TERMO DE CONCLUSÃO DECISÃO-MANDADO

Documentos relacionados
TERMO DE CONCLUSÃO DECISÃO-MANDADO

TERMO DE CONCLUSÃO. DECISÃO-MANDADO Mandado de Segurança

DECISÃO MANDADO DE INTIMAÇÃO e CITAÇÃO

DECISÃO-MANDADO Ação Civil Pública Abrasel/sp - Associação Brasileira de Bares e Restaurantes Seccional São Paulo

TERMO DE CONCLUSÃO DECISÃO-MANDADO

TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE SÃO PAULO COMARCA DE SÃO PAULO FORO CENTRAL - FAZENDA PÚBLICA/ACIDENTES 11ª VARA DE FAZENDA PÚBLICA

DECISÃO. Justiça Gratuita. Juiz(a) de Direito: Dr(a). Julieta Maria Passeri de Souza. Vistos.

NATUREZA COMÉRCIO DE PRODUTOS NATURAIS LTDA EPP, na pessoa de seu representante legal e ORLANDO DORIVAL CORERATO, na

Aos 21 de março de 2017, eu, escrevente técnico, faço estes autos conclusos ao MM. Juiz de Direito Dr. Kenichi Koyama.

MANDADO FOLHA DE ROSTO

TERMO DE AJUIZAMENTO

PODER JUDICIÁRIO TRIBUNAL REGIONAL FEDERAL DA PRIMEIRA REGIÃO SEÇÃO JUDICIÁRIA DO ESTADO DE MATO GROSSO

AÇÃO TRABALHISTA - RITO ORDINÁRIO RTOrd

A nossa missão é aprovar você!

: Sindicato dos Empregados em Empresas de. Dados e Empregados em Empresas de Processamento de Dados

TERMO DE CONCLUSÃO DECISÃO-MANDADO

AULA 24. Os pressupostos genéricos são a probabilidade do direito, perigo de dano ou risco ao resultado útil do processo.

DECISÃO. Processo Digital nº: Classe - Assunto Procedimento Comum - Propriedade Fiduciária

DECISÃO. caráter antecedente, com pedido de liminar, proposta pelo MUNICÍPIO DE. SÃO LUÍS/MA em face do SINDICATO DOS TRABALHADORES EM

DIREITO DO TRABALHO II material 13

fls. 2

PROF. JOSEVAL MARTINS VIANA TUTELAS PROVISÓRIAS NO DIREITO PROCESSUAL CIVIL

PODER JUDICIÁRIO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE SÃO PAULO

REMESSA DE CARTA PRECATÓRIA PARA DISTRIBUIÇÃO NESSE JUÍZO

MINISTÉRIO PÚBLICO ESTADUAL

DIREITO PROCESSUAL CIVIL. Tutela provisória II. Prof. Luiz Dellore

Juiz(a) de Direito: Dr(a). Daniella Aparecida Soriano Uccelli. Vistos. 1-Recebo a manifestação de fls. 122 como emenda à petição inicial; anotese.

AÇÃO CIVIL COLETIVA ACC

TERMO DE CONCLUSÃO DECISÃO-MANDADO

DECISÃO. Processo Digital nº: Classe - Assunto Ação Civil Pública - Improbidade Administrativa

MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DE SÃO PAULO

EXMO. SR. DR. JUIZ DE DIREITO DA 2ª VARA DA FAZENDA PÚBLICA DA COMARCA DE RIBEIRÃO PRETO SP.

FORMAS DE SOLUÇÃO DOS CONFLITOS TRABALHISTAS


Autor: BANCO ITAÚ UNIBANCO S/A Réu: SINDICATO DOS EMPREGADOS DOS ESTABELECIMENTOS BANCÁRIOS DE CAMPINA GRANDE E REGIÃO. DECISÃO

PROCEDIMENTO DE CONTROLE ADMINISTRATIVO

Antecedente/Preparatória Art. 305, NCPC Incidental (processo já instaurado) * Observar os artigos 294 a 302; 305 e 310, NCPC.

Petição Inicial II. Professor Zulmar Duarte

PODER JUDICIÁRIO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE SÃO PAULO DECISÃO MONOCRÁTICA

Ordem dos Advogados do Brasil Seção do Estado do Rio de Janeiro Procuradoria

1 de 5 13/12/ :09

PROCESSO Nº TST-DC

11ª Vara Federal Cível SP Autos n Sentença (tipo C)

TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE SÃO PAULO

fls. 1 Para conferir o original, acesse o site informe o processo e código 28EE6.

PODER JUDICIÁRIO 4" Vara Cível da Comarca de Rio Claro - Autos no 2133/12. Vistos.

TAREFAS(CAIXAS) GERAIS E SUAS ESPECIFICAÇÕES

MANDADO DE PENHORA, AVALIAÇÃO E INTIMAÇÃO

TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE SÃO PAULO

PODER JUDICIÁRIO TRIBUNAL REGIONAL FEDERAL DA 3ª REGIÃO EMENTA

QUESTÕES COMENTADAS NCPC #CITAÇÃO #AQUIÉMONSTER

CONSELHO SUPERIOR DO MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL RESOLUÇÃO Nº 77, DE 14 DE SETEMBRO DE 2004

DIRETOR EXECUTIVO DO FUNDO NACIONAL DE SAÚDE FNS DO MINISTÉRIO DA SAÚDE EM SÃO PAULO

TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE SÃO PAULO COMARCA DE SÃO PAULO FORO CENTRAL - FAZENDA PÚBLICA/ACIDENTES 11ª VARA DE FAZENDA PÚBLICA

Conclusão. Aos 24 de julho de 2017, eu, escrevente técnico, faço estes autos conclusos ao MM. Juiz de Direito Dr. Kenichi Koyama.

conclusao Em 19 I 07 I 2Ol3, faço estes autos inclusive, mas não exclusivamente, pecuniárias, tendo

COLENDA 8ª TURMA DO TRIBUNAL REGIONAL FEDERAL DA 4ª REGIÃO - RELATOR: DES. FED. JOÃO PEDRO GEBRAN NETO

ASSOCIAÇÃO DOS DEFENSORES PÚBLICOS DO ESTADO DE MINAS GERAIS ADEP MG ANÁLISE PRELIMINAR DO ANTEPROJETO DE REFORMA DO CPC

PROF. JOSEVAL MARTINS VIANA AULAS 12

Entidades de Atendimento ao Idoso

Preparo efetuado. 1. Data e assinatura.

PROF. JOSEVAL MARTINS VIANA A NOVA PETIÇÃO INICIAL DO NOVO CPC

Olá, pessoal! Chegamos ao nosso sétimo módulo. Falaremos da petição inicial, da(s) resposta(s) do réu e do fenômeno da revelia.

PODER JUDICIÁRIO TRIBUNAL REGIONAL FEDERAL DA PRIMEIRA REGIÃO SEÇÃO JUDICIÁRIA DO ESTADO DO PIAUÍ Processo N

Analista Judiciário Área Judiciária

A citação por carta é o padrão exigido pelo legislador, quando o réu for pessoa natural, Me e empresa de pequeno porte.

SUMÁRIO. Direito do Trabalho Direito Processual Civil Direito Processual do Trabalho

Sumário. Prefácio Introdução Considerações Relativas à Implantação dos Juizados. Especiais da Fazenda Pública Estadual e Municipal

Ordem dos Advogados do Brasil Seção do Espírito Santo

Número:

16/05/2017 PATRICIA DREYER PROCESSO CIVIL

CONCLUSÃO DECISÃO. Juiz(a) de Direito: Dr(a). Paulo Furtado de Oliveira Filho

AULA DEMONSTRATIVA ATOS DE OFÍCIO CÍVEIS OFICIAL DE APOIO JUDICIAL TJMG

Brasília - DF, quarta-feira, 20 de agosto de 2014 página 26 MINISTÉRIO DA FAZENDA

PROVIMENTO Nº. 44/2007 CGJ.

LEI Nº , DE 16 DE MARÇO DE 2015

PODER JUDICIÁRIO DO ESTADO DO PIAUÍ CORREGEDORIA GERAL DE JUSTIÇA PROVIMENTO N.º 045/2014

Poder Judiciário da Paraíba Vara Única de Conde DECISÃO

Conselho Nacional de Justiça CORREGEDORIA GERAL DA JUSTIÇA DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DE SÃO PAULO DECISÃO MONOCRÁTICA

Artigos 396 a 404 do CPC

URGENTE!! DESCUMPRIMENTO DE ORDEM JUDICAL

Sumário Capítulo 1 Prazos Capítulo 2 Incompetência: principais mudanças

CURSO DE PÓS-GRADUAÇÃO EM DIREITO CIVIL. Aula Ministrada pelo Prof. Durval Salge Junior. (Aula 26/04/2018). Comunicação.

MINISTÉRIO PÚBLICO DA UNIÃO MINISTÉRIO PÚBLICO DO DISTRITO FEDERAL E TERRITÓRIOS MINUTA DE TERMO DE AJUSTAMENTO DE CONDUTA Nº 1

SUMÁRIO CAPÍTULO 1 SURGIMENTO E IMPORTÂNCIA DO JUIZADO ESPECIAL...

PODER JUDICIÁRIO JUSTIÇA FEDERAL SEÇÃO JUDICIÁRIA DO RIO DE JANEIRO JUÍZO FEDERAL DA 14ª VARA CÍVEL DECISÃO

PÓS GRADUAÇÃO DIREITO E PROCESSO TRIBUTÁRIO

Direito Processual Civil

PEDIDOS NO CONSELHO NACIONAL DE JUSTIÇA. Pedido de Providência nº

PODER JUDICIÁRIO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE SÃO PAULO DESPACHO. Vistos.

MEDIDAS CAUTELARES EM ARBITRAGEM MARÍTIMA. Iwam Jaeger RIO DE JANEIRO

EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIREITO DA SEGUNDA VARA CÍVEL DA COMARCA DE PERUIBE, ESTADO SÃO PAULO.

PODER JUDICIÁRIO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE SÃO PAULO

Petição Inicial I. Professor Zulmar Duarte

TERMO DE AJUIZAMENTO

DECISÃO. CONSELHO REGIONAL DE MEDICINA DO ESTADO DE MATO GROSSO em face de THIAGO NASCIMENTO FERNANDES.

Poder Judiciário Tribunal Regional Eleitoral de Santa Catarina 103ª Zona Eleitoral - Balneário Camboriú

Transcrição:

fls. 11 TERMO DE CONCLUSÃO Aos 14 de março de 2017, eu, Fábio Antônio Rosário, Assistente Judiciário, faço estes autos conclusos a(o) MM. Juíza de Direito Dr. (a) Maria Gabriella Pavlópoulos Spaolonzi. Processo nº: Requerente: Requerido: DECISÃO-MANDADO 1010369-81.2017.8.26.0053 - Tutela Cautelar Antecedente Prefeitura do Municipio de São Paulo Sindicato dos Motoristas e Trabalhadores Em Transporte Rodoviário Urbano de São Paulo Juíza de Direito: Dr. (a) Maria Gabriella Pavlópoulos Spaolonzi VISTOS. A MUNICIPALIDADE DE SÃO PAULO requer a concessão de medida liminar nos autos da Ação Cautelar Antecedente de Ação Civil Pública que promove em face do SINDICATO DOS MOTORISTAS E TRABALHADORES EM TRANSPORTE RODOVIÁRIO URBANO DE SÃO PAULO. Objetiva seja imposto ao polo passivo, de forma imediata, o dever de abster-se de promover a manifestação, com paralisação dos serviços, programada para o próximo dia 15 de março. Requer a fixação de multa diária bem como a adoção das providências para apuração de responsabilidade criminal em caso de desobediência. Alega, em apertada síntese, ter tomado ciência por meio de ofício encaminhado à Secretaria Municipal de Mobilidade e Transporte de que os empregados das empresas concessionárias dos serviços de transporte público no Município de São Paulo planejam realizar uma manifestação, com paralisação dos serviços, no dia 15 de março de 2017, no horário das 0h às 8h. Tal manifestação ocorrerá em apoio à classe trabalhadora nacional contra a Reforma da Previdência e Trabalhista. Tal informação, ainda, foi veiculada pelas declarações do Sindicato requerido. A tese inicial apega-se ao argumento de que a paralisação prejudicará o sistema de transporte público coletivo e afetará milhões de usuários deste sistema, além de outra parcela que será afetada indiretamente. Por fim, argumenta que a decisão do Sindicato tomou a Municipalidade de surpresa, o que a impossibilita de traçar uma programação prévia para minimizar os impactos negativos causados pela

fls. 12 manifestação. Pois bem. A Constituição Federal de 1988 assegurou aos trabalhadores o direito de greve, competindo a eles decidir sobre a oportunidade de exercê-lo e sobre os interesses que devam, por meio dele, defender. Desta forma, a esta decisão não compete analisar os motivos pelos quais os trabalhadores decidiram realizar tal paralisação. A prestação jurisdicional aqui postulada reclama aferir os limites da paralisação e as consequências negativas que se espera evitar. O 1º do artigo 9º da Constituição Federal dispõe que "a lei definirá os serviços ou atividades essenciais e disporá sobre o atendimento das necessidades inadiáveis da comunidade". Neste sentido, a Lei n 7.783, de 28 de junho de 1989, define quais são as atividades essenciais e regula o atendimento das necessidades inadiáveis da comunidade, além de dar outras providências. O artigo 10 desta lei considera, entre outros, como serviço ou atividade essencial o transporte coletivo. Já o artigo 11, do mesmo diploma legal, dispõe que os sindicatos, empregadores e trabalhadores ficam obrigados a garantir, durante a greve, a prestação dos serviços indispensáveis ao atendimento das necessidades inadiáveis da comunidade, que são aquelas que, se não forem atendidas, colocam em perigo iminente a sobrevivência, a saúde ou a segurança da população. Como foi dito em linhas anteriores, não se discute a legitimação da paralisação agendada para o próximo dia 15 de março de 2017, mas quais devem ser os limites tolerados pela população, em geral. Sabe-se que o direito de greve é um direito constitucionalmente garantido. Todavia, ao paralisar completamente a prestação de um serviço essencial, vários direitos e liberdades individuais serão direta e profundamente afetados. No Município de São Paulo, grande parte da população depende do transporte público para sua locomoção na cidade. A propósito, o transporte público traduz-se na única opção de deslocamento para a grande maioria das pessoas para chegarem aos seus postos de trabalho, suas escolas e, até mesmo, aos hospitais. Portanto, não há se falar em utilizar outro meio de transporte como opção. Ao impedir que estudantes cheguem às salas de aula com tal paralisação, afrontar-se-iam seus direitos sociais a educação, os quais deveriam ser garantidos acima de vários outros direitos, pois é somente pela educação que pode haver a transformação de uma nação.

fls. 13 Por outro lado, a grave crise econômica que assola o País levou quase duas dezenas de milhões de pessoas ao desemprego que, para seu parco sustento, apegam-se a trabalhos ocasionais na informalidade. Significa afirmar que o pão, literalmente, é ganho por dia trabalhado. Um dia sem trabalho é um prato a menos na mesa de milhões de famílias. As milhões de mãos vazias de mão de obra oportunizam ao empregador/contratante a fácil e imediata substituição. E o critério, para tanto, resume-se no fácil e pronto deslocamento do contratado para seu posto de trabalho. A este cenário acrescenta-se o gigantesco número de pessoas que sofre com o sistema de saúde pública. Meses e meses de espera por consultas, exames ou cirurgias pré-agendados são prejudicados pelo impedimento que a paralisação do transporte público acarreta. Por certo que novo agendamento poderá acontecer mas, no contexto de cada paciente, será, o mesmo, efetivo e útil? Será que a falta de transporte público não acarretará o próprio perecimento do tratamento necessário com a imposição, se ainda em tempo, de tratamentos mais gravoso? Portanto, as limitações feitas pela Lei n 7.783, de 28 de junho de 1989 não foram lançadas por acaso. São para evitar situações como as descritas nas linhas anteriores. Verifica-se, da leitura dos autos, que o Sindicato cumpriu em parte o que foi disposto no artigo 13 da Lei n 7.783/89. Houve a comunicação da paralisação com antecedência mínima de 72 (setenta e duas) horas aos empregadores. Todavia, tal dispositivo não foi cumprido em relação aos usuários. A própria Municipalidade de São Paulo afirma não lhe ter sido conferida a oportunidade de preparar modos alternativos de transporte aos munícipes. Assim sendo, uma vez descumpridas as normas previstas na lei n 7.783, de 28 de junho de 1989, bem como delineada a clara afronta a diversos direitos garantidos constitucionalmente, de rigor o deferimento da medida liminar requerida início da paralisação. Nem há se falar da inexistência do periculum in mora já que estamos a poucas horas do Pelo exposto, defiro a liminar requerida para determinar que o polo passivo garanta o funcionamento do sistema de transporte coletivo de ônibus na cidade de São Paulo, com o mínimo de 85% da frota operando em linhas que atendam hospitais e escolas e o mínimo de 70% da frota operando nas demais linhas. Caso haja descumprimento desta medida, incidirá multa de R$ 5.000.000,00 (cinco milhões de reais) por hora em que esta determinação não for cumprida.

fls. 14 Servirá, a presente decisão, assinada digitalmente, como mandado. À Municipalidade de São Paulo resguarda-se a possibilidade de valer-se desta decisão, assinada digitalmente, como ofício a ser encaminhado, diretamente, por ela ao polo passivo, comprovandose nos autos a sua entrega. Sem prejuízo, esta mesma decisão, assinada digitalmente, servirá como mandado de intimação e citação a ser cumprido com urgência. Aguarde-se a propositura da ação principal anunciada. Cite-se o(a) réu(ré), na pessoa de seu representante legal, para os atos e termos da ação proposta, cientificando-o(a) de que não contestado o pedido no prazo de 15 (quinze) dias, presumir-se-ão verdadeiros os fatos alegados pelo autor, nos termos do artigo 344 do Código de Processo Civil. Considerando que não será marcada audiência de conciliação, advirto que o prazo de resposta tem contagem a partir da juntada do mandado cumprido, na forma do artigo 335, inciso III, e artigo 231, inciso II, ambos do Código de Processo Civil. Deixo de designar audiência de conciliação ante a indisponibilidade do direito público que matiza a relação em análise (artigo 334, 4º, inciso II, do Código de Processo Civil) e, ainda, pela altas probabilidade de que, quando de sua possível realização, ter se operado a configuração do fato consumado. Este processo tramita eletronicamente. A íntegra do processo (petição inicial, documentos e decisões) poderá ser visualizada na internet, sendo considerada vista pessoal (art. 9º, 1º, da Lei Federal nº 11.419/2006) que desobriga a anexação. Para visualização, acesse o site www.tjsp.jus.br, informe o número do processo e a senha ou senha anexa. Petições, procurações, defesas etc, devem ser trazidos ao Juízo por peticionamento eletrônico. Cumpra-se, na forma e sob as penas da Lei, servindo esta decisão como mandado. Int. São Paulo, 14 de março de 2017. Maria Gabriella Pavlópoulos Spaolonzi Juíza de Direito Documento Assinado Digitalmente 1 1 O presente é assinado digitalmente pelo(a) MM. Juiz de Direito, Dr. (a) Maria Gabriella Pavlópoulos Spaolonzi, nos termos do artigo 1º, 2º, inciso III, alínea "a", da Lei Federal nº 11.419, de 19 de dezembro de 2006.

fls. 15 PARA ACESSO, SENHA SEGUE ANEXA COMO PARTE INTEGRANTE. *Para produzir defesa é imprescindível a presença de advogado legalmente habilitado. As audiências deste Juízo realizam-se no Fórum do Viaduto Dona Paulina, nº 80-7º andar - CEP 01501-020. ITENS 4/5 DO CAPÍTULO VI DAS NORMAS DE SERVIÇO DA E.CORREGEDORIA GERAL, TOMO I Nos termos do Prov. 3/2001 da CGJ, fica constando o seguinte: 4. É vedado ao oficial de justiça o recebimento de qualquer numerário diretamente da parte. 4.1. As despesas em caso de transporte e depósito de bens e outras necessárias ao cumprimento de mandados, ressalvadas aquelas relativas à condução, serão adiantadas pela parte mediante depósito do valor indicado pelo oficial de justiça nos autos, em conta corrente à disposição do juízo. 4.2. Vencido o prazo para cumprimento do mandado sem que efetuado o depósito (4.1.), o oficial de justiça o devolverá, certificando a ocorrência. 4.3. Quando o interessado oferecer meios para o cumprimento do mandado (4.1.), deverá desde logo especificá-los, indicando dia, hora e local em que estarão à disposição, não havendo nesta hipótese depósito para tais diligências. 5. A identificação do oficial de justiça, no desempenho de suas funções, será feita mediante apresentação de carteira funcional, obrigatória em todas as diligências. Texto extraído do Cap. VI, das Normas de Serviço da Corregedoria Geral de Justiça. Advertência: Opor-se à execução de ato legal, mediante violência ou ameaça a funcionário competente para executá-lo ou a quem lhe esteja prestando auxilio: Pena detenção, de 2 (dois) meses a 2 (dois) anos, Desacatar funcionário público no exercício da função ou em razão dela: Pena detenção, de 6 (seis) meses a 2 (dois) anos, ou multa. Texto extraído do Código Penal, artigos 329 caput e 331. DILIGÊNCIA (Órgãos Pagadores):?Fazenda Estadual?Fazenda Municipal OUTRAS DILIGÊNCIAS:? Gratuidade? GRD? do Juízo Oficial: Carga: Data: Baixa: