Sistema Nervoso Autônomo I. Profa Dra Eliane Comoli Depto Fisiologia da FMRP - USP

Documentos relacionados
Sistema Nervoso Autônomo I. Profa Dra Eliane Comoli Depto Fisiologia da FMRP - USP

Sistema Nervoso Autônomo. Profa Dra Eliane Comoli Depto Fisiologia da FMRP - USP

Sistema Nervoso Autônomo. Profa Dra Eliane Comoli Depto Fisiologia da FMRP - USP

Sistema Nervoso Autônomo. Homeostasia. Sistema Nervoso Autônomo SNA X MOTOR SOMÁTICO. Sistema Nervoso Autônomo 04/10/2011. Julliana Catharina

SISTEMA NERVOSO AUTÔNOMO

SISTEMA NERVOSO AUTÔNOMO

SISTEMA NERVOSO AFERENTE SISTEMA NERVOSO EFERENTE EFETORES SNP MOTOR SNP SENSORIAL. SNC Encéfalo Medula espinhal

SISTEMA MOTOR VISCERAL

CURSO DE IRIDOLOGIA APRESENTANDO SISTEMA NERVOSO SIMPÁTICO E PARASSIMPÁTICO. Prof. Dr. Oswaldo José Gola

U N I T XI. Chapter 60: SISTEMA NERVOSO AUTÔNOMO. Organização do Sistema Nervoso Autônomo. Organização do sistema nervoso autônomo

Prof. Rodrigo Freitas

Sistema nervoso - II. Professora: Roberta Paresque Anatomia Humana CEUNES - UFES

SISTEMA CARDIOVASCULAR II

SISTEMA NERVOSO AUTÔNOMO

Sistema Nervoso Autônomo

CURSO DE EXTENSÃO. Neurofisiologia I. Giana Blume Corssac

Sistema Nervoso Autônomo

Encéfalo. Aula 3-Fisiologia Fisiologia do Sistema Nervoso Central. Recebe informações da periferia e gera respostas motoras e comportamentais.

SISTEMA NERVOSO. Prof.ª Enf.ª Esp. Leticia Pedroso

Fisiologia do Sistema Nervoso. 1. Sistema Nervoso Sensorial 2. Sistema Nervoso Motor 3. Sistema Nervoso Autônomo 4.

Drogas que atuam no Sistema Nervoso Autônomo. Astria Dias Ferrão Gonzales 2017

MEIO INTERIOR E EXTERIOR

Resposta fisiológica do Sistema Cardiovascular Durante o Exercício Físico

Sistema Nervoso Central Quem é o nosso SNC?

Coordenação Nervosa Cap. 10. Prof. Tatiana Outubro/ 2018

Sistema Nervoso Cap. 13. Prof. Tatiana Setembro / 2016

MEIO INTERIOR E EXTERIOR

O sistema nervoso periférico (SNP) é a parte do sistema nervoso que se encontra fora do sistema nervoso central (SNC), sendo constituído pelos nervos

CURSO DE EXTENSÃO. Neurofisiologia I. Prof Ana Paula Konzen Riffel

Prof. João Ronaldo Tavares de Vasconcellos Neto

Fisiologia Humana Sistema Nervoso. 3 ano - Biologia I 1 período / 2016 Equipe Biologia

Fisiologia. Iniciando a conversa. Percebendo o mundo. Sistema Nervoso

SISTEMA NERVOSO AUTÔNOMO6

Farmacologia Autonômica colinérgica

UNIP. Disciplina: Farmacologia Geral. Professora: Michelle Garcia Discacciati. Aula 3: SNA. Farmacologia da Transmissão adrenérgica

Aula 20 Sistema nervoso

Osistema nervoso motor (eferente) tem dois componentes:

Sistema Nervoso Visceral

Sistema Nervoso Autônomo III. Profa Dra Eliane Comoli Depto Fisiologia da FMRP - USP

Sistema Nervoso Autônomo III. Profa Dra Eliane Comoli Depto Fisiologia da FMRP - USP

Anatomia e Fisiologia Sistema Nervoso Profª Andrelisa V. Parra

ANATOMIA HUMANA. Faculdade Anísio Teixeira Prof. João Ronaldo Tavares de Vasconcellos Neto

FISIOLOGIA HUMANA UNIDADE II: SISTEMA NERVOSO

Fonte: Anatomia Humana 5 edição: Johannes W. Rohen

Curso Nacional de Reciclagem em Cardiologia da Região Sul Florianópolis, de 20 a 24 de setembro de 2006

Estratégias de regulação do metabolismo. Epinefrina, glucagon e insulina

SISTEMA NERVOSO AUTÔNOMO

1) Neurônio Neurônio (SNC) 2) Neurônio pós ganglionar Órgão efetor. Receptores muscarínicos. Receptores Muscarínicos. 3) Neurônio pré e pós ganglionar

UNIFACISA Faculdade de Ciências Médicas Curso: Medicina Disciplina: Fisiologia Médica I Professor: Diego Neves Araújo Prova Unidade I

FISIOLOGIA DA CONTRAÇÃO MUSCULAR DISCIPLINA: FISIOLOGIA I

1) Neurônio Neurônio (SNC) Receptores muscarínicos e nicotínicos. 2) Neurônio pós ganglionar Órgão efetor Receptores muscarínicos

REGULAÇÃO E COORDENAÇÃO

Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri - UFVJM. Disciplina de Fisiologia. Prof. Wagner de Fátima Pereira

Substâncias de origem natural. * Produzir substâncias químicas que irão produzir efeitos terapêuticos específicos. Estudos farmacológicos

Fisiologia Animal. Sistema Nervoso. Professor: Fernando Stuchi

Sistema Nervoso. Aula Programada Biologia. Tema: Sistema Nervoso

Neurotransmissão e Neurotransmissores do Sistema Nervoso Central. Liberação do neurotransmissor

Desenvolvimento Embrionário

CENTRO UNIVERSITÁRIO DINÂMICA DAS CATARATAS

VIAS CENTRAIS ASSOCIADAS AO TRIGÊMEO

SISTEMA NERVOSO. Prof. Fernando Belan - BIOLOGIA MAIS

Transmissão sináptica

Epinefrina, glucagon e insulina. Hormônios com papéis fundamentais na regulação do metabolismo

TECIDO NERVOSO (parte 2)

Corpo Humano I. Volume

Simpático e Parassimpático. Neurônio Pré Ganglionar. Neurônio Pós Ganglionar. Sistema Involuntário. Controla e Modula as Funções Viscerais

SISTEMA NERVOSO neurônio dendrito, corpo celular, axônio e terminações do axônio sinapses

ORGANIZAÇÃO DO SISTEMA NERVOSO FUNÇÕES BÁSICAS DAS SINAPSES E DAS SUBSTÂNCIAS TRANSMISSORAS

Sistema Nervoso. BIOLOGIA YES, WE CAN! Prof. Thiago Moraes Lima

1) Introdução. 2) Organização do sistema nervoso humano. Sistema Nervoso Central (SNC) Sistema Nervoso Periférico (SNP) Cérebro Cerebelo.

2.8. Sistema Nervoso e Sistema Hormonal

Sistema Nervoso. Biologia. Tema: Sistema Nervoso

SISTEMA NERVOSO NEUROVEGETATIVO FISIOLOGIA HUMANA

Sistema Nervoso Cefalorraquidiano

29/03/2015 LOCAL DE AÇÃO MECANISMO DE AÇÃO EFEITOS. Fármaco Princípio Ativo. Receptor: componente de uma célula

Subdivide-se em: Sistema Nervoso Central (SNC) Encéfalo e medula espinal. Sistema Nervoso Periférico (SNP) Nervos e gânglios

Hormônios do pâncreas. Insulina. Glucagon. Somatostatina. Peptídeos pancreáticos

Neurofisiologia. Profª Grace Schenatto Pereira Núcleo de Neurociências NNc Bloco A4, sala 168 Departamento de Fisiologia e Biofísica ICB-UFMG

SISTEMA NERVOSO AUTÔNOMO

Sistema Nervoso Central - SNC Sistema Nervoso Central Quem é o nosso SNC?

Sistema Nervoso. 1) Introdução

Fármacos com Ação na Rinite Alérgicas, Asma e Tosse

UNIVERSIDADE DE RIO VERDE FACULDADE DE ODONTOLOGIA PROGRAMA DE DISCIPLINA

Fisiologia do Sistema Nervoso

SISTEMA NERVOSO. Prof.ª Leticia Pedroso

Ações voluntárias e involuntárias

Sistema Endócrino. Prof. Mateus Grangeiro

Fisiologia da motilidade

Sistema Nervoso Somático ou voluntário

Sistema Nervoso. Aula Programada Biologia

LISTA DE EXERCÍCIOS 3º ANO

SISTEMA NERVOSO MÓDULO 7 FISIOLOGIA

Sistema Neurovegetativo (SNV) Controle de Movimentos. Contração Muscular

Sistema Nervoso. Prof. TOSCANO. Biologia. Tema: SISTEMA NERVOSO

DIVISÃO FUNCIONAL DO TRATO DIGESTÓRIO HUMANO

ENSINO MÉDIO SISTEMA NERVOSO

Comunicação entre neurônios. Transmissão de sinais no sistema nervoso

Cada célula é programada para responder a combinações específicas de moléculas sinalizadoras

Transcrição:

Sistema Nervoso Autônomo I Profa Dra Eliane Comoli Depto Fisiologia da FMRP - USP

ROTEIRO DE AULA TEÓRICA : Sistema Nervoso Autônomo Organização e função 1. Divisões do Sistema Nervoso Autônomo: SNSimpático SNParassimpático SNEntérico 2. Organização anatômica do SNAutônomo: localização dos neurônios gânglios 3. Diferenças entre SNSimpático e Parassimpático: anatômicas; farmacológicas: acetilcolina e noradrenalina receptores ionotrópicos e metabotrópicos receptores colinérgicos e adrenérgicos fisiológicas: ações agonistas, antagonistas e sinergísticas. ação simpática exclusiva: glândulas sudoríparas, pelo, vasos sanguíneos e glândula supra-renal 4. Comandos autonômicos compensatórios e ajustes com aumento generalizado do sistema simpático e parassimpático.

Porque essa aula é importante para o curso de medicina?

Diferenças entre SNMotor e SNAutônomo: a) função: controla funções involuntárias mediadas pela atividade de fibras musculares lisas, cardíacas e de glândulas b) anatomia (neurônios pré e pós-ganglionares; gânglios autonômicos) c) hierarquia do sistema

Diferenças na sinápse entre SNMotor e SNAutônomo com o efetor: Varicosidade Pós-ganglionar no Músculo Liso Ausência de placa motora e presença de varicosidades nos terminais autonômicos e seus alvos.

Reflexo Motor Reflexo Visceral

Função do SNAutônomo: 1. Auxiliar o corpo a manter um ambiente interno ou um balanço fisiológico global das funções corpóreas (homeostase), através de comandos que levam a ações compensatórias à estímulos internos e externos. ex: aumento súbto da pressão arterial; regulação do tamanho da pupila a diferentes intensidades luminosas; constrição dos vasos sangüíneos superficiais em resposta ao frio; aumento da freqüência cardíaca em função do esforço abrupto. 2. Propiciar ajustes (neurovegetativos) que dão suporte a execução de comportamentos motivados: comportamento defensivo, alimentar, sexual (importantes para sobrevivência do indivíduo e manutenção da espécie).

Organização do Sistema Nervoso Autônomo Divisões do SNAutônomo: SNSimpático SNParassimpático SNEntérico

Sistema Nervoso Simpático e Parassimpático

Organização Anatômica Geral nervos cranianos diminui nervos espinhais tóraco-lombares nervos espinhais sacrais

Diferenças entre SNSimpático e Parassimpático 1. Anatômicas: localização dos neurônios pré-ganglionares dos gânglios autonômicos extensão das fibras pré-ganglionares e pós-ganglionares 2. Farmacológicas: fibras Colinérgicas (Ach) e fibras Noradrenérgicas (NE) Receptores Colinérgicos e Adrenérgicos 3. Fisiológicas: agem antagonicamente, raramente sinergisticamente trabalham harmonicamente na coordenação da atividade visceral (equilíbrio)

Diferenças Anatômicas

Diferenças Anatômicas quanto à localização dos neurônios pré-ganglionares 1. Simpático: neurônios pré-ganglionares simpáticos encontram-se na coluna intermédio-lateral da medula espinhal, nos níveis tóraco-lombar. 2. Parassimpático: neurônios pré-ganglionares parassimpáticos encontram-se nos níveis crânio-sacral.

Diferenças Anatômicas quanto à localização dos neurônio autonômicos e tamanho das fibras simpáticas e parassimpáticas. SNSimpático: neurônios pré-ganglionares simpáticos possuem fibras préganglionares curtas e as fibras pós-ganglionares são longas. 1:20 SNParasimpático: neurônios pré-ganglionares parasimpáticos possuem fibras pré-ganglionares longas e as fibras pós-ganglionares são curtas. 1:4

Organização dos neurônios Simpáticos Pós-ganglionares em Cadeia Origem na coluna intermédiolateral Tóraco-Lombar; contribuem com praticamente todos os nervos periféricos Cadeia Ganglionar Simpática Paravertebral

Eferências Pré-ganglionares Simpática Origem na coluna intermédiolateral Tóraco- Lombar; contribuem com praticamente todos os nervos periféricos. OBS: apenas as fibras préganglionares são mielinizadas Gânglios simpáticos paravertebrais e gânglio pré-vertebral

Eferências Pré-ganglionares Parassimpáticas Neurônios do tronco encefálico: núcleo Edinger-Westphal (via nervo oculomotor controla o diâmetro da pupila em resposta à luz) núcleos salivatórios (via nervo facial e glossofaríngeo), mediam salivação e lacrimejamento núcleo motor dorsal do Vago: (secretomotor: controla secreção glândular; e visceromotor: resposta motora do coração, pulmão e intestino), e núcleo ambíguo (salivação); Neurônios da coluna intermédiolateral Sacral: inervam cólon, reto, bexiga e genitais Gânglios parassimpáticos distribuem-se difusamente nas proximidades das vísceras;

Inervação Simpática e Parasimpática Das Glândulas Lacrimais Núcleo Salivatório Superior Ação do Simpático Ligeira secreção lagrimal Ação do Parassimpático secreção lacrimal

Inervação Parasimpática das Glândulas Lacrimais, Salivares e Mucosas Nasal e Oral Ação do Simpático Secração ligeira da lágrima; saliva mais espessa Ação do Parassimpático secreção lacrimal, salivar fluida e nasal

Inervação Autonômica do Coração: Simpática e Parassimpática Sistema Nervoso Simpático: aumenta a atividade do marcapasso (taquicardia) e aumenta a força de contração muscular Aumenta a atividade cardíaca Sistema Nervoso Parassimpático: diminui a atividade do marcapasso. Diminui a atividade cardíaca

Como os nervos autonômicos (simpático e parassimpático) propiciam efeitos antagônicos num determinado alvo?

Como o nervo simpático e parassimpático propiciam efeitos antagônicos na atividade cardíaca? Sistema Nervoso Parassimpático: diminui a atividade Sistema Nervoso Simpático: do marcapasso. aumenta a atividade do marcapasso Diminui a atividade cardíaca (taquicardia) e aumenta a força de por liberação de Acetilcolina contração muscular Aumenta a atividade cardíaca por liberação de Noradrenalina

Diferenças Farmacológicas

Neurotransmissores das sinápses do Sistema Nervoso Autônomo O neurotransmissor liberado na sinápse ganglionar é Acetilcolina (ACh), excitatório. Na sinápse entre o neurônio pós-ganglionar e o órgão efetor pode ser Ach no parassimpático e Noradrenalina (NE) no simpático.

Tipos de Receptores: Ionotrópicos e Metabotrópicos https://neuroscience5e.sinauer.com/animations05.03.html

Receptores Colinérgicos e Adrenérgicos

Receptores ionotrópicos Receptores metabotrópicos Receptor Nicotínico (nicotina do cigarro imita a ação da ACh) Receptores Muscarínicos (muscarina do cogumelo imita a ação da Ach) Receptores Colinérgicos

Receptores Colinérgicos Nicotínicos quando ativo provoca despolarização e efeito excitatório rápido Receptor do Tipo Ionotrópico Receptores do Tipo Nicotínicos são constituídos das Subunidades α, β, γ e δ. São encontrados nas membranas pós-sinápticas de: todas as Junções Neuromusculares; todos os Gânglios Autonômicos e de algumas vias do Sistema Nervoso Central.

Receptores Colinérgicos Muscarínicos Tipos - M 1, M 2, M 3, M 4 e M 5 M1, M3 e M5 ativados acoplam-se com a proteína Gq, induzem a ativação da fosfolipase C, que promove a hidrólise de fosfoinositídeos e a produção de segundos mensageiros (DAG e IP3) Sítio de ligação de Ach M2 e M4 ativados acoplam-se à proteína G inibitória, Gi, que inibe a atividade da adenilato ciclase e reduz os níveis intracelulares de AMP cíclico.

Receptores Colinérgicos Muscarínicos Tipos relacionados ao SNA - M 1, M 2, M 3 M1 e M3 ativados acoplam-se com a proteína G, induzem a ativação da fosfolipase C, que promove a produção de segundos mensageiros (DAG e IP3) M2 ativado acopla-se à proteína G, que inibe a atividade da adenilciclase e reduz os níveis intracelulares de AMP cíclico. Receptor do Tipo Metabotrópico

Receptores Colinérgicos Muscarínicos Tipos relacionados ao SNA M 1, M 2, M 3 Estimulatório Inibitório

Efeitos da Acetilcolina no Sistema Nervoso Autônomo

Receptor Nicotínico - presente no Gânglio Autonômico efeito excitatório rápido, abertura de canal de Na +

Receptor Tipo M 1 - presente no Gânglio Autonômico efeito excitatório moderado-lento, fechamento de canal de K + Ativação da fosfolipase C, que promove a hidrólise de fosfoinositídeos e a produção de segundos mensageiros (DAG e IP3) fechamento do canal de K +

Receptores Tipo M 3 - presentes no Músculo Detrusor da Bexiga efeito excitatório forte (M 3 ), fechamento de canal de K + M 3

Receptores Tipo M 1 e M 3 - presentes na Mucosa Respiratória e M 3 na musculatura lisa das Vias Aéreas efeito excitatório moderado (M 1 ) e forte (M 3 ), fechamento de canal de K + Efeito da Acetilcolina: broncoconstrição e secreção de muco

Receptor Tipo M 3 - presente no Pâncreas Endócrino efeito excitatório forte M 3 media a facilitação da liberação de insulina via proteína G e aumento de Ca 2+ intracelular e ativação da PKC

Receptor Tipo M 2 - presente no Marcapasso Cardíaco efeito inibitório, abertura de canal de K + Ativação de M 2 está associado à diminuição de AMPc e inibição de canais de Ca 2+ voltagem dependente e à ativação de canais retificadores de K + através da estimulação da Gi/o.

Receptores Metabotrópicos Receptores de Noradrenalina e efeitos da Noradrenalina no Sistema Nervoso Autônomo

Receptores Adrenérgicos Tipo Alfa 1, Alfa 2 e Beta

Receptores Adrenérgicos Tipo Alfa 1, Alfa 2 e Beta 1,2 e 3 O receptor Alfa 1 acopla à proteína Gq e resulta na ativação da fosfolipase C e no aumento de Ca+2 intracellular; Alfa 2 acopla à proteína Gi e decresce o Ca +2 intracellular e atividade de AMPc. Os receptores Beta se acoplam à proteína Gs e aumenta a atividade do AMPc.

Receptores Adrenérgicos Beta1,2 e 3

(vasos) Receptores Adrenérgicos do Músculo Liso Músculo Liso - Tipo Alfa 1, Alfa 2

Receptores Adrenérgicos de Artérias tipo Alfa 1 e Beta 2 no vaso sangüíneo tem efeito excitatório e inibitório Efeito da Noradrenalina: Vasoconstrição e vasodilatação de arteríolas da musculatura esquelética

Receptores Adrenérgicos na Bexiga Tipo Alfa 1 e Beta 2 no ureter e bexiga efeito excitatório no ureter e inibitório no músculo detrusor 2 Efeito da Noradrenalina: relaxamento da bexiga e constrição do esfíncter interno.

Receptores Adrenérgicos no Coração tipo Beta 1 no marcapasso e no músculo cardíaco tem efeito excitatório Sistema Nervoso Simpático: aumenta a atividade do marcapasso (taquicardia) e aumenta a força de contração muscular Aumenta a atividade cardíaca

Receptores Adrenérgicos no Brônquio tipo Beta 2 tem efeito inibitório

Receptores Adrenérgicos no Tecido Adiposo tipo Beta 3, efeito no aumento do AMPc, estimula lipólise Lipólise (importante para a termogênese)

Como o nervo simpático e parassimpático propiciam efeitos antagônicos na atividade cardíaca? Sistema Nervoso Simpático: aumenta a atividade do marcapasso (taquicardia) e aumenta a força de contração muscular Aumenta a atividade cardíaca Sistema Nervoso Parassimpático: diminui a atividade do marcapasso. Diminui a atividade cardíaca

Diferenças Fisiológicas entre Sist. Nervoso Simpático e Parassimpático Simpático e Parassimpático agem antagonicamente, raramente exclusiva ou sinergisticamente; trabalham harmonicamente na coordenação da atividade visceral (equilíbrio).

Principais Ações Fisiológicas do Simpático e Parassimpático

Efeito Fisiológico do Aumento da Atividade Simpática a. Formação da lágrima; dilatação pupilar b. Salivação viscosa; c. Aumenta sudorese e piloereção; e. Aumenta a freqüência cardíaca e força de contração do coração; f. Broncodilatação; g. Relaxamento da musculatura lisa/redução do peristaltismo do trato gastrointestinal; e aumento da contração da musculatura dos esfíncteres gastrointestinais (fechamento dos esfíncteres); glicogênese e gliconeogênese (fígado) e lipólise. h. Relaxamento da bexiga e contração do esfíncter interno; ejaculação.

Efeito Fisiológico do Aumento da atividade Parassimpática a. Constrição pupilar; b. Secreção lacrimal; c. Secreção salivar fluida; Papel do Nervo Vago sob coração, brônquios e vísceras do trato gastrointestinal (próximo slide); d. Vasodilatação e entumescimento no pênis e clítoris = ereção.

Nervo Vago a. redução da freqüência cardíaca; b. aumento da secreção e constrição Brônquica; c. ativação da secreção e movimento peristáltico do estômago e intestino; d. relaxamento dos esfíncteres digestivos; e. aumento da secreção de enzimas digestivas pelo pâncreas e secreção de bile pela vesícula biliar; f. estimula a secreção de insulina..

(cristalino) relaxamento β2 /peristaltismo volume da urina nenhum /vol urina /gliconeogênese

Ação Exclusiva do Simpático

Inervação Simpática das Glândulas Sudoríparas e Músculo Piloeretor Ação do Simpático sudorese piloereção

Inervação Simpática das Glândulas Sudoríparas liberação de Acetilcolina receptores muscarínicos

Glândula Supra-Renal

A medula da glândula supra-renal recebe inervação das fibras pré-ganglionares do SNSimpático.

Inervação Simpática das medula da Glândula Supra-Renal A medula da Supra-Renal possui células que produzem Adrenalina e Noradrenalina A medula da glândula supra-renal recebe inervação das fibras pré-ganglionares do SNSimpático.

Inervação Simpática dos Vasos Sangüíneos Ação do Simpático contração da musculatura lisa dos vasos sanguíneos (receptores α 1 e α 2 )

Ex: Inervação Simpática dos vasos sangüíneos Renais Ação do Simpático vasoconstrição dos vasos sangüíneos renais (α 1 ) ( urina ) liberação de renina (β 1 ) aldosterona

Respostas pupilar à variação de intensidade luminosa. MIOSE MIDRÍASE Luz retina pré-tecto n. Edinger Westphal (parassimpático) = reflexo pupilar fotomotor ou MIOSE Luz retina pré-tecto n. Edinger Westphal (parassimpático) = reflexo pupilar fotomotor ou MIOSE

Respostas pupilar à variação de intensidade luminosa. ACh recep muscarínic NE recep tipo α 1 Parassimpático Simpático MIOSE MIDRÍASE Autonomic nervous system control of iris - University of Melbourne https://www.youtube.com/watch?v=-vx0c0l1hii

Diferenças Fisiológicas situações com aumento generalizado do simpático ou parassimpático Repousar e digerir: preservar energia Luta ou fuga: aumento generalizado da atividade do SNSimpático: uso máximo dos recursos metabólicos para sobrevivência em situações extremas a. freq cardíaca e p.a b. broncoconstrição c. metabolismo de glicose = preservação de energia d. (+) motili// e secreções intestinais ( digestão) e. Aumento da liberação de insulina f. constrição pupilar a. freq cardíaca e p.a, e força do coração b. dilatação brônquios c. glucagon = metabolismo de glicose (glicogenólise e gliconeogênese) d. (-) motili// e secreções intestinais ( digestão); e. vasodilatação musc esquelética; vasoconstrição de vasos da pele e intestinais e. dilatação pupilar, retração das pálpebras f. piloereção e sudorese

Porque essa aula é importante para o curso de medicina?