Concurso para a concessão do direito de exploração do bar de apoio ao Complexo Desportivo Paulo Pinto Piscina Exterior CADERNO DE ENCARGOS

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Transcrição:

Concurso para a concessão do direito de exploração do bar de apoio ao Complexo Desportivo Paulo Pinto Piscina Exterior CADERNO DE ENCARGOS Abril 2016 1

Cláusula 1.ª Caderno de Encargos 1. O presente Caderno de Encargos contém as cláusulas a incluir no contrato a celebrar. 2. O Caderno de Encargos integra normas de exploração que contém os direitos e as obrigações das partes relativas à exploração, incluindo as normas de exploração que são estabelecidas também no interesse dos utentes do serviço a explorar. Cláusula 2.ª Contrato 1. O contrato de concessão é celebrado por escrito. 2. O contrato é composto pelo respectivo clausulado contratual e integra os seguintes elementos: a) Os suprimentos dos erros e das omissões do Caderno de Encargos identificados pelos concorrentes, desde que esses erros e omissões tenham sido expressamente aceites pelo órgão competente para a decisão de contratar; b) Os esclarecimentos e as rectificações relativos ao Caderno de Encargos; c) O presente Caderno de Encargos; d) A proposta adjudicada; e) Os esclarecimentos sobre a proposta adjudicada prestados pelo adjudicatário. 3. Em caso de divergência entre os documentos referidos no número anterior, a respectiva prevalência é determinada pela ordem pela qual aí são indicados. 4. Em caso de divergência entre os documentos referidos no n.º 2 e o clausulado do contrato e seus anexos, prevalecem os primeiros, salvo quanto aos ajustamentos propostos de acordo com o disposto no artigo 99.º do Código dos Contratos Públicos e aceites pelo adjudicatário nos termos do disposto no artigo 101.º desse mesmo diploma legal. 2

Cláusula 3.ª Objecto da concessão 1. O presente procedimento tem como objecto a concessão do direito de exploração do BAR de apoio ao Complexo Desportivo Paulo Pinto Piscina Exterior. 2. A exploração dos espaços será feita única e exclusivamente pelo próprio concessionário, sendo proibida qualquer forma de transmissão da respectiva posição contratual a terceiros, sem prévia e expressa autorização da Câmara Municipal de S. João da Madeira (CMSJM). Cláusula 4.ª Duração da concessão A concessão de exploração do Bar/Quiosque será feita pelo período de 15 Junho a 15 Setembro de 2016, findo o qual cessará a concessão. No fim deste prazo, pode o concessionário, acordar com a Câmara Municipal condições para a manutenção da concessão. Cláusula 5.ª Valor da concessão Como contrapartida pela concessão do direito de exploração do BAR de apoio ao Complexo Desportivo Paulo Pinto Piscina Exterior, o proponente deverá apresentar uma proposta dos montantes a pagar ao Município base de licitação de 1500 (mil e quinhentos euros) - tendo em conta os critérios de adjudicação referidos no programa do procedimento. Cláusula 6.ª Prestação pecuniária do concessionário O adjudicatário deverá, logo que seja notificado para o efeito pelos serviços competentes da Câmara Municipal, efectuar o pagamento do valor proposto nos cofres municipais. 3

Cláusula 7.ª Período de funcionamento 1. O horário de funcionamento do bar será das 10h00 às 20h00,todos os dias, podendo, se o concessionário assim o entender, o encerramento ser estendido para além do previsto neste ponto, mediante prévia aprovação da Câmara Municipal. 2. O concessionário ocupará para além do Bar a zona adjacente do pátio situado na parte superior do Complexo. Cláusula 8.ª Manutenção e Conservação 1. A manutenção e conservação de todo o equipamento, constitui encargo do concessionário, que é responsável perante a Câmara Municipal pela sua entrega no final da concessão em perfeito estado de limpeza e conservação e assumirá os encargos com as reparações das instalações, decorrentes de eventuais danos que vierem a ser verificados pelos serviços técnicos da Câmara Municipal. 2. O espaço a concessionar é disponibilizado no estado em que se encontra e com o equipamento lá instalado. Cláusula 9.ª Equipamentos e Utensílios 1. Serão da responsabilidade do concessionário as louças, maquinarias e demais utensílios, que sejam necessários para o funcionamento do Bar. 4

Cláusula 10.ª Segurança das Instalações 1. O concessionário é responsável pela segurança das instalações concessionadas, devendo para tal efectuar, até 15 dias após a celebração do contrato de concessão, um contrato de seguros multi-riscos, incluindo incêndio, inundações, roubo, vandalismo, em benefício da CMSJM, de montante não inferior a 24.939,89 Euros. 2. O início da exploração do serviço concessionado ficará condicionado à prévia apresentação na Divisão Administrativa e de Gestão de Recursos Humanos da respectiva apólice. 3. Se a referida apólice não for entregue até 30 dias após a adjudicação, implicará, por cada dia de atraso, a aplicação de uma sanção pecuniária de 50 (cinquenta euros). Cláusula 11.ª Obrigações do concessionário O concessionário fica obrigado a: 1. Prestar um serviço de qualidade na actividade que vai desenvolver. 2. Manter com os frequentadores do Bar e assegurar entre os mesmos, as relações de maior urbanidade. 3. Manter o Bar em bom estado de conservação, limpeza e asseio. 4. Zelar pela limpeza e asseio das zonas envolventes ao bar, pelas quais se responsabilizam. 5. Efectuar um seguro de responsabilidade civil, para cobertura de todos os riscos decorrentes da exploração, de montante não inferior a 24.939,89 Euros, conforme disposto no n.º 1 da cláusula 10.ª o presente caderno de encargos. 6. Garantir que as cargas e descargas funcionarão através de percurso a combinar com a CMSJM, e de forma a garantir a total retirada de vasilhame das áreas de utilização pública. 5

7. Garantir que o som ambiente que colocar no Bar não incomode os utilizadores do espaço envolvente às piscinas, nem os moradores da zona. 8. Observar o respeito pelas normas legais em vigor para o respectivo sector de actividade, nomeadamente no que diz respeito à qualidade e à conservação dos produtos de venda ao público. 9. Garantir a realização de actividades de promoção da actividade física, durante os dias de semana, Sábado e Domingo durante a vigência do contrato. 10. Garantir, o funcionamento da esplanada, cuja localização é designada no projecto. 11. Garantir que o serviço seja de cafetaria, pastelaria, salgados, refeições rápidas (ex. hambúrgueres e hot dog) e saladas. 12. Garantir o pagamento de um valor pecuniário de 7,12 por cada hora de funcionamento do bar a partir das 24h00, tendo em conta que a Câmara Municipal garantirá o serviço de vigilância das instalações até essa hora. Cláusula 12.ª Ramo de actividade 1. O concessionário prestará todos os serviços de cafetaria, pastelaria, refrigerantes, gelados e similares, bem como refeições rápidas. No horário de funcionamento da piscina será proibida a venda de bebidas alcoólicas. Neste contexto, apenas será permitida a venda de bebidas alcoólicas no horário das 21h00 às 2h00, ou posteriormente, conforme estabelecido na cláusula 7ª. 2. Durante o período de funcionamento nocturno o concessionário não poderá restringir o livre acesso às instalações nem ter qualquer tipo de consumo obrigatório. 3. O concessionário obriga-se ao cumprimento das leis e regulamentos aplicáveis ao exercício da actividade. 4. O concessionário deverá afixar em lugar visível pelo público a tabela de preços a praticar. 6

Cláusula 13.ª Facilidades concedidas pela Câmara A Câmara Municipal, durante o horário das 21h30 às 24h00, manterá abertos ao público os courts de ténis e campo de vólei, bem como pessoal para a sua vigilância. Cláusula 14.ª Direito de fiscalização 1. A CMSJM reserva-se no direito de exercer fiscalização da actividade do concessionário e do cumprimento das cláusulas das condições de exploração. 2. No âmbito dos poderes de fiscalização e no caso de incumprimento das obrigações por parte do concessionário, este será punido, a título de cláusula penal, pelo valor correspondente a 750. 3. No caso do concessionário não cumprir com o programa de atividades propostas, este será punido, pelo valor de 10% do valor ca concessão, por cada não realização do programa apresentado. 4. No caso de reincidência o concessionário perderá o direito à concessão, sendo chamado, durante o restante período de exploração do Bar, o segundo classificado no concurso. Nesta situação, o concessionário terá que abandonar as instalações no prazo de 10 dias, devendo deixar as mesmas em perfeitas condições de limpeza e conservação. 5. Quando o não cumprimento do programa apresentado pelo concessionário se deva a motivos alheios ao mesmo e este apresente nova data para a sua realização não lhe será imputada qualquer multa. Cláusula 15.ª Regime do risco 1. O concessionário assume expressa, integral e exclusivamente a responsabilidade pelos 7

riscos inerentes à concessão durante o prazo da sua duração. 2. Em caso de dúvida sobre a limitação ou repartição do risco do concessionário, considerase que o risco corre integralmente por conta deste. Cláusula 16.ª Sigilo 1. O concessionário deve guardar sigilo sobre toda a informação e documentação, técnica e não técnica, comercial ou outra, relativa à Câmara Municipal, de que possa ter conhecimento ao abrigo ou em relação com a execução do contrato. 2. A informação e a documentação cobertas pelo dever de sigilo não podem ser transmitidas a terceiros, nem objecto de qualquer uso ou modo de aproveitamento que não o destinado directa e exclusivamente à execução do contrato. 3. Exclui-se do dever de sigilo previsto a informação e a documentação que fossem comprovadamente do domínio público à data da respectiva obtenção pelo fornecedor ou que este seja legalmente obrigado a revelar, por força da lei, de processo judicial ou a pedido de autoridades reguladoras ou outras entidades administrativas competentes. Cláusula 17.ª Poder de direcção do concedente O poder de direcção do concedente compreende as faculdades definidas nos artigos 302.º a 304.º do Código dos Contratos Públicos. Cláusula 18.ª Resgate da Concessão 1. A Câmara de São João da Madeira reserva-se, mediante aviso prévio adequado às circunstâncias, o direito de resgatar a concessão antes do seu termo, sempre que circunstâncias de interesse público o justifiquem. 2. O preço do resgate terá em consideração o investimento efectuado pelo concessionário 8

aferido pela taxa média de amortização legal para o tipo de equipamento considerado, e ao tempo em falta para o final da concessão. Cláusula 19.ª Sequestro da Concessão 1. Em caso de incumprimento grave pelo concessionário de obrigações contratuais, ou estando o mesmo iminente, o concedente pode, mediante sequestro, tomar a seu cargo o desenvolvimento da exploração. 2. O sequestro pode ter lugar, designadamente, nas seguintes situações: a) Quando ocorra ou esteja iminente a cessação ou suspensão, total ou parcial, da exploração; b) Quando se verifiquem perturbações ou deficiências graves na organização e regular desenvolvimento da exploração ou no estado geral das instalações e equipamentos que comprometam a continuidade ou a regularidade daquela concessão da exploração ou a integridade e segurança de pessoas e bens. 3. Verificada a ocorrência de uma situação que pode determinar o sequestro da concessão, o concedente notifica o concessionário para, no prazo que lhe for razoavelmente fixado, cumprir integralmente as suas obrigações e corrigir ou reparar as consequências dos actos, excepto tratando-se de uma violação não sanável. 4. Em caso de sequestro, o concessionário suporta os encargos do desenvolvimento das actividades concedidas bem como quaisquer despesas extraordinárias necessárias ao restabelecimento da normalidade exploração. 5. O sequestro mantém-se pelo tempo julgado necessário, com o limite de um ano, sendo o concessionário notificado pelo concedente para retomar a exploração e/ou construção. 6. Se o concessionário não puder ou se se opuser a retomar a exploração, ou se, tendo-o feito, continuarem a verificar-se os factos que deram origem ao sequestro, o concedente pode resolver o contrato. 9

Cláusula 20.ª Resolução pelo concedente 1. Sem prejuízo dos fundamentos gerais de resolução do contrato de concessão e do direito de indemnização nos termos gerais, o concedente pode resolver o contrato quando verifique: a) Incumprimento das cláusulas contratuais; b) Desvio do objecto da concessão; c) A extinção/falência do concessionário; d) A transmissão para terceiros de qualquer actividade, sem prévia e expressa autorização da Câmara Municipal de S. João da Madeira; e) A desobediência reiterada às instruções do ponto de vista da exploração, emanadas pelo serviço da Câmara Municipal de S. João da Madeira, relativamente à manutenção e conservação das instalações, do equipamento e material e eficiência do serviço; f) Recusa ou impossibilidade do concessionário em retomar a concessão na sequência de sequestro; g) Repetição, após retoma da concessão, das situações que motivaram o sequestro; h) Ocorrência de deficiência grave na gestão e exploração, em termos que possa comprometer a sua continuidade ou regularidade nas condições exigidas pela lei ou contrato. 2. Em caso de resolução do contrato nos termos referidos no número anterior, o estabelecimento objecto da concessão reverterá a favor do concedente, sem que o concessionário tenha direito a qualquer indemnização e/ou à devolução da coisa prestada. 3. O espaço concessionado, deverá ser devolvido em boas condições nos termos definidos no presente caderno de encargos à entidade concedente. 10

Cláusula 21.ª Caducidade 1. O contrato de concessão caduca findo o prazo estipulado para a sua duração, extinguindo-se as relações contratuais existentes entre as partes. 2. No termo da concessão, revertem gratuita e automaticamente a favor do Município, o espaço cuja exploração foi concessionada, obrigando-se o concessionário a entrega-lo em bom estado de conservação e de funcionamento, sem prejuízo do normal desgaste resultante do seu uso para efeitos da exploração. Artigo 22º Comunicações e notificações 1. Sem prejuízo de poderem ser acordadas outras regras quanto às notificações e comunicações entre as partes do contrato, estas devem ser dirigidas, nos termos do Código dos Contratos Públicos, para o domicílio ou sede contratual de cada uma, identificados no contrato. 2. Qualquer alteração das informações de contacto constantes do contrato deve ser comunicada à outra parte. 3. As partes estão vinculadas pelo dever de colaboração mútua, designadamente no tocante à prestação recíproca de informações necessárias à boa execução do contrato. Cláusula 23.ª Foro competente Para todas as questões emergentes do contrato será competente o Tribunal Administrativo, territorialmente competente em função da sede do Município de S. João da Madeira. 11

Cláusula 24.ª Legislação Aplicável A tudo o que não esteja especialmente previsto no presente caderno de encargos tanto quanto à concessão da exploração, aplica-se o Código dos Contratos Públicos, e demais legislação aplicável. São João da Madeira, 16 de Maio 2016 12