Transferrina Universal Kit

Documentos relacionados
APLICAÇÕES GOLD ANALISA PARA O QUICK LAB

INSTRUÇÕES DE UTILIZAÇÃO

Desempenho de rigor e precisão do Sistema Accu-Chek Advantage e Accu-Chek Comfort Curve. Introdução I. RIGOR. Método

Curso: FARMÁCIA Disciplina: Bioquímica Clínica Título da Aula: Funcionamento do Espectrofotômetro. Glicemia. Professor: Dr.

Controlo de Qualidade

DETERMINAÇÃO DA CONCENTRAÇÃO PLASMÁTICA DE TRIGLICÉRIDOS E COLESTEROL

PROCEDIMENTO DE OPERAÇÃO PADRÃO POP

INTRODUÇÃO AO CONTROLE DE LABORATÓRIO CLÍNICO

Linha LumiQuest QUIMIOLUMINESCÊNCIA

FICHA DE INFORMAÇÃO DE SEGURANÇA DE PRODUTO QUÍMICO (FISPQ / MSDS) PEROXYDEX LOÇÃO

INSTRUÇÕES DE USO PARASITE SUSPENSIONS. n Parasite Suspensions em formalina UTILIZAÇÃO PREVISTA RESUMO E EXPLICAÇÃO PRINCÍPIOS COMPOSIÇÃO

Célia Fagundes da Cruz

muda de marrom para azula (medida pela absorvância da luz em um comprimento de onda de 595 nm) é proporcional à concentração de proteína presente.

Detecção de IL-1 por ELISA sanduíche. Andréa Calado

Aula I -Introdução à Instrumentação Industrial

FluoroSpheres N.º de Código K0110

Faculdade de Medicina da Universidade de Coimbra Ano Lectivo 2009/2010. Unidade Curricular de BIOQUÍMICA II Mestrado Integrado em MEDICINA 1º Ano

α1 Glicoproteína Ácida Mono

Lista de Exercício 1ª TVC Química Analítica V Teoria (1º Sem 2016)

Lactose Monohidratada

ALPHA DIP Vib concentrado para suspensão para banho medicamentoso, vacina para robalos

ABX Pentra. Chloride-E

Alumínio Potássio Sulfato 12-hidrato Segundo Regulamento (CE) 1907/2006

ERROS DE MEDIÇÃO. Vocabulário; Erros de Medição; Calibração.

Sulfato de Sódio anidro

6 Validação Metrológica

Métodos Experimentais em Termociências I.B De Paula

Validação: o que é? MOTIVOS PARA VALIDAR O MÉTODO: MOTIVOS PARA VALIDAR O MÉTODO: PROGRAMA DE SEGURANÇA DE QUALIDADE ANALÍTICA

BÜHLMANN fcal turbo. Ensaio turbidimétrico de calprotectina para uso profissional. Kit de reagentes B-KCAL-RSET. Data de revisão:

QUI346 ESPECTROFOTOMETRIA

Sulfato de Magnésio heptahidratado Segundo Regulamento (CE) 1907/2006

Seleção de um Método Analítico. Validação e protocolos em análises químicas. Validação de Métodos Analíticos

Cálcio D-Gluconato Monohidratado Segundo Regulamento (CE) 1907/2006

ERRO E TRATAMENTO DE DADOS ANALÍTICOS

Folha de protocolo do QIAsymphony SP

Cloreto de Magnésio hexahidratado Segundo Regulamento (CE) 1907/2006

Desempenho de rigor e precisão do Sistema Accu-Chek Active. Introdução. Método

UNIVERSIDADE FEDERAL DE UBERLÃNDIA ESCOLA TÉCNICA DE SAÚDE CURSO TÉCNICO EM ANÁLISES CLÍNICAS PROFESSORA: CYNTHIA BARBOSA FIRMINO PLANO DE ENSINO

Lactato de Cálcio Pentahidratado Segundo Regulamento (CE) 1907/2006

CO 2 PRINCÍPIO. REVISÃO ANUAL Revisto por: Data. Data APLICAÇÃO

Parafina em lentilhas P.F ºC (parafina sólida) Segundo Regulamento (CE) 1907/2006

Citrato de Sódio dihidratado

INSTRUÇÕES DE UTILIZAÇÃO

D (+) Glucose Monohidratada Segundo Regulamento (CE) 1907/2006

1. NOME DO MEDICAMENTO VETERINÁRIO. Gripovac 3 suspensão injectável para suínos 2. COMPOSIÇÃO QUALITATIVA E QUANTITATIVA. Cada dose de 2 ml contém:

ANTI CDE (Anti Rho, rh e rh ) (Humano)

Ficha de Dados de Segurança. Lanolina Anidra

4. Reagentes e Metodologia Analítica

EXPERIÊNCIA 2 TEMPERATURA DE FUSÃO DE UMA SUBSTÂNCIA

HBsAg Quantitativo Sistema ARCHITECT / Abbott (Clareamento do HBsAg)

QUI 072/150 Química Analítica V Análise Instrumental. Aula 1 Introdução A Disciplina

VERNIZ UHS HP

CALIBRAÇÃO GRAVIMÉTRICA DE INSTRUMENTOS DOSEADORES DE LÍQUIDOS UTILIZADOS EM AMBIENTE CLÍNICO

FERRITINA TURBIQUEST PLUS

TBIL PRINCÍPIO AMOSTRA. N.º de Referência do Conjunto (300 testes/cartucho) N.º de Referência do Conjunto (400 testes/cartucho)

Química Analítica I. Expressão química e numérica dos resultados em análises químicas. Profª Simone Noremberg Kunz

PRODUÇÃO DE MATERIAIS DE REFERÊNCIA NA REDE DE SANEAMENTO E ABASTECIMENTO DE ÁGUA

Lista de Exercício 2ª TVC Química Analítica V Teoria (1º Sem 2016). Obs.: Entregar antes da 2ª TVC.

Cuidados com a amostra de líquor para fazer o VDRL

RESUMO DAS CARACTERÍSTICAS DO MEDICAMENTO

Departamento de Bioquímica Instituto de Química USP EXERCÍCIOS BIOQUÍMICA EXPERIMENTAL QBQ 0316N Professores. Carlos T. Hotta Ronaldo B.

Análise de Alimentos. Prof. Tânia Maria Leite da Silveira

Ficha de protocolo do QIAsymphony SP

QUÍMICA ANALÍTICA V 2S Prof. Rafael Sousa. Notas de aula:

CATÁLOGO DE KITS DE EXTRAÇÃO

Materiais de Referência Certificados REFRATÔMETROS E POLARÍMETROS

PRINCÍPIO. Imunoprecipitação (antígeno x anticorpo). Testes Labtest baseados neste princípio: AGP C3 C4 IgA IgG IgM MICROALBUMINÚRIA TRANSFERRINA

Implementação e Validação de Métodos Analíticos

Caolino Segundo Regulamento (CE) 1907/2006

RESUMO DAS CARATERÍSTICAS DO MEDICAMENTO

ERROS E TRATAMENTO DE DADOS Prof. Marcelo R. Alexandre

Técnicas de Trabalho com Material Volumétrico

CONTROLE INTERNO PARA HEMATOLOGIA AUTOMAÇÃO

artus BK Virus QS-RGQ Kit

FICHA DE INFORMAÇÕES DE SEGURANÇA DE PRODUTOS QUÍMICOS

APLICAÇÕES GOLD ANALISA PARA O BIO 2000

1. Identificação da substância e da empresa

Ficha de Dados de Segurança. Parafina Líquida

Folha de protocolo do QIAsymphony SP

Verniz UHS Extra Verniz UHS Extra SUBSTRATOS PREPARAÇÃO GAMA DE DILUENTES

PRINCÍPIO. Imunoprecipitação (antígeno x anticorpo).

ÁCIDO ÚRICO. REAGENTES Primary Inject (A): Reagente de Cor O reagente está pronto para uso. Aconselhamos a leitura das Instruções de Uso.

Aula S03: Validação em Análises Ambientais

Ficha de Dados de Segurança

FICHA DE INFORMAÇÕES DE SEGURANÇA DE PRODUTOS QUÍMICOS - FISPQ SABONETE LÍQUIDO INOVATTA JOY

Coordenação de Engenharia de Alimentos Química Analítica - QA32A Professora: Ailey Ap. Coelho Tanamati MEDIDAS E ALGARISMOS SIGNIFICATIVOS

Problemas sobre o doseamento da actividade de enzimas

Procedimento Operacional Padrão DOSAGEM DO COLESTEROL HDL COLESTEROL HDL-PP POD

DETERMINAÇÃO DE MONÔMERO DE ESTIRENO RESIDUAL

Química Analítica V 2S Prof. Rafael Sousa. Notas de aula:

Ficha de Dados de Segurança

Procedimento Operacional Padrão (POP) SERVIÇO DE HEMOTERAPIA

INSTRUÇÕES DE USO. Padrões Moleculares Helix Elite USO PRETENDIDO RESUMO E EXPLICAÇÃO PRINCÍPIOS COMPOSIÇÃO

RESUMO DAS CARACTERÍSTICAS DO MEDICAMENTO

MEDIÇÃO NO LABORATÓRIO

TITULAÇÃO ÁCIDO-BASE. Versão aluno

Tubos Leucosep LTK.615 FOLHETO INFORMATIVO. Para utilização em diagnóstico in vitro PI-LT.615-PT-V3

APTT Hemostasis Ref. 502

MÉTODOS CLÁSSICOS DE ANÁLISE QUÍMICA QUANTITATIVA A análise química pode ser definida como o uso de um ou mais processos que fornecem informações

Lauro de Sena Laurentino - SEAPQ - LAFIQ - DEQUA - Bio-Manguinhos Cláudio Dutra de Figueira - SEPFI LAFIQ DEQUA - Bio-Manguinhos

Transcrição:

Referências para encomenda Reagentes CONT TFTUR-B00 Universal dedicado 1 x 50 ml R1 + 1 x 5 ml R2 TFTUR-00 Universal dedicado 2 x 50 ml R1 + 1 x 15 ml R2 TFTUR-L00 Universal dedicado 12 x 70 ml R1 + 12 x 14 ml R2 TFTUR-C00 Universal dedicado 1 x 50 ml R1 + 1 x 10 ml R2 TFTUR-L00/MOD Kit dedicado Modular 12 x 70 ml R1 + 12 x 20 ml R2 TFTUR-C02 Universal dedicado 24 x 20 ml R1 + 24 x 7 ml R2 Outros produtos necessários MPREK-000 Kit de Calibradores Multiparamétrico (5 Niveis) 5 x 1 ml MPRE-001 Calibrador Multiparamétrico Alto 1 x 1 ml MPRE-005 Calibrador Multiparamétrico Alto 1 x 5 ml MPCOS-002 Controlo Multiparamétrico Baixo 1 x 2 ml MPCON-002 Controlo Multiparamétrico Médio 1 x 2 ml MPCOX-002 Controlo Multiparamétrico Alto 1 x 2 ml Campo de utilização Destino Reagente de diagnóstico in vitro para a determinação quantitativa da transferrina em amostras de origem humana por imunoturbidimetria em sistemas fotométricos. Interesse clínico Validade científica A transferrina é uma proteína com um peso molecular aproximado de 79,6 kda. É a principal proteína de transporte de ferro(iii). Esta é sintetizada na sua maioria no fígado, mas também no plexo coróide do cérebro. A concentração plasmática de transferrina é regulada pela disponibilidade de ferro no organismo: em caso de carência de ferro, a concentração plasmática de transferrina aumenta e volta a ficar normal caso a carência seja tratada. Uma concentração plasmática elevada de transferrina pode ser causada por uma anemia hipocrómica e microcítica (a dose de transferrina pode, portanto, servir para monitorizar o tratamento), em caso de carência de ferro, mas também durante a gravidez ou ainda durante um tratamento com estrogénio. Pode registar-se uma redução na transferrina em caso de fase inflamatória aguda, doença hepática crónica ou ainda de subnutrição. Um síndrome nefrótico também pode reduzir a concentração da transferrina no plasma. Principio do método A transferrina existente na amostra a dosear reage especificamente com um antissoro anti-transferrina humana e a turbidez induzida pela formação do complexo imune antigénio-anticorpo é medida a 340 nm e 700 nm. A turbidez medida é proporcional à concentração em transferrina da amostra. Advertências e precauções de utilização - Exclusivamente para diagnóstico in vitro. - Deve ser manipulado por pessoal habilitado sob a responsabilidade de um biólogo. - Os produtos de origem humana foram submetidos a um rastreio negativo relativamente a anticorpos anti-vi 1 e 2, anticorpos anti-vc e antigénio Bs, mas devem, no entanto, ser manipulados como produtos potencialmente infeciosos. 1 / 5

- Estes produtos contêm azida de sódio. Os produtos que contêm azida de sódio devem ser manipulados com precaução: evitar a ingestão e o contacto com a pele ou as mucosas. - A azida de sódio torna-se explosiva ao contacto com metais pesados como o cobre ou o chumbo. Amostras Condições de colheita Colher as amostras segundo as técnicas laboratoriais clássicas e, por conseguinte, utilizar apenas os procedimentos, os tubos ou os recipientes de colheita apropriados. Tipo de amostra Soro e plasma heparinizados frescos. Conservação e estabilidade das amostras Temperatura - 70 C - 20 C 4-8 C 20-25 C Estabilidade Indefinidamente 6 meses 8 meses 4 meses As presentes informações proveem de dados fornecidos por Tietz Clinical Guide to Laboratory Tests e por WO. Reagentes Composição e concentrações/conservação Compostos ativos: Reagente R1: nenhum. Reagente R2: antissoro de cabra anti-transferrina humana (título ± 8,8 mg/ml). Outros componentes: Reagente R1: tampão, polímero, sal inorgânico e conservante. Reagente R2: tampão, sal inorgânico e conservante. Temperatura de conservação: Reagente R1: 2-25 C. Reagente R2: 2-8 C. Preparação Prontos a utilizar. Conservação e estabilidade Os reagentes são estáveis até ao prazo de validade indicado na embalagem (mês completo), nas condições de conservação e de manipulação recomendadas a seguir indicadas: - Frasco não aberto conservado à temperatura indicada na embalagem. - Frasco aberto: fechar após utilização ou colocar no analisador fechado para este efeito, não contaminado pela manipulação e conservado à temperatura indicada na embalagem. Nota: - Não congelar os reagentes. - Os reagentes à base de nanopartículas podem sedimentar com o passar do tempo. Pode ser necessário homogeneizá-los suavemente fazendo girar o frasco várias vezes. Outros materiais necessários Equipamento laboratorial habitual, tal como um sistema analítico equipado com um detetor fotométrico. 2 / 5

Calibração Aferição A curva de calibração é traçada utilizando o kit de calibração indicado na secção Referência para encomenda. O ponto zero da curva de calibração é obtido com soro fisiológico. Rastreabilidade O método foi padronizado relativamente a um método de referência rastreável ao padrão internacional, tal como descrito na ficha técnica dos calibradores associados (ver secção Referências para encomenda ). Calibrar o método quando o número de lote do reagente muda ou em caso de modificação dos desempenhos (contactar o fabricante se as modificações subsistirem) ou quando o controlo da qualidade assim o exigir. Controlo de qualidade A frequência dos controlos e os limites de confiança devem ser adaptados às exigências do laboratório. Os resultados devem situar-se dentro dos limites de confiança definidos. Cada laboratório deve estabelecer o procedimento a seguir caso os resultados se situem fora dos limites definidos. Cumprir a legislação nacional e as diretivas locais em vigor em matéria de controlo de qualidade. A curva de calibração e a sua estabilidade devem ser validadas utilizando os materiais de controlo indicados na secção Referências para encomenda. Valores de referência 0-4 dias 3 meses - 6 anos 16-60 anos (omens) 16-60 anos (Mulheres) 60-90 anos > 90 anos Valores de referência 1,3-2,75 g/l 2,03-3,60 g/l 2,15-3,65 g/l 2,50-3,80 g/l 1,90-3,75 g/l 1,86-3,47 g/l Unidades internacionais: g/l Unidades convencionais: mg/dl As presentes informações proveem de dados fornecidos por Clinical guide to laboratory tests. Cada laboratório deve verificar a validade dos seus valores e estabelecer, conforme necessário, os seus próprios valores de referência de acordo com a população analisada. Desempenhos analíticos Os desempenhos analíticos aqui indicados são fornecidos a título indicativo. Os resultados obtidos pelo laboratório podem diferir destes valores. Os desempenhos analíticos foram determinados seguindo as indicações de Guide technique d accréditation de vérification (Portée A)/validation (Portée B) des méthodes en biologie médicale ; document S GTA 04 Révision 01. Intervalo de medição 0,076-8 g/l O intervalo de medição é fixado pelo limite de quantificação e pelo limite de linearidade. As amostras com uma concentração superior ao limite superior devem ser diluídas. Limite de deteção 0,0159 g/l 3 / 5

Trata-se do sinal mais pequeno expresso em quantidade ou concentração que pode ser distinguido com determinada probabilidade de um branco realizado nas mesmas condições. O estudo do limite de deteção baseia-se na análise estatística da diferença de sinais observada entre os brancos e as amostras. Interferências (especificidade analítica) Não existe qualquer reação cruzada conhecida do antissoro ou dos anticorpos utilizados. As amostras com coloração anormal e com partículas podem causar, conforme o sistema analítico, erros de doseamento. Estas amostras devem ser clarificadas química ou fisicamente antes do doseamento. Precisão A precisão é avaliada recorrendo à repetibilidade (CV dentro de uma série) e à fidelidade intermediária (CV entre séries). Nivel 1 Nivel 2 Nivel 3 Nivel 4 Repetibilidade (n=30) Reprodutibilidade (n=30) Média (g/l) CV (%) Média (g/l) CV (%) 1,44 1,12 1,48 3,7 2,52 1,52 2,50 2,84 3,31 1,83 3,41 2,03 3,47 1,43 3,50 2,21 Justeza Exatidão A justeza, quantificada pelo viés, é calculada comparando a média obtida no estudo de fidelidade intermediária, estabelecida com amostras de CQI, com o valor-alvo esperado, assimilado ao valor verdadeiro da amostra testada. A exatidão é definida como a estreiteza da concordância entre um valor medido e um valor verdadeiro de um mensurando (grandeza que se pretende medir). A DiAgam autoriza um viés de 5% em relação ao padrão internacional ou a um método de referência rastreável ao padrão internacional, caso exista. Limites do método Os resultados deste teste devem ser sempre interpretados em função dos antecedentes clínicos do doente, os sinais clínicos e outras constatações. Prozona Ao limitar a linearidade ao valor do limite superior do intervalo de medição, não foi observado qualquer efeito do excesso de antigénio para amostras com uma concentração até 41,16 g/l. Efeito de matriz As amostras de controlos interlaboratoriais e de controlos podem dar resultados diferentes dos obtidos com outros métodos de doseamento, devido ao efeito de matriz. Nesse caso, poderá ser necessária uma análise dos resultados em função dos valores-alvo específicos do método utilizado. Em caso de dúvida, contactar o fabricante. Procedimento de utilização Na DiAgam encontram-se disponíveis aplicações automáticas validadas para diferentes analisadores. O procedimento de utilização que se encontra abaixo permite recorrer a uma aplicação manual ou automática do reagente (ter o cuidado de respeitar os rácios de amostra/r1/r2). Para mais informações, contactar o fabricante. Misturar 2µl de amostra com 250µl de reagente R1 e incubar a mistura durante 5 minutos a 37 C. De seguida, ler a densidade ótica com um comprimento de onda de 600nm (DO1). De seguida, acrescentar à mistura reativa 70µl de reagente R2 e incubar a 37 C durante 5 minutos. Efetuar uma segunda medição de DO a 600nm (DO2). 4 / 5

Esta manipulação deve ser realizada com uma amostra branco reativo (soro fisiológico, considerado como o ponto zero da curva de calibração), com os calibradores indicados na secção Referências para encomenda e para terminar com as amostras de concentrações desconhecidas. A DO final é por fim calculada, conforme indicado na equação seguinte: DO final=do2 - f x DO1 Em que f é um fator que tem em conta a diferença de volume entre as duas medições de DO. A DO final da amostra branco reativo, assim como dos calibradores de concentrações conhecidas permite traçar uma curva de calibração. A soma da DO medida para uma amostra desconhecida sobre esta curva de calibração permite determinar a concentração da mesma. Bibliografia 1. Tietz Textbook of Clinical chemistry and molecular Diagnostics, fourth edition, edited by Carl A. Burtis, Edward R. Ashwood, David E. Bruns, 2006 2. Use of Anticoagulants in Diagnostic Laboratory Investigations & Stability of blood, plasma and serum samples. Publication WO/DIL/LAB/99.1 Rev. 2. Jan. 2002. 3. Clinical guide to laboratory tests, second edition, edited by Norbert W. Tietz, 1990 4. CLSI. Procedures for the Collection of Diagnostic Blood Specimens by Venipuncture; Approved Standard-Sixth Edition. CLSI document 3-A6 (ISBN 1-56238-650-6). CLSI, 940 West Valley Road, Suite 1400, Wayne, PA 19087-1898 USA; 2007. 5. NCCLS. Procedures and Devices for the Collection of Diagnostic Capillary Blood Specimens; Approved Standard-Fifth Edition. NCCLS document 4-A5 [ISBN 1-56238-538-0]. CLSI, 940 West Valley Road, Suite 1400, Wayne, PA 19087-1898 USA, 2004. Legenda dos símbolos Os símbolos seguintes são suscetíveis de figurar no acondicionamento e no rótulo: Número de lote Utilizar até Fabricante Dispositivo médico de diagnóstico in vitro Temperatura (Conservação a) Referência Consultar as instruções de utilização Reagente Kit Conteúdo Anticorpos ou Antissoro Tampão Calibrador Elevado Médio Baixo 4 níveis 5 níveis 6 níveis Controlo Este produto está conforme com a Diretiva Europeia n.º 98/79/CE relativa aos dispositivos médicos de diagnóstico in vitro DiAgam eadquarters Distributed by DiAgam Belgium: Rue du Parc Industriel 40, 7822 Ghislenghien, Belgium Avenue Louis Lepoutre 70, 1050 Bruxelles, Belgique DiAgam France: Boulevard de la Liberté 130, 59000 Lille, France All product names, registered trademarks, company names in this document remain the property of their respective owners. 5 / 5