Dispõe sobre o Plano de Carreira do Magistério Público Municipal, institui o respectivo quadro, e dá outras providências. O PREFEITO MUNICIPAL DE FARROUPILHA FAZ SABER que a Câmara Municipal de Vereadores aprovou e ele sanciona a seguinte L E I CAPÍTULO I DAS DISPOSIÇÕES PRELIMINARES Art. 1º Esta lei dispõe sobre a instituição, implantação e gestão do Plano de Carreira do Magistério Público Municipal. Parágrafo único. O regime jurídico do Magistério Público Municipal é o estatutário, nos termos da Lei Municipal nº 1.715, de 10.04.1990, e suas posteriores alterações. Art. 2º Para os efeitos desta Lei, considera-se: I Rede Municipal de Ensino: o conjunto de instituições e órgãos que realiza atividades de educação, sob coordenação da Secretaria Municipal de Educação e Cultura; II Magistério Público Municipal: o conjunto de profissionais da educação, titulares de cargo de professor, do ensino público municipal; III Professor: o titular de cargo da Carreira do Magistério Público Municipal, com funções de magistério; IV Funções de Magistério: as atividades de docência e de suporte pedagógico direto à docência, aí incluídas as de administração escolar, planejamento, supervisão e orientação educacional.
CAPÍTULO II DA CARREIRA DO MAGISTÉRIO PÚBLICO MUNICIPAL Seção I Dos princípios básicos Art. 3º A carreira do Magistério Público Municipal tem como princípios básicos: I profissionalização, que pressupõe vocação e dedicação ao magistério e qualificação profissional com remuneração condigna e condições adequadas de trabalho; II valorização da qualificação; III progressão através de mudança de nível de habilitação e de promoções periódicas. Seção II Da estrutura da carreira Subseção I Das disposições gerais Art. 4º A Carreira do Magistério Público Municipal é integrada pelos cargos de provimento efetivo de professor e estruturada em cinco classes. 1º Cargo é o lugar na organização do serviço público correspondente a um conjunto de atribuições, com estipêndio específico, denominação própria, número certo e remunerado pelos cofres públicos, nos termos da lei. 2º Classe é a linha de promoção dos professores. 3º A Carreira do Magistério Público Municipal abrange o ensino fundamental e a educação infantil. 4º O concurso público para ingresso na carreira será realizado por área de atuação, exigida:
I para a área 1, de educação infantil e séries iniciais do ensino fundamental, formação em nível superior, em curso de licenciatura plena ou curso normal superior, admitida como formação mínima a obtida em nível médio, na modalidade normal; II para a área 2, de anos finais do ensino fundamental, formação em curso superior de licenciatura plena ou outra graduação correspondente a áreas de conhecimento específicas do currículo, com formação mínima a obtida em licenciatura de curta duração. 5º O ingresso na carreira dar-se-á na classe inicial, no nível correspondente à habilitação do candidato aprovado. 6º O exercício profissional do titular do cargo de professor será vinculado à área de atuação para a qual tenha prestado concurso público, ressalvado o exercício, a título precário, quando habilitado para o magistério em outra área de atuação e indispensável para o atendimento de necessidade do serviço, com a anuência do professor. 7º O professor estável e com habilitação para lecionar em outra área poderá requerer mudança de área de atuação. 8º A mudança que de trata o 7º depende da existência de vaga em unidade de ensino e não poderá ocorrer se houver candidato aprovado em concurso público para a respectiva área, salvo se nenhum deles aceitar a indicação para a vaga existente. Havendo mais de um interessado para a mesma vaga, terá preferência na mudança de área o professor que tiver sucessivamente: I maior qualificação na área do magistério; II maior tempo de exercício no magistério público do Município; III maior idade. 9º O titular de cargo de professor poderá exercer, de forma alternada ou concomitante com a docência, a função de orientador, supervisor e inspetor, atendidos os seguintes requisitos:
I formação em pedagogia ou outra licenciatura com pós-graduação especifica para o exercício das funções descritas no caput deste parágrafo; II experiência de, no mínimo, dois anos de docência. Subseção II Das classes e dos níveis Art. 5º As classes constituem a linha de promoção da carreira do titular de cargo de professor e são designadas pelas letras A a E. Art. 6º Os níveis, referentes à habilitação do titular do cargo de professor, são: I Nível Especial 1: formação em nível médio, na modalidade normal; II Nível Especial 2: formação em curso de licenciatura de curta duração; III Nível 1: formação em nível superior, em curso de licenciatura plena ou outra graduação correspondente a áreas de conhecimento específicas do currículo, com formação pedagógica, nos termos da legislação vigente; IV Nível 2: formação em nível de pós-graduação, em cursos na área de educação, com duração mínima de trezentos e sessenta horas. 1º A mudança de nível, observado o disposto no parágrafo único do art. 9º desta Lei, é automática e vigorará a partir do primeiro dia do mês seguinte àquele em que o interessado apresentar o comprovante da nova habilitação. 2º O nível é pessoal e não se altera com a promoção. 3º Os níveis especial 1 e especial 2 serão extintos na forma prevista na Lei 9.394, de 20.12.1996, que estabelece as Diretrizes e Bases da Educação Nacional. Seção III Da promoção
Art. 7º Promoção é a passagem do titular de cargo de professor de uma determinada classe para a imediatamente superior. 1º A promoção decorrerá da conjugação dos seguintes critérios: I tempo de exercício mínimo na classe; II qualificação na área de educação; III merecimento. 2º A mudança de classe é automática e vigorará a partir do primeiro dia do mês seguinte àquele em que o interessado comprovar o atendimento ao disposto nos arts. 8º a 10 desta Lei. Art. 8º O tempo de exercício mínimo na classe imediatamente anterior, para fins de promoção para a seguinte, será de: I três anos, para a classe B; II quatro anos, para a classe C; III cinco anos, para a classe D; IV seis anos, para a classe E. Parágrafo único. Em cada período, deverá haver no mínimo um ano de exercício de docência. Art. 9º A qualificação mínima na classe imediatamente anterior, obtida em cursos de formação, aperfeiçoamento, especialização, congressos, simpósios ou similares, referentes à educação, para fins de promoção para a seguinte, será de: I cem horas, para a classe B; II duzentas horas, para a classe C; III trezentas e sessenta horas, para a classe D; IV trezentas e sessenta horas, para a classe E.
Parágrafo único. A mesma qualificação não poderá ser utilizada para mais de uma promoção ou para fins de promoção e mudança de nível. Art. 10. Em princípio, todo o professor tem merecimento para fins de promoção. 1º Suspendem a contagem do tempo de exercício fixado no art. 8º desta Lei, retomando-se a contagem depois de cessada causa, qualquer das seguintes ocorrências: I licenças e afastamentos sem direito à remuneração; II licenças para tratamento de saúde, no que exceder a trinta dias, mesmo que em prorrogação, exceto as decorrentes de acidente em serviço; III licenças para tratamento de saúde em pessoa da família; IV afastamentos para exercício de atividades não relacionadas com o magistério. 2º Interrompem a contagem do tempo de exercício fixado no art. 8º desta Lei, iniciando-se nova contagem depois de cessada a causa, qualquer das seguintes ocorrências: I duas penalidades de advertência; II uma penalidade de suspensão, mesmo que convertida em multa; III três faltas injustificadas ao serviço; IV dez atrasos de comparecimento ao serviço ou saídas antes do término do horário da jornada. Seção IV Da qualificação profissional
Art. 11. A qualificação profissional objetivando o aprimoramento permanente do ensino e a progressão na carreira será assegurada através de cursos de formação continuada, aperfeiçoamento ou especialização, programas de aperfeiçoamento em serviço e outras atividades de atualização profissional, na área educacional. Art. 12. A licença para qualificação profissional consiste no afastamento do professor de suas funções, computado o tempo de afastamento para todos os fins de direito, garantida a respectiva remuneração, e será concedida para freqüência a cursos de formação continuada, aperfeiçoamento ou especialização, bem como para participar de congressos, simpósios ou similares, referentes à educação e ao magistério. Parágrafo único. A licença para qualificação profissional que dispõe o presente artigo, não contempla o professor quando tratar de titulação para a ascensão nos níveis de formação. Seção V Da jornada de trabalho Art. 13. A jornada de trabalho do professor será de vinte horas semanais. Parágrafo único. As horas de atividades serão destinadas, de acordo com a proposta pedagógica da escola, a preparação e avaliação de trabalhos didáticos, a colaboração com a administração da escola, a reuniões pedagógicas, a articulação com a comunidade e ao aperfeiçoamento profissional, não podendo ser inferior a vinte por cento do seu regime de Trabalho. Art. 14. O titular de cargo de professor, que não esteja em acumulação de cargo, emprego ou função pública, poderá ser convocado para prestar serviço em regime suplementar, até o máximo de mais vinte horas semanais, nos casos de: I substituição temporária de professores em função docente, em seus impedimentos legais; II designação para o exercício de outras funções de magistério, de forma concomitante com a docência;
III necessidade do ensino, e enquanto persistir esta necessidade. Parágrafo único. Na convocação de que trata o caput deste artigo deverá ser resguardada a proporção entre horas de aula e horas de atividade. Seção VI Da remuneração Subseção I Do vencimento Art. 15. Os vencimentos dos cargos de professor são obtidos através da multiplicação dos coeficientes respectivos pelo valor atribuído ao padrão de referência fixado no art. 16 desta Lei, conforme segue: CARGOS DE PROFESSOR Classes Nível Especial 1 Nível Especial 2 Nível 1 Nível 2 A 1.1458 1.4323 1.7188 2.0052 B 1.2030 1.5039 1.8047 2.1054 C 1.2631 1.5791 1.8949 2.2106 D 1.3262 1.6580 1.9896 2.3211 E 1.3925 1.7409 2.0890 2.4371 Art. 16. O valor do padrão de referencia é fixado em R$ 392,72 (trezentos e noventa e dois reais e setenta e dois centavos). Subseção II Das vantagens Art. 17. Além das vantagens previstas para os servidores estatutários em geral do Município, o professor fará jus às seguintes gratificações: I pelo exercício de direção ou vice-direção de unidades escolares; II pelo exercício em escola de difícil acesso.
Art. 18. A gratificação pelo exercício de direção de unidades escolares incidirá sobre o vencimento da classe e nível em que o professor estiver enquadrado e corresponderá a: I dez por cento, para escola unidocente e multiseriada; II vinte por cento, para escola com até cento e cinqüenta alunos; III trinta por cento, para escola com mais de cento e cinqüenta alunos até trezentos alunos; IV quarenta por cento, para escola com mais de trezentos alunos ou escola de ensino fundamental completo. 1º O professor investido na função de diretor de escola com mais de sessenta alunos fica dispensado de lecionar. 2º Nas escolas com menos de sessenta alunos, o professor investido na função de diretor lecionará apenas em um turno. 3º O professor investido na função de diretor em escolas que funcionem em mais de um turno fica automaticamente convocado para trabalhar em jornada de trabalho de quarenta horas semanais. 4º A convocação de que trata o parágrafo anterior não se aplica ao professor em acúmulo de cargos. 5º A gratificação pelo exercício de vice-direção de unidades escolares corresponderá a cinqüenta por cento da gratificação devida à direção correspondente. 6º O exercício da vice-direção obedece ao disposto no art. 22 da Lei Municipal nº 2.353, de 21.10.1997. Art. 19. A gratificação pelo exercício em escolas de difícil acesso corresponderá a dez por cento do vencimento do cargo de professor, classe A, nível especial 1.
Parágrafo único. As unidades escolares de difícil acesso serão definidas mediante Decreto do Poder Executivo, sendo que anualmente a Secretaria Municipal de Educação publicará a relação das escolas consideras de difícil acesso. Subseção III Da remuneração pela convocação em regime suplementar Art. 20. A convocação em regime suplementar será remunerada proporcionalmente ao número de horas adicionadas à jornada de trabalho do titular de cargo de professor. Seção VII Das férias será: Art. 21. O período de férias anuais do titular de cargo de professor I quando em função docente, de quarenta e cinco dias; II nas demais funções, de trinta dias. 1º- As férias do titular do cargo de professor em exercício nas unidades escolares serão concedidas nos períodos de férias e recessos escolares, de acordo com calendários anuais, de forma a atender às necessidades didáticas e administrativas do estabelecimento. 2º- O percentual de um terço sobre as férias incidirá sobre os trinta dias em qualquer das alternativas deste artigo. Seção VIII Da cedência Art. 22. Cedência é o ato pelo qual o titular de cargo de professor é posto à disposição de entidade ou órgão não integrante da rede municipal de ensino.
1º A cedência será sem ônus para o ensino municipal e será concedida pelo prazo de um ano renovável anualmente segundo a necessidade e a possibilidade das partes. 2º Em casos excepcionais, a cedência poderá dar-se com ônus para o ensino municipal: I quando se tratar de instituições privadas sem fins lucrativos, especializadas e com atuação exclusiva em educação especial; II quando a entidade ou órgão solicitante compensar a rede municipal de ensino com um serviço equivalente ao custo anual do cedido; III quando a entidade ou órgão da administração municipal prestar serviço de apoio à rede municipal de ensino através de projetos educacionais. 3º - A cedência para o exercício de atividades estranhas ao magistério interrompe o interstício para a promoção. CAPÍTULO III DO QUADRO DO MAGISTÉRIO Art. 23. É criado o Quadro do Magistério Público Municipal, constituído por cargos de provimento efetivo de professor. Art. 24. São criados duzentos cargos de professor. Parágrafo único. As especificações do cargo de professor constam no Anexo Único desta Lei. CAPÍTULO IV DAS DISPOSIÇÕES GERAIS E TRANSITÓRIAS Art. 25. Os titulares de cargos de provimento efetivo de professor integrantes do Plano de Carreira instituído pela Lei Municipal nº 1.717, de 11.04.1990, poderão optar pelo ingresso no Plano de Carreira de que trata a presente Lei, atendida a exigência mínima de habilitação específica de nível médio, modalidade normal.
1º Os optantes serão distribuídos nas classes com observância da posição relativa ocupada no Plano de Carreira vigente. 2º Se a nova remuneração decorrente no provimento no Plano de Carreira for inferior à remuneração até então percebida pelo optante, serlhe-á assegurada a diferença, como vantagem pessoal, sobre a qual incidirão os reajustes futuros. 3º A opção de que trata o caput deste artigo deverá realizar-se no prazo máximo de sessenta dias contados da vigência desta Lei. Art. 26. Para os integrantes do Plano de Carreira instituído pela Lei Municipal nº 1.717, de 11.04.1990, ficam assegurados: I o mesmo período de férias constantes no art. 21 desta Lei; II as mesmas regras e os mesmos valores estabelecidos nesta Lei para as gratificações pelo exercício de direção e vice-direção de unidades escolares. III as mesmas regras fixadas nos artigos 12 e 13, parágrafo único, desta Lei. Art. 27. É considerado em extinção o Quadro do Magistério Público Municipal, criado pela Lei Municipal nº 1.717, de 11.04.1990, e legislação posterior, ficando desde já extintos os cargos vagos. Parágrafo único. Os cargos integrantes do Quadro em Extinção do Magistério Público Municipal ficam extintos à medida que vagarem. Art. 28. O exercício das funções de direção e vice-direção das unidades escolares é reservado aos integrantes com o mínimo de três anos no quadro da Carreira do Magistério Público Municipal sendo que destes três um mínimo de dois anos de docência. Art. 29. As despesas decorrentes da aplicação desta Lei correrão à conta dos recursos consignados no Orçamento.
Art. 30. Revogadas as disposições em contrário, esta Lei entrará em vigor na data de sua publicação. GABINETE DO PREFEITO MUNICIPAL DE FARROUPILHA-RS, 23 de outubro de 2001. BOLIVAR ANTONIO PASQUAL Prefeito Municipal Registre-se e publique-se Em 23 de outubro de 2001. Ademir Baretta Secretário Municipal da Administração
ANEXO ÚNICO CARGO: PROFESSOR FORMA DE PROVIMENTO: Ingresso por concurso público de provas e títulos, realizado por área de atuação, sendo a área 1 correspondente à educação infantil, e/ou anos iniciais do ensino fundamental, e a área 2, aos anos finais do ensino fundamental. REQUISITOS PARA PROVIMENTO: Formação em curso superior de graduação, de licenciatura plena com habilitação específica, ou, em curso normal superior, admitida como formação mínima à obtida em nível médio, na modalidade normal, para a docência na educação infantil e/ou anos iniciais do ensino fundamental; Formação em curso superior de graduação, de licenciatura plena ou outra graduação correspondente às áreas de conhecimento específicas do currículo, com complementação pedagógica, nos termos da legislação vigente, admitida como formação mínima à obtida em licenciatura de curta duração, para a docência nos anos finais do ensino fundamental; Formação em curso superior de graduação em pedagogia ou outra licenciatura com pós-graduação específica, e com experiência mínima de dois anos na docência, para o exercício, de forma alternada ou concomitante com a docência, de funções de suporte pedagógico direto à docência.
ATRIBUIÇÕES: Participar da elaboração da proposta pedagógica da escola; elaborar e cumprir plano de trabalho segundo a proposta pedagógica da escola; zelar pela aprendizagem dos alunos; estabelecer e implementar estratégias de recuperação para os alunos de menor rendimento; ministrar os dias letivos e horas-aula estabelecidos; participar integralmente dos períodos dedicados ao planejamen75674 to, à avaliação e ao desenvolvimento profissional; colaborar com as atividades de articulação da escola com as famílias e a comunidade; dar cumprimento das demais tarefas indispensáveis ao atingimento dos fins educacionais da escola e ao processo de ensino-aprendizagem; atividades de suporte pedagógico direto à docência na educação básica, voltada para o planejamento, administração, supervisão, orientação, incluindo entre outras as seguintes atribuições: Coordenar a elaboração e a execução da proposta pedagógica da escola; administrar o pessoal e os recursos materiais e financeiros da escola, tendo em vista o atingimento de seus objetivos pedagógicos; assegurar o cumprimento dos dias letivos e horas-aula estabelecidas; velar pelo cumprimento do plano de trabalho de cada docente; prover meios para recuperação dos alunos de menor rendimento; promover a articulação com as famílias e a comunidade, criando processos de integração da sociedade com a escola; informar os pais e responsáveis sobre a freqüência e o rendimento dos alunos, bem como sobre a execução da proposta pedagógica da escola; coordenar, no âmbito da escola, as atividades de planejamento, avaliação e desenvolvimento profissional; acompanhar o processo de desenvolvimento dos estudantes, em colaboração com os docentes e as famílias; elaborar estudos, levantamentos qualitativos e quantitativos indispensáveis ao desenvolvimento do sistema ou rede de ensino ou da escola. CONDIÇÕES DE TRABALHO: Carga horária semanal de 20 horas. GABINETE DO PREFEITO MUNICIPAL DE FARROUPILHA-RS, 23 de outubro de 2001. BOLIVAR ANTONIO PASQUAL Prefeito Municipal