Enfermagem vai às ruas pelas 30 horas já!



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Transcrição:

Publicação do Conselho Regional de Enfermagem do Maranhão Ano II - Nº 8 Julho / Agosto 2013 Enfermagem vai às ruas pelas 30 horas já! ENTREVISTA Dep. Estadual Valéria Macedo FISCALIZAÇÃO Definidas novas diretrizes CONCURSO PÚBLICO Anunciados os aprovados

EDITORIAL Durante o último mês de junho, fomos todos surpreendidos por uma série de manifestações que eclodiram por todo o país, motivadas pelas mais diversas razões. De uma hora para outra, as pessoas perceberam que poderiam expressar as suas insatisfações e exigir, das instituições públicas, mudanças e melhorias nas condições de vida da população. Estimulados pelo ambiente propício, os profissionais de enfermagem liderados pelas entidades representativas, como os Conselhos e sindicatos - foram também às ruas para mostrar a importância da profissão para o sistema de saúde, chamando atenção para antigas demandas da categoria, como a jornada de 30 horas, piso salarial, condições dignas de trabalho e, ainda, contra o ato médico, que, caso fosse aprovado como originalmente ANUNCIADO O RESULTADO FINAL DO CONCURSO PÚBLICO PROMOVIDO PELO COREN-MA Após decisão definitiva da Justiça Federal, que julgou improcedentes doze recursos interpostos contra os resultados da prova discursiva (redação), o Coren-MA anunciou, no dia 17 de julho, o resultado final do concurso público para os cargos de enfermeiro fiscal, auxiliar administrativo, auxiliar de fiscalização e contador. As provas do concurso foram aplicadas no dia 24 de fevereiro deste ano e, de acordo com o cronograma original, a lista de aprovados seria publicada até meados de abril, o que não pôde ser feito devido às diversas ações judiciais que suspenderam a divulgação do resultado. proposto, traria desequilíbrio entre as profissões da saúde e geraria impactos prejudiciais na estrutura do SUS. No Maranhão, o dia 10 de julho ficará registrado na história como o momento em que a enfermagem acordou e tomou consciência da sua própria importância para a sociedade. Nesse dia, centenas de profissionais e estudantes de enfermagem participaram de uma grande manifestação, que é o assunto de capa desta 8ª edição do Jornal do Coren Maranhão, que traz também notícias sobre as principais atividades realizadas pelo órgão ao longo dos últimos dois meses, período em que focamos nossos esforços para redirecionar os trabalhos da fiscalização, contando com o importante apoio do Coren Paraíba, que compartilhou conosco um pouco da sua experiência bem sucedida nessa área. Destaco também, nesta edição, a Ao todo, compareceram para fazer as provas 260 enfermeiros que disputavam 5 vagas do cargo de enfermeiro fiscal, 220 candidatos que almejavam 3 vagas de auxiliar administrativo, 26 concorrentes ao cargo de auxiliar de fiscalização e 27 profissionais que tentavam aprovação para o cargo de contador, sendo que não houve aprovado para o cargo de auxiliar de fiscalização. Os aprovados serão agora convocados, de acordo com o número de vagas e a disponibilidade entrevista especial com a deputada Valéria Macedo, que, além de contar um pouco da sua trajetória profissional, esclarece aspectos importantes sobre a questão das 30 horas, tema de interesse de toda a categoria. Um grande abraço, Célia Rezende Presidente orçamentária e financeira, para apresentar os documentos exigidos pelo edital e para a realização de exames médicos pré-admissionais. 533 candidatos participaram do concurso público do Coren-MA 2 EXPEDIENTE Conselho Regional de Enfermagem do Maranhão Rua Carutapera, nº 3, Jardim Renascença. CEP: 65075-690 - São Luís-MA Fone: (98) 3194-4200 Fax: (98) 3194-4213 www.corenma.gov.br Subseções Bacabal - Rua Oswaldo Cruz, nº 311 Centro. CEP: 65.700-000 - Telefone: (99) 3621-1810 Balsas - Rua Vereador Odilon Botelho, Q. 128, L. 17 - Bairro de Fátima. CEP: 65.800-000 - Telefone: (99) 3541-2963 Caxias - Rua Quininha Pires, s/n - Centro da UEMA-Prédio de Enfermagem e Medicina. CEP: 65.608-040 Telefone: (99) 3421-8067 Imperatriz - Rua Pernambuco, nº 915 Ed. Centro Empresarial, Sala 305 - Centro. CEP: 65.903-320 - Telefone: (99) 3525-5458 Pinheiro - Rua José Paulo Alvim, nº 120 - Centro. CEP: 65.200-000 Telefone: (98) 3381-3727 Presidente Célia Maria Santos Rezende Conselheiros Cláudia Maria Garcia Pinheiro Edgar Rabelo Inojosa Janette Santos Alves Maria Celeste Santos Maria da Natividade Santos Bezerra Penha Maria do Nascimento Goes Freitas Conselheiros Suplentes Adriane Fernanda Oliveira Padilha Ana Patrícia Coelho Galvão Damásia Ana Carvalho Martins Conceição de Maria Almeida Rego Maria do Nascimento da Silva Cordeiro Maria Goreth Mendes Mendonça Assessoria de Comunicação do Coren-MA Fone: (98) 3194-4227 E-mail: ascom@corenma.gov.br comunicacao@corenma.gov.br Jornalista Responsável Pollyana Serra - DRT nº 0000871MA Redação - Pollyana Serra e Colaboradores Impressão: Gráfica Gênesis Tiragem: 15.000 exemplares

ASSEMBLEIA DE PRESIDENTES DISCUTE DEMANDAS DOS CONSELHOS REGIONAIS JUNTO AO COFEN Reunidos na sede do Cofen, em Brasília, os presidentes do Cofen e dos 27 Conselhos Regionais de Enfermagem discutiram, no dia 09 de julho, diversos assuntos de interesse da autarquia e dos profissionais de enfermagem, entre eles a situação financeira dos Regionais, o prazo de resposta dos projetos enviados ao Cofen, e as demandas urgentes dos Regionais. O alto índice de inadimplência, que impede investimentos e acaba por inviabilizar a gestão, foi apontado de maneira quase unânime como a maior dificuldade enfrentada atualmente nos estados, além da estrutura precária das sedes de alguns Regionais, entre eles os Corens de Alagoas e de Sergipe. Em relação a essas dificuldades, a presidente Célia Rezende afirmou que é necessário profissionalizar a gestão, estabelecendo um planejamento integrado para as políticas de combate à inadimplência, as quais, segundo ela, deverão ser desenvolvidas com foco na fiscalização, ATIVIDADES DE CAPACITAÇÃO DO PROCEN CHEGAM A IMPERATRIZ COM DOIS CURSOS SOBRE SAÚDE MENTAL programação de cursos do Procen para este segundo semestre A foi iniciada pela cidade de Imperatriz, onde foram realizados os cursos Classificação dos Transtornos Mentais, em 23 de agosto, e Assistência de Enfermagem em Saúde Mental, no dia seguinte, 24 de agosto, ambos ministrados pela conselheira e assessora de cursos e eventos do Coren-MA, Patrícia Coelho, no auditório da Secretaria Municipal de Saúde. Os profissionais e estudantes de enfermagem que aproveitaram a oportunidade de participar dos eventos - entre eles, profissionais que atuam na Rede de Saúde Mental de vários municípios da região tocantina - puderam discutir A conselheira Patrícia Coelho durante o curso Classificação dos Transtornos Mentais, ministrado em Imperatriz A presidente Célia Rezende participou da 7ª Assembleia de Presidentes do sistema Cofen/Corens, em Brasília uma vez que a finalidade do órgão é exatamente disciplinar e fiscalizar o exercício profissional. Como resultado do encontro, alguns encaminhamentos foram elaborados para posterior apreciação pelo plenário do Cofen, incluindo uma recomendação de prioridade máxima para os Regionais que estão com problemas graves na infraestrutura física das sedes, melhor definição de critérios para concessão de auxílio financeiro por parte do Cofen aos Regionais, elaboração de estudo sobre a possibilidade de flexibilizar os documentos exigidos para emissão do registro profissional, e definição de políticas macros de combate à inadimplência a serem formuladas pelo Cofen. diversos temas relacionados à assistência de enfermagem em saúde mental, como, por exemplo, os transtornos mentais decorrentes do abuso de substâncias químicas, lícitas ou ilícitas, que, de acordo com os especialistas, representam atualmente o maior problema da saúde mental no país. Ao avaliar os eventos, Patrícia Coelho considerou que o interesse demonstrado pelos profissionais e estudantes de enfermagem de Imperatriz durante os dois dias, comprovou o acerto de levar as atividades do Procen também para as subseções. Ela fez questão de agradecer o apoio prestado pela enfermeira e coordenadora do Centro de Atenção Psicossocial Álcool e Drogas (CAPS/AD), Patrícia Queiroz, que, nas palavras da conselheira do Coren-MA, foi peça essencial para que o evento ocorresse em Imperatriz. 3

4 DEFINIÇÃO DE NOVAS DIRETRIZES DEVERÃO MELHORAR OS INDICADORES DE FISCALIZAÇÃO NO ESTADO No dia 20 de junho, conselheiros, representantes das subseções e colaboradores do Coren-MA assistiram a uma palestra ministrada pelo psicólogo Gilvandro Martins, coordenador de gestão da informação do Tribunal Regional Eleitoral do Maranhão (TRE-MA), que foi convidado para falar sobre os aspectos gerenciais da fiscalização. Com o tema Fiscalizar Para Quê?, a apresentação estimulou o debate sobre o enfoque que a atual diretoria vem imprimindo à fiscalização no Coren-MA e as suas consequências diante dos resultados obtidos. Ao final da palestra, a presidente Célia Rezende anunciou que a Coordenadoria de Fiscalização passará a atuar de acordo com novas diretrizes, COREN-MA PROMOVE REUNIÕES COM RESPONSÁVEIS TÉCNICOS E REPRESENTANTES DE UNIDADES E SERVIÇOS DE SAÚDE Reunião da presidente Célia Rezende com responsáveis técnicos e coordenadores de enfermagem Em dois encontros, realizados nos dias 18/06 e 15/08, o Coren- -MA vem colocando em prática um plano de ação que prevê uma maior proximidade do órgão com responsáveis técnicos e representantes das principais unidades e serviços de saúde de São Luís. O objetivo é estimular o envolvimento desses profissionais que são líderes de equipes com as atividades do órgão, como, por exemplo, as visitas das equipes itinerantes às instituições de saúde, e na disseminação de aspectos importantes da legislação que rege a enfermagem e que precisam ser observados. Durante a primeira reunião, realizada em junho, a presidente Célia Rezende apresentou um breve resumo das ações da gestão 2012-2014 à frente do Conselho, que, segundo ela, prioriza a política de valorização da enfermagem e, entre outras ações, incentiva a capacitação e o aprimoramento profissional com a oferta de cursos gratuitos promovidos através do Procen. A presidente do Coren-MA destacou a importância das levando em conta o planejamento de ações e visando à melhoria de rotinas administrativas. Ela anunciou também que a equipe de fiscalização, que atualmente é insuficiente para fazer a cobertura de todo o estado, será reforçada por conselheiros, pelos representantes das subseções, e, ainda, pelos enfermeiros Marcos Panhussatti e Josefina Ferreira, que foram designados para representar o órgão nas cidades de Santa Inês e Timon, respectivamente. Estamos fazendo um trabalho em conjunto com os secretários municipais de saúde e com os responsáveis técnicos das unidades de saúde para ampliarmos a cobertura da fiscalização e, como é previsto pela Resolução Cofen 374/2011, os conselheiros e os representantes cumprirão também o papel de agentes do Sistema de Fiscalização, afirmou a presidente do Coren-MA. Gilvandro Martins, coordenador de gestão da informação do TRE-MA, falou sobre a fiscalização sob o ponto de vista da gestão reuniões para a elaboração conjunta de uma agenda de visitas do Coren Móvel, iniciativa que permite levar ao local de trabalho dos profissionais de enfermagem todo o suporte administrativo oferecido na sede do órgão. Nós temos essa estrutura para facilitar a vida corrida do profissional. Estamos estudando, também, uma iniciativa do Coren Santa Catarina, que consiste na realização de cursos de aprimoramento no local de trabalho. Mas para isso, é necessário que vocês se organizem, frisou ela. As reuniãos com responsáveis técnicos e coordenadores de enfermagem, de acordo com a presidente Célia Rezende, serão frequentes. Com isso, queremos estreitar parcerias, trocar experiências e discutir sugestões que visam à melhoria e fortalecimento dos serviços de enfermagem, declarou a presidente do Coren-MA.

CURSOS TÉCNICOS SÃO TEMA DE REUNIÃO ENTRE O COREN-MA E O CONSELHO ESTADUAL DE EDUCAÇÃO Para marcar a passagem do Dia dos Conselhos de Enfermagem, comemorado no dia 12 de julho, data de assinatura da Lei nº 5.095/1973, que há quarenta anos criou o Conselho Federal e os Conselhos Regionais de Enfermagem, o Coren-MA realizou uma pequena solenidade no dia 15 de julho. Por ter sido realizada na data em que se festeja o Dia do Homem, a comemoração serviu de motivo para que fosse prestada também uma homenagem especial a Josias Oliveira Pires, que desde a instalação da autarquia no Maranhão foi o único representante do sexo masculino a dirigi-la na condição de presidente, entre os anos de 1981 a 1984. A primeira presidente do Coren-MA, Drª Maria José Chaves Costa, foi convidada para entregar ao homenageado uma placa. Ao agradecer a lembrança, o Dr. Josias Pires afirmou: é a primeira vez que recebo uma homenagem, mesmo considerando outros órgãos. Quando a gente se aposenta da Universidade, apenas recebe uma portaria e vai para casa, dizem lá que estão agradecidos, mas não tem esse reconhecimento. Agora, esta No dia 8 de agosto, a presidente Célia Rezende reuniu-se com o presidente do Conselho Estadual de Educação do Maranhão (CEE-MA), professor José de Ribamar Bastos Ramos, com o objetivo de discutir ações para identificar e combater as escolas que oferecem irregularmente o curso técnico de enfermagem no estado. Durante o encontro, a presidente do Coren-MA solicitou a relação de escolas técnicas de enfermagem que estão regulares junto ao Conselho Estadual de Educação para publicar no site do Coren-MA, oferecendo, com isso, uma ferramenta para que os próprios alunos possam identificar as escolas irregulares. Nos vemos, às vezes, diante de um aluno que terminou o curso em uma escola de determinado município e que chega ao Coren-MA com um certificado que não é válido, pois foi expedido pela mesma escola que somente possui autorização para funcionar em outro município, o que contraria as resoluções do Conselho de Educação. Então, para evitar esse transtorno, é que estamos aqui para solicitar uma lista de todas as escolas técnicas legais que estão em funcionamento no Maranhão, justificou a presidente do Coren-MA. O presidente do Conselho Estadual A presidente Célia Rezende em reunião com o prof. José Bastos, presidente do Conselho Estadual de Educação de hoje, do conselho profissional da gente, é muito importante. E também, a gente tem que receber homenagem enquanto é vivo. É bonito isso aqui: ao vivo e a cores. A presidente Célia Rezende afirmou que a atual gestão busca sempre inovar e reconhecer o trabalho daqueles que contribuíram ou contribuem para o desenvolvimento da Enfermagem. de Educação, José Bastos, prontamente concordou em atender à solicitação e informou que essas informações poderão ser acessadas também no site da entidade. DIA DOS CONSELHOS DE ENFERMAGEM É COMEMORADO COM HOMENAGEM A EX-PRESIDENTE DO COREN-MA Se você for administrar fazendo aquelas mesmas coisas o tempo inteiro, isso não te motiva. E juntando o Dia do Conselho ao Dia do Homem, observamos que na nossa Galeria de Presidentes nós tivemos apenas um homem ao longo desses trinta e oito anos do órgão no Maranhão, que foi o Dr. Josias, que é merecedor dessa homenagem. O ex-presidente Josias Oliveira Pires, entre a presidente Célia Rezende e a ex-presidente Maria José Chaves Costa 5

6 NOVIDADES NO TRATAMENTO DE FERIDAS MARCARAM O I ENCONTRO MARANHENSE DE FERIDÓLOGOS Cerca de 160 profissionais e estudantes de enfermagem lotaram o auditório do Coren-MA no dia 14 junho para participar do I Encontro Maranhense de Feridólogos, evento científico promovido pelo órgão através do Procen (Programa de Capacitação em Enfermagem), que propiciou a discussão sobre essa especialidade da enfermagem. Ao fazer a abertura do evento, a presidente Célia Rezende ressaltou o papel dos conselhos de classe como entidades destinadas a proteger o cidadão e a sociedade, e reafirmou a política do atual plenário de considerar o profissional como integrante da gestão. Direitos e deveres precisam ser observados, enfatizou ela. Após a abertura, a presidente do Coren-MA contribuiu com a programação do evento ao ministrar a palestra Enfermeiro, Líder do Futuro, quando discorreu sobre a importância social da enfermagem e as alternativas de atuação que atualmente estão disponíveis para a profissão. Entre os dias 26 e 28 de junho, cerca de 300 participantes, entre presidentes, conselheiros e colaboradores do Cofen e dos Conselhos Regionais de Enfermagem, participaram do 4º Seminário Administrativo do Sistema Cofen/Corens na cidade de Caeté, em Minas Gerais. Promovido pelo Cofen em parceria com o Coren-MG, o evento contou com diversas palestras e oficinas que serviram para o debate e o compartilhamento de soluções de gestão adotadas por alguns regionais, cumprindo, assim, o objetivo de propiciar a troca de experiências e aperfeiçoar a qualificação dos colaboradores. Durante a solenidade de abertura, o presidente do Coren-MG, Rubens Schröder Sobrinho, descreveu o seminário como um momento importante para disseminar os avanços obtidos nos últimos anos pelo sistema Cofen/ Corens, citando como exemplos o Na sequência, o enfermeiro Eduardo Tenório, especialista em Estomaterapia e professor de pós-graduação da Universidade Gama Filho (RJ) e Faculdade de Ciências Médicas (FACISA-PB), fez apresentação sobre a prática no cuidado de feridas. O enfermeiro José Roberto Ribeiro Araújo, especialista em Tratamento de Feridas pela Universidade Castello Branco, falou sobre os avanços tecnológicos no tratamento de feridas, enquanto que o enfermeiro Thiago Ferro, mestre em Biologia Parasitária e doutorando em Biotecnologia, abordou o tema Desenvolvendo a SAE - Sistematização de Assistência em Enfermagem em Feridas. Para encerrar a programação científica, foram apresentados protocolos e EDIÇÃO 2013 DO SEMINÁRIO ADMINISTRATIVO DO SISTEMA COFEN/CORENS DISCUTE O APRIMORAMENTO DA GESTÃO Cerca de 300 participantes, entre presidentes, conselheiros e colaboradores do Cofen e dos Corens, participaram do evento aprimoramento das técnicas de gestão, a melhoria dos mecanismos de controle interno, e a busca cada vez maior pelo cumprimento efetivo da Lei nº 12.527/2011, conhecida como lei de acesso à informação, que prevê a divulgação de informações e dados de gestão nos sites das organizações públicas. O enfermeiro Eduardo Tenório trouxe para o ambiente de estudos a experiência de 18 anos de trabalho estudos de casos de três unidades hospitalares de São Luís, em mesa redonda integrada por Alice Santos de Menezes, enfermeira estomaterapeuta do Hospital Dr. Carlos Macieira; Cleidimar Cutrim, enfermeira estomaterapeuta e coordenadora de enfermagem da Maternidade Marly Sarney; e Rosilda Mendes da Silva, gerente de enfermagem do Hospital São Domingos. A presidente do Coren-MA, Célia Rezende, afirmou que o seminário administrativo representou um momento importante de aprendizado e troca de experiências entre os Corens de todo o país que, apesar das diferenças regionais, possuem processos de trabalho parecidos e a mesma finalidade.

ENFERMAGEM MARANHENSE VAI ÀS RUAS E FAZ HISTÓRIA PELA CONQUISTA DAS 30 HORAS SEMANAIS Liderados pela presidente do Coren-MA, Célia Rezende, por dirigentes do Sindicato dos Profissionais de Enfermagem e Empregados em Estabelecimentos de Saúde do Estado do Maranhão (SINPEEES), e por representantes de outras entidades vinculadas à categoria, cerca de duzentos estudantes e profissionais de enfermagem participaram de uma manifestação histórica no dia 10 de julho, em São Luís. Convocado em defesa da enfermagem, em favor da jornada de 30 horas semanais, piso salarial digno e contra o ato médico, o ato Mobiliza Enfermagem foi iniciado com concentração em frente à sede do Coren- -MA, de onde os profissionais e estudantes de enfermagem seguiram em caminhada pacífica até a Assembleia Legislativa, interrompendo o trânsito por cerca de duas horas nas avenidas Colares Moreira e Jerônimo de Albuquerque, duas das principais vias da capital. Na Assembleia, após serem recepecionados pela enfermeira e deputada estadual Valéria Macedo, os profissionais de enfermagem ocuparam a galeria do plenário e interromperam, por alguns instantes, a sessão para pedir aos parlamentares a derrubada do veto ao projeto de lei nº 159/2011, ocasião em que o presidente da casa, deputado Arnaldo Melo, anunciou que, após a sessão, os líderes do movimento seriam recebidos por uma comissão de parlamentares. Integrada pelo próprio presidente da Assembleia, Arnaldo Melo, e pelos deputados Valéria Macedo, André Fufuca, Bira do Pindaré, Cleide Coutinho, Dr. Pádua, Eliziane Gama e Francisca Primo, a comissão garantiu que os parlamentares vão tentar firmar um acordo junto ao Poder Executivo com relação ao veto imposto ao projeto de lei nº 159/2011, que estabelece a jornada de 30 horas semanais para os profissionais de enfermagem do Maranhão. Ao dirigir-se aos presentes, a presidente Célia Rezende afirmou que nesse momento, nós estamos reivindicando as 30 horas. Mas, nós queremos também um piso salarial digno, nós queremos condições de trabalho, nós queremos respeito da sociedade, isso, nós não podemos esquecer. A enfermagem maranhense precisa de 30 horas, a enfermagem maranhense hoje, caríssimos deputados, acordou e não vai dormir mais, se Deus quiser! Como resultado do encontro, ficou acertado que os deputados tentarão negociar junto ao governo do estado a retirada do veto ao projeto das 30 horas ou, como alternativa, será proposto que o próprio Executivo estadual tome a iniciativa de enviar novo projeto com o mesmo objetivo para ser apreciado pelos deputados, visto que diversos parlamentares já manifestaram apoio à iniciativa. Profissionais de Enfermagem ocuparam a galeria do plenário da Assembleia Legislativa do Maranhão Presidente Célia Rezende: A enfermagem acordou e não vai dormir mais, se Deus quiser! 7

EQUIPE DE AUDITORIA INTERNA DO COFEN REALIZA NOVA INSPEÇÃO DE ROTINA NO COREN-MA No período de 05 e 09 de agosto, integrantes da equipe de auditoria interna do Cofen estiveram na sede do Coren-MA para uma nova inspeção na autarquia, com o objetivo de verificar a legalidade e a legitimidade dos atos de gestão relativos à execução orçamentário-financeira e patrimonial. Durante a inspeção, os contadores José Carlos Teixeira e Marcos Biage, e o técnico contábil Pablo Silvestre, analisaram documentos referentes às ações de gestão do ano de 2012 com a finalidade de verificar a adequação das mesmas sob os aspectos da legalidade, legitimidade, economicidade, eficiência e eficácia, além de avaliar se estão em conformidade com as orientações do Conselho Federal. Segundo o auditor Marcos Biage, concluídos os trabalhos no regional maranhense, caso sejam constatadas A presidente Célia Rezende reuniu-se com os auditores do Conselho Federal de Enfermagem. inconformidades com a legislação vigente e com a política administrativa e financeira do Cofen, serão solicitadas ao órgão as devidas justificativas. Nesse caso, o Regional terá que responder, justificar e devolver ao Cofen para análise. Findadas essas etapas, é que faremos o relatório final sobre a auditoria feita no Coren-MA, concluiu Marcos Biage. 8 AÇÕES DA COORDENADORIA DE FISCALIZAÇÃO DO COREN-MA SERÃO REDIRECIONADAS Entre os dias 20 e 22 de agosto, enfermeiros fiscais, conselheiros e colaboradores de outras áreas do Coren-MA, além de representantes das subseções, participaram de um treinamento sobre metodologias de fiscalização ministrado por Graziela Cahu, enfermeira fiscal, e Adjone Gomes, coordenador de tecnologia da informação, ambos do Coren Paraíba. Durante os três dias da capacitação, os colaboradores do Coren-MA foram orientados sobre técnicas de fiscalização, formalização de processos administrativos e funcionalidades do sistema informatizado Incorp, utilizadas para acompanhar e controlar as atividades fiscalizatórias. Ao fazer uma avaliação do treinamento, Graziela Cahu afirmou que as informações repassadas serão de grande importância para estruturar a unidade de fiscalização do Coren-MA, principalmente, no que diz respeito aos processos administrativos. A partir de agora, os fiscais po- A enfermeira fiscal do Coren-PB, Graziela Cahu, conduziu o treinamento ministrado aos colaboradores do Coren-MA derão acompanhar os prazos, responsabilizando cada um pelas atividades desempenhadas. Isso vai trazer, realmente, um resultado muito bom, porque fiscalização sem acompanhamento não tem qualidade, concluiu. A coordenadora de fiscalização substituta do Coren-MA, Milene Brito, acredita que as novas metodologias trarão mais qualidade e agilidade ao trabalho fiscalizatório. Vamos trabalhar de forma mais organizada, de acordo com o manual de fiscalização e instituindo, de fato, o processo administrativo com acompanhamento contínuo. O benefício maior vai ser esse, inclusive a presidente do Coren-MA e os demais colaboradores poderão também fazer isso, tudo direto do Incorp, destacou ela. Ao final do treinamento, a presidente Célia Rezende anunciou que, a partir desse encontro, o setor de fiscalização adotará novos procedimentos: antes desta gestão, não existia uma fiscalização efetiva do exercício da enfermagem no Maranhão. O que estamos fazendo hoje, com esse encontro, é que o setor venha a funcionar de fato, frisou ela.

PRESIDENTE CÉLIA REZENDE REALIZA VISITAS DE GESTÃO A UNIDADES DE SAÚDE DA CAPITAL E DO INTERIOR DO ESTADO No mês de julho, a presidente Célia Rezende realizou uma série de visitas a unidades de saúde da capital e do interior do estado, com o objetivo de apresentar a política de aproximação que a atual gestão vem implantando junto às instituições de saúde, estimular a regularização dos profissionais de enfermagem e estabelecer parcerias para combater o exercício ilegal ou irregular da profissão. O cronograma de visitas foi iniciado no dia 12 de julho pelo Hospital Universitário da UFMA, onde a presidente do Coren-MA reuniu-se com a superintendente Joyce Santos Lages e com a gerente de ensino, pesquisa e extensão, Rita Carvalhal Correa. Durante a reunião, a presidente Célia Rezende destacou as diversas ações de acolhimento ao profissional de enfermagem adotadas pelo Conselho, como, por exemplo, o trabalho das equipes itinerantes, iniciativa que, segundo ela, foi motivada por pedidos da própria categoria que, muitas vezes, não tem tempo para comparecer à sede da autarquia. Joyce Lages afirmou que o Hospital Universitário tem grande interesse em construir uma parceria com o Coren- -MA e propôs a realização de um trabalho conjunto com a participação do setor de Recursos Humanos do HUU- FMA, que deverá fornecer as informações solicitadas pelo Conselho. Não podemos trabalhar com um profissional que tem pendências com o seu Conselho. O que for relativo à enfermagem, vamos colaborar com o Coren-MA. O Hospital está à disposição, garantiu ela. VISITAS EM GRAJAÚ - Em 19 de julho, a presidente Célia Rezende esteve na cidade de Grajaú, onde visitou as unidades de saúde e reuniu-se com o secretário municipal de saúde, Marco Antonio Carvalho Filho, a quem solicitou apoio para regularizar e legalizar todos os profissionais de enfermagem que atuam no município. Em resposta, o gestor municipal comprometeu- -se a apresentar, no prazo de 30 a 60 dias, a certidão de regularidade junto ao Coren-MA de todos os profissionais de enfermagem que possuem vínculo com a administração municipal. Em Grajaú, a presidente do Coren- -MA percorreu os hospitais Itamar Guará, Geral, São Francisco de Assis e Santa Neuza. Em todos os locais visitados, ela ressaltou a importância de que todos os integrantes da equipe de Presidente Célia Rezende, Johelson Gomes (procurador jurídico do Coren-MA) e profissionais de enfermagem do Hospital Geral de Grajaú enfermagem mantenham a situação de regularidade junto ao Conselho e aproveitou a ocasião para distribuir exemplares do Manual de Legislação de Enfermagem, publicado pelo Coren-MA. A partir das visitas de gestão, os municípios e instituições de saúde que atingirem índices excelentes de regularidade do pessoal de enfermagem, poderão contar com os serviços administrativos do Conselho através do Coren Móvel, além de eventos de capacitação e aprimoramento oferecidos pelo Regional, a exemplo do Hospital Geral de Grajaú que, conforme ficou acordado com o diretor Rodrigo Delmindo, receberá o curso de capacitação em Centro Cirúrgico, em data a ser definida. CONVÊNIOS 9

REPRESENTANTES DE SUBSEÇÕES DO COREN-MA REÚNEM SE COM SECRETÁRIOS DE SAÚDE MUNICIPAIS Nos meses de julho e agosto, diversas visitas de gestão foram realizadas por representantes das subseções do Coren-MA a secretários municipais de saúde do interior do Maranhão. Além da aproximação institucional, com essa iniciativa o Coren-MA busca o apoio dos gestores às ações implementadas com a finalidade de combater o exercício ilegal ou irregular da enfermagem no estado, sendo que esses encontros fazem parte das novas diretrizes adotadas pelo órgão visando melhorar os indicadores da fiscalização. BALSAS - No início de julho, a representante da subseção de Balsas, Liravilde Martins, reuniu-se com a secretária de saúde do município, Cristiane Rocha, e com gestores de mais oito cidades da região. Durante as reuniões, ela solicitou aos secretários a lista dos profissionais de enfermagem que atuam nas unidades e programas de saúde dos respectivos municípios, conforme prevê a Resolução Cofen nº 139/1992. Liravilde Martins alertou os gestores sobre a responsabilidade dos municípios no tocante à possível presença de profissionais ilegais ou irregulares - sem inscrição no Conselho, com carteira provisória vencida ou com débitos - nos quadros das prefeituras. Liravilde Martins em reunião com a secretária de saúde do município de Balsas, Cristiane Bastos Rocha Em Bacabal, Gianna Ribeiro com o secretário municipal de saúde, Antônio Hidalgo da Silveira Leda PINHEIRO - No início de agosto, o representante da subseção de Pinheiro, Ítalo Torres, reuniu-se com o secretário de saúde do município, Fábio Silva Nascimento, e com os gestores das cidades de Apicum-Açu, Bacuri, Bequimão, Central, Cururupu, Pedro do Rosário, Mirinzal e Santa Helena. Ítalo Torres aproveitou para reforçar a importância da apresentação da carteira profissional e certidão negativa de débito como requisitos indispensáveis para a contratação de profissionais de enfermagem pelos municípios. Ele também pediu apoio à divulgação dos cursos promovidos pelo Coren-MA através do Procen, cujas atividades na cidade de Pinheiro estão previstas para os dias 06 e 07 de dezembro. BACABAL - No dia 09 de julho, em reunião com o secretário de saúde de Bacabal, Antônio Hidalgo Leda, a representante do Coren-MA na cidade, Gianna Ribeiro, sugeriu algumas ações para regularizar a situação dos profissionais de enfermagem vinculados ao município. Ela também reforçou a necessidade de o município exigir o porte da certidão de responsabilidade técnica emitida pelo Coren-MA para os enfermeiros que coordenam os serviços de saúde. O secretário Antônio Leda, que é médico, colocou-se à disposição para colaborar com o Conselho e declarou que considera a enfermagem fundamental para que o serviço do médico tenha andamento. Ítalo Torres com o secretário de saúde de Pinheiro, Fábio Silva Nascimento 10 O representante de Imperatriz, José Neto, com a secretária de saúde do município, Conceição Madeira IMPERATRIZ - O representante da subseção de Imperatriz, José Neto, reuniu-se com a secretária de saúde do município, Conceição Madeira, para discutir o estabelecimento de parceria entre os dois órgãos com o objetivo de regularizar e legalizar todos os profissionais de enfermagem que atuam na região. Ele recomendou que a administração exija dos profissionais de enfermagem que atuam no município, e também dos futuros contratados, a regularidade junto ao Conselho. José Neto congratulou-se com a gestora de saúde pelo fato de o município de Imperatriz estar seguindo a jornada de trabalho de 30 horas semanais para a categoria.

ENTREVISTA Valéria Macedo Casada, três filhos, a enfermeira Valéria Maria Santos Macedo foi eleita deputada estadual em 2010, pela cidade de Porto Franco e região, com cerca de 33.000 votos. Atual presidente da Comissão de Saúde da Assembleia Legislativa, ela é autora do Projeto de Lei nº 159/2011 - recentemente vetado pelo governo do estado - que estabelece a jornada de 30 horas semanais para os profissionais de enfermagem que atuam no Maranhão. Como foi que uma enfermeira resolveu se tornar política, com mandato eletivo e tudo? Estudei enfermagem na Pontifícia Universidade Católica de Goiás (PUC-GO) e quando concluí o curso em 1995, meu irmão, Deoclides Macedo, era prefeito de Porto Franco e me convidou para vir trabalhar com ele. Ele me chamou para dirigir o hospital municipal o hospital maternidade que estava sendo inaugurado. Este foi o início de minha carreira enquanto enfermeira e gestora de saúde pública. Quanto à questão de me tornar deputada, a resposta é simples: Minha família é política no município de Porto Franco há muito tempo. Ou seja, sou de família política e, por isso mesmo, vinculada à vida política. Então, em 2010, antes das eleições para governador, meu nome foi escolhido para ser a candidata pelo trabalho que realizei na saúde púbica em Porto Franco e em Imperatriz. Aceitei o desafio e ganhei as eleições para deputada estadual. A senhora foi secretária de saúde, diretora de hospital e atuou no Programa Saúde da Família. Em qual desses segmentos se sentiu mais realizada profissionalmente? Foram momentos diferentes na minha vida. A parte de gestão veio logo depois da formatura e eu me identifiquei muito com a área. Na gestão, a gente passa a ter um conhecimento bem amplo de todas as vertentes da saúde, de todos os programas, da organização estrutural do SUS, enfim. Mas, a parte assistencialista é muito gratificante também. Eu tive também a oportunidade de ser enfermeira do PSF em Imperatriz e foi um trabalho também muito gratificante e fecundo. Ou é melhor ser deputada? Não sou deputada. Estou deputada. Minha profissão é enfermeira, especialmente na parte de gestão pública, na qual me especializei academicamente e na prática. Ser deputada é realmente uma experiência nova e um grande desafio, diferente também, porque você tem uma abrangência muito maior na sua atuação. A política é um desafio onde, todos os dias, nós temos novas discussões. Trabalhar a saúde, ser gestora de saúde, estar à disposição 24 horas lidando com o que é mais valioso na vida de uma pessoa, que é a saúde, não tem nada mais importante. Por outro lado, você estar ali como um parlamentar, discutindo problemas, fazendo leis dirigidas para a vida e o futuro das pessoas, também tem a mesma importância. Então, são duas atividades complexas, mas, ao mesmo tempo, são coisas que se você fizer com dedicação, com amor e com compromisso, serão muito gratificantes. Os enfermeiros estão preparados para serem gestores? Eu acredito que sim. Dos profissionais da área da saúde, os que estão mais preparados, pelo que vejo na grade curricular dos cursos, é a enfermagem, pois nós temos conteúdos que propiciam uma visão muito ampla da administração. Os enfermeiros que estão à frente de secretarias municipais, dos programas de saúde, são bem sucedidos, a grande maioria dos que eu conheço. A seu ver, como estão as relações entre os diversos profissionais nas unidades de saúde? Não acho que deva existir qualquer hierarquia entre os profissionais de saúde. O que há são atribuições específicas. E neste sentido, até acho que num futuro bem próximo nós, enfermeiros, teremos que ampliar nossas atribuições profissionais, deixando aos profissionais da medicina apenas aquelas intervenções mais complexas e especializadas. Em pouco tempo, acredito que os enfermeiros estarão com atribuições profissionais ampliadas. Essa será uma demanda da própria sociedade. Apesar de haver uma equivalência, ainda existe, mesmo que veladamente, uma posição do médico superior à do enfermeiro. Nós temos que trabalhar isso, porque todas as profissões são importantes. Se você colocar só um médico dentro de um hospital, ou dentro de um posto de saúde, ele não funcionará sozinho, ele precisará da enfermagem, então, se precisa, é porque é importante. A que fatores a senhora atribui essa subordinação, ainda que velada? Como já disse, não acho que existe subordinação. Os médicos têm atribuições específicas, assim como os enfermeiros e demais profissionais de saúde. Há um suposto ponto de conflito que é a pretensão dos médicos de ficarem com a exclusividade no diagnóstico e na prescrição do tratamento, pontos vetados pela presidente Dilma na lei do ato médico. O veto da lei do ato médico reafirma a importância da enfermagem, da psicologia, da odontologia, dentre outras profissões da saúde. A jornada de 30 horas semanais para os profissionais de enfermagem, sob o ponto de vista de gestão financeira e orçamentária, é viável no Maranhão? É viável, sim. Nós temos recursos no estado do Maranhão, da saúde, inclusive dos impostos estaduais, para implantar as 30 horas no estado do Maranhão, a exemplo de outros estados, que já aprovaram as 30 horas. Os profissionais se sentem mais valorizados e têm uma carga horária mais compatível com o seu trabalho, porque a enfermagem é um trabalho extenuante, é uma dedicação total ao paciente. A redução da jornada de trabalho diminui, vamos dizer assim, até os erros da enfermagem e o atendimento se torna mais eficiente, mais humanizado. Portanto, não há dúvidas de que há recursos. Isso não é gasto, é um investimento. Você estaria investindo em profissionais. Ao propor o PL 159/2011, a senhora acreditava, honestamente, que haveria alguma possibilidade de sanção desse projeto? Olha, quando houve a audiência pública para discutir o projeto das 30 horas e nós tivemos uma mobilização muito grande - inclusive o Coren, na época, nos ajudou muito, a Aben, as escolas de enfermagem, as entidades, como o sindicato, e também houve a participação de profissionais vindos do interior, numa audiência muito representativa em termos da categoria, com quase cinco mil profissionais dentro da galeria, tivemos a participação de 17 deputados que se manifestaram a favor do projeto e, depois, eu ainda recebi apoio de outros deputados que não puderam comparecer, afirmando que eram a favor do projeto - eu saí dali fortalecida. Foi uma audiência muito importante para dar o pontapé inicial nessa discussão das 30 horas no Maranhão. É claro que o fato de você apresentar um projeto de redução de carga horária que tem um impacto financeiro na saúde sempre provoca resistências, mas, essa redução não implicaria em nenhum prejuízo na assistência, ao contrário, você valorizaria o profissional. A senhora acreditava mesmo que poderia ser sancionado, ou só apresentou o projeto porque era uma demanda da categoria? Claro que acreditava! E acho que a governadora Roseana Sarney cometeu um grave pecado e um grande erro político em ter vetado o projeto da enfermagem. A questão, aqui no estado do Maranhão, com a audiência pública, reforçou ainda mais a minha crença nas 30 horas e no apoio dos deputados. É tanto que, quando nós levamos o projeto - primeiro discutimos na audiência pública e depois levamos para a Comissão de Constituição e Justiça - eu acreditei. Na época, conversei com os deputados da comissão e eles aprovaram o substitutivo das 30 horas e o plenário também aprovou. Todos os deputados presentes, da base do governo e da oposição, todos no plenário, naquele dia, aprovaram as 30 horas para o estado do Maranhão. O veto da governadora 11

foi um grande equívoco dela. Por que, então, o projeto foi vetado? O veto foi uma surpresa. Eu tentei falar com a governadora antes da apreciação do veto, antes da apreciação dos seus procuradores, mas não consegui. Foi no período já de recesso, ela viajou e eu acabei não conseguindo. Eles dizem que é vicio de iniciativa, que o projeto deveria ser iniciativa do Executivo e não do Legislativo. Eu acho que é uma desculpa para o veto. O governo disse não às 30 horas para a enfermagem no Maranhão. Eu não sei quais são exatamente as razões, se é só financeira ou se tem outros interesses. Alegam vício de iniciativa, mas, isso não é verdade, porque o projeto nacional das 30 horas e do piso salarial nasceram, tanto um como o outro, do Senado e da Câmara Federal, portanto, não nasceram do Executivo. Ainda é possível derrubar o veto? Depende de quê? Eu acredito que sim. Para o veto, como eu disse, o governo alegou vicio de iniciativa. Mas eu falei ao secretário da Casa Civil, João Abreu, que governo poderia apresentar o projeto das 30 horas, que não teria problema. Eu, como deputada, abdicaria do projeto para o governo apresentar. O importante, é a gente contemplar a enfermagem com as 30 horas no estado do Maranhão. Mas ainda não obtive resposta a essa proposta, e a gente continua com o projeto. O projeto voltou para a Assembleia Legislativa, para a Comissão de Constituição e Justiça, para apreciação do veto. Dependendo do parecer da Comissão, a favor ou contra o veto, volta para o plenário da Assembleia Legislativa, para todos os deputados presentes votarem a favor ou contra o veto. Não há problema de legalidade. E se houvesse teria solução, bastaria o governo encampar o projeto. O que há, claramente, é falta de reconhecimento para com a segunda maior categoria profissional do estado, que são os profissionais de enfermagem. O resto é desculpa política, jurídica e administrativa. E por que esse veto ainda não foi apreciado? É porque temos que mobilizar a categoria, pois acredito que, dessa forma, as chances de conseguir derrubar o veto seriam maiores. Convidei todas as entidades representativas da enfermagem para que a gente fizesse uma marcha das 30 horas aqui no estado do Maranhão. Mas uma mobilização grande, que a gente fizesse uma marcha grande mesmo, com uma representatividade boa de profissionais. Que nós saíssemos às ruas e fossemos até o Palácio dos Leões pedir à governadora que retirasse o veto e que a Assembleia aprovasse as 30 horas. Nós somos mais de quarenta mil profissionais da área de enfermagem, nós ajudamos a eleger os deputados que estão na casa. Eles têm que estar atentos a isso. Quem são os deputados que realmente estão a favor da enfermagem? Será que eles merecem o nosso voto? Se eles vetarem nosso projeto, eles merecem o nosso voto também? Porque nós não estamos aqui pedindo regalias para a enfermagem, nós estamos pedindo aqui uma redução de carga horária que já tramita desde 2000 no Congresso Nacional e que até hoje não foi votada, sendo que outros projetos já foram votados na frente. Por que o Projeto de Lei nº 2295/2000, que tramita no Congresso Nacional, ainda não foi aprovado? A questão nacional envolve muitos interesses. A própria presidente Dilma se comprometeu com as 30 horas numa carta, na época da campanha. Essa carta é cobrada agora, no movimento nacional. Se fala muito nas Santas Casas, na questão do impacto nos hospitais e do impacto financeiro no próprio SUS. O Ministério da Saúde, inclusive, estava apresentando um estudo e estavam discutindo com quantos anos seria a implantação das 30 horas. Falou-se em oito, dez anos, agora eles estão trabalhando cinco, que eu ainda acho muito, não é? Como a categoria da enfermagem poderia contribuir para a derrubada do veto ao seu projeto e também pela aprovação das 30 horas em âmbito nacional? As entidades representativas, no caso, o Coren, a Aben, o Cofen, o sindicato, têm um papel, vamos dizer assim, de chamar, de convidar os profissionais para que venham às ruas, venham às manifestações, participem dos fórum de discussões, mas elas não podem obrigá-los a vir, pois é o profissional que precisa ter a consciência política. Eu acredito que os profissionais de enfermagem não estão satisfeitos, tanto pelo salário quanto pelo piso salarial, que não existe. Então, a enfermagem tem que se mobilizar, tem que ter consciência que nós temos que ter uma unidade, nós temos que fazer como os agentes comunitários de saúde, ir a qualquer custo a Brasília, se mobilizar, participar das manifestações em São Luís... Não adianta nós estarmos lá na unidade, num posto de enfermagem, lamentando as condições de trabalho, de não ter segurança, das contratações precárias. A gente precisa ter mais consciência política também, nesse sentido, de lutar pelos nossos direitos. Ir para a rua, ir para os fóruns discutir as nossas necessidades, discutir os nossos direitos, as nossas estratégias de luta, de buscar junto aos governos, de ter representantes compromissados em todas as instâncias de poder constituído, buscar junto à Assembleia, ao governo do estado, ao sindicato, a execução dos direitos da enfermagem, assim como fazem os professores: eles estão direto em audiências, em assembleias, debatendo, discutindo os seus problemas e, com tudo isso, eles tem ganhado muito profissionalmente. Será que a enfermagem está esperando alguém para conduzi-la? Se a enfermagem ficar sempre esperando que o Coren, na pessoa da Célia, que a Aben, na pessoa agora do Luis Fernando, que está à frente, ou então qualquer outra entidade, faça tudo por ela, se não tiver muita gente, muitos profissionais aguerridos, discutindo, colocando suas ideias, suas propostas, indo às ruas, com vontade mesmo, com garra, eles (os deputados) não vão sentir o peso da enfermagem. Quem vai resolver o problema da enfermagem, lutar pelos nossos direitos, por melhores condições de trabalho, piso salarial, carga horária, pelas questões trabalhistas, não é outra profissão. Quem vai resolver, somos nós, é a nossa mobilização, nossa unidade enquanto categoria. A gente tem que mostrar a nossa importância, mas, não é uma deputada sozinha, que só tem o voto dela e que, mesmo possuindo a voz, que é representativa, pois a tribuna tem uma repercussão muito grande nos meios de comunicação, sozinha, não vai conseguir. Se eu for apresentar um projeto e a galeria não estiver cheia, com movimentação, eles vetam de pronto, não tem nem conversa. Assim, penso que o Coren e demais entidades da classe devem promover uma ampla mobilização, nos palácios Manuel Backmam e dos Leões, pela derrubada do veto ao projeto das 30 horas. O seu projeto de vida inclui a possibilidade de voltar a atuar como enfermeira? Claro que em algum momento voltarei para minhas atividades profissionais da enfermagem. No momento, porém, penso que tenho uma missão na política: ajudar a melhorar os indicadores sociais de nosso estado, especialmente da saúde e educação públicas. As 30 horas semanais para a enfermagem serão aprovadas? Eu acredito que sim. Porque, primeiro, em nível nacional, o projeto já passou por todas as comissões e já avançou muito, inclusive já se discute se a implantação vai ser em cinco ou se vai ser em dez anos. Por conta da pressão política que os profissionais, pelo menos nos grandes estados, estão fazendo, eu acredito que a aprovação será antes de 2014. É o que eu penso. A presidente Dilma se comprometeu numa carta e ela é candidata à reeleição, isso conta muito. E qualquer que seja o outro candidato, acho que a enfermagem tem que trabalhar em cima disso. E aqui no Maranhão a possibilidade é a derrubada do veto da governadora na Assembleia. Isso depende dos deputados e, acredito eu, de muita mobilização dos profissionais da enfermagem. USO EXCLUSIVO DOS CORREIOS Mudou-se Não Existe Nº Indicado Recusado Endereço Insuficiente Falta Desconhecido Reintegrado ao Serviço Postal em: / / Não Procurado Outros Matricula: Rubrica do Resp. CARIMBO UNIDADE ENTREGADORA 12