ESTRUTURA GEOLÓGICA
Teoria da Deriva Continental - Alfred Wegener (1915)
- Harry Hess (1960) Teoria da Tectônica de Placas
Sismos A conseqüência do choque entre placas tectônicas são chamadas de abalos sísmicos ou terremotos
Ondas Sísmicas
Vulcanismo Expulsão de magna, rocha e gás do interior da Terra.
As Estruturas Geológicas
As estruturas podem se dividir em 3 tipos: Crátons, plataformas ou escudos cristalinos São as áreas do relevo muito desgastadas pelo intemperismo e erosão. No Brasil ocupam cerca de 36% do território ( 32% originado do Arqueozóioco e 4% do Proterozóico). 32% Granito, Gnaisse 4% Ferro, Manganês, Bauxita, Ouro
Bacias Sedimentares São áreas constituídas por grandes pacotes de rochas sedimentares. Estruturas recentes, datadas das eras Paleozóica, Mesozóica e Cenozóica (desde 600 milhões de anos). São áreas de formação de recursos energéticos importantes como o carvão (350 milhões de anos) e o petróleo (150 milhões de anos).
Bacias Sedimentares Eras geológicas: resumo das características das bacias sedimentares do Brasil Cenozóica (recente) Mesozóica (Intermediária) Paleozóica (Antiga) Quaternário Terciário Formação de bacias sedimentares (ex.: Bacia Sedimentar do Pantanal e ao longo do vale amazônico) Formação de bacias sedimentares (ex.: Bacia Sedimentar Amazônica) Formação de bacias sedimentares (ex.: Bacia Paranaica, Sanfranciscana, do Meio-Norte etc.). Derrames basálticos na Região Sul e formação do planalto arenitobasálticos. Formação de bacias sedimentares antigas, do carvão mineral no sul do Brasil. Início da formação da Bacia Sedimentar Paranáica e Sanfranciscana.
Bacias Sedimentares
Bacias Sedimentares e a produção de petróleo
Cadeias ou cinturões orogenéticos - São as áreas do relevo muito recentes ( Era Cenozóica 70 milhões de anos); - Rochas bastante dobradas e fraturadas; - Grande instabilidade tectônica; - Não está presente no Brasil.
Cadeias ou cinturões orogenéticos Cordilheira dos Andes
Cadeias ou cinturões orogenéticos Alpes Pirineus Alpes Cárpatos Bálcãs Cáucaso
Cadeias ou cinturões orogenéticos Cordilheira do Himalaia
Cadeias ou cinturões orogenéticos Cordilheira do Atlas
Relevo o relevo é o conjunto das formas da crosta terrestre. É resultado da ação de forças endógenas (forças internas da Terra como vulcanismo, movimento de placas tectônicas, terremotos) e exógenas (forças externas como erosão, transporte e sedimentação). São várias as formas de relevo: montanhas, planaltos, planícies, depressões relativas e absolutas.
Unidades do Relevo As formas de relevo na superfície terrestre são muito variadas, no entanto destacamos quatro principais unidades: planície, planalto, depressão e montanha.
Unidades do Relevo Montanha É formada a partir da ação do movimento convergente das placas tectônicas. Portanto, considera-se montanha apenas aquela que foi originada por dobramentos modernos (terciários) Geralmente constituem as maiores elevações da crosta terrestre. Por sua formação geológica recente, apresentam altitudes elevadas e cumes pontiagudos.
Montanha
Planalto Unidades do Relevo O planalto apresenta relevo com superfície e altitude variadas, onde o processo de erosão supera o de sedimentação. Sua forma é variada, apresentado: Forma tabular Chapadas Forma arredondada Morros Forma pontiaguda Serras As bordas dos planaltos podem apresentar-se sob forma de paredões abruptos (escarpas) ou rampas suaves. No Brasil, os planaltos têm altitude modesta.
Planalto - Chapada
Planaltos Morros
Planalto - Serra
Unidades do Relevo Planície Relevo plano, de pouco declive e altitude, a planície corresponde a uma bacia de sedimentação que se acumulou no passado, e continua se acumulando pelos depósitos sedimentares deixados pelos rios, mares e ventos. Essa forma de relevo é encontrada ao longo dos rios, e próximo a lagos e mares. Sua altitude aproximada é de 0 a 200 metros, em geral.
Planícies
Unidades do Relevo Depressão Relevo situado abaixo do nível do mar ou de terras circundantes. As depressões podem ser relativas ou absolutas. As depressões absolutas são as áreas continentais abaixo do nível do mar. As relativas encontram-se acima do nível do mar, porém a uma altura inferior à da superfície vizinha.
Depressões A cidade de Belo Horizonte se localiza em uma depressão.
Depressão absoluta Mar Morto - 417 m abaixo do nível do mar
Tipos de depressões
Formas isoladas do relevo Cuestas São formas de relevo tabular, onde escarpas íngremes limitam um topo plano, formado por terras de maiores altitudes, que se contrapõem a terras mais baixas e de vertentes suaves.
Cuestas
Formas isoladas do relevo Inselbergs O termo inselberg, do alemão, monte ilha, foi introduzido pelo geologista alemão Bornhardt "Churros" em 1900 para caracterizar montes de rochas residuais précambrianas, geralmente monotílicas, de gnaisse e granito que emergem abruptamente do plano que as cerca.
Inselbergs
Formas isoladas do relevo Pão-de-açúcar Forma de relevo característica de erosão de rochas como o granito ou gnaisse, em que a rocha nua fica exposta como grande monolito com a forma de um seio feminino ou de um pão de açúcar
Pão-de-açúcar Rio de Janeiro China
Peneplano e Pediplano Peneplano refere-se a uma superfície de aplainamento erosional em clima úmido. Pediplano refere-se a uma superfície de aplainamento erosional em clima árido e semi-árido.
O relevo brasileiro O Brasil apresenta as seguintes formas de relevo: planaltos, planícies e depressões. O território brasileiro não apresenta altas montanhas. O Brasil apresenta altitudes modestas: cerca de 85% do território brasileiro apresenta-se com altitudes inferiores a 600 m. Altitude é a altura de um lugar em relação ao nível médio das águas do mar.
Classificação do relevo brasileiros Classificação de Aroldo de Azevedo (década de 1940). De acordo com essa classificação o relevo brasileiro foi dividido em planícies áreas com altitudes abaixo de 200 m. e planaltos altitudes superiores a 200 m. A classificação de Azevedo apresentou 8 unidades: 59% planálticas e 41% planícies.
Classificação de Aziz Ab Saber. Definiu planícies como áreas mais ou menos planas onde os processos de sedimentação são superiores aos processos de erosão. Definiu planaltos como áreas irregulares onde os processos de erosão são superiores aos processos de sedimentação. A classificação de Ab Saber apresentou 10 unidades: 75% - planaltos e 25% planícies.
Classificação de Jurandyr Ross. O relevo brasileiro é formado por planaltos, planícies e depressões. Planaltos são áreas relativamente elevadas, formadas por rochas resistentes que podem ser cristalinas e sedimentares e delimitadas por escarpas (aclives acentuado de relevo), onde os processos erosivos predominam e as superfícies são irregulares. Planícies são as áreas mais baixas e planas do relevo onde predominam os processos de sedimentação já que recebem sedimentos oriundos dos planaltos e das depressões. Depressões são áreas de relevo levemente aplainado e rebaixado em relação às áreas do entorno (em sua volta), onde há ação tanto da erosão quanto da sedimentação, mas predominam os processos erosivos. São 28 unidades no relevo brasileiro: 11 planaltos, 11 depressões e 6 planícies. Foi feito em 1989 a partir dos dados do Projeto Radambrasil.
Agentes modificadores do relevo As desigualdades encontradas no relevo são geradas a partir da ação dois tipos de agentes modificadores: Agentes endógenos (internos ou construtores) Agentes exógenos (externos ou modeladores)
Agentes endógenos São aqueles que tem origem no interior da Terra. O relevo pode ser construído a partir dos processos tectônicos: - Vulcanismo - Orogênese e Epirogênese
Epirogênese e Orogênese Epirogênese é um fenômeno geológico que resulta em movimentos tectônicos no sentido vertical. Caso esse movimento seja para cima, recebe o nome de soerguimento e para baixo, subsidência. Orogênese é um movimento tectônico que ocorre de forma horizontal, resultando em dobramentos.
Vulcanismo O processo de extravasamento do magma pastoso gera a formação de um novo relevo a partir da solidificação do mesmo.
Agentes exógenos São aqueles que tem origem na parte externa da Litosfera. Eles atuam destruindo o relevo. Se dividem em: - Intemperismo - Erosão - Atuação do seres vivos
Intemperismo Processo de desgaste e decomposição da rocha. O intemperismo ocorre em função da ação de agentes como a água da chuva, o vento, a variação térmica, etc. O intemperismo pode ser químico, físico ou biológico.
Erosão Processo de transporte da rocha que foi desagregada e decomposta. A erosão ocorre quase que simultaneamente ao processo de intemperismo, pois os agentes da ação são os mesmo, ou seja, a água, o ar e o gelo.
Tipos de Erosão
Erosão Pluvial
Erosão fluvial
Grand Canyon
Erosão eólica Tempestade de areia Arizona - EUA Tempestade de areia Deserto do Saara
Erosão Marinha
Erosão Glacial
Modificação do relevo pela ação dos seres vivos. Erosão acelerada Ação direta do homem no relevo.