milhares 1 512 1 533 1 553 1 563 1 573 1 573 1 542 1 487 1 427 1 375 1 341 Estimativas de População Residente em Portugal 215 16 de junho de 216 Em 215 a população residente reduziu-se em 33,5 mil pessoas Em 31 de dezembro de 215, a população residente em Portugal foi estimada em 1 341 33 pessoas, menos 33 492 do que a população estimada para 31 de dezembro do ano anterior. Este resultado traduziu-se numa taxa de crescimento efetivo negativa de -,32%, reflexo da conjugação de saldos natural e migratório negativos. Aumentou o número de óbitos e o número de nados-vivos, mantendo-se um saldo natural negativo (-23 11). Não obstante o aumento do número estimado de imigrantes e a diminuição do número de emigrantes, continuou a verificar-se um saldo migratório negativo (-1 481), ainda que mais atenuado comparativamente com 214 (-3 56). Diminuiu a população residente População residente, Portugal, 25-215 Em 215 a população residente em Portugal foi estimada em 1 341 33 pessoas das quais 4 91 59 homens e 5 439 821 mulheres valor que representa uma diminuição da população residente de 33 492 habitantes face ao ano anterior, correspondendo a uma taxa de crescimento efetivo de -,32% (-,5% em 214). Mantém-se assim a tendência de decréscimo populacional verificada desde 21, apesar de se atenuar em 215. 11 1 5 1 9 5 9 8 5 8 25 26 27 28 29 21 211 212 213 214 215 Variação populacional e suas componentes, Portugal, 25-215 3 2 1-1 - 2-3 - 4-5 - 6-7 25 26 27 28 29 21 211 212 213 214 215 Saldo Natural Saldo Migratório Variação Populacional O saldo natural e o saldo migratório continuam negativos O abrandamento do decréscimo populacional em 215 resultou da redução dos valores negativos do saldo migratório, que se situou em -1 481 (-3 56 em 214), não obstante o ligeiro aumento dos valores negativos do saldo natural, -23 11 em 215 face a -22 423 em 214. Estes saldos resultaram em taxas negativas de crescimento natural de -,22% (idêntica à de 214) e de crescimento migratório de -,1% (-,29% em 214). Estimativas de População Residente em Portugal - 215 1/5
Aumentou o número de nados-vivos Apesar de se verificar um aumento no número de nados-vivos de mães residentes em Portugal para 85 5 (mais 3,8% que os 82 367 de 214), o aumento do número de óbitos de residentes em Portugal para 18 511 (mais 3,5% que os 14 843 óbitos observados em 214) contribuiu para que o saldo natural se mantivesse com valor negativo em 215 (-23 11). 12 1 8 6 4 2-2 - 4 Saldo natural e suas componentes, Portugal, 25-215 25 26 27 28 29 21 211 212 213 214 215 Saldo natural Nados-vivos Óbitos O saldo migratório manteve-se também em 215, e pelo quinto ano consecutivo, com valor negativo, ainda que mais atenuado (-1 481) em resultado da conjugação de 4 377 emigrantes permanentes (que diminuíram face aos 49 572 estimados para 214) e de 29 896 imigrantes permanentes (que aumentaram face aos 19 516 estimados para 214). O número estimado de emigrantes temporários 6 4 2-2 - 4 Saldo migratório e suas componentes, Portugal, 25-215 continua a ser superior ao de emigrantes permanentes, situando-se em 6 826, o que expressa um decréscimo de 28,5% face ao valor estimado para 214 (85 52). - 6 25 26 27 28 29 21 211 212 213 214 215 Saldo Migratório Emigrantes permanentes Imigrantes permanentes Subiu o número médio de filhos por mulher Índice sintético de fecundidade, Portugal, 25-215 No período de 25 a 215, o índice sintético de fecundidade apresenta uma tendência de declínio, ainda que com ligeiras oscilações, atingindo em 215 o valor de 1,3 filhos por mulher, o que traduz uma recuperação face aos valores de 1,21 e 1,23 filhos por mulher de 213 e 214, respetivamente. 1,45 1,4 1,35 1,3 1,25 1,2 1,42 1,3 1,15 1,1 25 26 27 28 29 21 211 212 213 214 215 Estimativas de População Residente em Portugal - 215 2/5
23-25 24-26 25-27 26-28 27-29 28-21 29-211 21-212 211-213 212-214 213-215 Anos Esperança de vida à nascença, A esperança de vida tem vindo a aumentar Portugal, 23-25 a 213-215 continuadamente 84 82 8 78 76 74 72 7 68 8,86 77,72 74,35 83,23 8,41 77,36 O número médio de anos que uma pessoa à nascença pode esperar viver mantendo-se as taxas de mortalidade por idades observadas no momento, era de 77,72 anos no triénio 23-25, passando para 8,41 anos no triénio 213-215. Nas mulheres este valor é mais elevado tendo evoluído, no mesmo período, de 8,86 para 83,23 anos. A esperança de vida Total Homens Mulheres à nascença dos homens, embora mais baixa, também aumentou, tendo passado de 74,35 para 77,36 anos. Continua a acentuar-se o envelhecimento demográfico As alterações na dimensão e na composição por sexo e idade da população residente em Portugal, em consequência da descida da natalidade, do aumento da longevidade e, mais recentemente, do impacto da emigração, indiciam, para além do decréscimo populacional nos últimos anos, a continuação do envelhecimento demográfico. Entre 25 e 215 é visível, através das respetivas pirâmides etárias sobrepostas, o duplo envelhecimento demográfico a base da pirâmide apresenta um estreitamento, enquanto o seu topo se alarga. Neste período o número de idosos (pessoas com 65 ou mais anos) aumentou 316 188, o número de jovens (pessoas com menos de 15 anos) diminui 28 148, e o número de pessoas em idade ativa (com idades compreendidas entre os 15 e os 64 anos) também se reduziu em 278 698. Pirâmides etárias, Portugal, 25 e 215 1+ HOMENS MULHERES 95 9 85 8 75 7 65 6 55 5 45 4 35 3 25 2 15 1 5 1, 75, 5, 25,, 25, 5, 75, 1, em milhares 215 25 Estimativas de População Residente em Portugal - 215 3/5
25 26 27 28 29 21 211 212 213 214 215 117,1 11,4 15,1 1,6 96,2 93, 88,8 86,2 83,5 81,3 124,4 25 26 27 28 29 21 211 212 213 214 215 26, 26,3 26,6 27, 27,5 28,2 28,8 29,4 3,3 31,1 31,8 25 26 27 28 29 21 211 212 213 214 215 19,3 111,5 113,8 116,4 119,3 123,9 127,6 131,1 136, 141,3 146,5 Estas alterações refletem-se no aumento da idade média da população residente em Portugal, que passou de 4,6 anos em 25 para 43,7 anos em 215. Índice de envelhecimento, Portugal, 25-215 14 12 A evolução dos índices-resumo da estrutura etária da 1 população residente evidencia o envelhecimento demográfico em Portugal, como se observa, por 8 6 exemplo, no aumento do índice de envelhecimento 4 (número de idosos por cada 1 jovens). 2 Em 25 por cada 1 jovens residiam em Portugal 19 idosos, valor que aumentou para 147 em 215; desde 2 que o número de idosos é superior ao de jovens. Índice de dependência de idosos, Portugal, 25-215 Também o índice de dependência de idosos (número de idosos por cada 1 pessoas em idade ativa) continua a aumentar. 35 3 25 Em 25, por cada 1 pessoas em idade ativa residiam em Portugal 26 idosos, valor que passou para 32 em 215. 2 15 1 5 Verifica-se igualmente o envelhecimento da população em idade ativa como evidencia a diminuição do índice de renovação da população em idade ativa (número de pessoas com 2 a 29 anos de idade por cada 1 pessoas com 55 a 64 anos de idade). Índice de renovação da população em idade ativa, Portugal, 25-215 14 12 1 Em 25 por cada 1 pessoas com 55 a 64 anos de idade existiam 124 pessoas com 2 a 29 anos de idade, 8 6 valor que se reduziu para 81 em 215; desde 21 que 4 o número de pessoas em idade potencial de saída do 2 mercado de trabalho não é compensado pelo número de pessoas em idade potencial de entrada no mercado de trabalho. Estimativas de População Residente em Portugal - 215 4/5
Nota técnica O INE disponibiliza nesta data no seu portal, em www.ine.pt, as estimativas provisórias de população residente para 215, assim como um conjunto de indicadores demográficos derivados, de acordo com a divisão administrativa em vigor em 31 de dezembro de 214 (CAOP 213) e pela versão NUTS 213. As estimativas de população residente adotam o método das componentes por coortes, assentam no conceito censitário de população residente e são calculadas por sexo e idade, até ao nível de desagregação geográfica de município. O seu cálculo desenvolve-se com base nas componentes demográficas natural e migratória, tendo por base informação de outras operações estatísticas do INE: nados-vivos; óbitos; estimativas da emigração e da imigração. Relativamente a nados-vivos e óbitos, a informação assenta nas designadas estatísticas vitais, através da utilização, para fins estatísticos, de factos obrigatoriamente sujeitos ao registo civil nascimentos de crianças nascidas vivas e óbitos. Assim, o saldo natural foi obtido a partir dos dados relativos ao número de nados-vivos e de óbitos apurados com base na informação registada nas Conservatórias do Registo Civil até março de 216. Não sendo os movimentos migratórios, em Portugal, sujeitos a registo direto, os resultados dos recenseamentos gerais da população mais recentes, assim como a informação proveniente de outras operações estatísticas do INE Inquérito aos Movimentos Migratórios de Saída (IMMS) e Inquérito ao Emprego (IE) assumem particular importância para a estimação dos fluxos migratórios, bem como a análise de informação produzida pelo Serviço de Estrangeiros e Fronteiras (SEF). Note-se que no cálculo das estimativas de população residente, assentes no conceito de residência habitual, os valores utilizados para os fluxos migratórios são os que decorrem das estimativas anuais de emigrantes permanentes e das estimativas anuais de imigrantes permanentes, considerando-se como: Emigrante permanente a pessoa (nacional ou estrangeira) que, no período de referência, tendo permanecido no país por um período contínuo de pelo menos um ano, o deixou com a intenção de residir noutro país por um período contínuo igual ou superior a um ano ; Imigrante permanente a pessoa (nacional ou estrangeira) que, no período de referência, entrou no país com a intenção de aqui permanecer por um período igual ou superior a um ano, tendo residido no estrangeiro por um período contínuo igual ou superior a um ano. Sublinhe-se ainda que o Emigrante temporário pessoa (nacional ou estrangeira) que, no período de referência, tendo permanecido no país por um período contínuo de pelo menos um ano, o deixou, com a intenção de permanecer noutro país por um período inferior a um ano não deixa de ser considerando residente em Portugal, no ano em questão. Por outro lado, o Imigrante temporário pessoa (nacional ou estrangeira) que, no período de referência, entrou no país com a intenção de aqui permanecer por um período inferior a um ano, tendo residido no estrangeiro por um período contínuo igual ou superior a um ano, não é considerado residente no nosso país. Desta forma, estas duas categorias não são contabilizadas no saldo migratório anual. Estimativas de População Residente em Portugal - 215 5/5