Centro de Bem-Estar Social da Maiorga Creche e Jardim Infantil Apoio Domiciliário a Idosos Atividade Tempos Livres Centro de Dia REGULAMENTO DA CRECHE, JARDIM INFANTIL DA MAIORGA CAPÍTULO I NATUREZA E FINS - O Centro de Bem Estar Social da Maiorga é uma Instituição Particular de Solidariedade Social, com sede na Rua da Ribeira, nº10 em Maiorga, com estatutos aprovados e publicados no Diário da República nº... - O Centro de Bem Estar Social da Maiorga é um estabelecimento com valências de Creche, Jardim de Infância e Actividades de Tempos Livres, para a área da infância. - Este Estabelecimento destina-se a proporcionar o desenvolvimento integral das crianças dos 3 meses aos 12 anos de idade assegurando o direito da criança ao seu bem estar físico, psíquico e social durante as horas de trabalho dos Pais. CAPÍTULO II INSCRIÇÕES E ADMISSÃO - As inscrições são sempre individuais e não significam admissão. - As inscrições podem ser feitas ao longo de todo o ano, nos dias úteis durante o horário de funcionamento da Instituição. - É obrigatória a renovação anual da inscrição. - Sempre que haja vagas no Centro, as mesmas serão preenchidas ao longo do ano lectivo, desde que não haja manifesto inconveniente para o funcionamento normal do mesmo. São condições de admissão: - Ter idade entre os 3 meses e os 2 anos para a valência da Creche. - Ter idade entre os 3 anos e os 6 anos para a valência de Jardim de Infância. - Ter idade entre os 6 e os 12 anos para a valência de C.A.T.L., desde que ainda frequentem a escola primária.
A admissão é feita após apresentação do seguinte documentos: - Declaração do I.R.S. - Valor da renda de casa ou prestação devida pela aquisição da mesma. - Cartão Cidadão/Cédula Pessoal. - Boletim da vacinação. - Cartão dos S.N.S. - Declaração médica comprovativa de que a criança não é portadora de qualquer doença infecto-contagiosa. - A admissão das crianças, é feita pela Directora Técnica, de acordo com as vagas existentes nos vários grupos etários e segundo os seguintes: Critérios de prioridade 1º - Residência na Freguesia da Maiorga. 2º - Frequência anterior na valência Creche. 3º - Frequência de irmãos no estabelecimento. 4º - Frequência anterior no Estabelecimento na valência Educação Pré-Escolar. 5º - Agregado familiar com baixos recursos económicos, falta ou incapacidade dos Pais ou outras situações de risco social para a criança. 6º - Os Pais serem trabalhadores da Instituição. 7º - Data de inscrição / reserva. CAPÍTULO III COMPARTICIPAÇÃO FINANCEIRA - A frequência na Instituição será comparticipada pelas famílias das crianças consoante o seu rendimento familiar. - O valor dos escalões para o ano letivo 2017/2018 é: 1º Escalão 97.00 (noventa e sete euros) 2º Escalão 122.00 (cento e dezanove euros) 3º Escalão 147.00 (Cento e quarenta e sete euros) 4º Escalão 162.00 (Cento sessenta e dois euros) 5º Escalão 180.00 (Cento oitenta euros) 6º Escalão 210.00 (Duzentos e dez euros) - Quando a criança frequenta a Instituição pela 1ª vez o valor da matrícula é de 30,00 (trinta euros). - O transporte na carrinha é gratuito. - Seguro escolar 7.00 (sete euros) anual pago em Outubro. - As mensalidades deverão ser pagas do dia 1 ao dia 10 do mês a que dizem respeito. - Em caso de recusa ou atraso no pagamento da mensalidade, por um período superior a 60 dias, a frequência do utente fica suspensa.
- As mensalidades poderão ser revistas todos os anos em Setembro. - A partir do ano lectivo 2010/2011 o pagamento das mensalidades será apenas de 11 meses (Setembro a Julho). - Só os utentes que usufruírem do mês de Agosto terão que efectuar o pagamento do mesmo, consoante a frequência, sendo que este valor será anualmente definido. - Durante o ano lectivo a Instituição encerra também nos Feriados Nacionais, Véspera de Natal e Véspera de Ano Novo. - Por conveniência de serviços, descanso do pessoal ou motivo de força maior, poderá o Centro suspender as actividades escolares, por um ou mais dias, devendo nesses casos dar conhecimento prévio aos Encarregados de Educação. Redução da comparticipação familiar mensal: - Haverá lugar a uma redução de 20% na comparticipação familiar mensal do segundo utente, sempre que se verifique a frequência do mesmo estabelecimento por mais do que um elemento do agregado familiar. - Haverá lugar a uma redução de 50% na comparticipação familiar mensal, quando o período de ausência devidamente justificada, exceda 30 dias não interpolados. CAPÍTULO IV COLABORAÇÃO COM A FAMILIA - As actividades do Centro serão programadas e orientadas com base numa articulação permanente entre a família e o Centro, em ordem a assegurar-se uma continuidade educativa. - A prossecução destes objectivos deverá atingir-se através de: - Reuniões de Pais; - Contactos individuais com a família, aproveitando sempre que possível as deslocações desta ao Centro; - Abertura do Centro às famílias, incentivando a participação destas nas rotinas da vida diária, com particular incidência no período de integração, assim como nas actividades programadas para esse efeito. - Todas as situações que surjam para além destas normas serão tratadas entre a Direcção da Instituição, e os Encarregados de Educação.
CAPÍTULO V SAÚDE E HIGIENE Tendo em conta a defesa da saúde, todas as crianças que frequentam a Creche e Jardim Infantil, dá-se conhecimento aos pais de que: - Não é permitida a entrada de crianças que apresentem sintomas de doença. - Em caso de doença infecto-contagiosa, devem apresentar, quando a criança estiver apta a regressar, declaração médica que o comprove. - Em caso de acidente ou doença súbita recorrer-se-á ao hospital avisando de imediato a família que poderá determinar outra solução da sua inteira responsabilidade. - Não se administra qualquer espécie de medicamentos sem virem acompanhados da respectiva receita médica ou da sua cópia. - Os medicamentos não devem ser transportados pelas crianças. - Serão sempre afastados, temporariamente, da frequência escolar, conforme normas aconselhadas pela Organização Mundial da Saúde, todas as crianças atingidas pelas seguintes doenças transmissíveis: Papeira, Difteria, Escarlatina, Febre Tifóide, Hepatite, Meningite, Piolhos, Rubéola, Sarampo, Tosse Convulsa, Varicela. - A ocorrência de qualquer outra doença transmissível, além das mencionadas anteriormente, pode eventualmente determinar o afastamento obrigatório dos atingidos, sendo a sua duração fixada pelo médico de família. - Qualquer acidente em tempo e espaço escolar está a coberto do seguro, até ao montante estabelecido na apólice. CAPÍTULO VI FUNCIONAMENTO - A Creche e Jardim Infantil funciona todos os dias úteis com o seguinte horário: - Abertura - 7h e 30m - Encerramento 19:00h - A entrada das crianças nunca poderá ultrapassar as 10 horas e a saída processar-se-á a partir das 16h e 30m a fim de não prejudicar as actividades de grupo e para seu próprio aproveitamento.
- Os pais deverão observar rigorosamente o horário de funcionamento da Instituição, avisando sempre que haja alguma alteração imprevista. - É exigida à criança que frequenta a Creche uma muda completa de roupa, devidamente marcada, um pente e um chapéu. As fraldas de papel serão fornecidas pelos Pais. - À criança que frequenta o Jardim de Infância e A.T.L. será exigido um bibe, chapéu, pente, avental de plástico, copo de dentes e escova e uma muda de roupa marcada, para qualquer emergência. - Cessa a obrigação do transporte por ocorrências imprevistas. - O transporte é acompanhado por pessoal da Instituição. - As crianças até aos 6 anos só poderão ser entregues aos Pais, ou alguém devidamente credenciado. Sempre que haja alterações da(s) pessoa(s) que vem buscar a criança à Instituição, esta só poderá ser entregue mediante a apresentação de um documento assinado pelo Encarregado de Educação ou após telefonema deste. As crianças do A.T.L. só poderão sair sozinhas com autorização por escrito assinadas pelo Encarregado de Educação ou por contacto telefónico em dias que haja alterações. - Se a guarda da criança estiver a cargo de só um dos progenitores, o contacto com o outro só será proibido face apresentação de documento legal comprovativo dessa proibição. - A Instituição não se responsabiliza por quaisquer objectos pessoais que venham de casa, tais como: fios, pulseiras, anéis, brinquedos, dinheiro, etc. CAPÍTULO VII ALIMENTAÇÃO - À sua entrada todas as crianças devem ter tomado o pequeno almoço, sendo-lhe fornecido a meio da manhã, bolachas. - Sempre que as crianças tenham aleitamento artificial, deverão os respectivos produtos correspondentes às refeições tomadas na Instituição, ser entregues pelos pais. - Durante a permanência da criança no Centro ser-lhe-á fornecido o almoço e o lanche. - As ementas serão afixadas em local bem visível, a fim de que possam ser facilmente consultadas pelos Pais. - As crianças alérgicas a qualquer alimento, ou com necessidade de dieta deverão apresentar a devida comprovação médica.
CAPÍTULO VIII FORMAS DA ORGANIZAÇÃO DAS ACTIVIDADES DO CENTRO DA DIRECÇÃO TÉCNICA - O estabelecimento será dirigido por um Director Técnico que é responsável, perante a Direcção, pelo seu funcionamento. - O Director Técnico nas suas faltas e impedimentos será substituído por um dos elementos do quadro de Pessoal, nomeado pelo próprio. - O Director Técnico terá licenciatura na área das Ciências Sociais e Humanas. Ao Director Técnico competirá: - Coordenar todas as actividades do Centro, bem como a actuação do Pessoal; - Assegurar a colaboração com os serviços de saúde e outros, tendo em atenção o bemestar geral das crianças; - Promover a articulação com as famílias ou responsáveis pelas crianças; - Promover a formação e actualização do Pessoal tendo em vista o desempenho das funções exercidas; - Zelar pelo conforto das crianças, com particular atenção aos aspectos de higiene e alimentação; - Promover reuniões de trabalho com o Pessoal; - Assistir às reuniões da Direcção quando para tal for solicitado. - Propor a admissão de Pessoal, sempre que o mesmo seja considerado indispensável ao bom funcionamento dos serviços; - Propor a contratação de Pessoal eventual, em caso de faltas ou impedimentos prolongados de Pessoal; - Solicitar à Direcção a aquisição de artigos e equipamentos necessários ao funcionamento do estabelecimento, bem como propor a realização de obras de conservação e reparação sempre que se tornem indispensáveis; - Colaborar na avaliação da prestação de serviços por parte do Pessoal.
DO RESTANTE PESSOAL Educador de Infância - Organiza e aplica os meios educativos adequados em ordem ao desenvolvimento integral da criança, nomeadamente psicomotor, afectivo, intelectual, social e moral; - Acompanha a evolução da criança; - Colabora no despiste de qualquer inadaptação ou deficiência, encaminhando adequadamente as situações detectadas; - Estabelecer contactos com os Pais no sentido de se obter uma acção educativa integrada; - Elaborar o projecto pedagógico que deverá estar em conformidade com os objectivos do estabelecimento, bem como com os interesses dos Utentes e da Comunidade; - Coordenar o trabalho da ajudante de Acção Educativa; - Transmite à Directora Técnica todos os problemas ou situações que surjam e que transcendam as suas funções; Ajudante de Acção Educativa - Participar nas actividades sócio-educativas. - Ajuda nas tarefas de alimentação, cuidados de higiene e conforto directamente relacionados com a criança. - Vigia as crianças durante o repouso e na sala. - Assiste as crianças nos transportes, nos recreios, nos passeios e visitas de estudo. Cozinheiro - Apoia a preparação e confecciona as seguintes refeições: - Almoço; - Lanche; - Elabora ou contribui para a confecção das ementas. - Recebe os viveres e outros produtos necessários à sua confecção, sendo responsável pela sua conservação. - Executa ou zela pela limpeza da cozinha e dos utensílios.
Ajudante de Cozinheiro - Prepara as refeições em colaboração com a cozinheira. - Procede à limpeza da cozinha e anexos. - Substitui a cozinheira nas suas faltas e impedimentos. Pessoal Auxiliar - Procede à lavagem e tratamento de roupas. - Recebe e distribui as roupas. - Procede à limpeza, higiene e arrumação de todo o edifício. Maiorga, Outubro de 2016 A Direcção