REGULAMENTO DE FREQUÊNCIA, CREDITAÇÃO, AVALIAÇÃO, PROGRESSÃO, TRANSIÇÃO E PRESCRIÇÃO DO DIREITO À INSCRIÇÃO

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Transcrição:

AVALIAÇÃO, PROGRESSÃO, TRANSIÇÃO E PRESCRIÇÃO EM ENFERMAGEM DE REABILITAÇÃO Aprovado em reunião do Conselho Científico a 12 de Fevereiro de 2008

Ao abrigo do disposto na Portaria nº 268/02, de 13 de Março, sob proposta do Conselho Científico, o Conselho Directivo da Escola Superior de Enfermagem de Viana do Castelo determina o seguinte: Artigo 1º Objecto O presente regulamento define os regimes de frequência, creditação, avaliação, progressão e transição de ano, e prescrição do direito à inscrição que regem o Curso de Pós Licenciatura de Especialização em Enfermagem de Reabilitação, adiante designado por curso. CAPÍTULO I REGIME DE FREQUÊNCIA Artigo 2º Normas gerais 1. É obrigatória a presença nas aulas teóricas, teórico-práticas, práticas, nos seminários e nos estágios. 2. O limite de faltas nas unidades curriculares teóricas e nos seminários é de 25% da carga horária presencial que lhes é atribuída no plano de estudos. 3. O limite de faltas nas unidades curriculares de estágio é de 15% da carga horária presencial que lhes é atribuída no plano de estudos. 4. O registo de presenças é efectuado pelo estudante e o controlo é da responsabilidade do professor. Artigo 3º Relevação de faltas 1. A relevação de faltas apenas poderá ser autorizada com base em motivos ponderosos, devidamente confirmados, a avaliar caso a caso, e desde que seja possível assegurar que os objectivos da unidade curricular não foram prejudicados, e nunca poderá exceder 50% do limite fixado. 2. O requerimento de relevação de faltas deverá dar entrada nos serviços administrativos no prazo de dois dias úteis após ter sido ultrapassado o limite. 3. A decisão de relevação de faltas é da competência do Conselho Directivo baseado no parecer do regente da unidade curricular. Artigo 4º Disposição Especial Ao estudante que tenha reprovado em estágio por excesso de faltas, por motivos ponderosos, poderá ser criada uma segunda oportunidade de frequência, desde que haja condições para tal. CAPÍTULO II CREDITAÇÃO Artigo 5º 1. O estudante pode requerer creditação às unidades curriculares teóricas desde que tenha curriculum académico e científico, realizado em estabelecimentos de ensino superior ou em estruturas/entidades de formação acreditadas, que o justifiquem; 2. Pode ser creditada a formação que revele a consecução dos objectivos da unidade curricular a que é pedida creditação, até 40% da carga horária total do ensino teórico do curso; 3.O requerimento é dirigido ao Presidente do Conselho Directivo, até um mês após o início das aulas, acompanhado dos documentos de certificação e programas detalhados com especificação dos objectivos, da carga horária e dos conteúdos programáticos. 4. O júri, constituído pelo Coordenador do Curso, pelo regente da Unidade Curricular e por um professor nomeado pelo Presidente do Conselho Científico, decide sobre o pedido. CAPÍTULO III REGIME DE AVALIAÇÃO SECÇÃO I Disposições gerais Artigo 6º Princípios Orientadores 1. Atendendo às características do Curso e à experiência profissional dos estudantes, as estratégias de avaliação deverão estimular e favorecer a reflexão científica e ética, fundamentada na reflexão sobre as práticas profissionais, o espírito de pesquisa, a leitura e tratamento crítico de informações, a capacidade de encontrar soluções inovadoras, o trabalho em grupo, o sentido de partilha de saberes e experiências. 2. As estratégias e instrumentos de avaliação a utilizar devem ter subjacente uma componente formativa, isto é, não se limitarem à atribuição dum 2

juízo de valor sobre aprendizagens adquiridas, mas induzir a novas situações de aprendizagem e desenvolvimento. 3. À diversidade de pressupostos atrás enunciados deverão corresponder diversificados dispositivos de avaliação nas unidades curriculares, sem excluir a possibilidade de desenvolvimento de estratégias de avaliação interdisciplinares. Artigo 7º Normas 1. Todas as unidades curriculares que integram o plano de estudos são objecto de avaliação com excepção dos seminários opcionais. 2. A estratégia de avaliação revestirá a forma mais adequada à natureza de cada unidade curricular e é da responsabilidade do regente, participando os estudantes na sua definição. 3. A avaliação traduzir-se-á numa classificação na escala de 0 a 20 valores. 4. Considera-se aprovado o estudante que obtenha classificação igual ou superior a 10 valores. 5. A classificação final de cada unidade curricular é apresentada em números decimais. SECÇÃO II Tipos e Estratégias de Avaliação Artigo 8º Tipos de avaliação das unidades curriculares teóricas e seminários 1. São três os possíveis tipos de avaliação: a) Avaliação contínua que se realiza através de processo que permita valorizar e considerar, em cada instante do percurso formativo, o desenvolvimento de saberes e capacidades dos estudantes considerando objectivos previamente fixados; b) Avaliação periódica a que se realiza no decurso das unidades curriculares, em momentos pré-determinados e através de formas e instrumentos que melhor se adeqúem à sua natureza. c) Avaliação por exame final a que se realiza através de prestação de provas de exame nas épocas normal, de recurso ou especial. 2. A definição da estratégia de avaliação no decurso do desenvolvimento da unidade curricular, que pode contemplar os tipos de avaliação contínua e periódica isolada ou simultaneamente, é da responsabilidade do regente. 3. A avaliação por exame final é considerada no caso dos estudantes que não tenham obtido classificação igual ou superior a 10 valores, mas que reúnem as condições de frequência fixadas nos artigos 2º e 3º do capítulo I. 4. A forma como dos tipos de avaliação (contínua e ou periódica) afecta a classificação final da unidade curricular é definida pelo regente, com a participação dos estudantes. 5. Das decisões relativas às estratégias de avaliação o regente deve dar conhecimento ao Coordenador de Curso, no período fixado por este. Artigo 9º Tipos de avaliação em estágio 1. A avaliação dos estágios é efectuada de uma forma contínua e sistemática, em função dos objectivos definidos. 2. A estratégia de avaliação poderá sustentarse em diversos meios, nomeadamente: - Projecto de estágio; - Observação/apreciação do desempenho do estudante; - Estudo de casos; - Relatório Crítico de Actividades; - Outros que se adeqúem à natureza específica de cada estágio. 3. Compete ao regente no início do estágio definir, com a participação dos estudantes, a forma como estes meios de avaliação afectam a classificação final. 4. A classificação final é da responsabilidade do regente se bem que no processo de avaliação possam participar outros intervenientes. 5. No caso de não obtenção de classificação igual ou superior a 10 valores em qualquer estágio, poderá ser criada uma segunda oportunidade de frequência, desde que haja condições para tal. Artigo 10º Melhoria de classificação Os estudantes têm uma oportunidade de melhoria de classificação, em cada unidade curricular teórica, que é realizada através de exame na época normal. Artigo 11º Reclamação da classificação 1. Da classificação final atribuída em cada unidade curricular, cabe reclamação fundamentada ao Conselho Directivo da escola, no prazo de dois dias 3

úteis após fixação da pauta pelos serviços académicos e disponibilização no portal. SECÇÃO III Exames Artigo 12º Âmbito O disposto na presente secção aplica-se a todas as unidades curriculares, com excepção dos seminários opcionais e dos estágios. Artigo 13º Condições de admissão a exame São admitidos a exame de uma unidade curricular os estudantes que em relação à mesma: a) Estejam regularmente inscritos e não estejam reprovados por faltas; b) Tenham obtido classificação inferior a 10 valores na avaliação contínua e/ou periódica. c) Tenham obtido classificação igual ou superior a 10 valores na avaliação contínua e/ou periódica, mas a pretendam melhorar. Artigo 14º Épocas de exame Em cada ano lectivo há as seguintes épocas de exame: a) Época normal; b) Época de recurso; c) Época especial. Artigo 15º Época normal Podem prestar provas de exame na época normal os estudantes que reúnam as condições estabelecidas nos artigos 10º e 13º deste regulamento. Artigo 16º Época de recurso Na época de recurso os estudantes podem prestar provas de exame nas unidades curriculares a cujo exame na época normal não tenham comparecido ou, tendo comparecido, dele tenham desistido ou nele tenham reprovado. Artigo 17º Época especial 1. A época especial destina-se aos estudantes a quem faltem duas unidades curriculares teóricas para obter o diploma do Curso. 2. Podem prestar provas de exame nas unidades curriculares os estudantes a cujo exame na época de recurso não tenham comparecido ou, tendo comparecido, dele tenham desistido ou nele tenham reprovado. Artigo 18º Calendário de exames 1. O calendário de exames das épocas normais e de recurso é fixado no início do ano lectivo e é da responsabilidade do Coordenador do Curso. 2. Os exames de época especial são calendarizados no final do ano lectivo, não podendo ter lugar após dois meses da data do final do Curso. 3. As inscrições em exames, na época de recurso e especial são efectuadas nos serviços académicos, até três dias úteis antes da data fixada no calendário de exames referido nos pontos anteriores. 4º A inscrição para melhoria de nota é efectuada até três dias úteis antes da data da prova do exame SECÇÃO IV Classificação Final do Curso Artigo 19º Determinação da classificação do Curso 1. A classificação final do Curso é expressa no intervalo de 10 20 da escala de 0 a 20 valores e resulta da média aritmética ponderada, arredondada às unidades (considerando como unidade a fracção não inferior a cinco décimas), das classificações das unidades curriculares que integram o plano de estudos do Curso, com excepção dos seminários opcionais 2. Os coeficientes de ponderação são os seguintes: Ponderação um para todas as unidades teóricas e seminários com excepção dos seminários opcionais Ponderação dois para todos os estágios 4

CAPÍTULO IV REGIME DE PROGRESSÃO E TRANSIÇÃO DE SEMESTRE. Artigo 20º Progressão em ano curricular 1. O estudante pode transitar do 1º para o segundo semestre independentemente da aprovação ou não em qualquer unidade curricular. É condição necessária à frequência dos estágios, a aprovação da unidade teórica correspondente 2. É condição necessária à realização dos Estágios V e VI- Enfermagem de Reabilitação na comunidade e área opcional respectivamente, a aprovação em todas as Unidades Curriculares, com excepção do Projecto de Investigação e seminários opcionais. CAPÍTULO V REGIME DE PRESCRIÇÃO DO DIREITO À INS- CRIÇÃO Artigo 21º Direito à inscrição O estudante que tenha reprovado no curso tem a possibilidade de inscrição nos cursos que a seguir venham a ser leccionados. Artigo 22º Prescrição do direito à inscrição Há prescrição do direito à matrícula e inscrição no curso no caso de 3 reprovações. CAPÍTULO VI REGIME DE TRANSFERÊNCIAS Artigo 23º Condições A possibilidade de transferência é assegurada mediante a fixação de uma vaga por curso para candidatos que tenham estado a frequentar o curso noutro estabelecimento de ensino superior; b) Curriculum escolar concretizado, com especificação das unidades curriculares concluídas e respectiva classificação, devidamente certificado pela instituição de ensino superior; c) Programa detalhado das unidades curriculares concluídas com aproveitamento 3. A atribuição da transferência, a determinação das condições e/ou do plano de estudos alternativo a propor são da responsabilidade da Unidade Coordenadora dos Cursos de Pós Licenciatura e Especialização em Enfermagem, tendo por base proposta apresentada pelo Coordenador do Curso; 4. A proposta do Coordenador do Curso deve resultar do parecer da equipa pedagógica; 5. Para efeito de seriação e selecção devem ser considerados os seguintes critérios: a) Maior compatibilidade entre o plano de estudos realizado pelo candidato e o plano de estudos do curso da ESEnfVC; b) Média mais elevada das classificações obtidas nas unidades curriculares concluídas. 6. A deliberação final é da competência do Conselho Científico e deve ser proferida no prazo de 30 dias úteis após o inicio do Curso. CAPÍTULO VII DISPOSIÇÕES FINAIS Artigo 25º Omissões e dúvidas Os aspectos deste regulamento que suscitem dúvidas na sua aplicação ou as situações omissas serão remetidas ao Conselho Pedagógico para apreciação e parecer, e ao Conselho Científico para deliberação. Artigo 26º Aplicação Este regulamento entra em vigor a partir da data de aprovação em Conselho Científico. Artigo 24º Prazos e termos processuais 1. A candidatura deve ser formulada em requerimento dirigido ao Conselho Directivo na semana anterior à semana prevista para início do Curso. 2. O requerimento deve ser acompanhado dos seguintes documentos: a) Plano de Estudos do Curso frequentado; 5