Instrução da CMVM n.º 06/2012 Carteira de Fundos de Investimento Imobiliário

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Transcrição:

Instrução da CMVM n.º 06/2012 Carteira de Fundos de Investimento Imobiliário As entidades gestoras de fundos de investimento imobiliário devem prestar periodicamente à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM) informação relativa à composição discriminada da carteira de aplicações de cada fundo de investimento imobiliário que administrem. A informação reportada ao abrigo da presente instrução serve não só para fins de supervisão, por parte da CMVM, como também para compilação de estatísticas, por parte do Banco de Portugal, de acordo com os requisitos estabelecidos no regulamento (CE) Nº 958/2007 do Banco Central Europeu, de 27 de julho de 2007, relativo às estatísticas de ativos e passivos de fundos de investimento (BCE/2007/8). No sentido de tornar céleres os procedimentos de envio de informação, reforçando a sua segurança, rigor e qualidade, e facilitar o acesso por parte das entidades gestoras à extranet, alterou-se a forma de envio, bem como das rotinas que comprovam o sucesso do reporte, o qual só é verificado no dia seguinte ao da receção da informação. Nestes termos, a CMVM, ao abrigo do disposto no n.º 5 do artigo 369.º do Código dos Valores Mobiliários, determina, através da presente Instrução, o seguinte: Norma número 1: A informação constante da presente Instrução, é enviada mensalmente pelas respetivas entidades gestoras, tendo por base ficheiro ASCII com os campos separados por ponto e vírgula, até ao 6.º dia útil do mês subsequente àquele a que informação respeite. Norma número 2: A informação prevista na presente Instrução deve ser entregue pelas entidades gestoras no domínio de extranet da CMVM, através do envio de ficheiro informático, elaborado em conformidade com as regras de forma e conteúdo constantes da presente Instrução. Em caso de impossibilidade de envio através do domínio extranet, os ficheiros podem ser remetidos por correio eletrónico (cmvm@cmvm.pt) ou em suporte digital (USB, disco rígido, entre outros), garantindo a segurança, a integridade e a confidencialidade da informação. O envio da informação através dos meios alternativos referidos deve ser devidamente justificado, sem prejuízo, logo que possível, do seu posterior reenvio através do domínio extranet. Norma número 3: O envio de informação através do domínio de extranet fica sujeito à permissão de acesso à base de dados da CMVM, concedido a cada entidade gestora através da atribuição de senha de acesso (até ao máximo de 5 utilizadores). Os protocolos utilizados para o envio de informação são https (HyperText Transfer Protocol secure) e/ou ftps (File Transfer Protocol secure).

Norma número 4: Para efeitos da norma anterior, a entidade gestora deve designar até cinco pessoas autorizadas a utilizar as senhas de acesso, devendo zelar pela sua confidencialidade. Em caso de substituição da pessoa designada, a entidade gestora deve informar imediatamente a CMVM para que proceda à alteração das senhas de acesso. A emissão da senha de acesso deve ser solicitada por escrito pela entidade gestora, devendo ser levantada nas instalações da CMVM por colaborador autorizado. Norma número 5: Para efeitos do cumprimento do prazo de envio da informação à CMVM, não será reconhecida como válida a informação que não apresente um nível apropriado de qualidade. Considera-se que não apresenta um nível apropriado de qualidade a informação que, nomeadamente, não seja prestada segundo as regras de forma e de conteúdo da presente Instrução, sendo por este motivo rejeitada pelo domínio extranet, por erros de compatibilidade ou de coerência entre os dados. No dia seguinte, o utilizador terá disponível um ficheiro com uma mensagem de sucesso ou de insucesso por cada tipo de reporte efetuado. Norma número 6: Caso se verifiquem alterações na informação já reportada deve a entidade gestora efetuar o reenvio integral da informação, nos termos definidos na norma número 2. A informação inicialmente reportada só se considera substituída pela reenviada após aceitação desta última pela CMVM. A CMVM pode rejeitar as alterações à informação inicialmente reportada se a entidade gestora não prestar, relativamente às alterações efetuadas, todas as informações que eventualmente lhe sejam solicitadas, dentro do prazo estabelecido. Norma número 7: No âmbito da presente Instrução, é interlocutor e responsável perante a CMVM, designadamente no que respeita à qualidade da informação remetida, a pessoa que a entidade gestora identificar através da indicação de nome, e-mail e número de telefone. Norma número 8: É parte integrante da presente Instrução o anexo seguinte: (i) Anexo A Composição discriminada da carteira de aplicações; o qual contém, nomeadamente, a designação do ficheiro e a respetiva informação solicitada pela CMVM. Norma número 9: A designação do ficheiro tem o formato seguinte: 'CFINNNNNNFFFF0AAAAMMDD.DAT', sendo 'CFI' identifica a tabela reportada, 'NNNNNN' corresponde ao código de entidade atribuído pela CMVM, 'FFFF' corresponde ao número do fundo atribuído pela CMVM, '0' algarismo que corresponde a um caráter fixo, 'AAAA' corresponde ao ano, 'MM' ao mês e 'DD' ao dia a que se refere a informação. Norma número 10: Todos os carateres do nome dos ficheiros são preenchidos. Norma número 11: Cada linha do ficheiro constitui um registo e termina com caráter de mudança de linha, sendo obrigatoriamente composto pelos campos constantes dos anexos. Nos casos em que o campo deva ficar em branco não são inseridos quaisquer carateres, designadamente espaços. Norma número 12: Quando os valores a inserir, por não esgotarem a dimensão máxima, não preencham integralmente os respetivos campos, não são inseridos quaisquer carateres adicionais, designadamente espaços em branco. 2

Norma número 13: Nos campos numéricos é utilizado um ponto, além do número máximo de carateres, para separação das partes inteira e decimal, não sendo utilizado qualquer caráter para separação das unidades, designadamente de milhar e milhão. Norma número 14: A presente Instrução entra em vigor no dia 1 de abril de 2012. Norma número 15: A entrada em vigor da presente Instrução revoga a Instrução da CMVM n.º 2/2005. Lisboa, 8 de Fevereiro de 2012 O Vice-Presidente do Conselho Diretivo, Amadeu Ferreira; O Vogal do Conselho Diretivo, Rui Ambrósio Tribolet 3

ANEXO A COMPOSIÇÃO DISCRIMINADA DA CARTEIRA DE APLICAÇÕES RUBRICA DE 1.º NÍVEL: É preenchido com as constantes A, B, C ou D, consoante a informação respeite, respetivamente, à carteira de ativos, ao valor líquido global do fundo, às responsabilidades extrapatrimoniais ou ao número de unidades de participação em circulação, emitidas e resgatadas no mês. - Dimensão máxima: 1 caráter alfanumérico. RUBRICA DE 2.º NÍVEL: Corresponde à notação definida no Anexo VI do Regulamento da CMVM n.º 8/2002, sem a separação com pontos (ex: "141"), e abrange todas as rubricas de mais baixo nível desde "11-Terrenos" até 1105-Compromissos com e de terceiros - Outros Direitos. No caso da rubrica de 1.º Nível corresponder a D, é preenchido com os códigos 101, 102 e 103, os quais respeitam, respetivamente, ao número de unidades de participação em circulação, ao número de unidades de participação emitidas no mês e ao número de unidades de participação resgatadas no mês. - Dimensão máxima: 5 carateres alfanuméricos. CÓDIGO DO VALOR: i) Imóveis - É preenchido com o código de fundo atribuído pela CMVM, seguido do caráter i e de um número sequencial (por exemplo, com início em 1 para o primeiro imóvel até n para o imóvel n ) que é mantido em informações posteriores. ii) Outros valores - É preenchido utilizando o International Standard Identification Number (ISIN). Na inexistência de código ISIN, deve ser utilizado um código composto por 11 carateres (número fixo), constituído de acordo com os seguintes critérios: a) Três carateres alfabéticos identificadores do país do emitente da aplicação. Deverá ser usada a Norma Internacional ISO 3166 (Alpha-3 code); b) Seis carateres identificadores do setor institucional emitente. Deverá ser usada a seguinte codificação: Setor Institucional Código Setor financeiro Instituições financeiras monetárias Bancos Centrais 111000 Outras instituições financeiras monetárias 112000 Instituições financeiras não monetárias Outros intermediários financeiros e auxiliares financeiros 121000 Companhias de seguros e fundos de pensões 122000 Setor público administrativo Administração central 210000 Setor público administrativo exceto administração central 4

Setor Institucional Código Administração regional 221000 Administração local 222000 Segurança social 223000 Setor não financeiro (exceto setor público administrativo) Empresas não financeiras 310000 c) Dois carateres identificadores do prazo contratual da aplicação. Deverá ser usada a seguinte codificação: Classes de Prazos Contratuais das Operações Código À vista 01 Até 30 dias 02 De 31 a 90 dias 03 De 91 a 180 dias 04 De 181 dias a 1 ano 05 De 1 a 2 anos 06 De 2 a 5 anos 07 A mais de 5 anos 08 Não podem ser enviados códigos idênticos para registos diferentes, quer para os relativos a i) quer a ii). - Dimensão máxima de i) e ii): 12 carateres alfanuméricos, não sendo permitidos carateres especiais designadamente \ e &. DESCRIÇÃO DO VALOR: Contém obrigatoriamente a designação do valor, independentemente da existência de código ISIN, e, no que respeita aos imóveis, contém a respetiva natureza e a denominação de acordo com o disposto no artigo 43.º do Regulamento n.º, atendendo, em particular, ao regime de propriedade horizontal. - Dimensão máxima: 200 carateres alfanuméricos, não sendo permitido o caráter especial. DESCRIÇÃO DO CONJUNTO IMOBILIÁRIO: Contém a designação do conjunto imobiliário ou empreendimento em que o imóvel se encontre integrado. - Dimensão máxima: 200 carateres alfanuméricos, não sendo permitido o caráter especial. UTILIZAÇÃO: Corresponde à utilização dada ao imóvel. É preenchido com as constantes H (habitação), C (comércio), S (serviços), I (industrial) ou O (outros). No que respeita aos Terrenos é preenchido com as constantes A (arrendados), N (não arrendados ), FA (florestais arrendados) e FN (florestais não arrendados ). 5

No que respeita aos Direitos é preenchido com as constantes DA (direitos de arrendamento), DC (direitos de concessão), DE (direitos de exploração), DS (direitos de superfície) e OD (outros direitos). - Dimensão máxima: 2 carateres alfanuméricos. ÁREA: Área bruta em metros quadrados do imóvel. - Dimensão máxima: 15 carateres numéricos sem casas decimais (o símbolo m 2 é omitido). VALOR DA RENDA: No caso do imóvel se encontrar arrendado, é indicada a renda bruta mensal contratada, em euros. - Dimensão máxima: 12 carateres numéricos dos quais 2 casas decimais. DATA DE AQUISIÇÃO: Corresponde à data em que foi adquirido o valor. - Dimensão máxima: 8 carateres numéricos (formato AAAAMMDD). PREÇO DE AQUISIÇÃO: Preço de aquisição, incluindo custos decorrentes da aquisição e encargos relativos a obras de beneficiação do imóvel. - Dimensão máxima: 18 carateres numéricos dos quais 4 casas decimais. DATA I: Corresponde à data relativa ao Valor de Avaliação I. - Dimensão máxima: 8 carateres numéricos (formato AAAAMMDD). AVALIADOR I: Deve ser preenchido com o número de registo na CMVM de um dos avaliadores. - Dimensão fixa: 5 carateres numéricos (vide exemplo). VALOR DE AVALIAÇÃO I: Corresponde ao valor em euros da menor das avaliações legalmente exigidas. - Dimensão máxima: 16 carateres numéricos dos quais 2 casas decimais. DATA II: Corresponde à data relativa ao Valor de Avaliação II. - Dimensão máxima: 8 carateres numéricos (formato AAAAMMDD). AVALIADOR II: Deve ser preenchido com o número de registo na CMVM do segundo avaliador. - Dimensão fixa: 5 carateres numéricos (vide exemplo). VALOR DE AVALIAÇÃO II: Corresponde ao valor em euros da maior das avaliações legalmente exigidas. - Dimensão máxima: 16 carateres numéricos dos quais 2 casas decimais. 6

CÓDIGO DA MOEDA: Corresponde ao código da moeda em que o valor se encontra expresso, nos termos da Norma ISO 4217. - Dimensão máxima: 3 carateres alfanuméricos. COTAÇÃO DA MOEDA: Cotação da moeda em que são denominados os ativos, para efeitos de avaliação. - Dimensão máxima: 10 carateres numéricos dos quais 6 casas decimais. QUANTIDADE: Quantidade de valores em carteira. - Dimensão máxima: 15 carateres numéricos, dos quais 6 casas decimais. PREÇO: Preço unitário dos valores em carteira, na moeda em que foram adquiridos ou em percentagem quando se tratem de valores representativos de dívida. - Dimensão máxima: 24 carateres numéricos, dos quais 10 casas decimais. CÓDIGO DO MERCADO: Corresponde ao código do mercado onde o valor se encontra admitido à negociação, nos termos da Norma ISO 10383. - Dimensão máxima: 4 carateres alfanuméricos. JUROS DECORRIDOS: Montante de juros decorridos, na moeda em que foram adquiridos os valores. Este valor é maior ou igual a zero, com exceção das rubricas 8. - Dimensão máxima: 12 carateres numéricos dos quais 2 casas decimais. VALOR: Valor total, incluindo juros decorridos, em euros. Nos imóveis é considerado o valor atribuído pela entidade gestora. - Dimensão máxima: 16 carateres numéricos dos quais 2 casas decimais (vide anexo ponto 2). PAÍS: Deverá ser usada a Norma Internacional ISO 3166 (Alpha-2 code). - Dimensão máxima: 2 carateres alfanuméricos. MUNICÍPIO - Dimensão máxima: 50 carateres alfanuméricos, não sendo permitido o caráter especial. ENTIDADE: Descrição da entidade gestora de fundos de investimento imobiliário detidos em carteira ou da sociedade imobiliária. - Dimensão máxima: 30 carateres alfanuméricos, não sendo permitido o caráter especial. PERCENTAGEM ADQUIRIDA: Percentagem do capital social da sociedade imobiliária detido em carteira ou percentagem do imóvel detido em carteira (apenas no caso de ser 100%). - Dimensão máxima: 5 carateres numéricos dos quais 2 casas decimais (vide anexo ponto 2). 7

MÉTODO DE AVALIAÇÃO: Descrição do critério adotado na valorização de participações em sociedades imobiliárias. É preenchido com as constantes D (fluxos de caixa descontados), M (múltiplos), T (transações) ou C (custo). - Dimensão fixa: 1 caráter alfanumérico. CATEGORIA: Corresponde às diferentes classes de unidades de participação existentes. É preenchido com as constantes CA (categoria A), CB (categoria B), CC (categoria C) e OC (outras categorias). Existindo apenas uma única classe é preenchido com as constantes CA (Categoria A). - Dimensão máxima: 2 carateres alfanuméricos. 8

Exemplificação de algumas situações: Nº coluna Campo 1 Rúbrica 1º nível 2 Rúbrica 2 º nível 3 Código valor 4 Descrição do valor 5 Descrição do conjunto imobiliário 6 Utilização 7 Área (m 2 ) 8 Valor Renda 9 Data de Aquisição 10 Preço de Aquisição 11 Data da Avaliação 1 12 Avaliador I 13 Valor da Avaliação 1 14 Data da Avaliação 2 15 Avaliador II 16 Valor da Avaliação 2 17 Código da moeda 18 Cotação da moeda 19 Quantidade 20 Preço 21 Código do Mercado 22 Juros decorridos 23 Valor 24 País 25 Município 26 Entidade 27 % adquirida 28 Método de avaliação 29 Categoria 1 - O ficheiro da carteira do fundo número 87, gerido pela entidade com código 123456, em 31 de agosto de 2012, teria a seguinte denominação: "CFI1234560087020120831.DAT" 2 - Exemplo de um campo de valor total com 16 carateres e um ponto de separação das casas decimais: 11444555666777.88 3 - Exemplo de registos: 3.1 Imóveis 9

a) Terrenos A;112;87i1;TerrenoW;TerrenoW;N;10000;;20121011;100000;20120920;02001;110000 ;20120924;02002;121000;EUR; 1.000000;;;;;110000;PRT;Beja;;;; A - rubrica de 1.º nível correspondente à carteira de aplicações 112 - rubrica de 2.º nível correspondente à notação do anexo VI do Regulamento n.º 87i1 - imóvel de número sequencial 1 do fundo número 87 TerrenoW - descrição do valor TerrenoW - descrição do conjunto imobiliário N - utilização dada ao terreno (não arrendado) 10000 - área do imóvel 20121011 - data de aquisição (11 de outubro de 2012) 100000 - preço de aquisição 20120920 - data de avaliação I (20 de setembro de 2012) 02001 avaliador I (AVFII/02/001) 110000 - valor de avaliação I 20120924 - data de avaliação II (24 de setembro de 2012) 02002 avaliador II (AVFII/02/002) 121000 - valor de avaliação II 110000 - valor atribuído ao imóvel PRT - país Beja - município 10

b) Construções acabadas A;14;87i2;FracçãoA;PrédioUrbanoY;S;4000;10000;20121230;45000000;20121201;0200 1;50000000;20121205;02002;55000000;EUR;1.000000;;;;;49000000;PRT;Alter do Chão;;;; A;14;87i2;FracçãoB;PrédioUrbanoY;S;4000;10000;20121230;45000000;20121201;0200 1;50000000;20121205;02002;55000000;EUR;1.000000;;;;;49000000;PRT;Alter do Chão;;;; A - rubrica de 1.º nível correspondente à carteira de aplicações 14 - rubrica de 2.º nível correspondente à notação do anexo VI do Regulamento n.º 87i2 - imóvel de número sequencial 2 do fundo número 87 FracçãoA/FracçãoB - descrição do valor PrédioUrbanoY - descrição do conjunto imobiliário S - utilização dada ao imóvel (serviços) 4000 - área do imóvel 10000 - valor da renda mensal 20121230 - data de aquisição (30 de dezembro de 2012) 45000000 - preço de aquisição 20121201 - data de avaliação I (1 de dezembro de 2012) 02001 avaliador I (AVFII/02/001) 50000000 - valor de avaliação I 20121205 - data de avaliação II (5 de dezembro de 2012) 02002 avaliador II (AVFII/02/002) 55000000 - valor de avaliação II 49000000 - valor atribuído ao imóvel PRT - país Alter do Chão - município 11

Direitos A;15;87i3;PrédioUrbanoY;PrédioUrbanoY;DE;100;;20121001;50000;20120910;02001;5 5000;20120914;02002;60500;EUR;1.000000;;;;;53900;PRT;Lisboa;;;; A - rubrica de 1.º nível correspondente à carteira de aplicações 15 - rubrica de 2.º nível correspondente à notação do anexo VI do Regulamento n.º 87i3 - imóvel de número sequencial 3 do fundo número 87 PrédioUrbanoY - descrição do valor PrédioUrbanoY - descrição do conjunto imobiliário DE - utilização (direito de exploração) 100 - área do imóvel 20121001- data de aquisição (1 de outubro de 2012) 50000 - preço de aquisição 20120910 - data de avaliação I (10 de setembro de 2012) 02001 avaliador I (AVFII/02/001) 55000 - valor de avaliação I 20120914 - data de avaliação II (14 de setembro de 2012) 02002 avaliador II (AVFII/02/002) 60500 - valor de avaliação II 53900 - valor atribuído ao direito PRT - país Lisboa - município Os campos QUANTIDADE, PREÇO, CÓDIGO DO MERCADO, JUROS DECORRIDOS, ENTIDADE, PERCENTAGEM ADQUIRIDA, MÉTODO DE AVALIAÇÃO e CATEGORIA no caso de registos relativos a imóveis, não são preenchidos. 12

3.2 Outros ativos c) Unidades de participação A;311;PTAAAAAA0000;FundodeinvestimentoimobiliárioX;;;;;;5;;;;;;;EUR;1.000000;100; 6;;;600;PRT;;SGFII X;;; A - rubrica de 1.º nível correspondente à carteira de aplicações 311 - rubrica de 2.º nível correspondente à notação do anexo VI do Regulamento n.º PTAAAAAA0000 - código ISIN das unidades de participação Fundo de investimento imobiliário X - descrição do valor 5 - preço médio de aquisição 100 - quantidade de up s detidas 6 - preço da up 600 - valor PRT - país SGFII X - entidade (gestora) d) Participações em Sociedades Imobiliárias A;411;PTBBBBBB0000;AcçõesSociedadeImobiliáriaZ;;;;;20121127;10;;;;;;;EUR;1.0000 00;100000;10.5;;;1050000;Espanha;;Sociedade Imobiliária Z;9.34;D; A - rubrica de 1.º nível correspondente à carteira de aplicações 411 - rubrica de 2.º nível correspondente à notação do anexo VI do Regulamento n.º PTBBBBBB0000 - código ISIN da participação na sociedade imobiliária Ações Sociedade Imobiliária Z - descrição do valor 20041127 - data de aquisição (27 de novembro de 2012) 10 - preço médio de aquisição 100000 - quantidade ações detidas 10.5 - preço da ação 1050000 - valor Espanha - país Sociedade Imobiliária Z - entidade 13

9.34 - % adquirida D - método de avaliação e) Liquidez A;721;PRT11200004;DP Banco B 3,5% 20120815 20121115;;;;;;;;;;;;;EUR;1.000000;;;;100;3500;;;;;; A - rubrica de 1.º nível correspondente à carteira de aplicações 721 - rubrica de 2.º nível correspondente à notação do anexo VI do Regulamento n.º PRT11200004 código do valor DP Banco B 3,5% 20120815 20121115 - descrição do valor 100 - juros decorridos 3500 - valor Cada depósito bancário é um registo autónomo de acordo com a moeda em que foi constituído. O campo de descrição do valor identifica a instituição financeira onde o depósito foi efetuado, a taxa de remuneração e a sua data de constituição e vencimento. Constituem também registos autónomos os títulos de dívida pública de curto prazo, designadamente, os Bilhetes do Tesouro, a considerar na rubrica 723. O campo de descrição do valor identifica o emitente, a taxa de remuneração e a respetiva data de aquisição e vencimento. 14

f) Empréstimos A;81;PRT11200002;Empréstimo Banco A 4,5% 20120825 20120920;;;;;;;;;;;;;EUR;1.000000;;;;-5624;-10683000;;;;;; A - rubrica de 1.º nível correspondente à carteira de aplicações 81 - rubrica de 2.º nível correspondente à notação do anexo VI do Regulamento n.º PRT11200002 código do valor Empréstimo Banco A 4,5% 20120825 20120920 - descrição do valor -5624 - juros decorridos -10683000 - valor Cada empréstimo bancário é um registo autónomo de acordo com a moeda em que foi constituído. O campo de descrição do valor identifica a instituição financeira onde o empréstimo foi efetuado, o custo de financiamento e a sua data de constituição e vencimento. g) Outros valores a regularizar A;922;;Valores passivos;;;;;;;;;;;;;eur;1.000000;;;;;-700400;;;;;; A - rubrica de 1.º nível correspondente à carteira de aplicações 922 - rubrica de 2.º nível correspondente à notação do anexo VI do Regulamento n.º Valores passivos - descrição do valor -700400 - valor h) Valor Líquido Global do Fundo B;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;38670700;;;;; B - rubrica de 1.º nível correspondente ao VLGF 15

38670700 valor i) Responsabilidades extrapatrimoniais C;1101;87i2;PrédioUrbanoJ;PrédioUrbanoJ;C;2000;750;20130102;500000;20121230;02 001;600000;20121225;02002;550000;EUR; 1.000000;;;;;510000;PRT;Lisboa;;;; C - rubrica de 1.º nível correspondente às responsabilidades extrapatrimoniais 1101 - rubrica de 2.º nível correspondente à notação do anexo VI do Regulamento n.º 87i2 - imóvel de número sequencial 2 do fundo número 87 Prédio Urbano J - descrição do valor Prédio Urbano J - descrição do conjunto imobiliário C - utilização dada ao imóvel (comércio) 2000 - área do imóvel 750 - valor da renda mensal 20130102 - data de aquisição 500000 - preço de aquisição 20121230 - data de avaliação I 02001 avaliador I (AVFII/02/001) 600000 - valor de avaliação I 20121225 - data de avaliação II 02002 avaliador II (AVFII/02/002) 550000 - valor de avaliação II 510000 - valor atribuído ao imóvel PRT - país Lisboa - município j) Informação relativa às unidades de participação D;101;;;;;;;;;;;;;;;;;256746;;;;;;;;;;CA D - rubrica de 1.º nível correspondente à informação relativa às unidades de participação 16

101 - rubrica de 2.º nível correspondente ao número de unidades de participação em circulação 256746 - quantidade CA categoria A 17