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Transcrição:

REGULAMENTO DO CONSELHO COORDENADOR DE AVALIAÇÃO 2008/2009 Artigo 1º Definição O Conselho Coordenador da Avaliação, abreviadamente designado por CCA, é um órgão de natureza deliberativa e consultiva que funciona junto do dirigente máximo do serviço, sendo presidido por este, no âmbito da aplicação no Agrupamento Vertical de Colos do Sistema Integrado de Avaliação do Desempenho da Administração Pública (SIADAP3), criado pela Lei nº 66-B/2007 de 28 de Dezembro. Artigo 2º Competências 1. Compete ao CCA, nos termos do artigo 58º, na Lei nº 66-B/2007: a) Estabelecer directrizes para uma aplicação objectiva e harmónica do SIADAP 3, tendo em conta os documentos que integram o ciclo de gestão (Orçamento, Conta de Gerência, Balanço Social, Plano de Actividades e Relatório de Actividades); b) Estabelecer orientações gerais em matéria de fixação de objectivos, de escolha de competências e de indicadores de medida, em especial os relativos à caracterização da superação de objectivos;

c) Estabelecer o número de objectivos e de competências a que se deve subordinar a avaliação de desempenho, podendo fazê-lo para todos os trabalhadores do serviço ou, quando se justifique, por unidade orgânica ou por carreira; d) Garantir o rigor e a diferenciação de desempenhos do SIADAP 3, cabendo-lhe validar as avaliações de Desempenho Relevante e Desempenho Inadequado bem como proceder ao reconhecimento do Desempenho Excelente ; e) Emitir parecer sobre os pedidos de apreciação das propostas de avaliação dos dirigentes intermédios avaliados; f) Desempenhar as demais competências previstas por lei ou regulamento, lhe são cometidas. 2. Outras competências do CCA previstas na Lei nº 66-B/2007: a) Deliberar sobre a realização da avaliação de desempenho do trabalhador que se encontre em situação funcional que não tenha permitido contacto directo por um período de 6 meses com o respectivo avaliador (art. 42º, nº3); c) Proceder, nos termos do artigo 43º, mediante proposta de avaliador especificamente nomeado pelo dirigente máximo do serviço, à avaliação anual do trabalhador que se encontre nas condições do nº 7 do artigo 42º; d) Fixar previamente, nos termos do art. 43º nº 4, os critérios da ponderação curricular e a respectiva valoração, os quais devem constar em Acta tornada pública;

f) Pronunciar-se, junto do dirigente máximo do serviço, no que respeita à aplicação do regime transitório previsto no art. 80º; g) Pronunciar-se, junto do dirigente máximo do serviço, sobre as competências a que se deve subordinar a avaliação dos trabalhadores abrangidos pelo citado regime transitório, escolhidas de entre as mencionadas na Portaria nº1633/2007 para que aquele, querendo, as possa estabelecer por despacho (nº5 do art. 80º, que remete para o nº 7 do art. 36º). 3. Competências do CCA previstas na Lei nº 12-A/2008, de 27 de Fevereiro (Diploma que define e regula os regimes de vinculação, de carreiras e de remunerações dos trabalhadores que exercem funções públicas): a) Pronunciar-se, fundamentadamente, nos termos do nº 1 do artigo 48º, junto do dirigente máximo do serviço, sobre a alteração remuneratória de trabalhador que, embora não preenchendo os requisitos previstos no nº 1 do artigo 47º, tenha obtido na última avaliação do desempenho menção excelente ou Desempenho relevante, observados que sejam os limites fixados pela decisão referida nos nºs 2 e 3 do artigo 46º; b) Pronunciar-se, fundamentadamente, nos termos do nº 2 do mesmo artigo 48º, junto do dirigente máximo do serviço, sobre a alteração do posicionamento na categoria de trabalhador referido no nº 3 do artigo 47º, se opere para qualquer outra posição remuneratória seguinte àquela em que se encontra, tendo em conta os limites fixados.

Artigo 3º Composição 1. O CCA tem a seguinte composição: a) Presidente do Conselho Executivo/Director que preside. b) Dois Vice-Presidentes; c) A Chefe dos Serviços Administrativos; d) A Encarregada de Coordenação do Pessoal Auxiliar; 2. O CCA tem a sua composição restrita à Presidente, Vice-Presidente, enquanto responsáveis pela gestão de recursos humanos, quando o exercício das suas competências incidir sobre o seu desempenho ou dos seus avaliados. 3. O Presidente é secretariado pelo Vice-Presidente que fica encarregue da elaboração das actas das reuniões do CCA. Nas suas ausências ou impedimentos, o Secretário é substituído por um vogal designado pelo Presidente/Director. 4. Quando circunstâncias o aconselhem, podem participar nas reuniões do CCA, sem direito a voto, outros funcionários que tenham contacto funcional com o avaliado.

Artigo 4º Presidente 1. Compete ao presidente do CCA, nomeadamente: a) Convocar o CCA e presidir às suas reuniões; b) Abrir e encerrar as reuniões, dirigir os trabalhos e assegurar o cumprimento das deliberações; c) Estabelecer a ordem do dia de cada reunião do CCA, coadjuvado pelo secretário; d) Suspender ou encerrar antecipadamente as reuniões, quando circunstâncias excepcionais o justifiquem, mediante decisão fundamentada, a incluir na acta da reunião; Artigo nº 5 Reuniões 1. O CCA reúne, ordinariamente, no mês de Dezembro com vista ao exercício das competências previstas nas alíneas a) e b) e c) do nº1 do artigo 2º do presente regulamento, relativamente ao ano a que respeita a avaliação. 2. O CCA reúne, ordinariamente, entre 15 e 31 de Janeiro tendo em vista: a) Proceder à análise das propostas de avaliação e à sua harmonização de forma a assegurar o cumprimento das percentagens relativas à diferenciação de desempenhos. b) Transmitir se for necessário, novas orientações aos avaliadores na sequência das orientações anteriormente estabelecidas.

c) Iniciar o processo conducente à validação dos Desempenhos inadequados e ao reconhecimento dos Desempenhos Excelentes. 3. O CCA reúne, ordinariamente, até ao final do mês de Fevereiro, com o propósito de: a) Validar as propostas de avaliação com menções de Desempenho relevante e Desempenho inadequado. b) Analisar o impacto do desempenho, designadamente para efeitos de reconhecimento de Desempenho Excelente, com implicação da respectiva declaração formal. c) Devolver, caso entenda não validar a proposta de avaliação, o processo ao avaliador acompanhado da documentação da não validação, para que aquele, no prazo que lhe for determinado, reformule a proposta de avaliação. Se o avaliador decidir manter a proposta anteriormente formulada deve apresentar ao CCA fundamentação adequada. d) Estabelecer, caso não acolha a fundamentação apresentada pelo avaliador, a proposta final de avaliação, que transmite ao avaliador para que este dê conhecimento ao avaliado e a remeta, por via hierárquica, para homologação. 4. As convocatórias para as reuniões ordinárias devem ser feitas com uma antecedência de, pelo menos, cinco dias úteis sobre a data da reunião com indicação da data, hora, local e ordem do dia. 5. As reuniões do CCA são privadas. 6. O CCA reúne, extraordinariamente, sempre que tiver de emitir parecer sobre as reclamações apresentadas à homologação da avaliação, podendo solicitar, por escrito, a avaliadores e avaliados, os elementos que julgar

convenientes, devendo ser sempre respeitado o prazo máximo de 15 dias úteis para a decisão do Presidente Conselho Executivo/ Director. 7. O CCA reúne ainda extraordinariamente, sempre que tiver de proceder, dentro do prazo legalmente estipulado para o efeito, à avaliação anual prevista no nº 7 do artigo 42º, bem como quando for convocado pelo seu presidente, por sua iniciativa, ou a solicitação de um terço dos seus membros. 8. O CCA reúne ainda extraordinariamente, sempre que tiver de proceder, dentro do prazo legalmente estipulado para o efeito, à avaliação anual prevista no nº 7 do artigo 42º, bem como quando for convocado pelo seu presidente, por sua iniciativa, ou a solicitação de um terço dos seus membros. 9. A alteração da data, da hora e da ordem do dia das reuniões pode ocorrer, por motivos excepcionais e devidamente justificados, assegurandose que essa alteração seja comunicada atempadamente a todos os vogais. Artigo nº 6 Ordem do dia 1. As reuniões do CCA obedecem a uma ordem do dia, fixada na respectiva convocatória. 2. A ordem do dia de cada reunião é estabelecida pelo presidente, coadjuvado pelo secretário e deve incluir os assuntos que para esse fim lhe forem indicados por qualquer membro, desde que sejam da competência do CCA e o pedido seja apresentado com a necessária antecedência.

Artigo 7º Deliberações e votação 1. O CCA delibera apenas quando se encontra presente a maioria dos seus membros, devendo, se tal não se verificar, ser convocada nova reunião, com o intervalo de, pelo menos, vinte e quatro horas. 2. As deliberações do CCA são tomadas por votação nominal, precedida de discussão, por maioria simples dos membros presentes, sendo proibida a abstenção. 3. Só podem ser objecto de deliberação os assuntos incluídos na ordem do dia da reunião, salvo se, tratando-se de reunião ordinária do CCA, pelo menos dois terços dos seus membros presentes reconhecerem a urgência de deliberação imediata sobre outros assuntos. 4. Não podem estar presentes no momento da discussão nem da votação os membros do CCA que se encontrem ou se considerem em situação legal de impedimento. 5. Em caso de empate na votação, o presidente, ou quem o substituir, tem voto de qualidade. 6. As deliberações do CCA relativas à validação das propostas de avaliação final correspondentes às percentagens máximas de mérito e excelência

implicam declaração formal, assinada por todos os membros do CCA, do cumprimento daquelas percentagens. Artigo 8º Actas 1. De cada reunião do CCA é lavrada acta que contém um resumo de tudo o que nela tiver ocorrido, indicando, designadamente, a data e o local da reunião, os membros presentes, os assuntos apreciados, as deliberações tomadas e a forma e o resultado das respectivas votações. 2. As actas são lavradas pelo secretário e postas à aprovação dos membros do CCA, sendo assinadas e rubricadas por todos os membros participantes, no final da reunião ou no inicio da reunião seguinte. 3. As deliberações do CCA só são eficazes depois de aprovadas as respectivas actas, assinadas e rubricadas, nos termos do número 2. 4. O secretário é depositário do arquivo das actas. Artigo 9º Voto de vencido 1. Os membros do CCA podem fazer constar da acta o seu voto de vencido quanto às deliberações de que discordem e as razões que o justifiquem,

sendo que aqueles que ficarem vencidos na deliberação tomada e fizerem registo da respectiva declaração de voto na acta ficam isentos da responsabilidade que daquela eventualmente resulte. Artigo 10º Estabelecimento de Objectivos 1 Os objectivos são definidos de acordo com a Lei nº66-b/2007 de 28 de Dezembro. 2 Dada a especificidade das funções de certos funcionários, poderão ser previstos objectivos de responsabilidade partilhada (artº46 Lei nº 66 B/2007). 3 Os objectivos individuais, que ao longo de várias fichas visem avaliar a quantidade de reclamações dos utentes, devem ser avaliados não só em função da quantidade de reclamações escritas que chegam aos serviços mas também em função das reclamações que verbalmente sejam, devidamente identificadas, devendo neste caso o avaliador registar as mesmas. (Ficha de Monitorização e/ou Questionário de Satisfação). Artigo 11º Agregação dos grupos profissionais Atendendo ao facto de não existir um número de elementos superior a 20 nos vários grupos profissionais, para efeitos da aplicação das

percentagens máximas de mérito e excelência, os diferentes grupos profissionais serão agrupados da seguinte forma: a) Auxiliares de Acção Educativa; Assistentes Administrativos; Chefe dos Serviços Administrativos; Encarregado de Coordenação do Pessoal Auxiliar; Cozinheiro; Guarda-nocturno. Artigo 12º Arredondamento das classificações A avaliação final quantitativa dos avaliados será expressa de forma simples, sem quaisquer arredondamentos, sendo apresentada com três casas decimais: Exemplo: a) avaliação final de 1,999 equivalerá à menção qualitativa de Inadequado. b) avaliação final de 3,999 equivalerá à menção qualitativa de Adequado. Artigo 13º Validação das classificações iguais ou superiores a Desempenho relevante 1 - A harmonização e validação das classificações iguais ou superiores a Desempenho Relevante far-se-á de acordo com a aplicação das respectivas percentagens máximas previstas na Lei nº 66-B-artº75. 2 - Sempre que o CCA não valide uma classificação devido à aplicação do sistema de percentagens máximas, posicionará o avaliado no grupo de

classificações qualitativas imediatamente inferior por ordem de classificação, mantendo, no entanto, a classificação quantitativa. Artigo 14º Igualdade de classificação final/desempate Sempre que após a aplicação das regras referidas no artigo anterior exista igualdade de classificação final entre dois ou mais avaliados do mesmo grupo profissional, e por via da aplicação do sistema de percentagens máximas, uma classificação de Excelente só possa ser atribuída a uma parte dos avaliados com classificações iguais, adoptar-se-á o seguinte procedimento para proceder ao desempate: 1.º - Será privilegiado o avaliado que mais beneficiar com a atribuição da classificação do Excelente. 2º Avaliação de desempenho do ano anterior; 3.º- Maior antiguidade na carreira; 4.º- Maior antiguidade na Função Pública; Caso após a aplicação destes critérios subsista o empate o CCA votará quem terá prioridade na obtenção da melhor classificação. Artigo 15º Reconhecimento de Excelência A atribuição da menção qualitativa de Desempenho Relevante é objecto de apreciação no que respeita ao artº 51.

Artigo 16º Irrelevância da classificação De forma a evitar a desmotivação e o desinteresse dos funcionários, sempre que a obtenção de uma classificação final igual ou superior a Desempenho Relevante, depois de devidamente validada em sede de CCA, não tenha qualquer relevo para efeitos de carreira do avaliado (caso do pessoal que se encontre no topo da carreira), será adoptado o seguinte critério: a) Atribuição de 5 dias de dispensa aos avaliados que obtenham a classificação final de Excelente. b) Atribuição de 3 dias de dispensa aos avaliados que obtenham a classificação final de Avaliação Relevante. c) Os dias de dispensa deverão ser gozados no ano civil da homologação da classificação, após autorização do respectivo superior hierárquico, e não poderão ser utilizados em dias úteis imediatamente anteriores ou posteriores aos dias de férias. Artigo 17º Não integração nas quotas 1 Nos termos do artigo anterior, aos funcionários que obtenham classificação igual ou superior a Desempenho Relevante, que não possa ser validada por via da aplicação do sistema de percentagens máximas, serão

atribuídos 2 dias de dispensa a gozar nos moldes previstos na alínea c) do artigo anterior. 2 A situação não é cumulável com o previsto no artigo anterior. Artigo 18º Avaliação dos contratados 1 Ao pessoal que se encontre em regime de contrato, deverão igualmente ser fixados objectivos sempre que o respectivo contrato tenha uma duração igual ou superior a seis meses ou quando, após renovação do contrato se ultrapassar aquele limite de tempo. 2 Caso o contrato se inicie antes de 30 de Junho e tenha um prazo superior a seis meses, o respectivo avaliador fixará os objectivos para o tempo que faltar até ao final do ano, no prazo máximo de 8 dias úteis após o início do contrato. Artigo 19º Absentismo 1 - Uma vez que o absentismo, poderá ser definido como objectivo em termos de redução do mesmo, para efeitos de contabilização de respectiva taxa, não devem levar-se em consideração os seguintes tipos de falta: a) Falta ao abrigo de atestados médicos por gravidez de risco; b) Falta por maternidade; c) Falta por paternidade; d) Falta por acidente em serviço (não imputável ao funcionário);

e) Falta por assistência a familiares menores de 10 anos; f) Faltas por Falecimento de Familiar. Artigo 20º Sigilo Os membros do CCA estão sujeitos ao dever de sigilo relativamente aos factos de que têm conhecimento em virtude do exercício das suas funções. Artigo 21º Reclamações Após tomar conhecimento da homologação da sua avaliação, o avaliado pode apresentar reclamação nos termos previstos na Lei n.º 66-B, artº 72. Artigo 22º Disposições finais 1. Ao presente Regulamento de Funcionamento são aplicáveis as disposições constantes do Capítulo I do Código de Procedimento Administrativo, bem como os princípios gerais que regem a Administração Pública. 2. O presente Regulamento de Funcionamento é aprovado, nos termos do seu artigo 7º do presente regulamento, por deliberação do CCA tomada por

maioria dos seus membros, tornando-se válido após a sua aprovação em acta da qual deverá constar em anexo. 3. O presente regulamento de funcionamento é revisto por deliberação da maioria dos seus membros tomadas nos termos do seu artigo 7º. A Presidente do Conselho Coordenador de Avaliação ( Maria Manuela Silva Soares Guerreiro) O Vice-Presidente do Conselho Executivo ( Marco Augusto Vilas Boas de Freitas) O Vice-Presidente do Conselho Executivo ( Pedro Manuel Malheiro Pacheco de Caria) A Chefe dos Serviços Administrativos ( Maria José Maksmiv)

A Encarregada de Coordenação do Pessoal auxiliar ( Antónia Pinto)