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Recife, 17 de fevereiro de 2017. 17/02/2017
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Recife, 12 de julho de 2017.
17/02/2017 Governo de Pernambuco e Fida firmam convênio para viabilizar US$ 40 milhões para agricultura familiar Acordo de cooperação financeira com entidade ligada à ONU beneficiará 35 mil famílias de municípios do Agreste e Zona da Mata O governador Paulo Câmara assinou, nesta quinta-feira (16.02), um memorando para formalizar um convênio de cooperação financeira entre o Governo de Pernambuco e o Fundo Internacional de Desenvolvimento Agrícola (FIDA), entidade financeira ligada à Organização das Nações Unidas (ONU), para viabilizar US$ 40 milhões para o fortalecimento da agricultura familiar. A parceria prevê um projeto que visa diversificar a produção agrícola, para produção de alimento e geração de renda, contemplando 40 municípios da Zona da Mata Norte, Zona da Mata Sul, Agreste Central e Agreste Setentrional. Do montante total que será investido no projeto, US$ 20 milhões serão recursos do FIDA, outros US$ 16 milhões serão contrapartida do Governo de Pernambuco e o remanescente será captado a partir da contribuição dos beneficiários. O período de execução do projeto será de sete anos, a partir da data de entrada em vigor do acordo de financiamento com o FIDA. Ao todo, cerca de 35 mil famílias serão beneficiados de forma direta com ações de caráter organizacional, assistência técnica e/ou investimentos produtivos. Secretário de Agricultura e Reforma Agrária - responsável da execução do projeto -, Nilton Mota, considera que o convênio dará uma melhor condição de vida para o agricultor pernambucano. "É um instrumento importante, não só do ponto de vista técnico, pois possibilitará ao nosso agricultor familiar ter condições mais adequadas. Além disso, esse convênio demonstra o esforço do governador Paulo Câmara em captar recursos para a agricultura familiar de Pernambuco", afirmou.
"A expectativa é de que o convênio de cooperação financeira com o FIDA seja assinado até o fim deste ano para que, até janeiro de 2018, possamos executar o projeto", complementou o gestor. Ele também esclareceu que o projeto contempla itens como assistência técnica, hídrica, de gestão, além das partes produtivas e de comercialização. "É um conjunto de ações que envolve toda a cadeia de produção", registrou. O oficial de programa para o País - Divisão da América Latina e Caribe, Hardi Vieira, explica que o início da parceria se deu após o Governo de Pernambuco demonstrar interesse em participar de um dos projetos do FIDA. "Foi então que decidimos onde seria o projeto e que teria um foco específico na reconversão produtiva. A partir daí, uma equipe de 11 consultores da agência visitou o Estado por três semanas para realizar um estudo aprofundado que envolveu a escolha dos municípios e os principais eixos de ação", esclareceu. Também oficial de programa, Leonardo Bichara esclareceu que a ação do FIDA em Pernambuco será voltada para o aumento da renda dos agricultores familiares. "Faremos um trabalho de capacitação das associações e cooperativas que serão beneficiadas. Depois, fornecemos recursos para que elas façam um plano de investimento produtivo, conseguindo aumentar a produção no mesmo território e, em seguida, atuamos na parte de comercialização". Junto com a diversificação das culturas, Bichara acrescenta que o FIDA trabalhará também a questão ambiental. "Vamos realizar a recuperação de nascentes, fundamental para que o acesso à água seja facilitado e exista água para irrigar a produção. O trabalho sustentável é uma prioridade do nosso projeto", afirmou. FIDA - O FIDA é uma agência das Nações Unidas, que, em 1977, estabeleceu-se como uma instituição internacional de financiamento, sendo considerada como um dos principais objetivos alcançados da Conferência Mundial de Alimentos de 1974. A agência tem sede em Roma e atua em 100 países em todo o mundo. No Brasil, o FIDA vem atuando desde 1980 com foco em estados do Nordeste. Atualmente, as ações mais representativas do fundo na América Latina e região do Caribe concentram-se no Brasil. As ações financiadas pelo FIDA consistem em contribuir para o aumento da renda e melhorar a subsistência, principalmente através da promoção de saneamento hídrico, apoiando o desenvolvimento agrícola e gestão dos recursos naturais; além de incentivar a participação da população pobres nos processos de desenvolvimento por meio da melhoria do acesso à educação, infraestrutura e outros serviços.
16/02/2017 Ouricuri: Prefeitura parte para perfuração de poços na tentativa de amenizar efeitos da seca Buscado alternativas viáveis para suprir a falta d água na zona rural de Ouricuri (PE), Sertão do Araripe, a prefeitura deu início à perfuração de poços artesianos. As poucas chuvas que caíram na região recentemente não amenizaram a seca, e a população está passando por sérias dificuldades. O prefeito Ricardo Ramos e o secretário de Agricultura e Recursos Hídricos da Prefeitura, João Wiliam, estão acompanhando os trabalhos de perto as obras. A prefeitura, no entanto, não informou quantos poços serão perfurados. (foto/divulgação).
17/02/2017 A esperança do sertanejo e a chuva que vem e vai no Sertão do Pajeú O desejo de felicidade e de muita fartura é ainda um sonho para os sertanejos e agricultores, cada um que faça sua oração, busque seu santo e tenha fé o suficiente para mover a chuva para o Sertão do Pajéu. A madrugada foi de chuva, muitos sem acreditar após tanto tempo de massacre da seca, e os sinais da natureza são puro otimismo, queira Deus que tudo isso se concretize e o verde da esperança possa brotar nos quatro cantos do Sertão.
17/02/2017 Açude Brotas entra em colapso Fevereiro já está indo, março se aproxima e nenhum sinal de que as chuvas voltarão com intensidade ao semiárido nordestino, conforme estudos dos mais diversos institutos de meteorologia do País. O prolongamento da estiagem, a maior dos últimos 50 anos, fez mais um reservatório sumir do mapa: Brotas, em Afogados da Ingazeira, com 26 milhões de metros cúbicos. A barragem, construída no Governo Eraldo Gueiros, está operando no chamado volume morto, com menos de 10% da sua capacidade de reservamento. O sol inclemente e a retirada desenfreada de água sem controle por parte dos pipeiros podem levar o açude a secar, literalmente, em no máximo dez dias. De passagem, ontem, pela região, pude constatar a dramática situação. Brotas abastece Afogados da Ingazeira e mais três cidades da região do Pajeú, mas em colapso suas águas estão sendo usadas apenas para reforçar o sistema da adutora do Pajeú em Afogados. Uma dezena de carros pipas retira sua água sem nenhum controle pela Compesa para matar a sede do rebanho bovino do município. A água que tiro daqui serve apenas para os animais, disse um pipeiro. Com os dias contados, Brotas serve também para matar a fome de pescadores, que jogam suas redes em direção às turvas águas do reservatório para fisgar os últimos remanescentes das espécies nativas da região. Como a barragem seca numa velocidade impressionante, os peixes chegam a morrer antes mesmo que os pescadores joguem seus anzóis e redes. Um cenário, portanto, deprimente, que atesta a extensão da gravidade hídrica da região. A salvação de Brotas não depende da força nem da determinação humana, mas das providências divinas. Nos últimos dias, o tempo até que mudou, estando nublado, mas as chuvas tardam e inquietam a população de Afogados e da região. Não fosse o sistema adutor Pajeú, mais de 100 mil pessoas iriam enfrentar o maior colapso de abastecimento de água dos últimos anos.
17/02/2017 Café conilon ganha isenção de imposto de importação O Brasil é o maior exportador mundial de café nas variedades arábica e robusta (conilon). A Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) apurou estoques de café conillon no Espírito Santo, Rondônia e Sul da Bahia, entre 1,5 milhão a 1,7 milhão de sacas, insuficientes para atender a necessidade da indústria. Por conta disso, o Comitê Executivo de Gestão da Câmara de Comércio Exterior (Gecex), vinculado à Câmara de Comércio Exterior (Camex), aprovou a isenção do imposto de importação de café robusta (conilon), que tinha alíquota de 10%, para cota de até 1 milhão de sacas de 60 kg de café conilon. A medida tem prazo de quatro meses, de fevereiro a maio. A cota mensal será de até 250 mil toneladas. O Gecex aprovou também a elevação da alíquota de 10% para 35% de toda a importação de café verde (arábica e conilon) no montante que exceder a cota determinada. O próximo passo é a publicação da Análise de Risco de Praga (ARP) no Diário Oficial da União, que já está concluída para o Vietnã. O país é o segundo maior produtor de conilon, depois do Brasil. Um dos alertas sobre a necessidade de garantir a oferta do produto foi feito pelo diretor do Sindicato Nacional da Indústria do Café Solúvel, Agnaldo de Lima, ao afirmar que se o Brasil não cumprir as cotas de exportação, compradores internacionais buscarão outros fornecedores de solúvel de outros países.