- Proibição da interpretação que leve a restrição de direitos:

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Transcrição:

Análise comparativa entre a Declaração Universal dos Direitos humanos, Pacto Internacional sobre os Direitos Econômicos, Sociais e Culturais e o Pacto Internacional sobre Direitos Civis e Políticos. - Autodeterminação e da disposição de direitos. Essa temática não é abordada na Declaração Universal dos Direitos do Homem. Os outros dois Pactos possuem quase a mesma redação (art.1º de ambos), autorizando a autodeterminação quanto ao estatuto político, assegurando o desenvolvimento econômico, social e cultural. Além disso, se aceita a disposição livre das riquezas e recursos naturais, proibindo que o povo seja privado de seus meios de subsistência. - A proteção dos temas pactuados à luz da igualdade. Ambos dos Pactos e a Declaração protegem seus respectivos temas sobre o crivo da não discriminação por raça, cor, seco, língua, religião, opinião política ou de outra natureza, origem nacional ou social, situação econômica (fortuna), nascimento ou qualquer condição. A declaração Universal dos Direitos do Homem protege a possibilidade de invocar os direitos e liberdades proclamados nela. Além disso, garante a não distinção fundada no estado político, jurídico ou internacional do país ou do território da naturalidade da pessoa (seja independente, ou sob tutela, ou com a sua soberania limitada). O Pacto Internacional sobre os Direitos Econômicos, Sociais e Culturais traz um comprometimento dos Estados partes do Pacto, de garantir que os direitos nele elencado, sem discriminação. O Pacto Internacional Sobre Direitos Civis e Políticos traz o comprometimento de garantir a todos os indivíduos que estejam presentes no território do país participante e que segam sujeitos a sua jurisdição, os direitos elencados no pacto, sem discriminação. (Art. 2º, 7º DUDH, Art.2º PIDESC, Art. 2º e 26 PIDCP).

- Garantia ao Recurso: O Pacto Internacional Sobre os Direitos Econômicos, Sociais e Culturais não traz em seu texto proteção a qualquer tipo de recurso processual. A declaração Universal de Direitos do Homem e o Pacto Internacional Sobre Direitos Civis e Políticos fazem referência a recurso e sua competência. A primeira traz a proteção ao recurso efetivo nas jurisdições nacionais competentes contra os atos que violem os direitos fundamentais reconhecidos pela Constituição ou pela Lei. (Art. 8º). O segundo possui o mesmo texto, acrescentando a possibilidade de recurso efetivo mesmo que a violência tenha sido perpetrada por pessoa que agia em no exercício de funções oficiais; a competência para o julgamento desse recurso, assegurando o cumprimento de qualquer decisão que julgar procedente um recurso. Além disso, garante o direito de recorrer a um tribunal para que este decida sobre a legislação do encarceramento e se ilegal, ordene a soltura. (Art.2º, III e Art.9º IV). - Ao tratamento igualitário a homens e mulheres: A Declaração Universal de Direitos do Homem não faz referência direta ao tratamento igualitário a homens e mulheres, somente na formulação genérica da não discriminação por sexo (Art. 2º). Os Pactos trazem essa proteção cada um protegendo os seus direitos respectivos: direitos civis e políticos (Art.3º do PIDCP) e direitos econômicos, sociais e culturais (art.3º do PIDESC). - Proibição da interpretação que leve a restrição de direitos:

A declaração e os pactos possuem quase a mesma redação, alterando apenas algumas palavras. Nos quais nenhuma disposição presente na declaração ou tratado pode ser interpretada a envolver para qualquer Estado (coletividade ou indivíduo) o direito de se entregar a alguma atividade ou de praticar algum ato destinado a destruir os direitos e liberdades aqui enunciados. (Art. 30º DUDH, Art. 5º PIDCP e Art. 5º PIDESC). Sobre essa mesma temática, os dois pactos acrescentam a não admissão de qualquer restrição ou suspensão dos direitos humanos fundamentais reconhecidos ou vigentes (em leis, convenções, regulamentos etc) sobre o pretexto de que esses pactos não os reconheça ou em menos grau. (Mesmos artigos). - Direito à vida: O Pacto Internacional Sobre os Direitos Econômicos, Sociais e Culturais não trata desse tema. A Declaração Universal dos Direitos do Homem e o Pacto Internacional sobre Direitos Civis e Políticos trazem essa proteção, sendo que o último faz referência a inerência desse direito à pessoa humana, a necessidade da proteção legal e sobre a pena de morte. (Art. 3º DUDH, Art. 6º PIDCP). -Tortura: O Pacto Internacional Sobre os Direitos Econômicos, Sociais e Culturais não trata desse tema. A Declaração Universal dos Direitos do Homem e o Pacto Internacional sobre Direitos Civis e Políticos trazem o mesmo texto: Ninguém será submetido a tortura nem a penas ou tratamentos cruéis, desumanos ou degradantes. Sendo que o último acrescenta que será proibido submeter uma pessoa, sem o seu consentimento, a experiências médicas ou científicas. (Art. 5º DUDH, Art.7º PIDCP).

- Escravidão: O Pacto Internacional sobre Direitos Econômicos, Sociais e Culturais trata apenas do reconhecimento de condições de trabalho justas. A Declaração Universal dos Direitos do Homem e o Pacto Internacional sobre Direitos Civis e Políticos trazem a mesma proteção, sobre a proibição de se submeter uma pessoa a escravidão, e trafico de escravos e servidão, em todas as suas formas ficam proibidos. O último traz uma regulamentação para os países que possuem a pena de trabalhos forçados. (Art.4º DUDH, Art. 8º PIDCP) - Direito à liberdade, segurança pessoal e prisão. O Pacto Internacional sobre Direitos Econômicos, Sociais e Culturais não trata desse assunto. A Declaração Universal dos Direitos do Homem e o Pacto Internacional sobre Direitos Civis e Políticos trazem a mesma proteção garantindo o direito à liberdade, à segurança pessoal e não autorizando a prisão ou encarceramento arbitrariamente. Enquanto a primeira abrange também o exílio, o segundo garante que tal privação de liberdade só poderá ocorrer pelos motivos e procedimentos previstos em lei. (Art. 3º e 9º DUDH, Art. 9º PIDCP). - Livre circulação e entrada no país. O Pacto Internacional sobre Direitos Econômicos, Sociais e Culturais não trata desse tema. A Declaração Universal dos Direitos do Homem e o Pacto Internacional sobre Direitos Civis e Políticos trazem a mesma proteção garantindo que toda a pessoa que esteja legalmente em um Estado terá o direito de circular, escolher sua residência, sair do país e regressar (o regresso é só abordado pelo Pacto, junto com as condições de expulsão de estrangeiro).

(Art. 13º DUDH, Art.12º e 13º PIDCP). - Presunção de inocência. O Pacto Internacional sobre Direitos Econômicos, Sociais e Culturais não trata desse tema. A Declaração Universal dos Direitos do Homem e o Pacto Internacional sobre Direitos Civis e Políticos trazem a mesma proteção garantindo a presunção de inocência até que seja legalmente comprovada sua culpa. Há a proteção de todas as garantias de defesa, O pacto transcreve um rol de garantias desde a informação, tempo necessária a preparação da defesa, presença no julgamento etc. (Art. 11º DUDH, Art.14 PIDCP) - Condenação por ações e omissões que não constituíam delito no momento em que foram cometidos. O Pacto Internacional sobre Direitos Econômicos, Sociais e Culturais não trata desse tema. A declaração e o Pacto abrangem essa proteção e ainda estipulam que não poder-se-á impor pena mais grave do que a aplicável no momento do delito, se a lei estipular pena mais leve, haverá o benefício. (Art. 11 DUDH, Art. 15 PIDCP) - Personalidade jurídica O Pacto Internacional sobre Direitos Econômicos, Sociais e Culturais não trata desse tema. A Declaração Universal dos Direitos do Homem e o Pacto Internacional sobre Direitos Civis e Políticos trazem a mesma proteção, qualquer pessoa terá direito, em qualquer lugar, ao reconhecimento de sua personalidade jurídica. (Art. 6º DUDH, Art. 16 PIDCP).

- Ingerências ou ofensas: O Pacto Internacional sobre Direitos Econômicos, Sociais e Culturais não trata desse tema. A Declaração Universal dos Direitos do Homem e o Pacto Internacional sobre Direitos Civis e Políticos trazem a mesma proteção, a qual não poderá ser objetivo de ingerências arbitrárias ou ilegais em sua vida privada, em sua família, domicílio ou em sua correspondência, nem de ofensas ilegais às sua honra e reputação. Havendo a proteção da lei para tais ingerências e ofensas. (Art.12 DUDH, Art.17 PIDCP) - Liberdade de pensamento, consciência e religião. O Pacto Internacional sobre Direitos Econômicos, Sociais e Culturais não trata desse tema. A Declaração Universal dos Direitos do Homem e o Pacto Internacional sobre Direitos Civis e Políticos trazem a mesma proteção para a liberdade de pensamento, consciência e de religião. Sendo livre a doção ou não de uma religião ou crença e a liberdade de professar tanto individual como coletivamente, publica ou provadamente; pelo ensino, prática, cultos, celebração de ritos etc. O pacto vai além proibindo medidas coercitivas que possam restringir essa liberdade e apresentando apenas as exceções a essa liberdade quando se fizer necessário para a segurança, ordem, saúde ou moral pública e direitos ou liberdades das demais pessoas. Traz o comprometimento dos estados participantes, abrindo a possibilidade para os tutores legais do ensino religioso e moral dos filhos. (Art. 18º DUDH, Art.18º PIDCP) - Liberdade de opinião. O Pacto Internacional sobre Direitos Econômicos, Sociais e Culturais não trata desse tema.

A Declaração Universal dos Direitos do Homem e o Pacto Internacional sobre Direitos Civis e Políticos trazem a mesma proteção para a liberdade de expressão, incluindo a liberdade de procurar, receber e difundir informações e ideias de qualquer natureza, independente de fronteiras, verbalmente ou escrito, em forma impressa ou artística, ou por qualquer outro meio de sua escolha. O pacto apresenta restrições a essa liberdade, para assegurar o respeito dos direitos e da reputação das demais pessoas e proteger a segurança nacional, a ordem, a saúde ou a moral pública. (Art. 19 PIDCP, Art. 19 DUDH) - Direito de reunião e associação. O Pacto Internacional sobre Direitos Econômicos, Sociais e Culturais não trata desse tema. A Declaração Universal dos Direitos do Homem e o Pacto Internacional sobre Direitos Civis e Políticos trazem a mesma proteção à liberdade de reunião e de associação pacífica. O pacto apenas acrescenta que deve se observar as restrições previstas em lei, para interesse da segurança nacional, segurança ou da ordem pública, proteção da saúde ou a moral pública ou os direitos e as liberdades das demais pessoas. (Art. 21, 22 PIDCP, Art. 20 DUDH). - Sindicatos. A Declaração Universal dos Direitos do Homem não trata desse tema. O Pacto Internacional sobre Direitos Civis e Políticos e o Pacto Internacional sobre os Direitos Econômicos, Sociais e Culturais trazem a mesma proteção quanto a possibilidade de constituição e a filiação aos sindicatos. As restrições somente são aceitas se previstas em lei, se necessárias em uma sociedade democrática, no interesse da segurança nacional ou da ordem pública, ou para proteger a saúde ou os direitos e liberdade de outrem. Acrescenta-se que nenhuma disposição destes pactos, permitirá que os estados que façam parte da Convenção de 1948 da Organização

Internacional do Trabalho (com relação a liberdade sindical e a proteção do direito sindical) venham a adotar medidas que restrinjam as garantias previstas na convenção. (Art.8 PIDESC, Art.22 PIDCP) - Família: O Pacto Internacional Sobre Direitos Civis e Políticos, o Pacto Internacional sobre Direitos Econômicos, Sociais e Culturais e a Declaração Universal de Direitos Humanos possuem a mesma proteção quanto ao reconhecimento do homem e da mulher (em idade núbil) a contrair casamento e constituir família, devendo haver o consentimento mutuo.acrescentam a necessidade de proteção à família, sendo elemento natural e fundamental da sociedade. O Pacto Internacional sobre os Direitos Econômicos, Sociais e Culturais vai além e traz a proteção às mães durante o período de tempo antes e depois do nascimento das crianças. Faz referência ainda a proteção e assistência que devem ser tomadas em benefícios de crianças e adolescentes em geral. Faz referência a diversas tutelas trabalhistas tanto no âmbito das mães como das crianças e adolescentes. (Art.16 DUDH, Art.23 PIDCP, Art.10 PIDESC). - Direito à nacionalidade O Pacto Internacional sobre os Direitos Econômicos, Sociais e Culturais não trata desse tema. A Declaração Universal dos Direitos do Homem faz referência ao direito à nacionalidade de maneira ampla, garantindo a todos os indivíduos, não permitindo a sua privação arbitrariamente nem ao direito de mudar de nacionalidade. O Pacto Internacional sobre Direitos Civis e Políticos apenas traz essa questão sobre o viés da criança: todas têm direito a adquirir uma nacionalidade.

(Art.15 DUDH, Art. 24 PIDCP). O Pacto Internacional sobre Direitos Econômicos, Sociais e Políticos difere muito da Declaração e do outro Pacto, aquele abrange direitos trabalhistas: desde a medidas a serem tomas pelo estado, condições de trabalho e a formação de sindicatos; condições de existência, sobre a questão da alimentação (melhor forma de valorização e utilização de recursos naturais); saúde física e mental da população; educação; e por fim, ciência e cultura. Este pacto apresenta ainda como será feito o relatório para a avaliação do progresso. O Pacto Internacional sobre Direitos Civis e Políticos apresenta ao fim como será a formação, competência e etc., o Comitê de Direitos Humanos, para avaliar se os Estados estão cumprindo com o pactuado.

Autodeterminação e da disposição de direitos. Declaração Universal dos Direitos do Homem Pacto Internacional sobre os Direitos Econômicos, Sociais e Culturais. Não trata desse assunto. Art. 1º 1. Todos os povos têm direito à autodeterminação. Em virtude desse direito, determinam livremente seu estatuto político e asseguram livremente seu desenvolvimento econômico, social e cultural. 2. Para a consecução de seus objetivos, todos os povos podem dispor Pacto Internacional sobre Direitos Civis e Políticos Art. 1.º 1. Todos os povos tem o direito a dispor deles mesmos. Em virtude deste direito, eles determinam livremente o seu estatuto político e asseguram livremente o seu desenvolvimento econômico, social e cultural. 2 e 3 Igual.

livremente de suas riquezas e de seus recursos naturais, sem prejuízo das obrigações decorrentes da cooperação econômica internacional, baseada no princípio do proveito mútuo, e do Direito internacional. Em caso algum, poderá um povo ser privado de seus meios de subsistência. 3. Os Estados partes do presente pacto, inclusive aqueles que tenham a responsabilidade de administrar territórios nãoautônomos e territórios sob tutela, deverão promover o exercício do

A proteção dos temas pactuados à luz da igualdade. Art.2º Todos os seres humanos podem invocar os direitos e as liberdades proclamados na presente Declaração, sem distinção alguma, nomeadamente de raça, de cor, de sexo, de língua, de religião, de opinião política ou outra, de origem nacional ou social, de fortuna, de nascimento ou de qualquer outra situação. Além disso, não será feita direito à autodeterminação e respeitar esse direito, em conformidade com as disposições da Carta das nações unidas. Art. 2º 2. Os Estados Partes no presente Pacto comprometem-se a garantir que os direitos nele enunciados serão exercidos sem discriminação alguma baseada em motivos de raça, cor, sexo, língua, religião, opinião política ou qualquer outra opinião, origem nacional ou social, fortuna, nascimento, qualquer outra situação. Art. 2º 1. Os Estados Partes do presente pacto comprometem-se a respeitar e garantir a todos os indivíduos que se achem em seu território e que estejam sujeitos a sua jurisdição os direitos reconhecidos no presente Pacto, sem discriminação alguma por motivo de raça, cor, sexo. língua, religião, opinião política ou de outra natureza,

nenhuma distinção fundada no estatuto político, jurídico ou internacional do país ou do território da naturalidade da pessoa, seja esse país ou território independente, sob tutela, autónomo ou sujeito a alguma limitação de soberania. Art. 7º Todos são iguais perante a lei e, sem distinção, têm direito a igual proteção da lei. Todos têm direito a proteção igual contra qualquer discriminação que viole a presente Declaração e contra origem nacional ou social, situação econômica, nascimento ou qualquer condição. (Art. 26 redação quase igual).

Garantia ao Recurso: qualquer incitamento a tal discriminação. Art.8º Toda a pessoa tem direito a recurso efetivo para as jurisdições nacionais competentes contra os atos que violem os direitos fundamentais reconhecidos pela Constituição ou pela lei. Não trata desse assunto. Art. 2º 3. Os Estados Partes do presente Pacto comprometem-se a: a) Garantir que toda pessoa, cujos direitos e liberdades reconhecidos no presente Pacto tenham sido violados, possa de um recurso efetivo, mesmo que a violência tenha sido perpetra por pessoas que agiam no exercício de funções oficiais; b) Garantir que toda pessoa que interpuser tal recurso terá seu direito

Ao tratamento igualitário a homens e mulheres: Formulação genérica do Art. 2º. Art.3º Os Estados Partes no presente Pacto determinado pela competente autoridade judicial, administrativa ou legislativa ou por qualquer outra autoridade competente prevista no ordenamento jurídico do Estado em questão; e a desenvolver as possibilidades de recurso judicial; c) Garantir o cumprimento, pelas autoridades competentes, de qualquer decisão que julgar procedente tal recurso. Art.3º Os Estados Partes no presente Pacto

Proibição da interpretação que leve a restrição de direitos: Art. 30 Nenhuma disposição da presente Declaração pode ser interpretada de maneira a envolver para qualquer Estado, agrupamento ou indivíduo o direito de se entregar a alguma atividade ou de praticar algum ato destinado a destruir os direitos e liberdades aqui comprometem-se a assegurar o direito igual que têm o homem e a mulher ao gozo de todos os direitos econômicos, sociais e culturais enumerados no presente Pacto. Art. 5º 1. Nenhuma disposição do presente Pacto pode ser interpretada como implicando para um Estado, uma coletividade ou um indivíduo qualquer direito de se dedicar a uma atividade ou de realizar um ato visando a destruição dos direitos ou liberdades reconhecidos comprometem-se a assegurar a homens e mulheres igualdade no gozo de todos os direitos civis e políticos enunciados no presente Pacto. Art. 5º 1. Nenhuma disposição do presente Pacto poderá ser interpretada no sentido de reconhecer a um Estado, grupo ou indivíduo qualquer direito de dedicar-se a quaisquer atividades ou praticar quaisquer atos que tenham por objetivo destruir os direitos ou liberdades

enunciados. no presente Pacto ou a limitações mais amplas do que as previstas no dito Pacto. 2. Não pode ser admitida nenhuma restrição ou derrogação aos direitos fundamentais do homem reconhecidos ou em vigor, em qualquer país, em virtude de leis, convenções, regulamentos ou costumes, sob o pretexto de que o presente Pacto não os reconhece ou reconhece-os em menor grau. reconhecidos no presente Pacto ou impor-lhe limitações mais amplas do que aquelas nele previstas. 2. Não se admitirá qualquer restrição ou suspensão dos direitos humanos fundamentais reconhecidos ou vigentes em qualquer Estado Parte do presente Pacto em virtude de leis, convenções, regulamentos ou costumes, sob pretexto de que o presente Pacto não os reconheça ou os reconheça em menor grau. Direito à vida: Art.3º Não trata desse tema Art.6º

Todo o indivíduo tem direito à vida, à liberdade e à segurança pessoal. Tortura: Art.5º Ninguém será submetido a tortura nem a penas ou tratamentos cruéis, desumanos ou degradantes. Não trata desse tema 1. O direito à vida é inerente à pessoa humana. Esse direito deverá ser protegido pela lei. Ninguém poderá ser arbitrariamente privado de sua vida. (Faz referência a pena de morte, vide legislação completa). Art.7º Ninguém poderá ser submetido à tortura, nem a penas ou tratamento cruéis, desumanos ou degradantes. Será proibido sobretudo, submeter uma pessoa, sem seu livre consentimento, a

Escravidão: Art.4º Ninguém será mantido em escravatura ou em servidão; a escravatura e o trato dos escravos, sob todas as formas, são proibidos. Não trata desse tema experiências médias ou cientificas. Art.8º 1. Ninguém poderá ser submetido á escravidão; a escravidão e o tráfico de escravos, em todos as suas formas, ficam proibidos. Direito à liberdade, segurança pessoal e prisão. Art.3º Todo o indivíduo tem direito à vida, à liberdade e à segurança pessoal. Não trata desse tema 2. Ninguém poderá ser submetido à servidão. (Faz referência a regulamentação das penas de trabalho forçado, vide legislação completa). Art.9º 1. Toda pessoa tem direito à liberdade e à segurança pessoais. Ninguém poderá

Livre circulação e entrada no país. Art.9º Ninguém pode ser arbitrariamente preso, detido ou exilado. Art.13 1. Toda a pessoa tem o direito de livremente circular e escolher a sua residência no interior de um Estado. 2. Toda a pessoa tem o direito de abandonar o Não trata desse tema ser preso ou encarcerado arbitrariamente. Ninguém poderá ser privado de liberdade, salvo pelos motivos previstos em lei e em conformidade com os procedimentos nela estabelecidos. (Traz maiores regulamentações sobre a pena de prisão, vide legislação completa) Art.12 1. Toda pessoa que se ache legalmente no território de um Estado terá o direito de nele livremente circular e escolher sua residência. 2. Toda pessoa terá o

país em que se encontra, incluindo o seu, e o direito de regressar ao seu país. direito de sair livremente de qualquer país, inclusive de seu próprio país. 3. os direitos supracitados não poderão em lei e no intuito de restrições, a menos que estejam previstas em lei e no intuito de proteger a segurança nacional e a ordem, a saúde ou a moral pública, bem como os direitos e liberdades das demais pessoas, e que sejam compatíveis com os outros direitos reconhecidos no presente Pacto. 4. Ninguém poderá ser privado arbitrariamente do

direito de entrar em seu próprio país. (Art.13 trata do estrangeiro, vide legislação completa). Presunção de inocência. Condenação por ações e omissões que não constituíam delito no momento em que Art.11º 1- Toda a pessoa acusada de um ato delituoso presume-se inocente até que a sua culpabilidade fique legalmente provada no decurso de um processo público em que todas as garantias necessárias de defesa lhe sejam asseguradas. Art.11º 2. Ninguém será condenado por acções ou Não trata desse tema. Não trata desse tema. Art.14º 2. Toda pessoa acusada de um delito terá direito a que se presuma sua inocência enquanto não for legalmente comprovada sua culpa. (Demais garantias vide legislação completa). Art.15 1. ninguém poderá ser condenado por atos

foram cometidos. omissões que, no momento da sua prática, não constituíam acto delituoso à face do direito interno ou internacional. Do mesmo modo, não será infligida pena mais grave do que a que era aplicável no momento em que o acto delituoso foi cometido. omissões que não constituam delito de acordo com o direito nacional ou internacional, no momento em que foram cometidos. Tampouco poder-se-á impor pena mais grave do que a aplicável no momento da ocorrência do delito. Se, depois de perpetrado o delito, a lei estipular a imposição de pena mais leve, o delinquente deverá dela beneficiar-se. 2. Nenhuma disposição do presente Pacto impedirá o julgamento ou a condenação de qualquer

Personalidade jurídica Art.6 Todos os indivíduos têm direito ao reconhecimento, em todos os lugares, da sua personalidade jurídica. Ingerências ou ofensas: Art. 12 Ninguém sofrerá intromissões arbitrárias na sua vida privada, na sua família, no seu domicílio ou na sua correspondência, nem Não trata desse tema Não trata desse tema. individuo por atos ou omissões que, momento em que forma cometidos, eram considerados delituosos de acordo com os princípios gerais de direito reconhecidos pela comunidade das nações. Art.16 Toda pessoa terá direito, em qualquer lugar, ao reconhecimento de sua personalidade jurídica. Art.17 1. Ninguém poderá ser objetivo de ingerências arbitrárias ou ilegais em sua vida privada, em sua família, em seu domicílio ou em sua

Liberdade de pensamento, consciência e religião. ataques à sua honra e reputação. Contra tais intromissões ou ataques toda a pessoa tem direito a proteção da lei. Art.18 Toda a pessoa tem direito à liberdade de pensamento, de consciência e de religião; este direito implica a liberdade de mudar de religião ou de convicção, assim como a liberdade de manifestar a religião ou convicção, sozinho ou em comum, tanto em público como em privado, pelo Não trata desse tema correspondência, nem de ofensas ilegais às suas honra e reputação. 2. Toda pessoa terá direito à proteção da lei contra essas ingerências ou ofensas. Art.18 1. Toda pessoa terá direito a liberdade de pensamento, de consciência e de religião. Esse direito implicará a liberdade de ter ou adotar uma religião ou uma crença de sua escolha e a liberdade de professar sua religião ou crença, individual ou coletivamente, tanto

Liberdade de opinião. ensino, pela prática, pelo culto e pelos ritos. Art.19 Todo o indivíduo tem direito à liberdade de opinião e de expressão, o que implica o direito de não ser inquietado pelas suas opiniões e o de procurar, receber e difundir, sem consideração de fronteiras, informações e idéias por qualquer meio de expressão. Não trata desse tema. pública como privadamente, por meio do culto, da celebração de ritos, de práticas e do ensino. (Vide legislação completa) Art.19 1. ninguém poderá ser molestado por suas opiniões. 2. Toda pessoa terá direito à liberdade de expressão; esse direito incluirá a liberdade de procurar, receber e difundir informações e idéias de qualquer natureza, independentemente de considerações de fronteiras, verbalmente ou

Direito de reunião e associação. Art.20 1. Toda a pessoa tem direito à liberdade de reunião e de associação pacíficas. 2. Ninguém pode ser obrigado a fazer parte de uma associação. Não trata desse tema por escrito, em forma impressa ou artística, ou por qualquer outro meio de sua escolha. Art.21 O direito de reunião pacifica será reconhecido. O exercício desse direito estará sujeito apenas às restrições previstas em lei e que se façam necessárias, em uma sociedade democrática, no interesse da segurança nacional, da segurança ou da ordem pública, ou para proteger a saúde ou a moral pública ou os direitos e as liberdades das demais pessoas.

Art.22 1. Toda pessoa terá o direito de associar-se livremente a outras, inclusive o direito de construir sindicatos e de a eles filiar-se, para a proteção de seus interesses. Sindicatos. Não trata desse tema Artigo 8.º 1. Os Estados Partes no presente Pacto comprometem-se a assegurar: a) O direito de todas as pessoas de formarem sindicatos e de se filiarem no sindicato da sua Art.22 1. Toda pessoa terá o direito de associar-se livremente a outras, inclusive o direito de construir sindicatos e de a eles filiar-se, para a proteção de seus interesses.

escolha, sujeito somente ao regulamento da organização interessada, com vista a favorecer e proteger os seus interesses econômicos e sociais. O exercício deste direito não pode ser objeto de restrições, a não ser daquelas previstas na lei e que sejam necessárias numa sociedade democrática, no interesse da segurança nacional ou da ordem pública, ou para proteger os direitos e as liberdades de outrem; (Informações completas vide legislação) 2. O exercício desse direito estará sujeito apenas ás restrições previstas em lei e que se façam necessárias, em uma sociedade democrática, no interesse da segurança nacional, da segurança e da ordem públicas, ou para proteger a saúde ou a moral públicas ou os direitos e liberdades das demais pessoas. O presente artigo não impedirá que se submeta a restrições legais o exercício desse direito por membros das forças armadas e da polícia. 3. Nenhuma das

Família: Art.16 1. A partir da idade núbil, o homem e a mulher têm o direito de casar e de constituir família, sem restrição alguma de raça, Art.10 Os Estados Partes no presente Pacto reconhecem que: 1. Uma proteção e uma assistência mais amplas disposições do presente artigo permitirá que Estados Partes da Convenção de 1948 da Organização Internacional do Trabalho, relativa à liberdade sindical e à proteção do direito sindical, venham a adotar medidas legislativas que restrinjam ou aplicar a lei de maneira a restringir as garantias previstas na referida Convenção. Art.23 1. A família é o elemento natural e fundamental da sociedade e terá o direito de ser protegida pela sociedade e pelo Estado.

nacionalidade ou religião. Durante o casamento e na altura da sua dissolução, ambos têm direitos iguais. 2. O casamento não pode ser celebrado sem o livre e pleno consentimento dos futuros esposos. 3. A família é o elemento natural e fundamental da sociedade e tem direito à protecção desta e do Estado. possíveis serão proporcionadas à família, que é o núcleo elementar natural e fundamental da sociedade, particularmente com vista à sua formação e no tempo durante o qual ela tem a responsabilidade de criar e educar os filhos. O casamento deve ser livremente consentido pelos futuros esposos. 2. Uma proteção especial deve ser dada às mães durante um período de tempo razoável antes e depois do nascimento das crianças. Durante este mesmo período as mães 2. Será reconhecido o direito do homem e da mulher de, em idade núbil, contrair casamento e constituir família. 3. Casamento algum será celebrado sem o consentimento livre e pleno dos futuros esposos. 4. Os Estados Partes do presente Pacto deverão adotar as medidas apropriadas para assegurar a igualdade de direitos e responsabilidades dos esposos quanto ao casamento, durante o mesmo e por ocasião de sua dissolução. Em caso de dissolução, deverão

trabalhadoras devem beneficiar de licença paga ou de licença acompanhada de serviços de segurança social adequados. 3. Medidas especiais de proteção e de assistência devem ser tomadas em benefício de todas as crianças e adolescentes, sem discriminação alguma derivada de razões de paternidade ou outras. Crianças e adolescentes devem ser protegidos contra a exploração econômica e social. O seu emprego em trabalhos de natureza a comprometer a adotar-se disposições que assegurem a proteção necessária para os filhos.

Direito à nacionalidade Art.15 1. Todo o indivíduo tem direito a ter uma nacionalidade. 2. Ninguém pode ser arbitrariamente privado da sua nacionalidade nem do sua moralidade ou a sua saúde, capazes de pôr em perigo a sua vida, ou de prejudicar o seu desenvolvimento normal deve ser sujeito à sanção da lei. Os Estados devem também fixar os limites de idade abaixo dos quais o emprego de mão-de-obra infantil será interdito e sujeito às sanções da lei. Não trata desse tema Art.24 3. Toda criança terá o direito de adquirir uma nacionalidade.

direito de mudar de nacionalidade.