Metodologia e resultados da elaboração da série hostórica de mapas de desmatamento no Cerrado para a Estratégia Nacional de REDD+ do Brasil

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Transcrição:

Metodologia e resultados da elaboração da série hostórica de mapas de desmatamento no Cerrado para a Estratégia Nacional de REDD+ do Brasil Dalton de Morisson Valeriano Programa de Monitoramento Ambiental dos Biomas Brasileiros OBT - Coordenação da Área de Observação da Terra INPE Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais Seminário Internacional de Manejo Integrado de Fogo: Resultados do Projeto Cerrado Jalapão Brasília, 21-23 de Outubro de 2017

Antecedentes: Experiência do INPE na Amazônia PRODES - Criado em 1988 para fornecer dados quantitativos sobre o andamento do desmatamento na Amazônia Legal

Antecedentes: Experiência do INPE na Amazônia PRODES - Criado em 1988 para fornecer dados quantitativos sobre o andamento do desmatamento na Amazônia Legal Em 2004 se insere no PPCDAm com dados públicos, introdução do DETER e mapeamento de indicativos de degradação florestal DEGRAD e DETEX

Antecedentes: Experiência do INPE na Amazônia PRODES - Criado em 1988 para fornecer dados quantitativos sobre o andamento do desmatamento na Amazônia Legal Em 2004 se insere no PPCDAm com dados públicos, introdução do DETER e mapeamento de indicativos de degradação florestal DEGRAD e DETEX Em 2014-16 os dados do PRODES são utilizados na submissão do FREL Amazônia e solicitação de pagamentos por REDD+

Antecedentes: Experiência do INPE na Amazônia PRODES - Criado em 1988 para fornecer dados quantitativos sobre o andamento do desmatamento na Amazônia Legal Em 2004 se insere no PPCDAm com dados públicos, introdução do DETER e mapeamento de indicativos de degradação florestal DEGRAD e DETEX Em 2014-16 os dados do PRODES são utilizados na submissão do FREL Amazônia e solicitação de pagamentos por REDD+ Novos paradigmas para o Programa de Monitoramento Ambiental do INPE: ENREDD+ e PMABB

PMABB - Programa de Monitoramento Ambiental dos Biomas Brasileiros Parte integrante da Estratégia Nacional de REDD+ (ENREDD+) Fonte: IBGE

PMABB - Programa de Monitoramento Ambiental dos Biomas Brasileiros Parte integrante da Estratégia Nacional de REDD+ (ENREDD+) O território brasileiro deverá ser tratado por biomas mas com critérios homogêneos (*): (*) geométricos: Escala de mapeamento de 1:250 000, o que implica em área mínima de mapeamento de 6,25 ha Fonte: IBGE

PMABB - Programa de Monitoramento Ambiental dos Biomas Brasileiros Parte integrante da Estratégia Nacional de REDD+ (ENREDD+) O território brasileiro deverá ser tratado por biomas mas com critérios homogêneos (*): (*) geométricos: Escala de mapeamento de 1:250 000, o que implica em área mínima de mapeamento de 6,25 ha (*) semânticos: Supressão da cobertura vegetal por corte raso ou conversão de uso são considerados desmatamentos Fonte: IBGE Definição dos desmatamentos considerados para fins de relatoria de REDD+ feita a posteriori

PMABB - Programa de Monitoramento Ambiental dos Biomas Brasileiros

Projeto Cerrado Jalapão Componente 1 - Manejo Integrado do Fogo melhorado em regiões selecionadas do Cerrado. Componente 2 - Fortalecimento dos mecanismos participativos na gestão das unidades de conservação selecionadas e melhoria do nível de conhecimento sobre os efeitos das queimadas e incêndios. Componente 3 - Desenvolvimento e aprimoramento de metodologias de monitoramento de áreas queimadas, incêndios florestais e desmatamento no Cerrado, bem como contabilização de emissões de GEE Componente 4 - Gestão do conhecimento e disseminação das experiências sobre Manejo Integrado do Fogo no Cerrado

Projeto Cerrado Jalapão participação do INPE e MMA Componente 1 - Manejo Integrado do Fogo melhorado em regiões selecionadas do Cerrado. Componente 2 - Fortalecimento dos mecanismos participativos na gestão das unidades de conservação selecionadas e melhoria do nível de conhecimento sobre os efeitos das queimadas e incêndios. Componente 3 - Desenvolvimento e aprimoramento de metodologias de monitoramento de áreas queimadas, incêndios florestais (INPE-CPTEC) e desmatamento no Cerrado (INPE-OBT), bem como contabilização de emissões de CO2 decorrente dos desmatamentos observados (MMA) Componente 4 - Gestão do conhecimento e disseminação das experiências sobre Manejo Integrado do Fogo no Cerrado

Projeto Cerrado Jalapão participação do INPE e MMA Arranjo institucional: Contrato entre MMA e Caixa Econômica Federal e a Fundação de apoio do INPE (Fundação de Ciência, Aplicações e Tecnologias Espaciais FUNCATE) Convênio entre INPE e FUNCATE

Projeto Cerrado Jalapão - participação da OBT-INPE Produção uma série histórica de mapas de desmatamento no Cerrado cartograficamente coerente e validada e a harmonização da classificação do Cerrado com o sistema de classificação da vegetação LCCS/FAO. 1. Produção de mapa base de desmatamento para o ano 2000 com as classes cobertura natural, cobertura antrópica, cicatriz de queimada, corpo d água e não observado (nuvens e sombras de relevo)

Projeto Cerrado Jalapão - participação da OBT-INPE Produção uma série histórica de mapas de desmatamento no Cerrado cartograficamente coerente e validada e a harmonização da classificação do Cerrado com o sistema de classificação da vegetação LCCS/FAO. 1. Produção de mapa base de desmatamento para o ano 2000 com as classes cobertura natural, cobertura antrópica, cicatriz de queimada, corpo d água e não observado (nuvens e sombras de relevo) 2. Mapeamento de incrementos de desmatamentos entre os biênios 2000-2002, 2002-2004, 2004-2006, 2006-2008 e 2008 2010

Projeto Cerrado Jalapão - participação da OBT-INPE Produção uma série histórica de mapas de desmatamento no Cerrado cartograficamente coerente e validada e a harmonização da classificação do Cerrado com o sistema de classificação da vegetação LCCS/FAO. 1. Produção de mapa base de desmatamento para o ano 2000 com as classes cobertura natural, cobertura antrópica, cicatriz de queimada, corpo d água e não observado (nuvens e sombras de relevo) 2. Mapeamento de incrementos de desmatamentos entre os biênios 2000-2002, 2002-2004, 2004-2006, 2006-2008 e 2008 2010 3. Mapeamento da cobertura vegetal natural no ano 2000 em coberturas campestres, savânicas e florestais

Projeto Cerrado Jalapão - participação da OBT-INPE Produção uma série histórica de mapas de desmatamento no Cerrado cartograficamente coerente e validada e a harmonização da classificação do Cerrado com o sistema de classificação da vegetação LCCS/FAO. 1. Produção de mapa base de desmatamento para o ano 2000 com as classes cobertura natural, cobertura antrópica, cicatriz de queimada, corpo d água e não observado (nuvens e sombras de relevo) 2. Mapeamento de incrementos de desmatamentos entre os biênios 2000-2002, 2002-2004, 2004-2006, 2006-2008 e 2008 2010 3. Mapeamento da cobertura vegetal natural no ano 2000 em coberturas campestres, savânicas e florestais 4. Harmonização das classificações da vegetação segundo o Sistema de Classificação do IBGE e EMBRAPA com uso do Sistema de Classificação dda Cobertura da Terra da FAO (LCCS/FAO)

1. Estratégia para execução do mapa base 2000 Regionalização das interpretações Padronização dos critérios em discussões técnicas regulares Homogeneização das linhas de contato entre blocos de trabalho Áreas de vegetação em regeneração são consideradas como naturais Segmentação e classificação de imagens seguido de edição por interpretação visual

Cena 222/66

Cena 223/71

Cena 221/68

Mapa base ano 2000

Estado de Goiás e Distrito Federal

Área Ano 2000 (Km²) (%) Área Natural Vegetada 1.195.885,92 58,63 Área Antropizada 801.986,16 39,32 Cicatriz de Queimada 17.128,27 0,84 Corpos D'água 12.043,40 0,59 Nuvem (Sombra) 12.167,98 0,60 Sombra Relevo 360,96 0,02 Total 2.039.572,69 100

2. Metodologia para o mapeamento dos desmatamentos entre 2000 e 2010

2. Metodologia Critérios utilizados na chave de interpretação para Bioma Cerrado

2. Metodologia Critérios utilizados na chave de interpretação para Bioma Cerrado

2. Metodologia Critérios utilizados na chave de interpretação para Bioma Cerrado

2. Metodologia Critérios utilizados na chave de interpretação para Bioma Cerrado

2. Metodologia Critérios utilizados na chave de interpretação para Bioma Cerrado

2. Metodologia Critérios utilizados na chave de interpretação para Bioma Cerrado

2. Metodologia Critérios utilizados na chave de interpretação para Bioma Cerrado

2000

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3. Resultados Série histórica 2000-2013 Tabela 1. Resumo da série histórica. Ano Água Antrópico NO Total 2000 12488,46 706664,40 1727,37 720880,23 2002 1124,67 61299,36 3619,75 66043,78 2004 353,55 62585,77 1318,91 64258,23 2006 627,90 37060,74 860,63 38549,26 2008 260,87 27102,31 190,29 27553,47 2010 299,03 20684,73 2007,73 22991,49 2013 448,09 28979,60 3126,73 32554,42

3. Resultados Série histórica 2000-2013 Tabela 1. Resumo da série histórica. Ano Água Antrópico NO Total 2000 12488,46 706664,40 1727,37 720880,23 2002 1124,67 61299,36 3619,75 66043,78 2004 353,55 62585,77 1318,91 64258,23 2006 627,90 37060,74 860,63 38549,26 2008 260,87 27102,31 190,29 27553,47 2010 299,03 20684,73 2007,73 22991,49 2013 448,09 28979,60 3126,73 32554,42

3. Resultados Série histórica 2000-2013 Tabela 1. Resumo da série histórica. Ano Água Antrópico NO Total 2000 12488,46 706664,40 1727,37 720880,23 2002 1124,67 61299,36 3619,75 66043,78 2004 353,55 62585,77 1318,91 64258,23 2006 627,90 37060,74 860,63 38549,26 2008 260,87 27102,31 190,29 27553,47 2010 299,03 20684,73 2007,73 22991,49 2013 448,09 28979,60 3126,73 32554,42

3. Resultados Série histórica 2000-2013 Tabela 1. Resumo da série histórica. Ano Água Antrópico NO Total 2000 12488,46 706664,40 1727,37 720880,23 2002 1124,67 61299,36 3619,75 66043,78 2004 353,55 62585,77 1318,91 64258,23 2006 627,90 37060,74 860,63 38549,26 2008 260,87 27102,31 190,29 27553,47 2010 299,03 20684,73 2007,73 22991,49 2013 448,09 28979,60 3126,73 32554,42

3. Resultados Série histórica 2000-2013 Tabela 1. Resumo da série histórica. Ano Água Antrópico NO Total 2000 12488,46 706664,40 1727,37 720880,23 2002 1124,67 61299,36 3619,75 66043,78 2004 353,55 62585,77 1318,91 64258,23 2006 627,90 37060,74 860,63 38549,26 2008 260,87 27102,31 190,29 27553,47 2010 299,03 20684,73 2007,73 22991,49 2013 448,09 28979,60 3126,73 32554,42

3. Resultados Série histórica 2000-2013 Tabela 1. Resumo da série histórica. Ano Água Antrópico NO Total 2000 12488,46 706664,40 1727,37 720880,23 2002 1124,67 61299,36 3619,75 66043,78 2004 353,55 62585,77 1318,91 64258,23 2006 627,90 37060,74 860,63 38549,26 2008 260,87 27102,31 190,29 27553,47 2010 299,03 20684,73 2007,73 22991,49 2013 448,09 28979,60 3126,73 32554,42

3. Resultados Série histórica 2000-2013 Tabela 1. Resumo da série histórica. Ano Água Antrópico NO Total 2000 12488,46 706664,40 1727,37 720880,23 2002 1124,67 61299,36 3619,75 66043,78 2004 353,55 62585,77 1318,91 64258,23 2006 627,90 37060,74 860,63 38549,26 2008 260,87 27102,31 190,29 27553,47 2010 299,03 20684,73 2007,73 22991,49 2013 448,09 28979,60 3126,73 32554,42

3. Resultados Submissão brasileira de Nível de Referência de Emissões Florestais para redução das emissões provenientes do desmatamento no bioma Cerrado para fins de pagamentos por resultados de REDD+ sob a Convenção- Quadro das Nações Unidas sobre Mudança do Clima Figura 3. Representação pictórica do FREL de desmatamento no bioma Cerrado, onde a linha contínua refere-se à média das emissões médias anuais de CO2 do período de 2000 a 2010 (326.672.509 tco 2 ano -1 ).

3. Mapeamento da vegetação natural nas fisionomias campestres, savânicas e florestais Mascaramento das áreas antropizadas Transformação dos dados radiométricos em frações de solo, vegetação e sombra Fatiamento das imagens de vegetação Edição por interpretação visual

3. Resultados Mapeamento dos tipos fisionômicos da vegetação do bioma Cerrado conforme LCCS com utilização de dados da classe Landsat Percentual de áreas mapeadas nas classes Formações Florestais, Formações Savânicas e Formações Campestres, em relação à área total do bioma (a) e em relação à área de Vegetação Natural (b) no ano 2000.

3. Resultados Mapeamento dos tipos fisionômicos da vegetação do bioma Cerrado conforme LCCS com utilização de dados da classe Landsat

4. Harmonização dos Sistemas de Classificação da Vegetação do Cerrado IBGE 2012 Manual Técnico da Vegetação Brasileira (IBGE 2012) (Sistema fisionômico-ecológico) EMBRAPA 2008 Sistema de Classificação da Vegetação do Cerrado (Ribeiro e Walter 2008) (Sistema fisionômico)

Classificação Fisionômica-Ecológica IBGE 2012 Classificação da Savana (Cerrado) no Manual Técnico da Vegetação Brasileira

Savana IBGE 2012 As savanas caracterizam-se pela dominância compartilhada das sinúsias arbórea e herbácea. A sinúsia arbórea apresenta árvores de porte médio ou baixo (de 3 a 10 m), em geral espaçadas e com copas amplas, de esgalhamento baixo. A sinúsia herbácea é praticamente contínua, formando um tapete entre as árvores e arbustos. Na sinúsia herbácea predominam caméfitos, hemicriptófitos, geófitos e terófitos. Representação do perfil esquemático da Savana de acordo com a nomenclatura do IBGE. Fonte: IBGE 2012.

BIOMA CERRADO Ribeiro &Walter 2008 Abordagem fisionômica http://www.agencia.cnptia.embrapa.br/agencia16/ag01/arvore/ag01_23_911200585232.html Fusão rupestre e parque / não há discriminação cerrado sensu strictu / formações florestais não representadas

Classificação do Cerrado Brasileiro Ribeiro & Walter 2008 FORMAÇÃO TIPO SUBTIPO CA % ALTURA (m) CILIAR SEMIDECÍDUA 50-90 20-25 GALERIA SEMPREVERDE Inundável 70-95 20-30 Não inundável 70-95 20-30 FLORESTA Sempreverde 60-90 15-25 FLORESTA SECA Semidecídua 50-60 15-25 Decídua 30-50 15-25 CERRADÃO Mesotrófico 50-90 8 15 Distrófico 50-90 8-15 Denso 50-70 5 8 SENSO RESTRITO Típico 20-50 3-6 Ralo 5-20 2 3 Rupestre 5-20 2 4 PARQUE DE CERRADO 5-20 3 6 Babaçu (Orbignya CERRADO phalerata) 30-60 8-15 Buriti (Mauritia flexuosa) 40-70 12-20 PALMEIRAL Gueroba (Syagrus oleracea) 30-60 8 15 Macauba (Acrocomia aculeata) 30-60 8 15 VEREDA 5-10 12 15 seco < 5 2 CAMPO SUJO úmido < 5 2 Com murundus < 5 2 CAMPO seco < 5 irrelevante CAMPO LIMPO úmido < 5 irrelevante Com murundus < 5 irrelevante RUPESTRE < 5 irrelevante

LCCS - ETAPA INCIAL FASE DICOTÔMICA Representação gráfica da Fase Dicotômica do LCCS com os oito classificadores. Áreas naturais terrestres e aquáticas em caixas vermelhas. Adaptado de: Di GREGORIO, A. 2005

LCCS FASE MODULAR HIERÁRQUICA Fase modular hierárquica com classificadores puros e atributos ambientais e técnico específicos (modificadores). Adaptado de: Di GREGORIO, A. 2005

Visão geral do Sistema de Classificação da Cobertura da Terra (LCCS), as duas etapas da classificação (dicotômica e modular hierárquica), e os classificadores da etapa modular. Em verde os classificadores puros; em vermelho os atributos ambientais e em azul os atributos técnico específicos Adaptado de: Di GREGORIO, A. 2005

Adequação do Sistema de Classificação das Fitofisionomias do Cerrado de Ribeiro & Walter (2008) ao Sitema Fitogeográfico Brasileiro (IBGE 2012) FITOFISIONOMIAS DO CERRADO Ribeiro & Walter (2008) CLASSIFICAÇÃO DA VEGETAÇÃO BRASILEIRA IBGE 2012 FORMAÇÃO TIPOS / SUBTIPOS TIPO DE VEGETAÇÃO CLASSE DE FORMAÇÃO SUBFORMAÇÃO CAMPO CERRADO FLORESTA Campo limpo seco Campo limpo sem Savana Gramíneolenhosa Floresta Galeria Campo limpo úmido Campo limpo com Floresta Galeria Campo sujo seco Savana Parque Campo sujo Campo sujo úmido Savana Parque Campo sujo com Floresta Galeria Campo sujo com Campo de Murundus Savana Parque murundus (covoal) Campo rupestre CAMPESTRE ------------------- -------------------- Cerrado SR/Denso Savana Arborizada Cerrado denso Cerrado SR/Típico Savana Arborizada Cerrado típico Cerrado SR/Ralo Savana Arborizada Campo cerrado Cerrado SR/Rupestre Savana Parque Campo rupestre Parque de Cerrado Savana Parque Palmeiral/Macaubal Palmeiral/Guerobal Palmeiral/Buritizal Palmeiral/Babaçual Vereda Vegetação com Influência fluvial Palmeiral (Herbácea com palmeiras) Cerradão CAMPESTRE Savana Florestada Cerradão Galeria Inundável FE Sempreverde Inundável Galeria FE Sempreverde Aluvial Não Inundável Ciliar Semidecídua FLORESTAL Floresta Estacional (FE) FE Semidecídua Aluvial Mata Seca Sempreverde FE Sempreverde Mata Seca Semidecídua FE Semiecídua Mata Seca Decídua FE Decídua

Projetos subsequentes para o Cerrado Mapeamento do desmatamento e cálculos de emissões de GEE para o período 2010-2015 para fins de solicitação de pagamentos por REDD+ Feito, em fase de revisão final

Projetos subsequentes para o Cerrado Orientados às necessidades do PPCerrado e ENREDD+ Mapeamento do desmatamento para os anos 2016-2017 Implementação do monitoramento contínuo (*) do desmatamento para fins de apoio à fiscalização do desmatamentos ilegais e MRV para REDD+ (*) em resoluções de 30 e 60 m Mapeamento detalhado da vegetação com base no sistema de classificação da EMBRAPA e compatibilizado com o sistema do IBGE Em início de produção e desenvolvimento

OBRIGADO