REII. Assunto: Revisão do PDM de Gondomar - Emissão. de Parecer. Exploração. CCDRN - Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional - Norte

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Transcrição:

Rede Emissão REII Exploração CCDRN - Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional - Norte Rua Rainha D. Estefânia, 251 41 50-304 - Porto Sua referência Sua comunicação de Nossa referência Data DSOT/DOGET 29-04-2015 REN - 4649/2015 06-05-2015 Proc n 446934 ELEX 189/2015 ID: 1851402 Assunto: Revisão do PDM de Gondomar - Exmos Senhores, de Parecer A REN - Rede Eléctrica Nacional, SÁ é a empresa concessionária da Rede NacionaL de Transporte de Electricidade (RNT), em regime de concessão de serviço público (cfr. n. 1, do art. 21., do Decreto-Lei n 29/2006, de 15 de Fevereiro), sendo as instalações da RNT consideradas de utilidade pública (cfr. n.1, do art. 12., do mesmo Decreto-Lei). No concelho de Gondomar existem e têm servidão constituída as seguintes instalações da RNT: Linha Recarei-Feira a 400kV (LRR.FRÁ) Linha Turbogás-Recarei a 220kV (LTG.RR) Linha Turbogás-Canelas/Estarreja a 220kV (LTG.CN-EJ) Linha Recarei-Canelas 3/Turbogás a 220kV (LRR.CN3-TG) Linha Recarei-Canelas 1 a 220kV (LRR.CN1) Á REN - Rede Eléctrica Nacional, S.A. emite parecer favorável à Proposta de Revisão do Plano Director Municipal de Gondomar, com a seguinte recomendação: 1. As linhas de Muito Alta Tensão acima identificadas deverão ser representadas na Planta de Condicionantes. Para o efeito informamos que a representação georeferenciada da infra-estrutura da RNT, no Datum Lisboa e com a representação da quadrícula militar e ponto fictício, está disponível no endereço electrónico da REN-Rede Eléctrica Nacional, S.A. em: C Telefone:(+351) Ti REN - Eléctrica Nacional, S.A. Capital Social: 586.758.993 euros Av. Estados Unidos da América, 55 NIPC: 507 866 673 1 749-061 LISBOA Info.portaL ren.pt www.ren.pt 210 013 500 Fax:(+351) 210 013 310 Apartado 50316-1708-001 LISBOA

R EI4 4 Pá. 2 http: / /www.centrodeinformacao. ren. pt/ PT/ InformacaoTecnica/ Paginas/MapaRNTGeoreferenciado. aspx Aproveitamos para relembrar que as condicionantes ao uso do solo decorrentes das servidões administrativas associadas às Linhas aéreas são regulamentadas pelo Decreto-Lei n 1/92 de 18 de Fevereiro (ReguLamento de Segurança de Linhas Eléctricas de Alta Tensão) devendo, em conformidade com o disposto nesse diploma Legal, ser garantidas as condições de segurança relativamente às linhas eléctricas, nomeadamente no que respeita à salvaguarda das distâncias de segurança entre qualquer infra-estrutura e os condutores dessas Linhas. Assim e de acordo com a Legislação em vigor, os projectos de construção, alterações de perfil de terreno ou outras intervenções a levar a efeito na zona de influência das servidões administrativas das Linhas aéreas da RNT deverão ser submetidas à apreciação prévia da REN-Rede ELéctrica NacionaL, S.A. para avaliação do cumprimento do regulamento referido no parágrafo anterior e emissão do competente parecer. Salientamos igualmente que, caso se preveja a necessidade de introduzir modificações nas linhas aéreas para permitir a implementação de projectos de construção sob as mesmas ou na sua proximidade imediata, é de toda a conveniência que as respectivas solicitações sejam efectuadas com uma antecedência mínima de 180 dias relativamente à necessidade de conclusão das mesmas, e que a competência dos encargos com essas obras de modificação das Linhas é definida na legislação aplicável. A fim de dar apoio à caracterização de todos os aspectos Ligados à RNT e apresentar de forma sucinta as condicionantes relativas a Linhas eléctricas, aproveitamos o ensejo para enviar, em anexo, um conjunto de informação referente ao quadro legal e regulamentar em vigor, regras técnicas e caracterização das servidões de utilidade pública. Com os nossos melhores cumprimentos, Direcção Exploração Ccta Martins (bdirector) Anexo: o mencionado

ponto R EI4 3 Anexo O quadro legislativo para o sector eléctrico considera que as actividades de transporte e distribuição de energia são exercidas em regime de concessão (Decreto-Lei n 29/2006, de 15 de Fevereiro). Assim define a existência da RESP Rede Eléctrica do Serviço Público, constituída pela RNT Rede Nacional de Transporte de Electricidade, RND Rede Nacional de Distribuição de Electricidade em Média e Alta Tensão e as redes de distribuição de electricidade em baixa tensão. A REN tem a concessão da RNT. Na sua actividade de Planeamento da RNT a REN, SA elabora um Plano de Desenvolvimento e Investimento, da RNT (PDIRT), que é validado pela ERSE Entidade Reguladora dos Serviços Energéticos (actualmente envolvendo o período o período 2009-2014) onde estão programados e justificados todos os projectos para cada uma das regiões. No portal da REN, SA em www.ren.pt encontram-se disponíveis e podem ser acedidos o PDIRT atrás referido e o Mapa da RNT georreferenciado (coordenadas militares - fictício e Datum Lisboa) bem como o correspondente relatório de Avaliação Ambiental Estratégica (AAE). Este mapa poderá desde logo ser utilizado directamente para actualização das plantas de condicionantes, recomendando-se que a RNT seja representada com simbologia própria. Sobre a concessão da RNT e das Servidões Associadas, referimos o seguinte: Âmbito da Concessão Nos termos da legislação em vigor designadamente o art 69 do Decreto-Lei n 29/2006 de 15 de Fevereiro, a REN, S.A., é a Empresa concessionária da RNT por Contrato. A RNT, é constituída pelas linhas e subestações de tensão superior a 110 kv, as interligações e as instalações para operação na Rede de Transporte como definido no artigo 22. do Decreto-Lei n. 29/2006 e no art 4. A Concessão da RNT, é exercida em regime de utilidade pública como estipulam os artigos 12. e 21. do Decreto-Lei n. 29/2006 e o n. 2 do artigo 34. do Decreto-Lei n. 172/2006 de 23 de Agosto. Licenciamento das Infra-estruturas da RNT O licenciamento das infra-estruturas é feito em conformidade com o Regulamento de Licenças para Instalações Eléctricas aprovado pelo Decreto-Lei n. 26852, de 30 de Julho de 1936, com as actualizações introduzidas pelos Decreto-lei n. 446/76, Decreto-lei n. 186/90 e Decreto Regulamentar n. 38/90. As bases de concessão constam do anexo 2 do Decreto-Lei 172/2006 Durante o processo de licenciamento são igualmente requeridas e constituídas servidões de utilidade pública (de acordo com os n. s 2 e 3 artigo 12. do Decreto-Lei n. 29/2006) sobre os imóveis necessários ao estabelecimento das infra-estruturas da RNT. No âmbito da legislação ambiental em vigor (Decreto Lei n 69/2000, com a redacção dada pelo Decreto Lei n 197/2000, e conforme os anexos 1 e II ali insertos) os projectos da RNT estão sujeitos a avaliação ambiental da qual resulta uma Declaração de Impacte Ambiental. Servidões das Infra-estruturas da RNT

Uma Utilização/manipulação Exploração R EIb 4 4 1-lInhas As servidões constituídas correspondem a servidões de passagem que visam evitar que as linhas sejam sujeitas a deslocações frequentes e são constituídas pela declaração de utilidade pública da instalação. A servidão consiste na reserva do espaço necessário à manutenção das distâncias de segurança designadamente a edifícios, ao solo, a árvores, etc., considerados os condutores das linhas nas condições definidas no Regulamento de Segurança de Linhas Aéreas de Alta Tensão (Decreto Regulamentar n. 1/92), a saber: Tensão Nominal (kv) 150 220 400 Solo 10(6,8) 12(7,1) 14(8) Árvores 4(3,1) 5(3,7) 8(5) Edifícios 5 (4,2) 6 (4,7) 8 (6) Estradas 11 (7,8) 12(8,5) 16 (10,3) Vias-férreas electrificadas 13,5 14 16 Vias-férreas não electrific. 11 (7,8) 12 (8,5) 15 (10,3) Outras linhas aéreas 4 (a) 5 (a) 7 (a) Obstáculos diversos (Semáforos, luminaçao_publica) 3 2 3 7 5 Notas: (a) Considerando o ponto de cruzamento a 300 m do apoio mais próximo. (b) Entre parêntesis valores mínimos regulamentares. (c) Valores em metros. Aqui, tendo também presente o disposto no Decreto Regulamentar n. 1/92, estão também definidas: a) - Uma faixa de serviço com uma largura de cinco metros dividida ao meio pelo eixo da linha. b) - zona de protecção com uma largura máxima de quarenta e cinco metros centrada no eixo da linha, na qual são condicionadas ou sujeitas a autorização prévia algumas actividades. Estas servidões não implicam expropriação mas sim uma indemnização por uso condicionado do solo presente e futuro de acordo com o Decreto-lei n. 43335 de 19 de Novembro, (Art. s 37. a 42 ). Restrições ao uso do solo decorrentes da constituição da servidão. Tendo presente o disposto no Regulamento de Segurança de Linhas Aéreas de Alta Tensão (DR 1/92) e no âmbito da constituição da referida servidão o uso do solo fica sujeito a condicionantes de segurança afectando: a) - Edificações em geral b) - A existência de recintos escolares e desportivos c) - Os cruzamentos e vizinhanças com outras servidões tais como rede viária, rede ferroviária, linhas de alta e média tensão, linhas de telecomunicações, rede de gás e condutas de água, etc. d) - Alterações do perfil do terreno; e) - f) - florestal ou de outro tipo de vegetação; de máquinas, equipamentos, outros dispositivos sob a linha;

R E1b41 5 e) -Todo tipo de obras ou intervenções no terreno que ponham em causa a estabilidade das fundações dos postes das linhas eléctricas. 2) - Subestações Estas instalações são vedadas ao acesso do público em geral e regem-se pelo Regulamento de Segurança de Subestações e os respectivos projectos estão igualmente sujeitos a avaliação de impacte ambiental e licenciamento técnico de acordo com a legislação em vigor