PT DISTRIB. CONSUMOS / USO FINAL EM ESCRITÓRIOS

Documentos relacionados
Desenvolvimento sustentável significa que as necessidades da actual geração devem ser satisfeitas sem comprometer a capacidade de as futuras gerações

A importância da legislação na eficiência energética dos Edifícios

Anexo I Requisitos das medidas e Despesas Elegíveis em Eficiência Energética e Energias Renováveis, por tipologia de operação

Gestão de Energia e Incorporação de Soluções Eficientes em Residências de Estudantes

Os Resultados da Verificação do RCCTE em Almada

REABILITAÇÃO ENERGÉTICA DE EDIFÍCIOS Perspetiva da Engenharia Civil

Potencial de eficiência energética em edifícios

Eficiência Energética nos Edifícios da Administração Pública Central

Agradecimentos... I Resumo... III Abstract... IV Índice... V Índice de figuras... X Índice de gráficos... XXII Abreviaturas... XXIII Glossário...

Evento PROMOÇÃO DA EFICIÊNCIA ENERGÉTICA DE EDIFÍCIOS, SUSTENTABILIDADE E CONFORTO INTERIOR OPTIMIZAÇÃO DE SOLUÇÕES CONSTRUTIVAS SIMULAÇÃO DINÂMICA

Weglobenergy. Sistemas Energéticos em Piscinas

FACHADAS DE DUPLA PELE e REABILITAÇÃO DE CAIXILHARIAS DE EDIFÍCIOS ANTIGOS

Programa Operacional Sustentabilidade e Eficiência no Uso de Recursos

Eficiência Energética No Hospital de Santa Maria. Carlos Duarte

Complexos Escolares. Exemplos de Eficiência Energética

ÍNDICE. Sistema de Certificação Energética. Revisão da Legislação. Edifícios Sustentáveis. A importância da legislação

As prioridades nacionais para a Eficiência Energética. Cristina Cardoso, DGEG

Rede de aquecimento e arrefecimento urbano eficiente. Fábio Manuel Guiso da Cunha Universidade de Coimbra Mestrado em Direito Direito da Energia

Certificação Energética em Portugal. Keep Cool in Zero Energy Buildings. LNEG, Alfragide, 17 Maio 2010

O Edifício Solar XXI um exemplo de sustentabilidade na construção. João Mariz Graça, Arq.

Eficiência Energética nos edifícios e adaptação às Alterações Climáticas

SOLUÇÕES CONSTRUTIVAS PRÓ-EFICIÊNCIA ENERGÉTICA E CONFORTO TÉRMICO

Contribuição das Argamassas para a Eficiência Energética dos Edifícios

REH Regulamento dos Edifícios de Habitação

Eficiência Energética no Alto Alentejo: 2014_2020. Projetos ILUPub & EDIPub

Substituição do antigo RSECE (Regulamento dos Sistemas Energéticos de Climatização em Edifícios) (1)

INVESTIGAÇÃO EM ECO SUSTENTABILIDADE DA HABITAÇÃO CONCEITO DE SUSTENTABILIDADE ECOLÓGICA PRINCÍPIOS DE EDIFICAÇÃO SUSTENTÁVEL

Dia 28 de Maio Renovar com Sustentabilidade. Arq.º Miguel Nery OASRN

Eficiência Energética e Certificação de Edifícios

(Anexo 1) Folha de Apoio a Auditoria Baseline. Iluminação

"A iluminação no contexto do sistema de certificação energética dos edifícios

Ficha de trabalho Workshop do curso de Peritos RCCTE da UFP

PERGUNTAS & RESPOSTAS

Reabilitação de edifícios com sistema ETICS: um caso de aplicação prática

Arquitectura e Sustentabilidade: O caso do Centro de Educação Ambiental de Torres Vedras. Centro de Educação Ambiental. Área de Projecto CMTV

GET GESTÃO DE ENERGIA TÉRMICA Lda.

Certificado Energético Edifício de Habitação IDENTIFICAÇÃO POSTAL. Morada ESTRADA DO VAU - FACHO,, Localidade ALVOR.

O ENTENDIMENTO SOBRE ARQUITETURA SUSTENTÁVEL NO EXEMPLO DO CASO BRASILEIRO A importância das questões de conforto

Reabilitação Energeticamente Eficiente de Edifícios Urbanos. Ventilação Natural Entradas de Ar Auto-Reguláveis e Higro-Reguláveis

Novos desafios no desempenho energético de edifícios

Enquadramento. Estratégia Europa 2020: Seminário Energia e Ambiente - Empresas

Plano de Adaptação às Alterações Climáticas

Painéis X-Lam da KLH nova geração de edifícios

Fonte: KAWAKAMI (2009)

Curso de Certificação de Projetista de Térmica- REH

Evento REABILITAÇÃO ENERGETICAMENTE EFICIENTE DE EDIFÍCIOS URBANOS. Ferramentas de Apoio aos Diversos Agentes do Sector da Construção

Certificado Energético Edifício de Habitação IDENTIFICAÇÃO POSTAL. Morada RUA CARLOS MALHEIRO DIAS, 128, 2º Localidade PORTO.

Certificado Energético Edifício de Habitação IDENTIFICAÇÃO POSTAL. Morada MATO SERRÃO, LOTE 34, Localidade CARVOEIRO LGA. Freguesia CARVOEIRO

soluções +eficientes de reabilitação de edifícios sistemas de renovação +sustentáveis sistemas energéticos +verdes Um edifício +sustentável.

Certificado Energético Edifício de Habitação IDENTIFICAÇÃO POSTAL. Morada AVENIDA INFANTE SANTO, 66, 7º B ESQ Localidade LISBOA.

CONFERÊNCIA Reabilitação Urbana

PROJECTOASGARD ASGARD

Arq.º Jorge Graça Costa

Certificado Energético Edifício de Habitação IDENTIFICAÇÃO POSTAL. Morada RUA DO MOREIRA, 302, 2º ESQ Localidade PORTO.

Marvão - Caso Prático Construção Sustentável ReHabitar

NOTA INFORMATIVA ÁREA DE PRÁTICA DE DIREITO PÚBLICO & AMBIENTE

Benchmarking e Desempenho Energético Operacional ABRINSTAL 11 / 11 / 2014

PROJETO E SIMULAÇÃO DE UM ESCRITÓRIO E DE UMA CASA COM ENERGIA LÍQUIDA ZERO ( NZEB) Paulo Otto Beyer - UFRGS

O exemplo prático das Energias Renováveis como solução na Gestão de Energia e Eficiência Energética.

Certificado Energético Edifício de Habitação IDENTIFICAÇÃO POSTAL. Morada AVENIDA RIO DE JANEIRO, 38, 3º ESQ. Localidade LISBOA. Freguesia ALVALADE

Certificado Energético Edifício de Habitação IDENTIFICAÇÃO POSTAL. Morada RUA DE ENTRECAMPOS, 54, 2 D Localidade LISBOA. Freguesia ALVALADE

Certificado Energético Pequeno Edifício de Comércio e Servicos IDENTIFICAÇÃO POSTAL. Morada R ARNEIROS, 39, R/C LJ.

Empreitada de Reabilitação da Cobertura e Fachada do centro de saúde de sete Rios

eco-eficiência: conforto ambiental e energia na arquitetura de menor impacto ambiental CENPES II

Gestão de energia : 2010/2011

Medidas de Eficiência Energética e Planos de Racionalização do Consumo de Energia

Certificado Energético Edifício de Habitação IDENTIFICAÇÃO POSTAL. Morada CERCA DE BARRACÕES Localidade SANTA LUZIA ORQ

REDUZIR O PROBLEMA - UMA MELHOR EFICIÊNCIA ENERGÉTICA

Certificado Energético Edifício de Habitação IDENTIFICAÇÃO POSTAL. Morada RUA DE PONTELHAS, 154, 1º DRT Localidade LEÇA DO BALIO

PLANO NACIONAL DE ACÇÃO PARA EFICIÊNCIA ENERGÉTICA RESULTADOS 2010

REH Regulamento dos Edifícios de Habitação

Certificado Energético Edifício de Habitação IDENTIFICAÇÃO POSTAL. Morada RUA DA MATERNIDADE, 50, Localidade PORTO

Certificado Energético Edifício de Habitação IDENTIFICAÇÃO POSTAL. Morada AVENIDA DE ROMA, 31 A 31D, 1ºP4 Localidade LISBOA.

Toobox para Análise de Aplicação de Medidas Técnicas no Âmbito da SPIN. Iluminação Interior. junho Cofinanciado pela União Europeia

Certificado Energético Edifício de Habitação IDENTIFICAÇÃO POSTAL. Morada AVENIDA BRASILIA, 46, 3º ESQ Localidade APELAÇÃO

Process Automation. Eficiência Energética Industrial Consultoria em eficiência energética

CONSTRUÇÃO COM PAINÉIS DE MADEIRA CLT UMA NOVA GERAÇÃO DE EDIFÍCIOS

O caminho para nzeb na Legislação Portuguesa

Evento PROMOÇÃO DA EFICIÊNCIA ENERGÉTICA DE EDIFÍCIOS, SUSTENTABILIDADE E CONFORTO INTERIOR OPTIMIZAÇÃO DE SOLUÇÕES CONSTRUTIVAS TERMOGRAFIA

Certificado Energético Edifício de Habitação IDENTIFICAÇÃO POSTAL. Morada RUA RAMPA DO SOL FERIAS, LOTE 42, Localidade CARVOEIRO LGA

CASA DO PADRÃO - LEIRIA (2002) Principios bioclimáticos na arquitectura corrente

Questões Tipo Cálculo dos coeficientes b tr, traçado das

síntese dos resultados obtidos

Ordem dos Engenheiros Encontro Nacional de Engenharia Civil

Certificado Energético Pequeno Edifício de Comércio e Servicos IDENTIFICAÇÃO POSTAL

O programa computacional de simulação termo-energética deve possuir, no mínimo, as seguintes características:

SISTEMAS DE ISOLAMENTO TÉRMICO PELO EXTERIOR NA REABILITAÇÃO DE EDIFÍCIOS: DESEMPENHO E OPTIMIZAÇÃO

Certificado Energético Edifício de Habitação IDENTIFICAÇÃO POSTAL. Morada AVª. DAS COMUNIDADES EUROPEIAS, 162, R/C DTO Localidade CASCAIS

Iluminação Pública e Sistema de Gestão de Energia

Certificado Energético Edifício de Habitação IDENTIFICAÇÃO POSTAL. Morada RUA DOM AGOSTINHO DE JESUS E SOUSA, 12, 3º DTO Localidade PORTO

A Nova Regulamentação de Eficiência Energética dos Edifícios. Ordem dos Engenheiros, 25 de Fevereiro de 2014

Certificado Energético Edifício de Habitação IDENTIFICAÇÃO POSTAL. Morada SÍTIO DO FUNCHAL,, Localidade LAGOS

Apresentação. > Consultoria. > Produção de Energia. > Eficiência Energética. > Gestão de Activos de Energia 1/20

Vidros de Controle Solar: Conforto Térmico e Eficiência Energética

ENVELOPE ESTRUTURAS SISTEMAS PREDIAIS

Seminário Faro. Certificação energética e da qualidade do ar interior e medidas da construção sustentável. Faro, 17 de Novembro 2009

DESEMPENHO TÉRMICO EDIFICAÇÕES: FACHADAS ENVIDRAÇADAS, PROJETO E SIMULAÇÃO COMPUTACIONAL

Certificado Energético Edifício de Habitação IDENTIFICAÇÃO POSTAL. Morada RUA DO BRASIL, 446, 3ºDIREITO Localidade COIMBRA

Certificado Energético Edifício de Habitação IDENTIFICAÇÃO POSTAL. Morada RUA CONDE SABUGOSA, 27, 7º ESQ. Localidade LISBOA. Freguesia ALVALADE

Transcrição:

ÍNDICE 1. EFICIÊNCIA ENERGÉTICA EM EDIFÍCIOS DE ESCRITÓRIOS OPTIMIZAÇÃO ENERGÉTICA NA PERSPECTIVA DA REABILITAÇÃO 2. NORTE 41º ESTUDO DE OPTIMIZAÇÃO ENERGÉTICA

1. ENQUADRAMENTO CONSUMOS DE ENERGIA FINAL POR SECTOR EU-15 (2004) PT (2004) TRANSP 31% INDUST 28% EDIFÍCIOS 39% RESID 26% SERV 13% TRANSP 36% INDUST 33% EDIFÍCIOS 29% RESID 17% SERV 12% (fonte: Odysee 2007) AGRIC 2% PORTO (2004) (fonte: DGEG 2007) AGRIC 2% PT DISTRIB. CONSUMOS / USO FINAL EM ESCRITÓRIOS TRANSP 45% EDIFÍCIOS 47% RESID 21% SERV 26% ILUM 27% AQUEC 21% ARREF 14% INDUST 8% (fonte: ADEPORTO 2008) (fonte: COUCELLO 1994) EQUIP 34%

1. ENQUADRAMENTO ESTRATÉGIAS E MEDIDAS DE MELHORIA DA E.E. ESTUDOS EUROPEUS DEMONSTRARAM QUE: As grandes operações de remodelação representam um potêncial de melhoria da sua eficiência energética; É possível conseguir melhorias da eficiência energética de 20-30%, com recurso a estratégias de eficiência energética e medidas passivas. ESTRATÉGIA: REDUÇÃO DAS NECESSIDADES DE AQUECIMENTO Reduzir as perdas de calor pela envolvente; Aquecimento solar passivo; Restantes necessidades, apenas e quando necessário, por meio mecânicos eficientes; REDUÇÃO DAS NECESSIDADES DE ARREFECIMENTO Reduzir todos os ganhos de calor solares e internos; Arrefecimento passivo; Restantes necessidades, apenas e quando necessário, por meio mecânicos eficientes; REDUÇÃO DAS NECESSIDADES DE ILUMINAÇÃO Optimizar a iluminação natural; Luminárias Eficientes; Sistemas de Controlo Automático;

2. OBJECTIVOS OBJECTIVO GERAL verificar como pode ser melhorado o desempenho energético de edifícios de escritórios existentes, identificando medidas de melhoria, custos e condicionantes OBJECTIVOS ESPECÍFICOS Analisar o potencial de melhoria das estratégias e medidas passivas para a melhoria da eficiência energética dos edifícios, nomeadamente ao nível das necessidades nominais de aquecimento, arrefecimento e iluminação. Avaliar a sua viabilidade económica com base no cálculo do período de retorno simples (PRS) Determinar a classe energética das F.A

3. METODOLOGIA SIMULAÇÃO DINÂMICA (DESIGNBUILDER)

3. METODOLOGIA MEDIDAS DE MELHORIA NÍVEL DE ACTUAÇÃO 1 (NA1) representa as situações em que a F.A. vai ser vendida ou alugada Intervenções pelo interior da F.A. REDUÇÃO DAS NECESSIDADES DE AQUECIMENTO M1.1 ISOLAMENTO DA ENVOLVENTE OPACA (PELO INTERIOR) M1.2 ISOLAMENTO DOS ENVIDRAÇADOS M1.3 REDUÇÃO DA TAXA DE INFILTRAÇÃO M1.4 CONTROLO DAS TAXAS VENTILAÇÃO REDUÇÃO DAS NECESSIDADES DE ARREFECIMENTO M2.1 SOMBREAMENTO DOS ENVIDRAÇADOS (PELO INTERIOR) M2.2 ARREFECIMENTO PASSIVO VENTILAÇÃO NATURAL REDUÇÃO DAS NECESSIDADES DE ILUMINAÇÃO ARTIFICIAL M3.1 MELHORIA DA EFICIÊNCIA DAS LUMINÁRIAS M3.2 SISTEMA DE CONTROLO AUTOMÁTICO (SENSORES FOTOELÉCTRICOS)

3. METODOLOGIA MEDIDAS DE MELHORIA NÍVEL DE ACTUAÇÃO 2 (NA2) representa os casos em que o edifício é sujeito a grande remodelação Intervenções podem ser pelo exterior da F.A. REDUÇÃO DAS NECESSIDADES DE AQUECIMENTO M1.1 ISOLAMENTO DA ENVOLVENTE OPACA (PELO EXTERIOR) M1.2 ISOLAMENTO DOS ENVIDRAÇADOS M1.3 REDUÇÃO DA TAXA DE INFILTRAÇÃO M1.4 CONTROLO DA VENTILAÇÃO REDUÇÃO DAS NECESSIDADES DE ARREFECIMENTO M2.1 SOMBREAMENTO DOS ENVIDRAÇADOS (PELO EXTERIOR) M2.2 ARREFECIMENTO PASSIVO VENTILAÇÃO NATURAL REDUÇÃO DAS NECESSIDADES DE ILUMINAÇÃO ARTIFICIAL M3.1 MELHORIA DA EFICIÊNCIA DAS LUMINÁRIAS M3.2 SISTEMA DE CONTROLO AUTOMÁTICO

4. CASOS DE ESTUDO - PREMISSAS Tomando como charneira a publicação do DECRETO-LEI 40/1990 os casos de estudo deveriam: PERTENCER À TIPOLOGIA DE EDIFÍCIOS DE ESCRITÓRIOS; NÃO TER SISTEMAS DE CLIMATIZAÇÃO CENTRALIZADA; POSSIBILITAR A IMPLEMENTAÇÃO DE ESTRATÉGIAS DE ARREFECIMENTO PASSIVO (INÉRCIA MÉDIA/FORTE; ABERTURA DE VÃOS) E TER RECONHECIDA QUALIDADE ARQUITECTÓNICA. PRETENDEU-SE ANALISAR: 1 edifício anterior a 1990 (décadas de 20-80, do séc. XX) 1 edifício da década de 90, do séc. XX 1 edifício actual (década 00, do séc. XXI), mas ainda anterior à nova regulamentação

4. CASOS DE ESTUDO Escolha preliminar dos casos de estudo (fonte: Fernandes e Canntá, 2003, excepto 2 ultimas imagens).

4. CASOS DE ESTUDO EDIFÍCIO 1 Edifício de escritórios DKW (1953) (fonte: Rosa, E., 2005).

4. CASOS DE ESTUDO EDIFÍCIO 1 VESTÍBULO DE ENTRADA (fonte: Rosa, E., 2005).

4. CASOS DE ESTUDO EDIFÍCIO 1 CORREDOR DE DISTRIBUIÇÃO GABINETE TIPO

4. CASOS DE ESTUDO EDIFÍCIO 1

4. CASOS DE ESTUDO EDIFÍCIO 2 EDIFÍCIO DE ESCRITÓRIOS DE ARQUITECTURA E ENGENHARIA (1998) (FONTE: EL CROQUIS Nº95)

4. CASOS DE ESTUDO EDIFÍCIO 2

4. CASOS DE ESTUDO EDIFÍCIO 2 9.60 VISTA AÉREA 29.60 25.78 19.94 25.78 29.24 28.80 21.89 4.85 23.99 26.35 22.04 19.04 24.55 19.68 28.38 18.01 24.55 19.40 24.82 25.29 19.10 21.30 19.34 24.60 26.15 18.92 16.83 21.29 24.06 27.78 26.23 18.94 18.06 23.62 21.61 22.08 22.98 5 19.16 23.97 21.09 21.63 21.96 21.74 24.64 21.57 23.59 20.00 21.18 17.69.05 RUA DO ALEIXO 21.67 22.13 21.79 21.89 22.09 23.90 19.94 22.14 PLANTA DE IMPLANTAÇÃO PLANTA DO PISO 2 17.70 21.45 22.50 24.55 15.17 CORTE CONSTRUTIVO

4. CASOS DE ESTUDO EDIFÍCIO 3 EDIFÍCIO DE ESCRITÓRIOS DE ARQUITECTURA E ENGENHARIA (2004)

4. CASOS DE ESTUDO EDIFÍCIO 3 ESCRITÓRIO 3.1.1 VISTA DA COBERTURA

4. CASOS DE ESTUDO EDIFÍCIO 3 VISTA AÉREA PLANTA DE IMPLANTAÇÃO PLANTA PISO 1 CORTE CONSTRUTIVO

5. CONCLUSÕES - CONCEPÇÃO ARQUITECTÓNICA Entre os escritórios estudados foi possível constatar uma clara diferença entre o escritório do edifício 1 e os restantes escritórios localizados nos edifícios 2 e 3. No Edifício 1, construído nos anos 50 do séc. XX, constatou-se que não apresenta ainda preocupações com a qualidade térmica da sua envolvente. Nos Edifícios 2 e 3, construídos após 1990, ficou demonstrado que as estratégias para a melhoria de eficiência energética foram integradas na concepção destes edifícios desde a fase de projecto, destacando-se: organização interna dos escritórios (espaços de trabalho profundidade média 6m) sistema de construção (lajes e paredes estruturais em B.A.) isolamento térmico exterior (sistema ETICS) áreas envidraçadas optimizadas (7 a 15% da área de pavimento) vãos exteriores optimizados (caixilharia pré-fabricada com vidros duplos), permitindo um equilíbrio entre perdas de calor, ganhos solares e iluminação natural ainda hoje pouco habituais em edifícios de escritórios.

ESCRITÓRIO (DGE) ED.1 (BASE) ED.1 (NA1-C3) ED.1 (BASE2) ED.1 (NA2-C3) ED.2 / ESC. 2.1 (BASE) ED.2 / ESC. 2.1 (NA1-C2) ED.2 / ESC. 2.2 (BASE) ED.2 / ESC. 2.2 (NA1-C3) ED.3 (BASE) ED.3 (NA1-P1) kwh/m2.ano 5. CONCLUSÕES - DESEMPENHO ENERGÉTICO NOMINAL 200 8 D D B- B- A A A A B B PRS 6 anos PRS 9 anos PRS 13 anos PRS 15 anos PRS 12 anos 150 100 50 0 68 54 28 42 3 35 55 16 27 27% 3 36 14 55 10 37 3 36 24% 3 36 26 17 14 7 11 4 33 5% 4 33 34 34 21 21 3 1 4 21 17 18 4 19% 4 34 11 2 24 3 34 51 24% 3 34 27 6 3 11 11 AQUEC ARREF ILUM EQUIP VENT

5. CONCLUSÕES - DESEMPENHO ENERGÉTICO NOMINAL Com este trabalho demonstrou-se que: a aplicação de medidas de melhoria da envolvente permite a redução das necessidades de aquecimento mas não apresenta viabilidade económica; a implementação de medidas passivas para a redução das necessidades de arrefecimento é possível desde que as cargas internas sejam moderadas; a utilização de iluminação natural pode permitir poupanças energéticas, com viabilidade económica, compreendidas entre 19 e 34%. A utilização dos perfis de iluminação preconizados no RSECE, não tendo em conta os níveis de iluminação natural, recomenda alguma prudência na análise dos resultados, dado existir o risco de sobrevalorização do peso dos consumos de iluminação artificial; No edifício 1, a aplicação dos requisitos mínimos de qualidade térmica da envolvente não apresentaram viabilidade económica, permitindo que se discuta a pertinência da sua implementação obrigatória (reduzido potêncial de melhoria da EE VS valor histórico, cultural e arquitectónico);

ESTUDO DE EFICIÊNCIA ENERGÉTICA (em condições reais) Consumos energéticos (caso BASE)

ESTUDO DE EFICIÊNCIA ENERGÉTICA (em condições reais) MEDIDAS DE MELHORIA AVALIADAS: Escolha de medidas com reduzidas implicações arquitectónicas ENVOLVENTE: - Alteração do nível de isolamento da envolvente do corpo B; - Sombreamento exterior do corpo C; ILUMINAÇÃO: - Minimização de potência instalada (densidade média = 9 W/m 2 ); - Controlo em função da ocupação (circulações); - Controlo em função dos níveis de iluminação natural; AVAC: - Sistema de recuperação de calor; - Substituição da caldeira por bomba de calor (COP = 3,5);

ESTUDO DE EFICIÊNCIA ENERGÉTICA (em condições reais) PRS= 52 PRS= 6 PRS= 11 PRS= 10 PRS= 3 PRS= 9

ESTUDO DE EFICIÊNCIA ENERGÉTICA (em condições nominais) CONCLUSÕES: - Redução de 48 % do consumo de energia final do edifício (EP=25%); - Período de retorno do investimento de 9 anos no caso final (PRS); - Esta redução resulta na passagem da classe de eficiência energética C, no Caso Base, para a letra B no Caso Final. - Para atingir a classe energética A, seriam necessários instalar cerca de 75 m2 de painéis fotovoltaicos num investimento total de 71.000. - Para atingir a classe A+ estes valores passariam a 175 m2, num investimento de cerca de 175.000. -Foi possível implementar medidas com reduzido impacto arquitectónico (não aplicando na totalidade o RSECE e o RCCTE). - Solução de isolamento interior adoptada no edifício reabilitado obriga arrefecimento mecânico.

MOVIMENTO NORTE 41º NOVA SEDE OURO PRATA ALFA Rua Alvares Cabral, 142 4050-040 PORTO +351 222 074 250 norte41.novasede@oasrn.org www.norte41.org APOIO

OBRIGADO PELA VOSSA ATENÇÃO