PROJETO CIVIL / HIDRÁULICO DO SISTEMA DE TRATAMENTO

Documentos relacionados
TIPO DE REATORES

Coeficiente do dia de maior consumo (K1)... 1,20 Coeficiente da hora de maior consumo (K2)... 1,50. n =... 1,522 K =... 0,690

DIMENSIONAMENTO DE TRATAMENTO PRELIMINAR COMPLETO. Vazão da captação, estação elevatória e adutora até a ETA (L/s)

Saneamento Ambiental I

PRELIMINARES. Conversão biológica nos sistemas aeróbios e anaeróbios (CHERNICHARO, 1997)

Mínima Média Máxima (l/s) (l/s) Mínima Média Máxima 0,00 285,64 80,53

TRATAMENTO PRELIMINAR

Decantação. João Karlos Locastro contato:

Definição Processo físico no qual as partículas são colocadas em contato umas com as outras, de modo a permitir o aumento do seu tamanho;

Saneamento Ambiental I. Aula 14 Sedimentação e Decantação

SISTEMA DE TRATAMENTO INDIVIDUAL DE ESGOTO SANITÁRIO

12 Reator Anaeróbio de Fluxo Ascendente

Esgoto Doméstico: Sistemas de Tratamento

9 Tanques sépticos e tratamentos complementares

Parte 6: Qualidade do efluente. Paulo Gustavo de Almeida, Thiago Bressani Ribeiro, Bruno da Silva, Lariza Azevedo, Carlos Chernicharo

Decantação. Processo de separação sólido-líquido que tem como força propulsora a ação da gravidade

TRATAMENTO ANAERÓBIO DE ESGOTOS ATRAVÉS DE REATORES DO TIPO UASB

UNIVERSIDADE FEDERAL DE OURO PRETO DECIV DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA CIVIL

- Terreno argiloso com baixa permeabilidade; - Lençol freático com nível alto; - Pequena área disponível para a construção do sistema de tratamento.

LAGOAS DE ESTABILIZAÇÃO

ETA convencional, utilizando mistura rápida e lenta mecanizada; Floculadores e decantadores em uma mesma estrutura;

CAPÍTULO VI GALERIAS. TABELA VI.1. Período de Retorno em Função da Ocupação da Área

TH 030- Sistemas Prediais Hidráulico Sanitários

capítulo 1 NOTAS INTRODUTÓRIAS ESTADOS DE AGREGAÇÃO DA MATÉRIA LÍQUIDOS E GASES FORÇAS EXTERNAS 19

UNIVERSIDADE FEDERAL DE OURO PRETO DECIV DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA CIVIL

Universidade Tecnológica Federal do Paraná. CC54Z - Hidrologia. Medição de vazão e curva-chave. Prof. Fernando Andrade Curitiba, 2014

CAIXA SEPARADORA ÁGUA/ÓLEO DIMENSIONAMENTO HIDRÁULICO Memória de Cálculo

SISTEMA DE COLETA DE ESGOTO. 1. Normas sobre o assunto:

PHD 0313 Instalações e Equipamentos Hidráulicos

ROTEIRO DE EXPERIMENTOS ENG1120 LABORATÓRIO DE HIDRÁULICA

AULA PRÁTICA 6 HIDROMETRIA (Medição de Vazão)

Lagoa facultativa primaria no nordeste do Brasil: interferência da sedimentação e do acúmulo de lodo na eficiência de remoção da matéria orgânica

ÁGUAS PLUVIAIS INSTALAÇÕES HIDROSANITARIAS

Prof. Me. Victor de Barros Deantoni

A U L A 2. Capítulo 3 : Introdução a cinemática dos Fluidos. Importante lembrar que não existem só condutos forçados!

Filtração. João Karlos Locastro contato:

Conceitos básicos de um sistema de esgotamento sanitário

IPH 02258: Tratamento de Água e Esgoto, Capítulo 12

para fluxo laminar, com número de Reynolds N R menor que para fluxo turbulento, com número de Reynolds N vs

Unidade: Instalações prediais de coleta e condução de águas. Unidade I: pluviais

Hidráulica Geral (ESA024A)

Instalações Hidráulicas/Sanitárias Água Pluvial

Sistemas Prediais de Águas Pluviais

a) [10] Determine a vazão que escoa na meia pista caso a profundidade do escoamento seja y = 15 cm.

DIMENSIONAMENTO DE SISTEMAS DE ESGOTO SANITÁRIO

EMPREGO DO BALANÇO DE MASSA NA AVALIAÇÃO DO PROCESSO DE DIGESTÃO ANAERÓBIA DOS RESÍDUOS SÓLIDOS URBANOS

MEMORIAL REFERENTE AO PROJETO AO SISTEMA DE TRATAMENTO DE ESGOTO SANITÁRIO NA PROMOTORIA DO ESTADO - MT EM PRIMAVERA DO LESTE.

14 Filtros biológicos

10 Lagoas de estabilização

MEC UFRGS IPH LISTA DE EXERCÍCIOS DHH IPH CANAIS A SUPERFÍCIE LIVRE 26/11/2007

CONCEITOS GERAIS E CONCEPÇÃO DE ETEs

3.8 - Diretrizes para Concepção da Rede Coletora de Esgoto

Sistema de Esgotamento Sanitário

ENGENHARIA FÍSICA. Fenômenos de Transporte A (Mecânica dos Fluidos)

Observações: 2 R diâmetros (D) das equações pelos diâmetros hidráulicos (D H) e nada se altera.

Tabela 1 Processos e operações unitárias que compõem diferentes tecnologias de tratamento de água

Condutos livres ou canais Movimento uniforme

ÁGUAS PLUVIAIS. d) a estabilidade da vazão de esgotos, que é muito mais crítica, no sistema separador absoluto é maior.

PROJETO DE UMA INSTALAÇÃO DE BOMBEAMENTO BÁSICA RAIMUNDO FERREIRA IGNÁCIO

13 Sistemas de lodos ativados

Exercício 136 Dado: Exercício 137

ESCOAMENTO SUPERFICIAL Segmento do ciclo hidrológico que estuda o deslocamento das águas sobre a superfície do solo.

Prof. Dr. Luciano dos Santos Rodrigues EV-UFMG. Contato: Telefone: (31)

Escola Politécnica da Universidade de São Paulo Departamento de Engenharia Hidráulica e Ambiental PHA 3337 Água em Sistemas Urbanos I

Curso: Energias Renováveis Processos de biodigestão

Universidade de Wageningen Holanda

PRODUÇÃO DE LODO EM UM REATOR ANAERÓBIO DE FLUXO ASCENDENTE E MANTA DE LODO. Oliva Barijan Francisco Paulo, Roberto Feijó de Figueiredo*

SENAI SERVIÇO NACIONAL DE APRENSIZAGEM INDUSTRIAL DEPARTAMENTO REGIONAL DE MATO GROSSO CNPJ: / MEMORIAL DESCRITIVO

Saneamento Ambiental I. Aula 22 O Sistema de Esgoto Sanitário: cálculo de vazões e dimensionamento

UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO ESCOLA SUPERIOR DE AGRICULTURA LUIZ DE QUEIROZ DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA DE BIOSSISTEMAS AULA 12 HIDROMETRIA

TRATAMENTO DE ÁGUAS RESIDUÁRIAS (LOB1225) G Aula 12 Tratamento secundário de esgotos Lagoas aeradas

LSN 5855 Conservação do Solo Exercício prático N 3

Sistemas sustentáveis de esgotos - 3ª ed.

CAPÍTULO IV SARJETAS. FIG. IV.1 - Sarjeta triangular

DIMENSIONAMENTO DA ETE PARA ATENDER A UNIVERSIDADE DE RIO VERDE UTILIZANDO A CONFIGURAÇÃO REATOR UASB E LAGOA FACULTATIVA

LABORATÓRIO DE HIDRÁULICA ENG 1120

UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ

Exercícios de Estradas (parte 14)

CAPÍTULO 1 CARACTERÍSTICAS DOS ESGOTOS SANITÁRIOS... 19

DIMENSIONAMENTO DE LAGOAS AERADAS SEGUIDAS DE LAGOAS DE SEDIMENTAÇÃO

II BIORREATOR COMBINADO ANAERÓBIO-AERÓBIO DE LEITO FIXO PARA TRATAMENTO DE ESGOTO SANITÁRIO

UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO ESCOLA SUPERIOR DE AGRICULTURA LUIZ DE QUEIROZ DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA DE BIOSSISTEMAS AULA 13 CONDUTOS LIVRES OU CANAIS

ROTEIRO DE EXPERIMENTOS ENG1120 LABORATÓRIO DE HIDRÁULICA

II-257 CONDIÇÕES DE MISTURA, OXIGENAÇÃO E DESEMPENHO DE UMA LAGOA AERADA DE MISTURA COMPLETA

RESUMO. Palavras-chave: Ácidos graxos voláteis, digestão anaeróbia, reatores UASB, rotas de degradação anaeróbias. INTRODUÇÃO

UNIDADE COMPACTA ALTERNATIVA A TANQUES SÉPTICOS PARA O TRATAMENTO DE ESGOTOS DE POPULAÇÕES DISPERSAS

Desempenho operacional de lagoas de estabilização do estado de Goiás, Brasil. Susane Campos Mota Angelim, SANEAGO Eraldo Henriques de Carvalho, UFG

HIDROLOGIA AULA semestre - Engenharia Civil. MEDIÇÃO DE VAZÃO Profª. Priscila Pini

DESCRITIVO TÉCNICO CAIXA SEPARADORA ÁGUA-ÓLEO. A Bakof Tec fabrica produtos em PRFV (Poliéster Reforçado em Fibra de Vidro) e

VERTEDORES INSTRUMENTOS PARA MEDIÇÃO DE VAZÃO EM CURSOS D ÁGUA NATURAIS E EM CANAIS CONSTRUÍDOS

ESCOAMENTOS UNIFORMES EM CANAIS

ESTADO DE MATO GROSSO SECRETARIA DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA UNIVERSIDADE DO ESTADO DE MATO GROSSO CAMPUS UNIVERSITÁRIO DE SINOP DEPARTAMENTO DE

SUMÁRIO. PARTE A CONCEITOS BÁSICOS E ESTUDOS DE CARACfERIZAÇÃO. CAPÍTULO 1 Introdução. Marcos von Sperling 1.1. PRELIMINARES 21

A mais usada em canais fechados.

INFLUÊNCIA DA ALTURA DO MEIO SUPORTE NA EFICIÊNCIA DE UM FILTRO BIOLÓGICO PERCOLADOR UTILIZADO PARA O PÓS- TRATAMENTO DE EFLUENTES DE UM REATOR UASB

Aproveitamento de água de chuva Capitulo 21- Noções de hidrologia engenheiro Plínio Tomaz 20 de agosto de 2010

UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DO SEMI-ÁRIDO DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS AMBIENTAIS FENÔMENOS DE TRANSPORTE ATIVIDADE SEGUNDA AVALIAÇÃO

Vazão. Conceito de Vazão

PROVA DE ENGENHARIA GRUPO I ENGENHARIA CIVIL

Transcrição:

ESTÇÃO DE TRTMENTO DE ESGOTOS CENTRL CRCTERÍSTICS DOS EFLUENTES NO ZÃO ZÃO ZÃO TOTL (l/s) ZÃO DOMÉSTIC (l/s) INFIL. INDUST. (com infiltração) Mínima Média Máxima (l/s) (l/s) Mínima Média Máxima POPULÇÃO TENDID Início 2006 66,77 133,53 240,36 59,22 0,00 125,99 192,75 299,58 72.107 1ª Etapa 2015 73,06 146,11 263,00 69,88 0,00 142,93 215,99 332,88 78.901 Final 2025 79,34 158,69 285,64 80,53 0,00 159,87 239,22 366,17 85.694 Coeficiente do dia de maior consumo (K1)... 1,20 Coeficiente da hora de maior consumo (K2)... 1,50 144,41 59,8 azões 22,0 366,17 340,46 Com Infiltração Sem Infiltração * Q máx = 366,17 l/s 1.318,21 m 3 /h 285,64 l/s 1.028,30 m 3 /h Q méd = 239,22 l/s 861,19 m 3 /h 158,69 l/s 571,28 m 3 /h * azão utilizada no dimensionamento, tendo em vista que o reator é alimentado a partir da EE Dados Reatores a implantar em Início de Plano... 16 Reatores a implantar em Final de Plano... 0 Número final de reatores ( N )... 16 Número de reatores por módulo... 4 População por Módulo em Início de Plano... 4.507 População por Módulo em 1 a Etapa... 4.931 População por Módulo em Final de Plano... 5.356 Carga DBO per capita... 54,0 gdbo/hab x dia Concentração do DBO afluente ( S o ) S o = População (hab) x Carga DBO per capita (g DBO/hab x dia) x 1000 x 1 86400 Q méd em Início de Plano... 233,81 mgdbo/l =>>> 0,234 kgdbo/m 3 em 1ª Etapa... 228,31 mgdbo/l =>>> 0,228 kgdbo/m 3 em Final de Plano... 223,89 mgdbo/l =>>> 0,224 kgdbo/m 3 Relação entre DQO/DBO (entre 1,7 a 2,4 )... 1,7 6-19

Concentração do DQO afluente ( S o ) em Início de Plano... 397,47 mgdqo/l =>>> 0,397 kgdqo/m 3 em 1ª Etapa... 388,14 mgdqo/l =>>> 0,388 kgdqo/m 3 em Final de Plano... 380,61 mgdqo/l =>>> 0,381 kgdqo/m 3 Coeficiente de produção de sólidos ( Y ) *... 0,10 kg SST / kg DQO apl Coeficiente de produção de sólidos, em termos de DQO ( Y obs )... 0,21 kg DQO lodo / kg DQO apl Concentração esperada do lodo de descarte... 4,0% Densidade do lodo... 1.020 kg / m 3 * - Os valores de Y reportados para o tratamento de esgotos domésticos são da ordem de 0,10 a 0,20 kg SST/kgDQO apl DIMENSIONMENTO DO RETOR - Cálculo da carga alfuente média de DQO ( Lo ) Lo = S o x Q méd Onde Q méd = azão média (m 3 /dia) S o = Concentração de DQO afluente Lo (kg DQO/dia) 2.006 2.015 2.025 6.619,42 7.243,07 7.866,71 - Tempo de detenção hidráulica para Q média ( TDH )... 8,00 h Para esgotos domésticos com temperatura em torno de 20 o C, é recomendável um tempo de detenção hidráulica da ordem de 8 a 10 horas para a vazão média, e não inferior a 4 horas para a vazão máxima. - Determinação do volume total do reator = Q méd x TDH = >>> = 861,19 m 3 /h x 8,00 h = 6.889,52 m 3 - olume de cada reator = >>> u = 6.889,52 / 16,00 u N = >>> u = 430,60 m 3 - doção da ltura do Reator ( H )... 5,00 m s alturas dos reatores para tratamento de esgotos domésticos devem estar compreendidas entre 4,0 e 5,0 m, assim distribuídas:.. altura do compartimento de decantação : 1,5 a 2,0 m.. altura do compartimento de digestão : 2,5 a 3,5 m 6-20

- Área de cada reator H u = >>> = 86,12 m 2 Dimensões sugeridas para seção retangular.. Comprimento: 10,72.. Largura: 8,04 = >>> = 430,60 / 5,00 Para seção quadrada será adotada a seguinte dimensão:.. Lado: 9,60 m Área de cada reator... 92,16 m 2 - erificação dos parâmetros adotados.. Área Total Corrigida ( t )... 1.474,56 m 2.. olume Total Corrigido ( t )... 7.372,80 m 3.. Tempo de detenção hidráulico corrigido ( TDH t ) - Cargas plicadas Etapa Início 1ª Etapa Final azão 2.006 2.015 2.025 * Q méd 10,62 9,48 8,56 * Q máx 6,84 6,15 5,59 * azões com infiltração.. Carga Orgânica olumétrica CO Qmáx. horxso CO = carga orgânica volumétrica ( kgdqo/m 3 x dia ) Q máx hor = vazão ( m 3 / dia ) S o = concentração de substrato afluente ( kgdqo/m 3 ) = volume total do reator ( m 3 ) CO = 31637,04 x 0,381 7.372,80 CO = 1,63 kgdqo/m 3 x dia.. Carga Hidráulica olumétrica Q CH máx.hor CH = carga hidráulica volumétrica (m 3 / m 3 x dia) Q máx hor = vazão ( m 3 / dia ) = volume total do reator ( m 3 ) 6-21

CH = 31637,04 CH = 4,29 m 3 / m 3 x dia 7.372,80 - elocidades Superficiais v Q v = velocidade ascensional ( m / h ) Q = vazão ( m 3 / h ) = área da seção transversal do reator ( m 2 ) v (m/h) azão 2.006 2.015 2.025 Q méd 0,47 0,53 0,58 Q máx 0,73 0,81 0,89 Recomenda-se as seguintes velocidades superficiais quando os efluentes são esgotos domésticos: azão fluente elocidade Superficial ( m/h ) azão Média 0,5-0,7 azão Máxima 0,9-1,1 Picos Temporários * < 1,5 * Picos de vazão com duração entre 2 e 4 horas Tubulação de Entrada Para a determinação do número de tubos de entrada de efluente para a alimentação do processo, deve-se observar a proporção de 01 (um) tubo para cada 04 (quatro) metros quadrados, no máximo, adotando-se preferencialmente a cada 03 (três) metros quadrados. Este cuidado deve ser tomado a fim de se evitar o fluxo preferencial no leito de lodo, o que prejudicaria o processo pela inadequada mistura substrato - lodo... Área de fundo da unidade (m 2 )... 92,16.. Número de tubos ( 1 tubo / 3 m 2 )... 30,72.. Número de tubos adotado... 25.. azão média por tubo (l/s)... 0,92.. Diâmetro da tubulação (DN)... 75.. elocidade na tubulação (m/s)... 0,21.. ltura máxima do N sobre o vértice do vertedor triangular (triângulo retângulo) (cm)... 5,33 - Câmara de Chedaga no USB.. Largura do vertedor adotado... 15 cm.. Diamêtro interno da câmara de distribuição... 119 cm.. Diamêtro externo (largura) da câmara de distribuição... 140 cm Eficiência - Na remoção de DQO E DQO 100 10,68TDH 0,35 (CHERNICHRO 1997) 6-22

E DQO = eficiência em termos de remoção de DQO ( % ) TDH = tempo de detenção hidráulica para vazão média ( h ) 0,68 = constante empírica 0,35 = constante empírica E DQO (%) 2.006 2.015 2.025 70,26% 69,05% 67,93% - Na remoção de DBO E DBO 100 10,70TDH 0,50 (CHERNICHRO 1997) E DBO = eficiência em termos de remoção de DBO ( % ) TDH = tempo de detenção hidráulica para vazão média ( h ) 0,70 = constante empírica 0,50 = constante empírica E DBO (%) Tipo 2.006 2.015 2.025 Teórico 78,52% 77,27% 76,08% dotato 70,00% 70,00% 70,00% - Concentração de DQO e de DBO no efluente final S S o E S 100 o S = Concentração de DQO ou de DBO efluente (mg/l) S o = Concentração de DQO ou de DBO afluente (mg/l) E = eficiência de remoção de DQO ou de DBO S (mg/l) Tipo 2.006 2.015 2.025 DQO 118,19 120,11 122,07 DBO 70,14 68,49 67,17 - Na remoção de Coliforme.. Coeficiente de decaimento bacteriano - Kb K b 2,60 1,19 t20 K b = Coeficiente de decaimento bacteriano (dias -1 ) t = temperatura crítica admissível ( o C )... 20 6-23

K b = 2,60 x 1,19 ( 20-20 ) K b = 2,60 d -1 1 E1 1 Kb T E = Eficiência (%) K b = Coeficiente de decaimento bacteriano (dias -1 ) T = tempo de detenção (dias) E (%) Tipo 2.006 2.015 2.025 Teórico 53,51% 50,67% 48,12% dotato 30,00% 30,00% 30,00% Produção de Biogás produção teórica de metano no sistema de tratamento pode ser estimada a partir das seguintes equações: Q CH 4 DQO K CH 4 t Q CH4 = produção volumétrica de metano ( m 3 / dia ) DQO CH4 = parcela de DQO convertida em gás metano ( kg DQO / dia ) K(t) = fator de correção para a temperatura operacional do reator ( kgdqo / m 3 ).. Determinação da parcela de DQO convertida em gás metano DQO.. CH.4 Qméd S0 S YobsS0 DQO CH4 = parcela de DQO convertida em gás metano ( kg DQO / dia ) Q méd = vazão ( m 3 / dia ) S o = concentração de DQO afluente (kgdqo/m 3 ) S = concentração de DQO efluente (kgdqo/m 3 ) Y obs = coef. de produção de sólidos no sistema, em termos de DQO ( kgdqo lodo /KgDQO apl ) DQO CH4 = 20668,56 x [ ( 0,381-0,122 ) - ( 0,210 x 0,381 )] DQO CH4 = 3692 kgdqo/dia 6-24

.. Fator de correção da temperatura operacional do reator K t P K R 273 t K = COD correspondente a um mol de CH 4... 64 g DQO / mol P = pressão atmosférica... 1 atm R = Constante dos gases... 0,08206 atm.l/mol. o K t = temperatura operacional do reator... 20 o C K (20)= 1 x 64 0,08206 x ( 273 + 20 ) K (20)= 2,662 kg DQO / m 3 plicados estes valores na formula inicial temos: Q CH4 = 3692 2,662 Q CH4 = 1386,927 m 3 /dia - Produção de biogás Uma vez determinada a produção de metano, pode-se estimar a produção total de biogás a partir do teor esperado de metano. Para o caso do tratamento de esgotos domésticos, os teores de metano no biogás são geralmente da ordem de 70 a 80%.. Percentual de gás metano no biogás... 70,0% Q biogás = 1981,32 m 3 /dia - Tubulação Será adotada uma velocidade média de escoamento abaixo de 3,6 m/s a fim de impedir o arraste dos líquidos condensados, evitando, assim, possíveis danos nos medidores e sobretudo reduzindo as perdas de carga. - Seção da tubulação condutora = Produção de biogás (m 3 / dia) x 10 6 3,60 (m/s) x 86.400 N o de Área Neces- Diâmetro (mm) Reatores sária (mm 2 ) Necessário dotado 1 398,12 22,51 25 / 1 2 796,25 31,84 32 / 1 1/4 3 1.194,37 39,00 40 / 1 1/2 4 1.592,50 45,03 50 / 2 8 3.184,99 63,68 65 / 2 1/2 12 4.777,49 77,99 80 / 3 16 6.369,98 90,06 100 / 4 6-25

Canaleta de Recolhimento azão máxima por unidade... 22,89 l/s Dimensões do canal. Largura canal... 0,30 m. ltura livre do canal... 0,15 m. Largura da parede... 0,20 m Coeficiente de Manning (n) adotado... 0,014 Declividade no interior do canal... 0,0050 m/m Área da seção transversal máxima da calha... 0,045 m² Perímetro molhado máximo da seção transversal da calha... 0,60 m Para a verificação da seção trabalharemos com a formula de Manning R H P Para:.. = 0,045 m².. P = 0,60 m.. R H = 0,075 m R H = raio hidráulico, em m = área molhada, em m² P = perímetro molhado, em m. velocidade é obtida pela seguinte formula R 2 3 H n Para:.. R H = 0,075 m.. I = 0,005 m/m.. n = 0,014.. = 0,90 m/s i = velocidade, em m/s R H = raio hidráulico, em m I = declividade, em m/m n = coeficiente de rugozidade (Manning) Q. vazão máxima do canal será: Q = vazão do rio, em m³/s = velocidade, em m/s = área da seção molhada, em m² Para:.. = 0,90 m/s.. = 0,045 m².. Q = 40,42 l/s. Determinação do nível máximo no interior do canal (Cálculo por Tentativa) ltura da lâmina (arbitrada)... 0,06 m azão a ser conduzida pela calha... 11,44 l/s 6-26

erificação. Área Molhada... 0,02 m. Perímetro Molhado... 0,42 m. Raio Hidráulico... 0,04 m. elocidade... 0,610 m/s. azão na calha... 10,68 l/s Compartimento de decantação No projeto, deverão ser levadas em conta as seguintes diretrizes básicas: - instalação de defletores, localizados imediatamente abaixo das aberturas para o decantador, de forma a permitir a separação do biogás e propiciar que apenas o líquido e os sólidos adentrem ao compartimento de sedimentação. Estes defletores devem ter um trespasse mínimo de 10 a 15 cm em relação a abertura para o decantador; - execução das paredes do compartimento de decantação com inclinações sempre superiores a 45 o. Idealmente, devem ser adotadas inclinações iguais ou superiores a 50 o ; - adoção da profundidade do compartimento de decantação na faixa de 1,5 a 2,0 m; - taxas de aplicação superficial e tempo de detenção hidráulica no compartimento de decantação de acordo com o quadro abaixo. azão fluente Taxa de aplicação superficial ( m/h ) Tempo de detenção hidráulica ( h ) azão Média 0,6-0,8 1,5-2,0 azão Máxima < 1,2 > 1,0 Picos Temporários * < 1,6 > 0,6 * Picos de vazão com duração entre 2 e 4 horas. olume do compartimento de decantação.. Da área triangular Inclinação das placas (graus)... 45 ltura do triângulo (m)... 2,90 Largura do triângulo (m)... 2,90 Área da seção triangular (m 2 )... 4,21 Comprimento médio (m)...( 6,70 ) x 4 = > 26,80 olume da parte triangular (m 3 )... 112,83.. Da parte superior ltura da parte superior (m)... 0,00 Área (m 2 )... 0,00 olume da parte superior (m 3 )... 0,00.. Da calha de recolhimento Largura da Calha (inclusive parede) (m)... 0,50 ltura da Calha (inclusive laje) (m)... 0,55 6-27

Comprimento médio da calha (m)... 9,10 olume da calha (m 3 )... 10,01..olume por reator (m 3 )... 102,82..olume Total (m 3 )... 1.645,12..Tempo de detenção: T (h) azão 2.006 2.015 2.025 Q méd 2,37 2,12 1,91 Q máx 1,53 1,37 1,25. Comprimento do decantador de cada USB (C d )... 26,80 m. Comprimento total de decantadores ( C t )... 428,80 m. Largura útil de cada decantador ( L d )... 2,90 m. Área total de decantadores d C t L d d = 1243,52 m 2. Taxa de aplicação superficial nos decantadores ( v d ) v d Q v d (m/h) azão 2.006 2.015 2.025 Q méd 0,56 0,63 0,69 Q máx 0,87 0,96 1,06 - bertura para admissão do esgoto no decantador. Comprimento de cada abertura (C a )... 8,88 m. Comprimento equivalente de aberturas simples ( C t )... 568,32 m. Largura de cada abertura ( L a )... 0,72 m. Projeção horizontal da abertura... 0,51 m. Área total das aberturas t C t L t = 409,19 m 2. elocidade através das aberturas ( v a ) v a Q a 6-28

v a (m/h) azão 2.006 2.015 2.025 Q méd 1,70 1,90 2,10 Q máx 2,64 2,93 3,22 Recomenda-se as seguintes velocidades nas aberturas para o decantador : azão fluente elocidade ( m/h ) azão Média < 2,0-2,3 azão Máxima < 4,0-4,2 Picos Temporários * < 5,6-6,0 * Picos de vazão com duração entre 2 e 4 horas. ertedor de Saída Produção de Lodo P.. Perímetro do ertedor... 34,40 m.. Tipo do ertedor... em.. Características do ertedor... Largura do Rasgo... 0,10 m... Largura do Dente... 0,08 m.. Número de Entalhes... 191 un.. azão por Entalhe... 0,08 l / s.. Carga Hidráulica sobre o ertedor Y lodo L o Onde... Q = vazão... 0,00008 m 3 / s... H = carga sobre o vertedor... 0,026 m P lodo = produção de sólidos no sistema ( kgsst / dia ) Y = coeficiente de sólidos no sistema ( kgsst / kgdqo apl ) L o = carga de DQO afluente ao sistema ( kgdqo / dia ) P lodo = 0,10 x 7867 P lodo = 786,67 kgsst / dia - Produção olumétrica Q1,40 H 5 2 lodo P lodo C lodo = produção volumétrica de lodo ( m 3 / dia ) 6-29

P lodo = produção de sólidos no sistema ( kgsst / dia ) = densidade do lodo ( usualmente da ordem de 1020 a 1040 kg/m 3 ) C = concentração do lodo ( % ) lodo = 786,67 1020,00 x 0,04 lodo = 19,28 m 3 / dia 6-30