FÓRUM FLORESTAL DE SÃO PAULO

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Transcrição:

FÓRUM FLORESTAL DE SÃO PAULO Relatório do 18º Encontro PARQUE DAS NEBLINAS, MOGI DAS CRUZES/SP Presentes: (Lista de presença no ANEXO I). 28 e 29 de outubro de 2013 Alexandre Di Ciero Suzano Papel e Celulose (28/10) Ana Celina Tiburcio Grupo Consciência Ecológica (28 e 29/10) Fernanda Rodrigues FSC Brasil (28/10) Guilherme Rocha Dias Instituto Ecofuturo (28 e 29/10) João Carlos Seiki Nagamura Instituto Refloresta (28 e 29/10) Juliana Griese Instituto Itapoty (28 e 29/10) Marcio Fedele Melhoramentos (28 e 29/10) Mariana Zanetti AMATA (28 e 29/10) Naiara Carvalho Suzano Papel e Celulose (28 e 29/10) Onara Oliveira de Lima Fibria (28/10) Paulo Groke Instituto Ecofuturo (28 e 29/10) Justificaram /comunicaram ausência: Aurelio Padovezi TNC Camila Toledo Grupo Consciencia Ecológica Eduardo Ditt IPE Ivone Satsuki Namikawa Klabin Lincoln Delgado Grupo Consciência Ecológica Luciana Batista Pereira Suzano Papel e Celulose Luciana Rocha Antunes IPEF/PCCF Marcela Trecenti Lwarcel Marcio Meiken PEA/Eucatex Maria Lucia Dario Eucatex Mauricio Talebi Pró-Muriqui Patricia Paranaguá IPE Fabíola Zerbini FSC Brasil Paulo Valladares Soares ACEVP Rafael Fernandes SOS Mata Atlantica Renata Fonseca FCA/Unesp 28 de outubro de 2013 O encontro foi iniciado com uma apresentação sobre o Parque das Neblinas - história, localização, manejo e atividades de visitação - feita pelos representantes do Instituto Ecofuturo, Guilherme R. Dias e Paulo Groke. Em seguida, foi lida e aprovada à programação com ajustes (ANEXO II). 1/6

Participantes do XVIII Encontro do Fórum Florestal de São Paulo, Parque das Neblinas, Mogi das Cruzes/SP. 1. Informes da Secretaria Executiva: a secretária executiva iniciou o encontro falando sobre o balanço dos participantes e sugerindo que o assunto dos Javalis seja abordado junto com a apresentação do Plano de Ação 2014. Balanço dos participantes: A secretária executiva apresentou a lista de pessoas/instituições que justificaram ausência falando das dificuldades de agenda dos interessados para neste encontro; muitos tiveram que priorizar outros compromissos. Apresentou também os atuais participantes do FF-SP, as instituições convidadas e que ainda não deram uma resposta sobre a participação ou não no Fórum; as instituições que justificaram a não participação (ANEXO III). A secretária executiva prosseguirá com os convites, monitoramento dos convidados e solicita que todos fiquem atentos e sugiram instituições para serem convidadas. 2. Revisão dos indicadores do FSC: Após contextualização feita pela secretária executiva sobre o assunto que também foi pauta do XVII encontro, foi passada a palavra para a representante do FSC- Brasil, Fernanda Rodrigues, para uma breve apresentação. A apresentação de slides segue no ANEXO IV. Fernanda explica que no momento está sendo elaborado um documento com os resultados da primeira rodada de consulta pública referente à revisão dos Indicadores Genéricos Internacionais (IGIs) do FSC. Após, o documento será disponibilizado e se iniciará a segunda rodada de consulta pública. Novamente foi destacada a contribuição organizada da Câmara Econômica, formada pelas empresas certificadas e que conta com o apoio do PCCF/IPEF. Discutiu-se sobre o funcionamento do FSC Internacional, divergências norte x sul, e, entre câmaras. Fernanda destaca que a filiação de mais ONG irá fortalecer as Câmaras Ambiental e Social. O Instituto Ecofuturo e o Instituto Refloresta irão analisar a possibilidade de filiação ao FSC-Brasil. Sugere-se que o assunto seja levado ao Diálogo Florestal Nacional para que todos os Fóruns se organizem para participar da revisão dos indicadores e atuarem junto ao FSC como uma maneira de contribuir para o processo de certificação e fortalecer as Câmaras Ambiental e Social. Em seguida, foi sistematiza uma maneira de o Fórum contribuir para a revisão dos IGIs. 2/6

Fernanda Rodrigues do FSC Brasil apresentando a situação de revisão dos Indicadores Genéricos Internacionais (IGIs). Encaminhamentos: A Secretaria Executiva irá enviar mensagem específica sobre a filiação ao FSC direcionada às ONG; Metodologia de contribuição do FF-SP para a revisão dos IGIs do FSC: Recebimento do documento resultante da 1ª rodada de consulta pública; Cada instituição participante do FF-SP prioriza 3 princípios para serem analisados; Análise das priorizações e reunião extraordinária para discutir os IGIs; Levar as contribuições para reunião de consulta pública ou enviar por carta ao FSC Brasil ou inserir no sistema on line. A Sec. Ex. irá conversar com a Miriam (SE do DF) sobre a participação do DF e dos outros Fóruns regionais neste processo. 3. Protocolo Agroambiental Florestal de São Paulo, CAR e Licenciamento: Foram expostos pelos participantes diversos desafios relacionados com os assuntos em pauta abordando a questão das árvores isoladas em Unidades Produtivas (UPs), árvores exóticas em APP, intervenção em APP entre outros casos específicos. A seguir alguns destaques das discussões: O licenciamento freqüentemente inviabiliza algumas atividades devido à morosidade e burocracia do processo, a exemplo dos pedidos de corte das árvores isoladas, intervenções em APP para reforma de pontes ou retirada de árvores exóticas. Outro desafio do processo de licenciamento é a falta de padrão de análise: cada escritório/técnico procede de uma maneira diferente. É um problema nacional, econômico e ambiental. Do ponto de vista ambiental, as ações compensatórias decorrentes dos processos de licenciamento são muito mais desejáveis do que a desistência do processo de licenciamento, o que vem acontecendo em algumas empresas: as árvores isoladas são deixadas nas UPs, o que dificulta a operação e pode levar a morte dos indivíduos; as empresas relatam que já deixaram de manejar UPs, pois não conseguiram licença para intervenção em APP para recuperação de ponte de acesso por exemplo. Outro caso exposto foi a relação prazo X documentação exigida pela CETESB: muitas vezes a morosidade do processo acaba em vencimento de documentação (matrícula 3/6

de imóvel por exemplo) e o técnico acaba solicitando tais documentos novamente e suspende a análise do pedido de licenciamento, aumentando ainda mais a morosidade do processo. Em relação ao Protocolo Agroambiental Florestal não houve facilidades e está rumando para uma relação de fiscalização e punição e não de reconhecimento do bom manejo. O diálogo para construção conjunta e aplicação do protocolo foi interrompido e a discussão foi internalizada na Secretaria do Meio Ambiente (SMA). Para as empresas é uma duplicidade de trabalho, pois o protocolo não pede nada além do que já é pedido nos processos de certificação. A Suzano diz que talvez não prossiga com a adesão ao protocolo; a Fibria já entregou os documentos, mas questiona sua participação e benefícios do protocolo. A relação do protocolo com o licenciamento não está clara e questiona-se a razão pela qual o Estado investe no protocolo sendo que o licenciamento está deficitário. É mais desejável que se invista em mecanismos efetivos de fiscalização e análise dos pedidos de licença. Manejo do sub-bosque: o problema relativo a este tema é que, se a empresa deixa o subbosque se desenvolver, o que pode aumentar a permeabilidade da matriz para a fauna, no momento da colheita ela pode ser punida com base na lei da Mata Atlântica, Lei do Cerrado e Lei Florestal à exemplo da antiga Conpacel/Ripasa que foi punida por manejar o sub bosque de UPs. Para não cair neste risco, as UPs são manejadas com defensivos para inibir o crescimento do sub-bosque, o que pode ser mais prejudicial ao meio ambiente. Também foi abordada a questão dos riscos de acidentes de trabalho no momento da colheita com a manutenção do sub-bosque. Para o encaminhamento dos desafios, sugeriu-se que o Fórum atue com diferentes estratégias para tratar os assuntos e iniciar um diálogo com o poder público. Estratégia do Protocolo Agroambiental Florestal: Identificar as empresas que assinaram o protocolo Onara e Di Ciero (conversar com João Augusti); Articular com as empresas um posicionamento em relação ao protocolo buscando que ele exerça um papel em relação ao licenciamento e não seja mais um mecanismo que inviabilize a produção ou que aumente a burocratização da relação empresas X Estado; As empresas compartilham o posicionamento com o Fórum para validação; Articular com as ONGs para validação do posicionamento do Fórum; Posicionamento público do Fórum sobre o assunto em apoio à decisão das empresas. Estratégia de articulação com a Secretaria do Meio Ambiente (SMA): Fórum levanta a demanda na Bracelpa/Florestar para articular manifestação junto ao Estado com base na seguinte pauta: Desafio do manejo de sub-bosque em Unidades Produtivas e sua relação com o licenciamento; Licenciamento para o manejo de árvores exóticas em APPs; Licenciamento do corte de árvores isoladas em Unidades Produtivas; Padronização dos procedimentos dos escritórios regionais da CETESB; Simplificação do procedimento de licenciamento; 4/6

CAR: A discussão se inicia com o relato das empresas sobre o cadastramento: a empresa Suzano ainda não está iniciando o cadastramento e relata que verificou através de visitas que os municípios estão inabilitados para apoiá-lo. A Fibria já iniciou o cadastramento das propriedades que estão com algum processo de licenciamento/autorização; a Melhoramentos ainda não está tratando deste assunto. Sobre o apoio ao cadastramento dos parceiros e fomentados, as empresas irão verificar como vai funcionar para depois apoiar. Novamente são feitos questionamentos sobre o CAR que ainda não foram respondidos pelo poder público: como será a regularização após cadastramento? Ainda será necessário averbar Reserva Legal em cartório? O que fazer com os processos de averbação de Reserva Legal ainda abertos? Encaminhamento: serão mantidas as mesmas diretrizes acordadas no XVII encontro em relação à divulgação e apoio ao cadastramento dos parceiros; as questões serão enviadas para os responsáveis na Secretaria do Meio Ambiente de São Paulo; o assunto será mantido na pauta do FF-SP para acompanhamento. 4. Plano de Ação 2014: A secretária executiva inicia a apresentação do Plano de Ação 2014 (ANEXO V) que foi feito utilizando como base a planilha do Plano de Ação 2013. A secretária executiva falou sobre as negociações dos aportes para 2014 sendo que as empresas Fibria, Klabin, Suzano e Eucatex já deram respostas positivas em relação ao aporte. A Melhoramentos poderá analisar aportes pontuais para a realização de encontros e do seminário, por exemplo. A AMATA está analisando a possibilidade de aporte e explica que, como suas UPs estão em outros estados, a empresa está considerando a possibilidade de participar do DF Nacional e/ou dos Fóruns regionais onde ela possui UPs. A empresa Lwarcel ainda não se posicionou em relação ao aporte. Outros pontos do plano de ação foram apreciados pelos participantes. A secretária executiva destaca que a plenária deve constantemente analisar e trazer temas de interesse, também sugerir instituições para participarem do Fórum, eventos e outros fóruns de interesse. Discutiu-se as ações relativas aos javalis, um desafio enfrentado pela maioria das empresas, e, a criação de um GT específico. Juntamente com o Plano de Ação foi iniciada a discussão da organização do Seminário, que deve ter pontos a serem reconsiderados em sua programação devido ao pouco tempo de realização do evento. A secretária executiva irá compartilhar o plano de ação e orçamento na lista do Yahoo do Fórum para que todos possam analisar e aprovar ao longo do mês de novembro. O primeiro dia de encontro foi finalizado com uma confraternização no Parque das Neblinas. Confraternização no primeiro dia do XVIII Encontro do Fórum Florestal de São Paulo, Parque das Neblinas, Mogi das Cruzes/SP. 5/6

29 de outubro de 2013-10-31 O segundo dia do encontro foi iniciado com um passeio na Trilha da Cachoeira. Retornando a sede, a reunião começou pela discussão do seminário com o objetivo de simplificar a programação e analisar o orçamento. Após contribuições o documento de planejamento do Seminário foi consolidado com algumas pendências a serem trabalhadas pelo GTCOM e comissão organizadora (ANEXO VI). 5. Orçamento e prestação de contas: A secretária executiva apresenta o orçamento planejado para 2014 (ANEXO V) esclarecendo que manteve as mesmas rubricas e valores de 2013, alterando apenas os valores do seminário e publicação que foram elaborados a partir de tomada de preço com terceiros e ainda sofrerá modificações. Também foi apresentada a planilha de gastos de 2013 (ANEXO VII) sendo composta pelos serviços da secretária executiva, taxa administrativa, e gastos com os encontros. Os gastos seguiram as rubricas planejadas para 2013, porém o valor captado não foi suficiente para todas, faltando recursos para finalizar o ano. Para 2014, espera-se que outras empresas contribuam para aumentar a captação e viabilizar o funcionamento do Fórum conforme o planejado. 6. Grupos de trabalho: GT Sociambiental: O coordenador Marcio Meiken não pôde estar no encontro e informou previamente a secretária executiva que não poderá mais assumir a responsabilidade. Ana Celina manifesta interesse pela coordenação do GT e irá analisar se poderá assumi-la. Para dar continuidade ao trabalho das diretrizes sugere-se que seja feita uma análise de sua correspondência com os princípios e critérios do FSC. A partir disso, verificar se há possibilidade de monitoramento das diretrizes através dos relatórios de certificação, ou seja, identificar a correspondência das diretrizes aos princípios e critérios e verificar sua situação nos relatórios. A secretária executiva irá solicitar apoio da Fernanda (FSC) para este trabalho. GT Biodiversidade: A continuidade do GT será determinada após conversa com Mauricio Talebi (coordenador) que justificou ausência no encontro. GT Planejamento da Paisagem: O coordenador Paulo Valladares Soares justificou ausência no encontro. Discutiu-se que o trabalho planejado para 2013 deve ser mantido. Sugere-se também como tema para este GT o início de uma discussão sobre um Banco de Dados Integrado entre as empresas. Com o banco de dados espera-se maior transparência das empresas e possibilidade de comparação e análise de dados integrada. Considera-se que as diferenças entre metodologias poderão ser um limitante para as análises. GT Javalis: Juliana Griese se propõe a coordenar esse GT e apresenta as ações planejadas para 2014 no Plano de Ação 2014. ENCERRAMENTO O encontro foi encerrado com um almoço e a secretária executiva irá compartilhar todos os documentos apresentados e a memória do encontro para aprovação dos participantes e apreciação dos demais. 6/6

Participantes do XVIII Encontro do Fórum Florestal de São Paulo na cachoeira do Parque das Neblinas, Mogi das Cruzes/SP 2º dia de encontro (29 de outubro). RELAÇÃO DE DOCUMENTOS ANEXOS: ANEXO I Listas de presença ANEXO II Programação com ajustes ANEXO III Balanço de participantes ANEXO IV Apresentação sobre Revisão dos indicadores do FSC Fernanda Rodrigues ANEXO V Plano de Ação 2014 e orçamento ANEXO VI Planejamento do Seminário ANEXO VII Planilha de gastos 2013 7/6

ENCAMINHAMENTOS DESTACADOS APÓS O ENCONTRO: Participação e convites à instituições Monitorar convites às instituições Sec Ex Indicar instituições a serem convidadas todos Revisão dos IGIs A Secretaria Executiva irá enviar mensagem específica sobre a filiação ao FSC direcionada às ONGs participantes do FF-SP e irá conversar sobre essa iniciativa com a Miriam (DF Nacional) para ampliar a participação dos fóruns regionais no FSC; O FF-SP irá contribuir com a revisão dos IGIs do FSC da seguinte maneira: Recebimento do documento resultante da 1ª rodada de consulta pública FSC-Brasil / Sec Ex; Cada instituição participante do FF-SP prioriza 3 princípios para serem analisados Plenária via yahoogrupos; Análise das priorizações e reunião extraordinária para discutir os IGIs Sec Ex / plenária; Levar as contribuições para reunião de consulta pública ou enviar por carta ao FSC Brasil ou inserir no sistema on line Sec Ex. Protocolo Agroambiental Florestal e Licenciamento: Definir posicionamento das empresas e do fórum sobre a continuidade de participação e apoio ao Protocolo; Articular via Bracelpa/Florestar reunião com governo do estado seguindo a pauta: Desafio do manejo de sub-bosque em Unidades Produtivas e sua relação com o licenciamento; Licenciamento para o manejo de árvores exóticas em APPs; Licenciamento do corte de árvores isoladas em Unidades Produtivas; Padronização dos procedimentos dos escritórios regionais da CETESB; Simplificação do procedimento de licenciamento CAR: Dar continuidade as diretrizes estabelecidas no XVII Encontro: Apoiar a divulgação do cronograma de eventos da SMA sobre o CAR; realizar o cadastramento e apoiar os parceiros e fomentados para isso; Encaminhar os questionamentos aos responsáveis na SEMA-SP; Plano de Ação e orçamento 2014: Compartilhar com a plenária via Yahoogrupos para aprovação no mês de novembro GT Socioambiental: Ana Celina avaliar possibilidade de assumir coordenação Analisar correspondência das diretrizes socioambientais e de fomento com os princípios e critérios do FSC Sec Ex (solicitar apoio do FSC Brasil) GT Biodiversidade: Conversar com coordenador, Mauricio Talebi sobre os próximos passos GT Planejamento da Paisagem: Repassar o que foi discutido para o coordenador, Paulo Valladares Soares. GT Javalis: Seguir com o planejado para 2014 GT COM: Avançar na organização do seminário conforme tarefas listadas no Anexo VI e outras necessárias Memória consolidada no dia 19 de novembro de 2013 Juliana Griese Instituto Itapoty 8/6