Brasil é 2º em ranking de redução de mortalidade infantil 3



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Publicação Científica do Curso de Bacharelado em Enfermagem do CEUT. Ano 2011(3). Edição 38 Aline da Silva Oliveira 1 Cristiana Maria de Sousa Macedo 1 Mércia da Silva Sousa 1 Márcia Andrea Lial Sertão 2 A redução da mortalidade infantil é o quarto Objetivo de Desenvolvimento do Milênio, com meta de redução em dois terços entre 1990 e 2015. Considerados indicadores importantes, não somente dos cuidados de saúde, mas também reflete as condições socioeconômicas em um pais. Nos últimos anos, houve grandes mudanças no perfil demográfico do Brasil, tanto com respeito a fecundidade, decrescente nos grandes centros urbanos, quanto com respeito a mortalidade, com quedas na mortalidade infantil. A partir da publicação da matéria Brasil é 2º em ranking de redução de mortalidade infantil vejamos as características clínicas e epidemiológicas da doença, seus aspectos clínicos e laboratoriais, bem como situação em que se encontra a nível mundial, nacional e local. Brasil é 2º em ranking de redução de mortalidade infantil 3 O Brasil ocupa a segunda posição entre os dez países que mais conseguiram reduzir o número de mortes de crianças com menos de cinco anos desde 1990, de acordo com uma edição especial sobre as Metas do Desenvolvimento do Milênio preparada pela publicação médica britânica "The Lancet". O primeiro lugar ficou com o Peru. Para alcançar a meta, o país vai precisar reduzir em apenas 0,6% a atual taxa de mortalidade infantil. O prazo termina em 2015. O Brasil reduziu de 57 para 20 o número de mortes nessa faixa etária a cada mil nascimentos entre 1990 e 2006 --uma diminuição de 65%. Caso a meta seja cumprida, ocorrerão apenas 19 mortes a cada mil nascimentos. A edição especial da "The Lancet" foi elaborada com base no relatório "Contagem Regressiva para 2015 - Sobrevivência Infantil e Maternal" realizado por um grupo que monitora medidas adotadas por 68 países para alcançar as Metas do Desenvolvimento do Milênio pela Organização das Nações Unidas (ONU). O Brasil também aparece em quarto lugar na lista dos dez países --entre os 68 analisados-- com a mais baixa taxa de mortalidade materna --morrem 110 em cada cem mil mulheres, conforme as estimativas mais recentes. Figura 1 Incentivo da ONU para as metas propostas neste milênio 1 Acadêmicos do 4º Período de Enfermagem do CEUT 2 Professor da disciplina de epidemiologia do CEUT e orientador do Observatório Epidemiológico 3 Fonte: www1.olha.uol.com.br em 21 de fevereiro de 2011. 1

Figura 2 Um dos oito objetivos do Milênio a serem alcançadas internacionalmente até 2015 propostos pela Organização das Nações Unidas (ONU) Aspectos conceituais Indicador de saúde: É um parâmetro utilizado internacionalmente com o objetivo de avaliar, sob o ponto de vista sanitário, a higidez de agregados humanos, bem como fornecer subsídios aos planejamentos de saúde, permitindo o acompanhamento de flutuações e tendências históricas do padrão sanitário de diferentes coletividades consideradas à mesma época ou da mesma coletividade em diversos períodos de tempo. Mortalidade: Variável característica das comunidades de seres vivos refere-se ao conjunto de indivíduos que morreram num dado intervalo de tempo. Estatística referente ao número de óbitos. Mortalidade Infantil (MI): Numero de óbitos de menores de um ano de idade, por mil nascidos vivos, na população residente em determinado espaço geográfico, no ano considerado. Um dos indicadores mais empregados para medir níveis de saúde e de desenvolvimento social de uma região. A MI mede o risco de um nascido vivo morrer no seu primeiro ano de vida. Mortalidade na Infância: Termo para designar todos os óbitos de crianças menores de 5 anos, ocorridos em uma determinada área, em dado período de tempo. Tendências de mortes infantil < 5 anos no mundo Um novo estudo do Institute for Health Metrics and Evaluation, da Universidade de Washington, apontou que, em 2010, 7,7 milhões de crianças menores que 5 anos de idade morrerão. O número apresenta-se melhor que o registrado em 1990, 11,9 milhões. Em 2008, o Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF) havia estimado 800 mil mortes a mais do que a previsão do instituto. De acordo com os autores do estudo, a diferença de resultado se deve ao fato de que o instituto teve acesso a um maior conjunto de dados e a uma melhor análise estatística. Os melhores dados ficaram com Maldivas, Chipre, Emirados Árabes Unidos e Portugal. Cada um deles teve, em média, uma taxa de declínio de mais de 7% ao ano. Nos Emirados Árabes, foram registradas 2,98 mortes para cada mil crianças, e o país obteve a sexta taxa de mortalidade mais baixa do mundo. Dentre as nações ricas com pior desempenho estão a Grã-Bretanha, 22º, e 2

Estados Unidos, 44º, em um total de 187 países. A África Subsaariana, no entanto, apresentou progressos lentos, apesar de haver uma evidência de que haverá um declínio acelerado de mortes de crianças menores que 5 anos entre 2000 e 2010, em comparação com o intervalo entre os anos 1990 e 2000. Figura 3- Mortalidade infantil no mundo. UNICEF, 2010. Tendências das Mortalidades na Infância e Infantil no Brasil A meta a ser atingida em 2015, estabelecida para o ODM 4 taxa de mortalidade na infância, é de 17,9 óbitos por mil NV. Em 2008, a taxa de mortalidade na infância do Brasil era de 22,8 óbitos por mil NV, apresentando redução consistente em todas as regiões do País nos últimos anos. Desde 1990 ano-base e início da série temporal para comparação da tendência de cada um dos ODM até 2008, a redução média para o País foi de 58%, com diferenças regionais: 62% na região Nordeste, 57% na Sul, 55% na Sudeste e 53% nas regiões Norte e Centro-Oeste. A redução anual média entre 1990 e 2008 foi de 4,6%. A constatação de que o Brasil está no caminho para alcançar a meta é corroborada por uma avaliação dos ODM em 68 países prioritários, realizada em 2008, que mostrou o Brasil com a segunda maior redução da mortalidade na infância entre as nações analisadas, sendo um dos 16 países em condições de atingir a meta proposta. Avaliações globais mais recentes mostraram que a redução anual da mortalidade na infância no Brasil estaria entre 4,7% e 5,2%. Apesar da tendência de queda da taxa de mortalidade na infância, persistem diferenças interregionais importantes. Desde a década de 1990, as regiões com as maiores e as menores taxas foram a Nordeste e a Sul, respectivamente. Em 1990, a mortalidade na região Nordeste era 2,5 vezes maior do que na Sul, com redução para 2,2 vezes, em 2008 (Figura 4). A redução anual da mortalidade nas regiões ficou acima de 4% com destaque para a Nordeste, que registrou a maior redução (5,3%) no período de 1990 a 2008. Entretanto, observa-se desaceleração em todas as regiões: no período de 1990 a 2000, a redução anual oscilou entre 4,5% e 5,6%; no período de 2000 a 2008, variou de 3,4% a 4,8% 3

Figura 4 - Evolução da taxa de mortalidade na infância (por mil nascidos vivos). Brasil e regiões, 1990 a 2008* e projeção até 2015 A TMI no Brasil decresceu de 57,1 óbitos por mil NV, em 1990, para 19,0 óbitos por mil NV em 2008, o que corresponde à redução de 60%. O maior declínio ocorreu na região Nordeste (65%), seguida pela Sudeste (57%), Sul (55%) e Norte e Centro-Oeste (54% cada). Mesmo tendo apresentado a maior redução, a região Nordeste continuou com a maior taxa e a Sul, com a menor. A razão entre as taxas dessas duas regiões vem diminuindo gradativamente: em 1990, era de 2,7 e em 2008, reduziu-se para 2,1 vezes (Figura 5). A redução anual da taxa de mortalidade infantil no período de 1990 a 2008 foi de 4,9% para o País. Naquele período, em todas as regiões, essa redução variou entre 4,2% e 5,6%. No entanto, observa-se desaceleração na velocidade de redução no período de 2000 a 2008, para o Brasil e para todas as regiões, quando é comparado ao período de 1990 a 2000. 4

Figura 5 - Evolução da taxa de mortalidade infantil (por mil nascidos vivos). Brasil e regiões, 1990 a 2008* e projeção até 2015 Mantendo para a mortalidade infantil a mesma meta de redução da mortalidade na infância, em dois terços entre 1990 e 2015, a meta a ser alcançada é de 15,7 óbitos infantis por mil NV no Brasil. O padrão de distribuição espacial das taxas de mortalidade infantil nas microrregiões brasileiras, desde o ano de 1990, mostra uma redução acentuada por períodos quinquenais, principalmente nas regiões Norte e Nordeste. Contudo, essas regiões ainda se mantêm com as taxas mais elevadas do País (Figura 6). Figura 6 - Taxa de mortalidade infantil (por mil nascidos vivos). Microrregiões do Brasil, 1990, 1995, 2000 e 2005 Situação da taxa de mortalidade infantil no Piauí Para atingir a Meta dos Objetivos de Desenvolvimento do Milênio, proposta pela OMS, o Brasil devera apresentar uma taxa de mortalidade infantil inferior a 15,7 óbitos por mil nascidos vivos em 2015. Isso equivale a uma redução de dois terços, em relação a taxa de 1990. No período de 2000 a 2007, houve redução de 26,9% na taxa de mortalidade infantil no Brasil, de 27,4 para 20,0 óbitos por mil nascidos vivos. Também foi observada redução na Região Nordeste (31,0%) e no Piauí (28,2%). A taxa de mortalidade infantil do Piauí é calculada através de estimativas, pois a cobertura e a regularidade do SIM e a cobertura do Sinasc no estado não atendem aos critérios da Rede Interagencial de Informação para a Saúde (RIPSA) para o calculo desse indicador através do método direto. 5

Em 2007, a taxa de mortalidade infantil no Piauí foi 26,2 óbitos por mil nascidos vivos, superior aquela do Brasil (20,0) e inferior aquela da Região Nordeste (28,7). Referências Figura x - Taxa de Mortalidade Infantil. Brasil, Região Nordeste e Piauí, 2000 a 2007 BARBOSA, L. M. M. Glossário de Epidemiologia e Saúde. In: ROUQUAYROL, M. Z.; ALMEIDA FILHO, N. Epidemiologia e saúde. Brasília: MEDSI, 2003. Cap. 23. p. 649-686. BRASIL. Ministério da Saúde. Sistema Nacional de Vigilância em Saúde: relatório de situação: Piauí. 2. ed. Brasília : Ministério da Saúde, 2009.. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Saúde Brasil 2009: uma análise da situação de saúde e da agenda nacional e internacional de prioridades em saúde. Brasília: Ministério da Saúde, 2010. PEREIRA, M. G. Epidemiologia teoria e prática. 8. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2005. OPAS, Rede Interagencial de Informação para a Saúde - RIPSA. Indicadores básicos para a saúde no Brasil: conceitos e aplicações. Ripsa, 2. ed. Brasília: OPAS, 2008. 6