,7% 82,6% 85,6% 88,4% 7% 6% 5% jan/16 fev/16 mar/16 abr/16 mai/16 jun/16 jul/16 ago/16 set/16 dez/16 Gráfico 12 - Estimativa do fator de ajuste do MRE Por fim, de acordo com a Resolução Normativa ANEEL nº 684, de 11 de dezembro de 215, o Gráfico 13 traz as estimativas do fator de ajuste do MRE para fins de repactuação do risco hidrológico, o qual considera a garantia física com a sazonalização uniforme ( flat ). 65. 55. sem5 Ger. Hidr. MRE 42.794 42.755 43.184 41.769 47.215 46.853 44.349 G. F. FLAT 52.142 5.812 51.321 49.64 56.112 55.682 52.76 Gráfico 13 - Estimativa de geração hidráulica das usinas participantes do MRE e garantia física flat O Gráfico 14 traz o histórico do fator de ajuste do MRE para 216 para fins de repactuação do risco hidrológico. 11% 1% 99,5% 99,5% 94,7% 9% 8% 9,7% 86,6% 83,7% 81,6% 8,% 8,6% 82,1% 84,1% 7% 6% 5% jan/16 fev/16 mar/16 abr/16 mai/16 jun/16 jul/16 ago/16 set/16 dez/16 Gráfico 14 - Estimativa do fator de ajuste do MRE para fins de repactuação do risco hidrológico 5