LÍNGUA PORTUGUESA PROFESSOR ANTONIO DUARTE E-mail: professorantonioduarte@gmail.com Facebook: Antonio Duarte
SINTAXE ORAÇÃO = É o enunciado que gira em torno de um verbo. -Que dia lindo! - O dia está lindo! Ligados aos verbos, nós temos os seguintes termos: Sujeito, Complementos Verbais (OD e OI), Agente da passiva e Adjunto Adverbial. -SUJEITO É a quem o verbo se refere. Ou seja, de quem emana a açõ do verbo. Como identificar o sujeito: a) O aluno estuda muito. Atenção: O sujeito pode ser representado por uma oração. b) A lei garantiu a paz. É necessário que você estude. c) Ocorrerão grandes eventos neste estádio.
Bizu de amigo: sujeito nunca poderá ser preposicionado. Feriu o leão o caçador. Feriu o leão o caçador. Cabe aos pais a instrução dos filhos. Convém a você estudar. Repare como isso ajuda: Tu verás separar ao negro hábil do pesado esmeril a grossa areia.
Bizu de amigo: não se separam por vírgulas o sujeito e o seu verbo. - Os bons alunos merecem o nosso apoio durante todo o ano. Se entre o sujeito e o seu verbo colocarmos outro termo, usaremos as vírgulas para marcar a interrupção da sequência. - Os Bons alunos, durante todo o ano, merecem o nosso apoio. Ainda: Durante todo o ano, os bons alunos merecem o nosso apoio.
Tipos de Sujeito e a Concordância Verbal SIMPLES Possui um único núcleo com o qual o verbo concorda. O canto dos pássaros encanta a todos. Os alunos do nosso curso conseguirão ótimas notas. COMPOSTO Possui dois ou mais núcleos. A disciplina e o entusiasmo movem aquele rapaz. -Atenção quanto à concordância na ordem inversa: Chegaram a diretora e o professor. Chegou a diretora e o professor.
-Sujeito composto por: a) Pronome Reto + Pronome Reto: Eu e tu chegamos ao aeroporto. Eu e ele bebemos um bom vinho. Tu e ele comeis comem sempre naquele restaurante. a) Pronome Reto + Substantivo: A professora e eu assistimos a um documentário. Tu e aquela menina amais amam o mesmo homem.
DESINENCIAL, ELÍPTICO OU OCULTO é quando sabemos quem é o sujeito, porém ele não vem escrito. Às vezes, desconhecemos o nosso potencial. Sei que um dia conseguirei a minha aprovação. INDETERMINADO - é quando sabemos que existe um sujeito, porém não conseguimos identificá-lo. Nunca me disseram isso. Atenção: Não confundir o sujeito indeterminado com o sujeito explícito representado por um pronome indefinido. Alguém veio aqui. Onde colocaram o livro? Todos são os meus conhecidos. Precisa-se de funcionários. Ninguém chegou até agora.
- Formas de Indeterminação do Sujeito: a) Verbo na 3ª pessoa do plural sem referência a qualquer termo que, anterior ou posterior, sirva de sujeito: Dizem maravilhas sobre Maceió. Antonio, disseram-me que você esteve aqui ontem. Cuidado: Os turistas sempre voltam animados de Alagoas. Dizem maravilhas de Maceió. b) Verbo na 3ª pessoa do singular acompanhado do pronome SE, não seguido ou não referido a substantivo ou pronome que sirvam de sujeito: Precisa-se de profissionais. Vive-se bem aqui. Lê-se pouco entre nós. É-se feliz neste curso.
Como identificar o sujeito com o Pronome SE : Discordou-se do fato. Discutiu-se o fato. Falou-se tudo na reunião. Falou-se sobre tudo na reunião. Comeu-se uma deliciosa massa naquele restaurante. Comeu-se muito bem naquele restaurante. Comenta-se que os nossos alunos são os melhores.
ORAÇÃO SEM SUJEITO OU SUJEITO INEXISTENTE quando não existe elemento ao qual o verbo se refere. Nevou durante a madrugada. Atenção: Os verbos que não possuem sujeito chamam-se IMPESSOAIS. Estes, salvo em raros casos, deverão aparecer sempre no SINGULAR. - Os verbos impessoais mais comuns, em concursos, são: a) Verbo HAVER no sentido de existir e na indicação de tempo passado: Cuidado: Houve grandes ofertas. grandes ofertas. (existir) Chegamos aqui há dois dias. Deve haver bons motivos. Estamos dois dias da prova. (há / a) Ele permanece dois metros do alvo. ( há / a) bons motivos. (deve haver)
b) Verbo FAZER na indicação de tempo decorrido e fenômenos da natureza: Faz dois meses que não te vejo. Fez noites frias naquele mês. Faz sol o ano todo. Deve fazer trinta graus esta tarde. Vai fazer duas semanas que estou aqui. c) Basta de e Chega de, no sentido de parar: Basta de histórias. Chega de promessas.
d) Verbos que indicam fenômenos da natureza: chover, trovejar, anoitecer, relampejar: Trovejou durante o dia. Choveu no Rio Grande do Sul. Cuidado: Quando esses verbos estiverem sendo utilizados no sentido conotativo (figurado), eles se tornam PESSOAIS. Ou seja, possuem sujeito, com o o verbo deve concordar. Choveram boas notícias após a publicação do resultado. Os manifestantes trovejaram palavrões. e) O verbo SER na indicação de tempo e distância: É noite em Tóquio. São duas horas. Daqui até lá são três quilômetros. Atenção: Nestes casos, o verbo SER concorda com a expressão que o acompanha, mesmo sendo impessoal.
Muito melhor é ousar grande feitos, ganhar gloriosos triunfos, mesmo salpicados de falhas, do que se alinhar com aqueles pobres espíritos que nem se alegram muito nem sofrem muito, porque eles vivem no crepúsculo cinzento que não conhece vitória ou derrota. Theodore Roosevelt