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Sumário 1 - Desaposentação....................... 03 2 - Melhor Benefício Possível............... 07 3 - Erro de Fato........................... 11 4 - Duplo Redutor......................... 17
1. Desaposentação 03 Consiste no direito dos trabalhadores, que se aposentaram e continuaram a trabalhar e contribuir, de receberem maior benefício, pois contribuíram por um tempo maior. Isso ocorre em diversas situações, mas normalmente os principais casos ocorrem em função do segurado pretender renunciar de sua aposentadoria proporcional para conseguir a aposentadoria integral ou mais próxima do teto. Nesse caso, é obrigatório apresentar os cálculos ao juiz, para comprovar a situação mais vantajosa.
O beneficiário estará renunciando a atual aposentadoria? Pode parecer estranho, mas é isso. O princípio básico é renunciar da aposentadoria que a pessoa recebe até o momento. Contudo, essa renúncia ao benefício se dá ao perceber que a partir dessa, será viabilizado aumento nos ganhos do beneficiário com a obtenção de nova Renda Mensal Inicial RMI, mais vantajosa, já que contribuiu para isso.
O contribuinte deixa de receber a aposentadoria antiga? É importante reforçar que até que a nova aposentadoria saia, a pessoa beneficiária do INSS continua recebendo a aposentadoria antiga sem prejuízos, pois ela tem finalidade alimentícia.
A desaposentação é benéfica a todos que continuaram a trabalhar depois da aposentadoria? Nem sempre a desaposentação é interessante, tendo casos que a pessoa passa a receber um valor menor. Isso ocorre, quando o aposentado continua a trabalhar sem contribuir ou contribui com um valor que não é tão próximo do teto previdenciário. Por isso, para quem acredita possuir esse direito, é necessária uma complexa conta, para saber se realmente é interessante o processo. Na maioria dos casos é, mas a análise deve ser cuidadosa.
07 2. Melhor Benefício Possível Aposentados e Pensionistas têm direito ao recálculo do Melhor Benefício Possível que pode aumentar o valor a renda do INSS até o limite máximo. Isso porque, a grande maioria das aposentadorias e pensões por morte foram concedidas com valores menores e de forma equivocada.
Como o INSS calcula as contribuições e concede as aposentadoria Considera-se apenas a média aritmética simples dos 80% das maiores contribuições de julho de 1994 até a data do requerimento do benefício para formar o valor da aposentadoria.
Aparentemente não tem nada de errado, certo? Errado! Seja na aposentadoria por tempo de contribuição ou pensão por morte oriunda de aposentadoria por tempo de serviço concedida com valor a menor, a Previdência Social despreza, para fins do cálculo do valor do benefício, todas as contribuições anteriores a julho de 1994. Assim, por exemplo, quem teve um bom emprego e ganhou muito bem em período anterior a julho de 1994, esse é desconsiderado do PBC (Período Básico de Cálculo) do benefício.
Como identificar a existência do direito ao melhor benefício possível É preciso verificar pela carteira de trabalho e CNIS (Cadastro Nacional de Informações Sociais), que o próprio aposentado retira, sem custo, no INSS, se houve algum ou alguns empregos ou pagamentos de maiores salários anteriores a julho de 1994, contribuindo pelo teto ou próximo a isso, especialmente nas décadas de 1980, 1990 ou 2000.
Assim, com base em simulações matemáticas de todo o período contributivo, incluindo as contribuições anteriores a julho de 1994, se encontra a melhor solução para aumento do benefício, que poderá chegar ao teto máximo da Previdência Social, e ainda receber as diferenças dos valores retroativos dos últimos cinco anos com juros e correção monetária.
3. Erro de Fato 11 A presente tese consiste em afirmar que houve um erro do INSS ao calcular a Renda Mensal Inicial (RMI) do benefício, eis que o INSS equivocou-se quanto à apuração dos salários de contribuição lançados na memória de cálculo. Em outras palavras, visa corrigir o erro do INSS em relação aos valores contribuídos relacionados à contagem do tempo de contribuição.
Exemplos 1. O trabalhador que contribuiu sobre o teto, mas o INSS calculou de forma errada gerou uma contribuição menor. Neste caso, o aposentado comprova que contribuiu sobre o teto mediante apresentação de holerites, possibilitando a correção do valor do benefício. 2. O trabalhador que contribuiu durante 35 anos, porém o INSS erroneamente calculou somente 30 anos de contribuição. Neste caso o trabalhador junto à justiça comprova o tempo integral de contribuição (no caso 35 anos), possibilitando o aumento do tempo de contribuição, e consequentemente a correção do valor de sua aposentadoria.
A maior incidência deste erro acontece nos casos em que os aposentados trabalhavam em atividades insalubres, mas podem ser comprovados através do documento de Perfil Profissiográfico Profissional (PPP). Desta forma é realizada uma análise no CNIS e na CTPS requerendo um novo cálculo da Renda Mensal Inicial (RMI) do benefício do aposentado, uma vez que sofreu considerável redução com relação aos valores efetivamente correspondentes.
Se o INSS tivesse considerado corretamente os salários de contribuição constantes do Período Básico de Cálculo (PBC), teria encontrado Renda Mensal Inicial (RMI) diferente e em consequência uma Renda Mensal Atual (RMA) maior. A jurisprudência é pacífica no sentido de que a incorreção dos dados no sistema informatizado do INSS não pode jamais prejudicar os segurados que contribuíram (e suportaram o desconto) de valores superiores aos constantes do CNIS: Tal revisão deverá ser feita com base nos demonstrativos de cálculo anexados, onde constam as diferenças que o aposentado tem direito por força da correta apuração dos salários de contribuição.
Importante Saber! O aposentado tem até dez anos para reclamar este direito na justiça, pois passados os dez anos, o aposentado perde o direito de reclamar em virtude do prazo decadencial.
4. Duplo Redutor 17 Com a complexidade do nosso sistema previdenciário, são muitas brechas que o Governo Federal busca para reduzir os ganhos dos trabalhadores, como é o caso do Duplo Redutor da Aposentadoria Proporcional, que é baseado em mais um desconto indevido que foi imposto das pessoas que buscaram o benefício de aposentadoria de forma proporcional entre 1999 e 2015.
Quem pode lutar pela Tese do Duplo Redutor da Aposentadoria Proporcional? Quem se aposentou a partir de novembro de 1999 e que tenha optado pela aposentadoria por tempo proporcional, geralmente, quem tinha a idade de aproximadamente 48 anos (mulher) ou 53 anos (homens). Estima-se que pelo menos nove milhões de segurados estão nesta situação. Para identificar se houve a dupla redução é só verificar na carta de concessão o tempo computado, se a mulher teve menos de 30 anos de contribuição e homem menos de 35 anos de contribuição terão esse direito. Para entrar com esta ação existe o prazo de 10 anos do ato da aposentadoria.
No que consiste a tese? A Tese do Duplo Redutor da Aposentadoria Proporcional remete ao fato de que o INSS reduziu consideravelmente os benefícios de quem se aposentou proporcionalmente a partir da vigência da lei 9.876/99, que criava mais um gatilho redutor. Assim se aplicava o fator previdenciário e coeficiente de 70%. Todavia, há a inconstitucionalidade na aplicação de dois redutores em uma aposentadoria proporcional dos segurados. O correto seria que estas aposentadorias fossem concedidas sem a aplicação do Fator Previdenciário
No que se baseia a tese? Toda base se estabelece no fato de ser proibido pela Constituição Federal a aplicação de um sistema híbrido, independente de qual seja. Mesmo que a aplicação das duas regras de concessão de aposentadoria que decorram de leis diferentes, com regras e condições diferentes, no caso EC nº.: 20/98 e lei 9.876/99, respectivamente. Entende-se que a união das duas regras causam prejuízos econômicos aos segurados, assim não podem ser aplicadas em conjunto.
Quais os ganhos com o Duplo Redutor da Aposentadoria Proporcional? Com a aplicação do coeficiente de 70% por cento da aposentadoria proporcional, 30% (trinta por cento) do valor que englobava teoricamente os 100%, foram retirados ou subtraídos da renda do inativo. Além dos prejuízos legais, há também o prejuízo legal, sendo que o referido sistema híbrido de concessão de aposentadoria proporcional viola o direito adquirido e reduz em muito o poder de compra do aposentado. Considero a aplicação do coeficiente de 70% uma dupla e dura penalização ao segurado do INSS. Assim, com a conquista desse direito, o contribuinte poderá ver seu benefício sofrer reajustes de até 30% (trinta), recebendo, inclusive, os valores retroativos à cinco anos com juros e correção monetária.
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