Cortina Elétrica com Controle Remoto



Documentos relacionados
Como funciona o motor de corrente contínua

UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ. Câmpus Ponta Grossa Coordenação do Curso Superior de Tecnologia em Automação Industrial

Motores Síncronos ADRIELLE C SANTANA

Alternadores e Circuitos Polifásicos ADRIELLE DE CARVALHO SANTANA

Controle universal para motor de passo

PROJETO GERADOR EÓLICO

O que é o motor de passo?

Eletromecânicos de Manutenção Industrial

GERADORES MECÂNICOS DE ENERGIA ELÉTRICA

Sensores e Atuadores (2)

Como funciona o Reed-Switches (MEC089)

Miguel C. Branchtein, Delegacia Regional do Trabalho no Rio Grande do Sul

Projeto Gerador Eólico. Lucas Barros de Assis /Jácson de Oliveira Miguel Schuh Alles / Nathan Silveira Schneider

Escola de Educação Profissional SENAI Visconde de Mauá

CONHECIMENTOS TÉCNICOS DE AERONAVES

Capítulo 11 MOTORES ELÉTRICOS DE CORRENTE CONTÍNUA E UNIVERSAL. Introdução

Suporte para TV IS4313

Laboratório de Conversão Eletromecânica de Energia B

Tutorial de Eletrônica Aplicações com 555 v

PROJETO: CARREGADOR EÓLICO DE BATERIAS

Projeto Copy Mech Security

FAPERJ & PIUES/PUC-Rio FÍSICA E MATEMÁTICA DO ENSINO MÉDIO APLICADAS A SISTEMAS DE ENGENHARIA

MOTORES ELÉTRICOS Princípios e fundamentos

Controle para Motores de Passo usando módulo USB-6008

Professor Ventura Ensina Tecnologia

Motores em miniatura proporcionam um grande desempenho para analisadores médicos

Eletrotécnica. Comandos Elétricos

Fundação Escola Técnica Liberato Salzano Vieira da Cunha. Curso Técnico de Eletrônica Curso Técnico de Mecânica. Energia Alternativa

Estabilizada de. PdP. Autor: Luís Fernando Patsko Nível: Intermediário Criação: 22/02/2006 Última versão: 18/12/2006

DESCRITIVO TÉCNICO. 1 Alimentador

Potenciometer [Potenciômetro] - Ligado ao eixo de saída do servo, monitora a posição do mesmo.

Primeiramente, vamos saber o que foi utilizado para a confecção do elevador, vamos listar as coisas utilizadas mais importantes:

Descrição dos pinos do Módulo Driver Motor com Dupla Ponte-H - L298N:

Motores de tração em corrente alternada: Estudo do desempenho na CPTM. Introdução

Motores de Indução ADRIELLE DE CARVALHO SANTANA

ALC. Ricardo Geraldes David João. Rodrigo Carlucci da Luz. Lucas Pinheiro Berto

ACIONAMENTOS ELETRÔNICOS (INVERSOR DE FREQUÊNCIA)

Introdução. Aplicações

Cursos Técnicos de Mecânica e Eletrônica. Projeto Cata-vento

Conheça o 4017 (ART062)

Projeto Energia Eólica

CAPÍTULO 2 - TIPOS DE MÁQUINAS ASSÍNCRONAS TRIFÁSICAS

23/04/2010. T u t o r i a l Universidade Salvador - Unifacs Núcleo de Pesquisa em Redes de Computadores Salvador Bahia Brasil

Sistema de Leitura da Porta de Mouse do PC

INSTITUTO DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DE SERGIPE COORDENADORIA DE ELETRÔNICA CONTADORES

Comando de motor passo a passo bipolar

Os motores de CA podem ser monofásicos ou polifásicos. Nesta unidade, estudaremos os motores monofásicos alimentados por uma única fase de CA.

Eletrônica Industrial Apostila sobre Modulação PWM página 1 de 6 INTRODUÇÃO

6 Conclusões e Trabalhos futuros 6.1. Conclusões

Eletrônica Analógica e de Potência

Projeto de Pesquisa TORQUE

CENTRO DE UNIVERSITÁRIO DE ARARAQUARA

FUNDAÇÃO ESCOLA TÉCNICA LIBERATO SALZANO VIEIRA DA CUNHA CURSO DE ELETRÔNICA E MECÂNICA

Introdução. Criar um sistema capaz de interagir com o ambiente. Um transdutor é um componente que transforma um tipo de energia em outro.

Professor Ventura Ensina Tecnologia

FORTALECENDO SABERES CONTEÚDO E HABILIDADES DINÂMICA LOCAL INTERATIVA CIÊNCIAS DESAFIO DO DIA. Conteúdo: - O Gerador Elétrico

As peças a serem usinadas podem ter as

Eletricidade: acionamento de motores elétricos

Seleção de motores em miniatura para os seus dispositivos médicos Avanços recentes aumentam a portabilidade, eficiência e confiabilidade

Fundação Escola Técnica Liberato Salzano Vieira da Cunha Cursos Eletrônica e Mecânica. Projeto Eólico

MOTORES ELÉTRICOS. Princípios e fundamentos. Eng. Agríc. Luciano Vieira

Autor: Luís Fernando Patsko Nível: Intermediário Criação: 22/02/2006 Última versão: 18/12/2006. PdP. Pesquisa e Desenvolvimento de Produtos

GERADOR EÓLICO 1 INTRODUÇÃO

Técnico em Eletrotécnica

Hardware Básico. Refrigeração. Professor: Wanderson Dantas

Prof. Daniel Hasse. Robótica Industrial

Professor Ventura Ensina Tecnologia

RECUPERAÇÃO DE ENERGIA

MANUTENÇÃO ELÉTRICA INDUSTRIAL * ENROLAMENTOS P/ MOTORES CA *

Como otimizar o desempenho e minimizar o tamanho em aplicações de alta velocidade Motores CC sem escova de alto desempenho

MOTORES ELÉTRICOS. Aula 1. Técnico em Eletromecânica - Julho de Prof. Dr. Emerson S. Serafim 1

Introdução. Mudanças na forma de utilizar

Circuitos de Comando para MOSFETs e IGBTs de Potência

SUPERTEC2007 CONSERTO NO CIRCUITO HORIZONTAL PARTE 2

. linear ou rotativo. analógico ou digital. absoluto, incremental ou incremental-absoluto. princípio de operação

UNIVERSIDADE CATÓLICA DE PETRÓPOLIS CENTRO DE ENGENHARIA E COMPUTAÇÃO

C.I Prof. Getúlio Teruo Tateoki

Mandrilamento. determinado pela operação a ser realizada. A figura a seguir mostra um exemplo de barra de mandrilar, também chamada de mandril.

DIODOS. Professor João Luiz Cesarino Ferreira

CURSO Eletroeletrônica - DATA / / Eletromagnetismo. Indução eletromagnética

Projeto de Energia Eólica

Galvanômetro - voltímetro, amperímetro e ohmímetro

MANUAL DRIVE PARA MOTOR DE PASSO MODELO AKDMP5-3.5A

VEÍCULO BV 1. Figura 01 BV 1 construído com material de baixo custo

Levantamento da Característica de Magnetização do Gerador de Corrente Contínua

Escola de Educação Profissional SENAI Visconde de Mauá

Fig. 13 Como um movimento de um passo se desenvolve quando a excitação é chaveada de Ph1 para Ph2.

Geradores de Corrente Contínua UNIDADE 2 Prof. Adrielle de Carvalho Santana

AULA LÂMPADA SÉRIE - VOLTÍMETRO E AMPERÍMETRO REVISÃO DOS CONCEITOS DE TENSÃO E CORRENTE APOSTILA ELÉTRICA PARA ELETRÔNICA

Circuito integrado 555 e suas aplicações

BICICLETA SUSTENTÁVEL

Convertendo um servo motor RC em um dispositivo de tração para micro-robôs

Comportamento Eletromagnético de Transformadores e Fontes UV

Sensores. Sensor. Passivos: Chave Potenciômetro Energia Auxiliar. Ativos: Célula Fotoelétrica Cristal Piezoelétrico. Digitais: Encoder Régua Óptica

ELEMENTOS ORGÂNICOS DE MÁQUINAS II AT-102

CONVERSOR DE TORQUE PRINCIPIO DE FUNCIONAMENTO

Prof. Antonio Carlos Santos. Aula 7: Polarização de Transistores

Proposta de Trabalho para a Disciplina de Introdução à Engenharia de Computação PESQUISADOR DE ENERGIA

3. Arquitetura Básica do Computador

DATA: HORÁRIO DE ENTRADA: HORÁRIO DE SAÍDA: BANCADA: NOMES DOS COMPONENTES DO GRUPO DE TRABALHO:

Transcrição:

FUNDAÇÃO ESCOLA TÉCNICA LIBERATO SALZANO VIEIRA DA CUNHA CURSO TÉCNICO EM MECÂNICA 1º SÉRIE DO ENSINO MÉDIO Turma 3111 Trabalho Trimestral de Física Cortina Elétrica com Controle Remoto Arian Müller (03) Lucas Cardoso Pereira (20) Suzane Rodriguez Cardoso (28) Prof. Luiz André Mützenberg (orientador) Novo Hamburgo, março de 07

SUMÁRIO SUMÁRIO 2 1 - INTRODUÇÃO 3 2 - FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA 4 3 - DESENVOLVIMENTO EXPERIMENTAL 7 4 - ANÁLISE DOS DADOS 7 5 - CONCLUSÃO 9 6 - REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 10

1 - INTRODUÇÃO Este trabalho trata-se de uma pesquisa e montagem de uma cortina elétrica com controle remoto, feita com placas eletrônicas, motor de passo, uma fonte, um eixo com rosca, transistores, resistores, porcas, parafusos, madeiras, trilho de cortina e um pano para ser a cortina. Tínhamos como objetivo melhorar a cortina feita anteriormente e ainda baratear o custo da mesma. Continuamos construindo esta cortina, pois nos interessamos por este projeto, e tínhamos recursos suficientes para melhorá-la. Para conseguir fazer este projeto corretamente, tivemos que fazer várias pesquisas bibliográficas sobre polias, roldanas, engrenagens, motor de passo e outros assuntos relacionados a este trabalho.

2 - FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA Motores de passo Muitos dispositivos computadorizados (drives, CDRom etc.) usam motores especiais que controlam os ângulos de giro de seus rotores. Em vez de girar continuamente, estes rotores giram em etapas discretas; os motores que fazem isso são denominados 'motores de passo'. O rotor de um motor de passo é simplesmente um ímã permanente que é atraído, seqüencialmente, pelos pólos de diversos eletroímãs estacionários, como se ilustra:

5 Num motor de passo, o rotor é atraído por um par de pólos do estator e a seguir, por outro. O rotor movimenta-se por etapas discretas, pausando em cada orientação, até que novo comando do computador ative um jogo diferente de eletroímãs. Estes eletroímãs são ligados/ desligados seguindo impulsos cuidadosamente controlados de modo que os pólos magnéticos do rotor se movam de um eletroímã para outro devidamente habilitado. Motores de passo não usam escovas ou comutadores. Os motores de passo possuem um número fixo de pólos magnéticos que determinam o número de passos por revolução. Os motores de passo mais comuns possuem 200 passos completos/revolução, significando que ele leva 200 passos completos para completar uma volta. Controladores avançados de motores de passo podem utilizar modulação de largura de pulso para realizarem micropassos, obtendo uma maior resolução de posição e operação mais macia. Alguns controladores de micropassos podem aumentar a resolução dos passos de 200 passos/revolução para 50,000 micropassos/revolução. Os motores de passo são classificados pelo torque que produzem. Uma característica única deste tipo de motor é a sua habilidade de poder manter o eixo em uma posição segurando o torque sem estar em movimento. Para atingir todo o seu torque, as bobinas de um motor de passo devem receber toda a sua corrente marcada durante cada passo. Os controladores de motor de passo devem possuir circuitos reguladores de corrente para poderem fazer isto. A marcação de tensão (se houver) é praticamente sem utilidade. O controle computadorizado de motores de passo é uma das formas mais versáteis de sistemas de posicionamento, particularmente quando digitalmente controlado como parte de um servo sistema. Os motores de passo são usados em drives de disquete, scanners planos, impressoras, injeção eletrônica nos automóveis e muitos outros dispositivos.

6 Polias e Roldanas Associando polias e roldanas podemos elaborar diversas configurações que proporcionam vantagens mecânicas e, por isso, são de grande utilidade em aplicações práticas. Com elas podemos multiplicar a força de dispositivos como motores, solenóides, acionadores de diverso tipos e até nossa força muscular. Uma polia ou roldana é um disco dotado de um eixo em torno do qual pode girar, que possui um sulco denominado gola por onde pode passar uma linha, uma corda ou mesmo uma corrente. As polias podem ser fixas ou móveis, em função do modo segundo o qual sejam usadas. Assim, na polia fixa prendemos o eixo a um suporte de maneira que o objeto a ser levantado fica numa extremidade da corda e a força é aplicada à outra extremidade. Na polia móvel, uma das pontas da corda é fixada a um suporte e na outra ponta aplicamos a força para levantar o objeto. O objeto é preso ao eixo da polia. Na prática é comum fazermos a associação de polias de modos a combinar seus feitos e também obter maior comodidade no acionamento. Assim sendo, uma primeira associação simples de polias é onde temos uma polia fixa e uma móvel. Para projetos mecatrônicos, há diversas possibilidades de aplicações práticas para as associações ou polias. Podemos fazer um elevador que pode ser montado com a ajuda de corrente continua e uma redução simples. A primeira redução é feita pelo sistema de correia, que já proporciona uma boa força de levantamento. Engrenagens Engrenagem é um grupo de duas ou mais rodas ou eixos de periferia denteada, em conjugação. A engrenagem é um dispositivo mecânico próprio para a transmissão de forças, de modo que outra ou outras peças se movam também. As engrenagens podem fazer com que o movimento mude de direção e podem, igualmente, com que a força de rotação ou torque, aumente ou diminua.

3 - DESENVOLVIMENTO Primeiramente, para fazer a montagem desta cortina, utilizamos a cortina já montada anteriormente, mas em vez de usarmos o carrinho que empurrava e puxava a cortina, nós usamos o controle remoto do carrinho para acionar um motor de passo que fica em cima da cortina. Para este motor de passo ser acionado, nós tivemos de montar placas eletrônicas com CIs, resistores, transistores, fontes, clock, fios e outras coisas. 3.1 - Experimento Na hora de testar a cortina, notamos que o CI 74LS194, estava queimado, mas não havia mais como comprarmos um novo, então a cortina funcionou. 3.2 - Análise dos dados Elementos que compõem a cortina: ->Fonte: a fonte é composta por um transformador de 220 V para 16V, nessa saída existe uma ponte retificadora que transforma CA em CC. A partir disto a fonte alimenta 3 reguladores de tensão distintos, 12V para o motor e para o clock, 5V para o sequenciador e 8V para o receptor do controle remoto. ->Circuito de acionamento: ele é composto basicamente por 3 partes. *CLOCK: formado por um CI 555, capacitores e resitores. É ele quem determina a frequência da comutação das saídas do sequenciamento e por consequencia a velocidade do motor. *SEQUENCIADOR: possui 4 saídas acionadas sequencialmente de a cordo com os pulsos que recebe do clock, seu circuito é formado por um CI 74LS194, transistores e diodos. *RECEPTOR DO CONTROLE REMOTO: seu circuito é formado por um receptor de controle remoto extraído de um carrinho, cuja saída que originalmente era para um motor agora aciona dois relés que determinam o sentido de giro do motor de passo.

8 ->Motor de passo: È um motor de 12V, 75 por passo, corrente de 500 ma e a potência de 6W. ->Cortina: utilizaremos a mesma cortina do outro projeto, que é composta po duas estacas de madeira, um trilho, uma cortina e uma plataforma que fica em cima do trilho, por onde irá passar o gancho entre a porca do eixo do motor e a cortina. ->Eixo do motor: é constituído por uma "rosca sem fim" que eatá acoplada no real eixo do motor

4 - CONCLUSÃO Concluímos assim, com este trabalho, que a montagem de uma cortina com placas eletrônicas, motor de passo e outras coisas eletrônicas, é complicada e difícil para nós que somos alunos do curso de mecânica, porém tivemos ajuda o suficiente para construí-la. Concluímos também que a nossa cortina não funcionou corretamente, pois um CI que fazia parte da cortina queimou, fazendo com que o motor de passo não ligasse. Mas este trabalho foi muito importante para aprendermos a trabalharmos mais unidos e mais dispostos para um próximo trabalho.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS [1] Polias e Roldanas. Mecatrônica Fácil.nº 15. março. 2004. [2] Motor de Passo. Mecatrônica Fácil.nº 15. março. 2004. [3] Enciclopédia Exitus.Engrenagem.São Paulo. Editora Britannica. 1981. Volume 5, página 70. [4] Motor de passo. Disponível em: <http://pt.wikipedia.org/wiki/motor_de_passo>. Acessado em: 02/11/06 [5] NETO, Luiz Ferraz. Motores elétricos. Disponível em:<http://www.feiradecien cias.com.br/sala22/motor_teoria1.asp. Acessado em: 25/11/06 9,5