Pesquisador, Embrapa Meio-Norte, Duque de Caxias, 5650, CEP , Teresina, PI,

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Transcrição:

33 ISSN 13 Dezembro, 2004 Aracaju, SE Asa Branca: Milho para o Nordeste Brasileiro Hélio Wilson Lemos de Carvalho1 Manuel Xavier dos Santos2 Ana Alexandrina Gama da Silva1 Milton José Cardoso3 Denis Medeiros dos Santos1 José Nildo Tabosa4 Miguel Michereff Filho1 Marcelo Abdon Lira5 Manoel Henrique Cavalcante Bonfim6 Evanildes Menezes de Souza Giderval Vieira Sampaio Ana Rita de Moraes Brandão Brito4 Valfredo Vilela Dourado José Álvares Tavares4 José Guilherme do Nascimento Neto Marta Maria Amâncio do Nascimento4 José Jorge Tavares Filho4 Aderson Soares de Andrade Júnior3 Benedito Carlos Lemos de Carvalho As regiões semiáridas são caracterizadas por problemas relacionados à insuficiente disponibilidade de água e, principalmente, por uma distribuição irregular das chuvas, que impõem severas restrições à produção agropecuária. A cultura do milho, componente importante da economia dessa região, sofre grande instabilidade de cultivo, ocasionada, principalmente, pela insuficiência de variedades precoces, que possam reduzir os riscos de frustrações de safras. Portanto, o desenvolvimento e a difusão de variedades precoces de milho que aliem características agronômicas desejáveis a um alto potencial genético para a produtividade, para serem exploradas no semiárido nordestino, proporcionariam melhoria da produtividade pelo agricultor. 1 Visando alcançar esse objetivo, foram introduzidas no Nordeste brasileiro diversos germoplasmas de milho, de diferentes portes e ciclos, objetivando à seleção daqueles promissores para exploração comercial na região. Resultados de diversos ensaios envolvendo a avaliação desses materiais, no período de a 11, em vários ambientes do Nordeste brasileiro, revelaram que a população CMS 33, de ciclo precoce, mostrou possuir boa adaptação e estabilidade de produção, justificando sua transformação, após passar por vários ciclos de seleção, na variedade Asa Branca. Essa variedade possui stay green, condição em que a espiga fica seca, enquanto as folhas e o colmo permanecem verdes por mais tempo, o que permite que sejam melhor utilizados Pesquisador, Embrapa Tabuleiros Costeiros, Caixa Postal 44, CEP 4025040 Aracaju, SE, helio@cpatc.embrapa.br, anagama@cpatc.embrapa.br, denis@cpatc.embrapa.br, miguel@cpatc.embrapa.br 2 Pesquisador, Embrapa Milho e Sorgo, Caixa Postal 25, CEP 3500, Sete Lagoas, MG, xavier@cnpms.embrapa.br 3 Pesquisador, Embrapa MeioNorte, Duque de Caxias, 5650, CEP 64006220, Teresina, PI, milton@cpamn.embrapa.br, aderson@cpamn.embrapa.br 4 Pesquisador, IPA, Caixa Postal 22, CEP 50600, Recife, PE, tabosa@ipa.br 5 Pesquisador, M.Sc., EMPARN/Embrapa, Rua Chile, 2, CEP 50250, Natal, RN 6 Pesquisador, Secretaria de Estado da Agricultura e Abastecimento e Pesca do Estado de Alagoas, Rua Domingos Correia, 50, Bairro São Luiz, Arapiraca, AL, CEP: 5.300 Estagiária da Embrapa Tabuleiros Costeiros, Caixa Postal 44, CEP 4025040, Aracaju, SE, eva@cpatc.embrapa.br Pesquisador, M.Sc., EBDA/Embrapa, Av. Dorival Caymmi, 64, CEP 446350, Salvador, BA

2 Asa Branca: Milho para o Nordeste Brasileiro na alimentação animal. O objetivo deste trabalho foi avaliar o comportamento produtivo da variedade Asa Branca em mais uma série de ensaios, por um período de dez anos, em vários ambientes do Nordeste brasileiro, para fins de recomendação. Os ensaios foram instalados em 5 municípios do Nordeste brasileiro, distribuídos em todos os Estados dessa região, entre as latitudes 2º 63, em Parnaíba, no Piauí, a º 36, no Município de Barra do Choça, na Bahia (Tabela 1). Na Tabela 2 constam os índices pluviais médios registrados no decorrer do período experimental (quatro meses). Foram utilizados 3 ambientes, no período de a 2003, para a realização dos ensaios. Em todos os ensaios utilizouse o delineamento em blocos ao acaso, com três repetições. As parcelas constaram de quatro fileiras de 5,0m de comprimento. Nos anos agrícolas de 1 e 1 mantevese a distância de 0,0m entre fileiras. Entre os anos de 2000 a 2003 essa distância foi reduzida para 0,0m. Colocaramse três sementes/cova, deixandose, após o desbaste, duas plantas/cova. As adubações realizadas nesses ensaios seguiram os resultados das análises de solo das respectivas áreas experimentais. Foram avaliados os dados de florescimento masculino (Piauí e Rio Grande do Norte e no Município de Adustina, na Bahia) e feminino (Pernambuco e Sergipe) e os pesos de grãos. Estes foram submetidos à análise de variância obedecendo ao modelo em blocos ao acaso, em nível de ambientes, e à uma análise de variância conjunta. Os períodos de florescimentos alcançados, tanto masculino quanto feminino, (Tabela 3), evidenciaram a precocidade da variedade Asa Branca, justificando sua importância para os agricultores do semiárido nordestino. Os altos rendimentos médios de grãos obtidos com essa variedade, na maioria dos 3 ambientes (Tabela 4), revelaram o seu alto potencial para a produtividade o que, associado à sua precocidade, faz da variedade Asa Branca uma excelente opção para cultivo nas mais variadas condições ambientais do Nordeste brasileiro. A produtividade registrada na média desses ambientes, ao longo dos dez anos de avaliação, foi de 4,55 kg/ha. Inferese, também, que os altos rendimentos médios de grãos, obtidos em vários ambientes, justificam a recomendação da Asa Branca em sistemas de produção de melhor tecnificação, em todo o Nordeste brasileiro. Características s da Variedade Asa Branca TIPO: Variedade de polinização aberta, com stay green 50 % de florescimento masculino: 46 a 56 dias 50 % de florescimento feminino: 60 a 62 dias Ciclo: Precoce Altura de planta: 1,0 m a 2, m Altura da espiga: 0,5 m a 1,05 m Tolerância ao acamamento: boa Tolerância ao quebramento: boa Tipo de grãos: semiduros Coloração dos grãos: amarelaalaranjada Região de adaptação: Nordeste brasileiro, com foco direcionado, preferencialmente, para a zona agreste. Potencial genético para a produtividade:,0 toneladas/ha Produtividade média: 56 toneladas/ha OBS: Por se tratar de valores médios, estes podem variar para mais ou para menos, dependendo das condições ambientais.

Asa Branca: Milho para o Nordeste Brasileiro 3 Tabela 1. Coordenadas geográficas dos municípios onde foram realizados os experimentos. Região Nordeste do Brasil, a 2003. Locais Latitude (S) Longitude (W) Altitude (m) São R. das Mangabeiras/MA º22 45º36 225 Paraibano/MA 6º1 43º5 241 Colinas/MA 6º01 44º 4 Barra do Corda/MA 5º43 45º1 4 Brejo/MA 3º41 42º45 55 Anapurus/MA 3º55 43º30 Sambaíba/MA º0 45º20 2 5º5 42º4 2 Eliseu Martins/PI Baixa G. do Ribeiro/PI º32 45º 325 Floriano/PI 6º46 43º01 5 Rio Grande/PI º56 43º 20 6º 42º51 55 Palmeiras/PI º43 44º 20 Itaueira/PI º3 43º02 230 Uruçuí/PI Parnaíba/PI 2º63 41º41 Guadalupe/PI 6º56 43º50 10 Canindé/CE Quixadá/CE º 3º0 360 Barreira/CE Mauriti/CE 32 3 4 33 Limoeiro do Norte/CE 5 0 3º06 0 Brejo Santo/CE 30 3º5 30 Porteiras/CE 32 3 0 460 Canguaretama/RN 6º22 35º 5 5º3 36º50 0 Cruzeta/RN Apodi/RN Itaporanga/PB 1 3º04 2 Riacho do Cavalo/PB º33 40º34 620 º 3º20 365 º31 36º22 645 Caruaru/PE º34 3º00 53 Vitória de Santo Antão/PE º 32º31 350 Itambé/PE º22 35º0 10 Teotônio Vilela/AL º04 36º2 0 Arapiraca/AL Igacy/AL Santana do Ipanema/AL União dos Palmares/AL º06 36º04 6 Umbaúba/SE º22 3º40 Propriá/SE º 36º05 25 Nossa Sra. das Dores/SE º30 3º 200 Simão Dias/SE º44 3º4 23 Paripiranga/BA º32 3º0 250 º0 44º5 435 Riachão das Neves/BA º4 44º41 4 Lapão/BA º21 41º4 5 Euclídes da Cunha/BA Jussara/BA João Dourado/BA Ibititá/BA º32 41º41 00 Barra do Choça/BA º36 40º36 0 ND Não Disponível

4 Asa Branca: Milho para o Nordeste Brasileiro Tabela 2. Índices pluviais (mm) ocorridos durante o período da cultura. Região Nordeste do Brasil, a 2003. Estado Maranhão Piauí Ceará Paraíba Rio Grande do Norte Pernambuco Alagoas Sergipe Bahia Município Número de anos considerados Índice pluvial médio (mm) São Raimundo das Mangabeiras 4 42 Barra do Corda 4 64 Brejo 2 2 Colinas 2 2 Paraibano 1 30 Anapurus 1 0 Sambaíba 2 5 Floriano 1 Rio Grande do Piauí 2 652 Teresina 56 Angical do Piauí 4 Itaueira 3 50 Uruçuí 2 5 Bom Jesus 3 5 Palmeiras do Piauí 3 4 Parnaíba 66 Bom Princípio 1 6 Guadalupe 5 66 Baixa Grande do Ribeiro 4 3 Eliseu Martins 1 3 Canindé 2 41 Quixadá 3 600 Missão Velha 4 1 Russas 1 636 Barreira 1 61 Mauriti 1 43 Limoeiro do Norte Brejo Santo 1 556 Porteiras 1 4 Itaporanga 2 55 Riacho do cavalo 1 32 Ipanguassu 4 51 Apodi 1 52 Canguaretama 4 56 Cruzeta 1 55 Araripina 6 44 Serra Talhada 5 45 São Bento do Una 4 366 Caruaru 3 40 Vitória de Santo Antão 3 63 Itambé 1 25 Igacy 1 43 Arapiraca 1 532 Santana do Ipanema 1 521 Nossa Senhora das Dores 5 Umbaúba 2 6 Propriá 4 3 Simão Dias 3 46 Paripiranga 2 6 Adustina 3 360 Euclides da Cunha Ibititá 3 344 Lapão 3 530 Jussara Barra do Choça 5 4 Barreiras 3 2 Riachão das neves 1 650 João Dourado

Asa Branca: Milho para o Nordeste Brasileiro 5 Tabela 3. Florescimento médio (dias) observado em ensaios realizados em alguns Estados do Nordeste brasileiro, no período de 1 a 2001. ANO Piauí (masculino) Rio Grande do Norte (masculino) Pernambuco (feminino) Sergipe (feminino) Bahia (Adustina) masculino 1 43 46 54 5 52 1 4 56 5 53 2000 51 4 56 55 54 2001 50 4 5 5 50 Tabela 4. Rendimentos médios de grãos (kg/ha) da variedade Asa Branca, rendimento médio por ensaio, percentagens em relação à média dos ensaios. Nordeste brasileiro, 2003. Ambientes Rendimento médio da variedade Rendimento médio do ensaio Percentagem em relação à média do ensaio C.V. (%) Eliseu Martins/PI Canindé/CE Quixadá/CE Igacy/AL Santana do Ipanema/AL Euclides da Cunha/BA 5533 63 3350 220 45 445 446 43 220 34 100 205 341 5235 626 3355 2636 2 40 341 4222 3026 2652 53 25 36 6 0 3 4 3 2 6 24 1 15 Itaueira/PI Urucuí/PI Canindé/CE Quixadá/CE Apodi/RN Cruzeta/RN Igacy/AL Santana do Ipanema/AL 50 43 3343 42 2650 4400 5 53 2 30 366 300 350 300 3200 5541 404 45 452 24 4031 2230 325 56 535 244 255 3506 24 35 35 2 504 364 1 6 3 6 5 4 0 2 5 2 6

6 Asa Branca: Milho para o Nordeste Brasileiro Continuação da TABELA 4. Guadalipe/PI Itaueira/PI Uruçuí/PI Russas/CE Barreira/CE Quixadá/CE Itaporanga/PB União dos Palmares/AL Cruz das Almas/BA 566 6 430 460 32 3550 366 3360 464 3 533 333 3400 246 250 5345 5542 55 3350 4254 552 63 501 423 33 36 44 343 5253 4042 5345 3 43 30 250 5331 436 4334 404 441 0 3 5 6 6 1 6 2 65 3 0 3 6 6 6 Guadalupe/PI Itaueira/PI Brejo Sto./CE Porteiras/CE Mauriti/CE Limoeiro do Norte/CE Canguaretama/RN Riacho do Cavalo/PB Itaporanga/PB Umbaúba/SE Paripiranga/BA Jussara/BA João Dourado/BA Barra do Choça/BA Itambé/PE Vitória de Sto. Antão/PE Floriano/PI Guadalupe/PI Cruzeta/RN Itambé/PE Vitória de Sto. Antão/PE União dos Palmares/AL Propriá/SE Umbaúba/SE Paripiranga/BA 5343 533 453 33 25 56 61 665 4460 10 3655 22 250 4260 360 301 26 343 3000 453 303 200 4565 33 3400 45 4243 444 500 320 225 20 4240 26 50 3 55 562 36 536 5233 363 42 463 5055 451 4220 2251 56 63 530 464 026 3546 253 2453 4455 36 24 231 3650 2664 462 351 206 44 34 3500 404 1 421 43 43 30 244 236 4034 25 501 33 4 505 3306 51 501 33 402 4 6 2 2 2 1 4 6 2 3 3 5 6 5 3 4 5 3 1 0 1 2 3 5 2 5 4 6 5 2 2 4 4 1 20 20

Asa Branca: Milho para o Nordeste Brasileiro Continuação da TABELA 4. 1 Rio Grande/PI Floriano/PI Guadalupe/PI Vitória de Sto. Antão/PE União dos Palmares/AL Propriá/SE Barra do Choça/BA Ibititá/BA Lapão/BA 303 320 502 406 354 4554 30 26 50 325 3420 11 33 4420 342 422 363 535 4 343 4423 34 32 450 350 4604 1 244 46 32 1 2 3 2 3 6 6 0 4 2 6 2000 Barra do Corda/MA Arapurus/MA Rio Grande/PI Guadalupe/PI (1) (2) (1) (2) Canguaretama/RN Vitória de Sto. Antão/PE Caruaru/PE Propriá/SE Barra do Choça/BA Lapão/BA Ibititá/BA Riachão das Neves/BA 6 425 6 4 65 50 60 0 34 544 3622 425 322 333 442 25 56 5503 5361 5340 45 56 4 5463 6235 402 535 51 6 51 35 430 336 3434 3543 46 3 22 46 566 463 4 5561 45 5 2 2 5 2 5 5 4 5 1 3 1 5 5 5 5 6 1 2001 Sambaíba/MA Brejo/MA Palmeiras/PI Caruaru/PE Propriá/SE Lapão/BA S.R. das Mangabeiras/MA Barra do Corda/MA Bom Jesus/PI Baixa G. do Ribeiro/PI Canguaretama/RN Simão Dias/SE Barra do Choça/BA 3 4266 4 2 3465 240 44 3221 665 5004 0 642 4553 56 564 24 6 3565 503 43 36 44 22 330 32 31 306 00 530 62 6 45 645 554 63 5541 45 46 3 6 2 0 1 5 5 3 2 1 2 1 2 1

Asa Branca: Milho para o Nordeste Brasileiro Continuação da TABELA 4. 2002 Caruaru/PE Ibititá/BA S.R. das Mangabeiras/MA Paraibano/MA Brejo/MA Barra do Corda/MA Arapiraca/AL Simão Dias/SE 200 326 3555 135 653 6050 66 4650 21 535 636 502 522 2003 264 21 3666 3 520 52 6200 44 60 600 4443 5431 402 463 6 2 6 4 4 4 6 4 3 2 Colinas/MA Brejo/MA Paraibano/MA S. R. das Mangabeiras/MA Teresina 1/PI Teresina 2/PI Teresina 3/PI Baixa G. do Ribeiro/PI Canguaretama/RN Teotônio Vilela/AL Nossa Sra das Dores 1/SE Nossa Sra das Dores 2/SE Nossa Sra das Dores 3/SE Simão Dias 1/SE Simão Dais 2/SE 3 43 560 65 66 62 5462 6462 600 4542 52 522 554 5 6 6 524 540 05 6 625 4356 51 5422 5626 545 54 5225 65 4 44 424 45 4554 5645 5 553 41 5643 5406 6 5 4 1 4 6 1 3 4 6 3 0 4 3 3 1 Comunicado Técnico, 33 Exemplares desta edição podem ser adquiridos na: Embrapa Tabuleiros Costeiros Endereço: Avenida Beira Mar, 3250, CP 44, CEP 4025040, Aracaju, SE. Fone: () 322600 Fax: () 32266 Email: sac@cpatc.embrapa.br 1ª edição 1ª impressão (2004): 500 exemplares Disponível também em <http://www.cpatc.embrapa.br> Comitê de Publicações Expediente Presidente: Edson Diogo Tavares SecretárioExecutivo: Maria Ester Gonçalves Moura Membros: Emanuel Richard Carvalho Donald, Amaury Apolonio de Oliveira, Dalva Maria da Mota, João Bosco Vasconcellos Gomes e Onaldo Souza. Supervisor editorial: Maria Ester Gonçalves Moura Revisão de texto: Jiciára Sales Damásio Tratamento das ilustrações: Nilton Otávio de O. Gomes Editoração eletrônica: Nilton Otávio de O. Gomes