CURSO TJMG Nível Médio Oficial de Apoio 2016 (presencial) Nº05

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CURSO TJMG Nível Médio Oficial de Apoio 2016 (presencial) Nº05 DATA 15/07 DISCIPLINA Direito Administrativo PROFESSOR Flávia Campos MONITOR Gabriela Mendes AULA 05/05 Ementa: Lei complementar 59/2001. Juizados Especiais. Continuação. Conciliadores. Magistratura. Órgãos auxiliares do Tribunal. Órgãos auxiliares do juízo. Quadro de pessoal. Direitos dos servidores. Regime disciplinar. Responsabilidades do servidor. Proibições versus penalidades. Sindicância versus PAD. JUIZADOS ESPECIAIS Turmas Recursais Subseção III Das Turmas Recursais (Título com redação dada pelo art. 18 da Lei Complementar nº 105, de Art. 84. Para o julgamento dos recursos interpostos contra decisões dos Juizados Especiais, as comarcas poderão ser reunidas em grupos jurisdicionais, constituídos por uma ou mais Turmas Recursais, mediante proposta e aprovação dos órgãos competentes do Tribunal de Justiça. 1 Cada Turma Recursal será composta por, no mínimo, três Juízes de Direito, escolhidos entre os que atuam nas comarcas integrantes do respectivo grupo jurisdicional e que, preferencialmente, pertençam ao Sistema dos Juizados Especiais. 2 Os integrantes da Turma Recursal serão designados para um período de dois anos, vedada a recondução, salvo quando não houver outro Juiz na sede do respectivo grupo jurisdicional. 3 É vedada ao Juiz de Direito indicado para integrar Turma Recursal a recusa à indicação e à primeira recondução. 4 Mediante proposta e aprovação dos órgãos competentes do Tribunal de Justiça, poderá o Juiz de Direito ser designado para atuar, de forma exclusiva, em Turma Recursal, desde que o Presidente do Tribunal de Justiça previamente designe Juiz Auxiliar ou Substituto para responder por suas atribuições enquanto durar o afastamento. 5 Quando não houver designação para atuar de forma exclusiva, o número de processos julgados pelo Juiz de Direito como relator de Turma

Recursal será compensado na distribuição de processos da sua vara de origem. 6 O Tribunal de Justiça, por seus órgãos competentes, poderá criar Turmas Recursais, definindo, no ato da criação, sua sede e competência territorial. 7 A designação dos Juízes de Turma Recursal será precedida de edital, obedecidos os critérios de antiguidade e merecimento. 8 Não havendo candidatos inscritos, a designação dos Juízes de Turma Recursal prescindirá da exigência prevista no 7. 9 Os processos em que o Juiz atuar como relator serão contados no seu mapa de produtividade. 10. A cada grupo jurisdicional corresponderá uma Secretaria, na forma de ato normativo expedido pelo órgão competente do Tribunal de Justiça. (Artigo com redação dada pelo art. 35 da Lei Complementar nº 135, de Art. 84-A Compete à Turma Recursal processar e julgar recursos, embargos de declaração de seus acórdãos e mandados de segurança contra atos de Juízes de Direito do Sistema dos Juizados Especiais e contra seus próprios atos, bem como o habeas corpus impetrado contra atos de Juízes de Direito do Sistema, além de outros previstos em lei. (Caput com redação dada pelo art. 36 da Lei Complementar nº 135, de Parágrafo único. Compete ao Juiz-Presidente de Turma Recursal processar e exercer o juízo de admissibilidade de recursos extraordinários contra decisões da Turma e presidir o processamento do agravo de instrumento interposto contra suas decisões. (Artigo acrescentado pelo art. 18 da Lei Complementar nº 105, de Art. 84-B Os serviços de escrivania das Turmas Recursais serão realizados na respectiva Secretaria de Juízo de cada Turma Recursal da comarca-sede, conforme disposto em ato expedido pelo Tribunal Justiça. (Artigo acrescentado pelo art. 18 da Lei Complementar nº 105, de (Artigo com redação dada pelo art. 36 da Lei Complementar nº 135, de Grupo Jurisdicional Órgão jurisdicional que exerce competência recursal para mais de uma comarca em processos de Juizados Especiais. Atenção: Grupo jurisdicional não é sinônimo de unidade jurisdicional. Esta é o que corresponde à forma de se organizar do Juizado Especial. A título de comparação, unidade jurisdicional está para o juizado assim como a vara está para a Justiça comum. Subseção IV Dos Juizados Especiais e Suas Unidades Jurisdicionais (Subtítulo acrescentado pelo art. 18 da Lei Complementar nº 105, de

Art. 84-C. Os Juizados Especiais são constituídos de unidades jurisdicionais compostas por, no máximo, três Juízes de Direito. 1º Nas comarcas onde houver um só cargo de Juiz do Sistema dos Juizados Especiais, haverá uma unidade jurisdicional. 2º Nas comarcas onde houver dois ou mais cargos de Juiz do Sistema dos Juizados Especiais, haverá uma ou mais unidades jurisdicionais, conforme dispuser o órgão competente do Tribunal de Justiça. (Expressão Corte Superior substituída pela expressão órgão competente do Tribunal de Justiça pelo art. 111 da Lei Complementar nº 135, de 3º Nas comarcas onde houver apenas uma unidade jurisdicional, a competência será plena e mista. 4º Nas comarcas onde houver mais de uma unidade jurisdicional, o órgão competente do Tribunal de Justiça fixará a distribuição de competência entre elas. (Expressão Corte Superior substituída pela expressão órgão competente do Tribunal de Justiça pelo art. 111 da Lei Complementar nº 135, de 5º As unidades jurisdicionais de mesma competência serão numeradas ordinalmente. 6º Poderão atuar nas unidades jurisdicionais, quando necessário, Juízes de Direito Auxiliares e Juízes de Direito Substitutos, designados pelo Presidente do Tribunal de Justiça, com a mesma competência dos titulares. 7º Cada unidade jurisdicional contará com uma secretaria, cuja lotação será definida pelo órgão competente do Tribunal de Justiça, mediante resolução. (Expressão Corte Superior substituída pela expressão órgão competente do Tribunal de Justiça pelo art. 111 da Lei Complementar nº 135, de 8º Na Comarca de Belo Horizonte, um dos Juízes de Direito do Sistema dos Juizados Especiais será designado pelo Corregedor-Geral de Justiça para exercer a função de Juiz-Coordenador dos Juizados Especiais da referida Comarca. 9º A designação prevista no 8º deste artigo será feita para período correspondente, no máximo, ao mandato do Corregedor-Geral de Justiça que fizer a indicação, permitida nova indicação. 10. O cargo de Juiz de Direito do Sistema dos Juizados Especiais de que seja titular o Juiz designado nos termos do 8º deste artigo permanecerá vago durante o período em que seu titular exercer a função de Juiz- Coordenador dos Juizados Especiais da Comarca de Belo Horizonte. 11. Cessado o exercício da função de Juiz-Coordenador dos Juizados Especiais da Comarca de Belo Horizonte, o Juiz reassumirá, imediatamente, o exercício do cargo do Sistema dos Juizados Especiais de que é titular. 12. A critério do Tribunal de Justiça, um dos Juízes de Direito do Sistema dos Juizados Especiais poderá, temporariamente, ser dispensado de suas atividades jurisdicionais, a fim de auxiliar o Juiz-Coordenador, na hipótese de excesso de trabalho a cargo deste. (Parágrafo com redação dada pelo art. 36 da Lei Complementar nº 135, de (Artigo acrescentado pelo art. 18 da Lei Complementar nº 105, de

CONCILIADORES NO JUIZADO ESPECIAL Art. 84-E Atuarão nos Juizados Especiais, como auxiliares da Justiça, conciliadores, sem vínculo estatutário ou empregatício, escolhidos entre pessoas de reconhecida capacidade e reputação ilibada. Parágrafo único. As atividades do conciliador são consideradas serviço público honorário de relevante valor. Os conciliadores são considerados auxiliares da Justiça, que atuam na tentativa da autocomposição de litígios. Não tem vínculo estatutário ou celetista. É celebrado um termo com a Administração Pública para a prestação da conciliação. De acordo com o parágrafo único, a atividade do conciliador possui relevante valor social. Art. 84-G Na comarca onde não existir ou onde não tiver sido instalada unidade jurisdicional de Juizado Especial, os feitos da competência dos Juizados Especiais tramitarão perante o Juiz de Direito com jurisdição comum e a respectiva secretaria, observado o procedimento especial estabelecido na legislação nacional pertinente. Em não havendo Juizado Especial na Comarca, a competência do Juizado será exercida pelo Juiz de Direito. MAGISTRATURA Título II Da Magistratura da Justiça Comum Art. 163 A magistratura da justiça comum compreende os cargos de: I Juiz de Direito Substituto; II Juiz de Direito de Primeira Entrância; III Juiz de Direito de Segunda Entrância; IV Juiz de Direito de Entrância Especial; V - (Revogado pelo art. 30 da Lei Complementar nº 85, de 28/12/2005.) Dispositivo revogado: V Juiz do Tribunal de Alçada; VI Desembargador. O ingresso na carreira de magistrado se dá na qualidade de juiz substituto, que não titulariza uma vara, atuando onde sua presença se faz necessária. Promovido o juiz substituto, ele ser torna juiz de primeira entrância 1. Permanece nessa comarca até a sua promoção para uma comarca de segunda entrância, onde fica até a promoção a uma comarca de entrância especial 2. Sua promoção será ao cargo de desembargador. 1 Entrância é diferente de instância. Comarca de primeira entrância é aquela que somente tem uma vara. 2 Entrância especial possui mais de cinco varas e mais de 130 mil habitantes. A comarca de segunda entrância é aquela que, pelo critério de exclusão, não se enquadra como primeira entrância ou entrância especial.

ÓRGÃOS AUXILIARES DOS TRIBUNAIS Livro V Dos Órgãos Auxiliares da Justiça Título I Da Discriminação dos Órgãos Auxiliares Art. 237 São órgãos auxiliares dos Tribunais: I a Secretaria do Tribunal de Justiça; II a Secretaria da Corregedoria-Geral de Justiça; (Inciso com redação dada pelo art. 77 da Lei Complementar nº 135, de III - (Revogado pelo art. 30 da Lei Complementar nº 85, de 28/12/2005.) Dispositivo revogado: III a Secretaria do Tribunal de Alçada; IV a Secretaria do Tribunal de Justiça Militar. Nesse ponto, o edital apenas requer a enumeração das secretarias e suas atribuições, sem maiores delongas. São as Secretarias tratadas nos seguintes artigos: Inciso I art. 239 a 241 Inciso II art. 242 a 243 Inciso IV art. 247 a 249 ÓRGÃOS AUXILIARES DOS JUÍZOS Art. 238 São órgãos auxiliares dos Juízos: I as Secretarias do Juízo; II os Serviços Auxiliares do Diretor do Foro; III os Auxiliares de Encargo; IV as Secretarias de Juízo Militar, previstas no art. 198 desta lei; V - as Secretarias das unidades jurisdicionais do Sistema dos Juizados Especiais, previstas no art. 84-C, 7º, desta Lei Complementar. (Inciso acrescentado pelo art. 38 da Lei Complementar nº 105, de VI - as Secretarias dos grupos jurisdicionais de Turmas Recursais. (Inciso acrescentado pelo art. 78 da Lei Complementar nº 135, de Atenção para não confundir órgãos auxiliares dos tribunais com órgãos auxiliares do juízo. Órgãos auxiliares dos Tribunais: - a Secretaria do Tribunal de Justiça; - a Secretaria da Corregedoria-Geral de Justiça; - a Secretaria do Tribunal de Justiça Militar. Órgãos auxiliares dos Juízos: - Secretarias do Juízo; - os Serviços Auxiliares do Diretor do Foro; - os Auxiliares de Encargo; - as Secretarias de Juízo Militar, previstas no art. 198 desta lei; - as Secretarias das unidades jurisdicionais do Sistema dos Juizados Especiais - as Secretarias dos grupos jurisdicionais de Turmas Recursais.

Quadro de pessoal Título III Dos Órgãos Auxiliares dos Juízos Capítulo I Disposição Geral Art. 250 - O Quadro de Pessoal dos Servidores da Justiça de Primeira Instância é integrado: I - pelos cargos de provimento efetivo constantes na legislação que contém o plano de carreiras dos servidores do Poder Judiciário; e II - pelos cargos de provimento em comissão previstos na legislação específica. 1 A lotação e as atribuições dos cargos previstos no caput serão estabelecidas em ato normativo do órgão indicado no Regimento Interno do Tribunal de Justiça. (Parágrafo com redação dada pelo art. 82 da Lei Complementar nº 135, de 2 O ingresso nas carreiras previstas no inciso I do caput far-se-á mediante aprovação em concurso público, perante comissão examinadora nomeada e composta nos termos estabelecidos no regimento interno do Tribunal de Justiça. (Parágrafo com redação dada pelo art. 82 da Lei Complementar nº 135, de 3º Na realização do concurso público a que se refere o 2º deste artigo, serão observados os princípios da centralização, para a abertura do concurso e a elaboração das provas, e da regionalização, para a aplicação das provas. 4º A nomeação para os cargos integrantes do quadro a que se refere este artigo será feita pelo Presidente do Tribunal de Justiça, de acordo com as condições e a forma de provimento estabelecidas em lei. (Artigo com redação dada pelo art. 41 da Lei Complementar nº 105, de O quadro de pessoal é composto de: - cargo efetivo - cargo em comissão (livre nomeação e exoneração) Para realização dos concursos públicos, devem ser observados os princípios da: - centralização a abertura do concurso Elaboração da prova - regionalização aplicação da prova DIREITOS DOS SERVIDORES Permuta Seção II Da Permuta e da Remoção dos Servidores do Foro Judicial

Art. 260. Poderá ocorrer permuta entre servidores do foro judicial ocupantes de cargos com especialidades idênticas e lotados em comarcas diferentes, mediante requerimento dirigido ao Presidente do Tribunal de Justiça, observada a conveniência administrativa. (Caput com redação dada pelo art. 42 da Lei Complementar nº 105, de 1º - A permuta de servidor titular do cargo de Oficial de Apoio Judicial da classe B somente poderá ocorrer com servidor de cargo idêntico e da mesma classe. 2º - A permuta de servidor titular do cargo de Técnico de Apoio Judicial somente poderá ocorrer com servidor de cargo idêntico, desde que lotados em comarcas de igual entrância. 3 O requerimento a que se refere o caput deverá conter manifestação dos Juízes de Direito Diretores de Foro das comarcas envolvidas. (Parágrafo com redação dada pelo art. 85 da Lei Complementar nº 135, de 4 Será motivada a manifestação do Diretor do Foro contrária ao pedido de permuta de que trata o caput. (Parágrafo acrescentado pelo art. 85 da Lei Complementar nº 135, de (Artigo com redação dada pelo art. 2º da Lei Complementar nº 85, de 28/12/2005.) Havendo servidores de diferentes comarcas, mas com idênticas atribuições, eles podem permutar entre si, obedecido o procedimento do artigo 260. Deve haver conveniência administrativa. A concessão da permuta é discricionariedade da Administração, mas a recusa deve ser motivada. Remoção A remoção ocorre quando há um cargo vago de idêntica atribuição à do requerente em outra comarca. Art. 261. O servidor do foro judicial poderá obter remoção para cargo com especialidades idênticas às do que ocupa que se encontre vago em outra comarca, mediante requerimento dirigido ao Presidente do Tribunal de Justiça e observada a conveniência administrativa. (Caput com redação dada pelo art. 42 da Lei Complementar nº 105, de 1º - A remoção de servidor titular do cargo de Oficial de Apoio Judicial da Classe B somente poderá ocorrer para cargo idêntico e da mesma classe. 2 O requerimento a que se refere o caput deverá conter manifestação dos Juízes de Direito Diretores de Foro das comarcas envolvidas. (Parágrafo com redação dada pelo art. 86 da Lei Complementar nº 135, de 3º - No caso de extinção ou suspensão de comarca, a remoção será decretada, de ofício, para a comarca à qual for anexada a extinta ou suspensa ou para outra comarca, mediante ato do Tribunal de Justiça e observada a conveniência administrativa. 4º - O disposto neste artigo aplica-se ao Técnico de Apoio Judicial, desde que as comarcas envolvidas sejam de mesma entrância.

5 Será motivada a manifestação do Diretor do Foro contrária ao pedido de remoção de que trata o caput. (Parágrafo acrescentado pelo art. 86 da Lei Complementar nº 135, de 6 Na hipótese do 3, o servidor removido fará jus ao reembolso das despesas de transporte e mudança, na forma de resolução do órgão competente do Tribunal de Justiça. (Parágrafo acrescentado pelo art. 86 da Lei Complementar nº 135, de (Artigo com redação dada pelo art. 2º da Lei Complementar nº 85, de 28/12/2005.) Defere-se a remoção por ato discricionário, em havendo conveniência administrativa. A recusa, assim como na permuta, deve ser motivada. Férias Seção III Das Férias Art. 262 É vedada a acumulação de férias, salvo se motivada por necessidade de serviço. Minas Gerais. Regulamentação das férias tratada no estatuto dos servidores públicos civis do Estado de Licença para tratar de assuntos particulares (LIP) Somente pode ser concedida após dois anos de exercício e pelo período máximo de dois anos, se houver interesse da Administração (atuação discricionária). Retornando da licença, o servidor deve ficar três anos sem requerer a LIP novamente. A licença pode ser revogada a qualquer tempo, de forma fundamentada. O servidor pode desistir da licença a qualquer momento. Art. 264 A licença para tratar de interesses particulares, requerida por servidor, somente poderá ser concedida após dois anos de efetivo exercício e terá a duração máxima de dois anos, vedada a prorrogação e a renovação dentro dos três anos seguintes ao seu término. Art. 265 A licença para tratar de interesses particulares poderá ser revogada no interesse da justiça, facultando-se, outrossim, ao servidor licenciado retornar ao serviço a qualquer tempo, mediante desistência do restante da licença. Parágrafo único O requerente aguardará a concessão da licença no exercício do cargo.

Férias-prêmio Direito do servidor de ficar três meses sem trabalhar (mediante remuneração) a cada cinco anos. Até o ano de 2004, as férias-prêmio podiam ser convertidas em espécie, o que não é mais possível. Atenção: 2º - conversão em indenização em caso de falecimento do servidor Seção V Das Férias-Prêmio Art. 266. Após cada período de cinco anos de efetivo exercício no serviço público do Estado de Minas Gerais, o servidor terá direito a férias-prêmio de três meses. 1º - Serão admitidas a conversão em espécie das férias-prêmio adquiridas até 29 de fevereiro de 2004 e não gozadas, paga a título de indenização quando da aposentadoria, ou a contagem em dobro, para fins de concessão de aposentadoria, das férias-prêmio não gozadas e adquiridas até a data da publicação da Emenda à Constituição Federal nº 20, de 15 de dezembro de 1998. 2 No caso de falecimento do servidor em atividade, será devida ao cônjuge ou ao companheiro por união estável declarado por sentença ou, na falta desses, aos herdeiros necessários a indenização correspondente aos períodos pendentes de férias-prêmio. (Parágrafo com redação dada pelo art. 87 da Lei Complementar nº 135, de (Artigo com redação dada pelo art. 2º da Lei Complementar nº 85, de 28/12/2005.) Incompatibilidade Capítulo II Da Incompatibilidade, do Impedimento e da Suspeição Art. 267. Não podem trabalhar na mesma Secretaria do Juízo servidores que sejam cônjuges, companheiros por união estável ou parentes consangüíneos ou afins, em linha reta ou na linha colateral, até o terceiro grau, salvo se aprovados em concurso público. (Artigo com redação dada pelo art. 2º da Lei Complementar nº 85, de 28/12/2005.) Regime disciplinar Regramento aplicado a todos os servidores do Judiciário, de primeira e segunda instância. Título V Do Regime Disciplinar dos Servidores do Poder Judiciário Capítulo I Dos Deveres Art. 273 São deveres comuns aos servidores dos órgãos auxiliares dos Tribunais e da Justiça de Primeira Instância:

I exercer com acuidade, dedicação e probidade 3 as atribuições do cargo, mantendo conduta compatível com a moralidade administrativa; II ser assíduo e pontual; III manter o serviço aberto, nele permanecendo, nos dias úteis, de segunda a sexta-feira, no horário regulamentar; IV ser leal ao órgão a que servir; V cumprir as ordens superiores, exceto quando manifestamente ilegais; VI - atender com presteza e urbanidade aos magistrados, representantes do Ministério Público e da Defensoria Pública, advogados e ao público em geral, prestando as informações requeridas e dando recibo de documentos ou outros papéis que lhes forem entregues em razão do ofício, ressalvadas as protegidas por sigilo; (Inciso com redação dada pelo art. 89 da Lei Complementar nº 135, de VII fornecer aos interessados, no prazo máximo de quarenta e oito horas, salvo motivo justificado, certidão de atos administrativos ou processuais; VIII levar ao conhecimento de autoridade superior as irregularidades de que tiverem conhecimento em razão do cargo; IX zelar pela economia do material de expediente e pela conservação do material permanente e do patrimônio público; X guardar sigilo sobre assunto do serviço; XI guardar e conservar, com todos os requisitos de segurança, autos judiciais, documentos, livros e papéis em seu poder; XII renovar, à própria custa, ato ou diligência invalidados por culpa sua, sem prejuízo da penalidade em que possa incorrer; XIII observar as normas legais e regulamentares. Observações: II - dever de assiduidade descumprimento = abandono de cargo: penalidade demissão. V o servidor deve cumprir as ordens superiores, salvo quando manifestamente ilegais. Em provas, comumente o exceto é substituído por ainda que quando manifestamente ilegais. X o descumprimento do dever de sigilo é punido com demissão. Responsabilidades do servidor O servidor responde nas esferas cível, penal e administrativa de forma independente, sem aplicação do bis in idem. Capítulo III Das Responsabilidades Art. 275 O servidor responde civil, penal e administrativamente pelo exercício irregular de suas atribuições. 3 Art. 37, 4º, CR responsabilização na esfera civil. 4º Os atos de improbidade administrativa importarão a suspensão dos direitos políticos, a perda da função pública, a indisponibilidade dos bens e o ressarcimento ao erário, na forma e gradação previstas em lei, sem prejuízo da ação penal cabível.

Exceção ao artigo 275: artigo 280 (referenciado abaixo). Art. 276 A responsabilidade civil decorre de ato omissivo ou comissivo, doloso ou culposo que resulte em prejuízo ao erário ou a terceiros. Art. 277 A responsabilidade penal abrange os crimes e as contravenções imputadas ao servidor, nessa qualidade. Art. 278 A responsabilidade civil-administrativa resulta de ato omissivo ou comissivo praticado no desempenho do cargo ou da função. Art. 279 As ações civis, penais e administrativas poderão cumular-se, sendo independentes entre si. Art. 280 A responsabilidade administrativa do servidor será afastada no caso de absolvição criminal que negue a existência do fato ou sua autoria. Observações: O servidor pode ser absolvido na esfera criminal por falta de provas e mesmo assim sofrer sanção na esfera administrativa. Proibições (art. 274) x Penalidades (art. 281) Capítulo II Das Proibições Art. 274 Aos servidores dos órgãos auxiliares dos Tribunais e da Justiça de Primeira Instância é proibido: I ausentar-se do serviço durante o expediente, sem prévia autorização do superior imediato; II retirar, sem prévia anuência da autoridade competente, quaisquer documentos ou materiais do serviço; III recusar fé a documentos públicos; IV opor resistência injustificada ao andamento de documentos, ao curso de processos ou à execução de serviços; V promover manifestações de apreço ou desapreço e fazer circular ou subscrever lista de donativos no recinto de trabalho; VI cometer a pessoa estranha à repartição, fora dos casos previstos em lei, o desempenho de atribuições de sua responsabilidade ou de seu subordinado; VII coagir ou aliciar subordinados a filiar-se a associação profissional ou sindical ou a partido político; VIII valer-se do cargo para lograr proveito pessoal ou de outrem, em detrimento da dignidade do exercício do cargo ocupado; IX participar de gerência ou administração de empresa privada ou de sociedade civil; exercer comércio, exceto como acionista, cotista ou comanditário, ou vincular-se a escritório de advocacia; X praticar usura sob qualquer de suas formas; XI aceitar ou receber propina, comissão, presente ou vantagem de qualquer espécie, em razão de suas atribuições; XII proceder de forma desidiosa;

XIII utilizar pessoal ou recursos materiais da repartição em atividades ou trabalhos particulares; XIV exercer a acumulação remunerada de cargos públicos, ressalvados os casos constitucionalmente previstos 4 ; XV exercer quaisquer atividades que sejam incompatíveis com o exercício do cargo ou da função e com o horário de trabalho; XVI recusar-se a atualizar seus dados cadastrais, quando solicitado. Capítulo IV Das Penalidades Art. 281 São penas disciplinares: I advertência; II suspensão; III demissão; IV cassação de aposentadoria e de disponibilidade; V destituição de cargo em comissão; VI destituição de função comissionada. Art. 285 A pena de demissão será aplicada nos seguintes casos: I crime contra a administração pública; II abandono de cargo ou função pelo não-comparecimento do servidor ao serviço, sem causa justificada, por mais de trinta dias consecutivos ou mais de noventa, intercaladamente, durante o período de doze meses; III improbidade administrativa; IV incontinência pública e conduta escandalosa no serviço; V insubordinação grave em serviço; VI ofensa física, em serviço, a superior hierárquico, servidor ou particular, salvo em legítima defesa própria ou de outrem; VII aplicação indevida ou irregular de dinheiros públicos; VIII revelação de segredo obtido em razão do cargo; IX lesão aos cofres públicos e dilapidação do patrimônio estadual; X corrupção; XI acumulação ilegal de cargos ou funções públicas, se comprovada a má-fé do servidor; XII descumprimento de dever que configure o cometimento de falta grave; XIII transgressão do disposto nos incisos VIII a XV do art. 274 desta Lei. Parágrafo único Verificada, em processo disciplinar, acumulação proibida e provada a boa-fé, o servidor optará por um dos cargos e perderá o outro. Observações: Verdade sabida (aplicação de sanção ao servidor sem contraditório e ampla defesa) não se aplicam mais. Advertência Admoestação escrita ao servidor. Hipóteses: amarelo 4 Art. 37, XVI e XVII, CRFB.

Prescrição da advertência: um ano 5 contado da data do conhecimento do fato. Suspensão Servidor fica sem trabalhar e sem receber. Período máximo: 90 dias (com a perda de todos os direitos a que faria jus naquele período). Hipóteses: - Reincidência na penalidade de advertência; - Recusa à inspeção médica (obs.: a suspensão cessa com a realização da inspeção); - descumprimento de dever funcional que não seja punível com demissão. Prescrição: dois anos, vide nota de rodapé. Demissão Artigo 274, VIII a XV Hipóteses: Rosa Prescrição: cinco anos (vide nota de rodapé) a serem contados do conhecimento do fato. Cassação de aposentadoria / disponibilidade Penalidade aplicada a servidor aposentado ou em disponibilidade que, enquanto em atividade, cometeu atividade passível de demissão. Destituição do cargo em comissão comissão. Servidor não efetivo que pratica ato punível com demissão é destituído do cargo em Prazo de prescrição: 5 anos Destituição da função de confiança A função de confiança é dada a servidor detentor de cargo efetivo. Pode ser destituída nas seguintes hipóteses: 5 Art. 290 A ação disciplinar prescreverá: I em cinco anos, no caso de infração punível com demissão, cassação de aposentadoria ou disponibilidade ou destituição de cargo em comissão ou de função comissionada; II em dois anos, no caso de infração punível com suspensão; III em um ano, no caso de infração punível com advertência.

- falta de exação ou negligência no exercício da função; - servidor comete ato punível com suspensão. Prescrição: 5 anos. Atenção: artigo 289 (competência para aplicação de penalidade) Sindicância x PAD (processo administrativo disciplinar) Art. 292. As denúncias sobre abuso, erro, ilícito, irregularidade ou omissão imputados a servidor das Secretarias do Tribunal de Justiça e da Corregedoria-Geral de Justiça e dos órgãos auxiliares da Justiça de primeiro grau serão objeto de apuração, desde que contenham a identificação do denunciante. Parágrafo único. Quando o fato narrado evidentemente não configurar infração disciplinar ou ilícito penal, ou não atender aos requisitos do caput, a representação será arquivada. A sindicância se presta exclusivamente à apuração da irregularidade. É realizada por servidor ou comissão desde que estáveis. Com a conclusão da sindicância, há dois caminhos possíveis: arquivamento ou PAD. O PAD é realizado por uma comissão de três servidores estáveis, sendo um deles o presidente. O presidente tem que ter um cargo de nível igual ou superior e escolaridade de nível igual ou superior ao acusado. Fases do PAD: Art. 299 O processo disciplinar se desenvolve nas seguintes fases: I instauração; II instrução; III defesa; IV relatório; V julgamento; VI - recurso. (Inciso acrescentado pelo art. 3º da Lei Complementar nº 85, de 28/12/2005.) Parágrafo único. O rito correlato às fases do processo para aplicação de pena disciplinar aos servidores do Poder Judiciário será estabelecido em ato normativo do órgão indicado no Regimento Interno do Tribunal de Justiça. (Parágrafo com redação dada pelo art. 95 da Lei Complementar nº 135, de Art. 300 O prazo para a conclusão do processo disciplinar não excederá sessenta dias contados da data de publicação do ato que constituir a comissão, admitida a sua prorrogação por igual prazo, quando as circunstâncias o exigirem.

6 Lei 869/52. Art. 301. O Estatuto dos Servidores Públicos Civis do Estado de Minas 6 Gerais aplica-se aos servidores do Poder Judiciário, salvo disposição em contrário desta Lei Complementar.