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PROCEDIMENTOS DE DISTRIBUIÇÃO Título ELABORAÇÃO DE PROJETOS DE REDES AÉREAS DE DISTRIBUIÇÃO URBANAS Código NTD-00.00 Data da emissão 26.0.982 Data da última revisão 4.05.200 Folha SUMÁRIO Objetivo 2 Normas Complementares 3 Definições 4 Condições Gerais 5 Condições Específicas 6 Vigência Anexo A - Plantas Construtivas Anexo B - Planta Chave Anexo C - Planilha de Queda de Tensão Primária - Exemplo Anexo D - Planilha de Queda de Tensão Secundária - Exemplo Anexo E - Planilha de Queda de Tensão Primária e Secundária OBJETIVO Esta Norma fixa as condições exigíveis para apresentação e elaboração de projeto de redes aéreas de distribuição urbana, aplicáveis aos sistemas de distribuição da Companhia Estadual de Distribuição de Energia Elétrica - CEEE-D. 2 NORMAS COMPLEMENTARES As normas que complementam diretamente este texto são: - CEEE-D - Padronização de redes de distribuição de energia elétrica; - CEEE-D - Regulamento de instalações consumidoras - Fornecimento em tensão secundária - Rede de distribuição aérea - RIC BT; - CEEE-D - Tabelas práticas; - CEEE-D - Instruções e normas para liberação de aparelhos de solda, Galvanização e Raios-X em redes secundárias; - CEEE-D - PTD-00.00 Materiais para redes aéreas de distribuição; - CEEE-D - PTD-00.002 Estruturas para montagem de redes aéreas de distribuição urbana secundária com cabos multiplexados; - CEEE-D - PTD-00.004 Estrutura para Equipamentos; - CEEE-D - PTD-00.006 Materiais para redes aéreas de distribuição especiais para orla marítima; - CEEE-D - NTD-003 Ocupação ou travessia de faixa de domínio por redes de distribuição de energia elétrica; - CEEE-D - NTD-00.049 Execução de conexão dos ramais de ligação com conectores do tipo cunha; - CEEE-D - NTD-00.056 Eletrificação de parcelamento do solo para fins urbanos e regularização fundiária de assentamentos localizados em áreas urbanas; - CEEE-D - NTD-00.058 Compartilhamento de infra-estrutura; - CEEE-D - NTD-00.060 Conexões em redes aéreas de distribuição; - CEEE-D - NTD-00.064 Utilização de hastes pára-raios; - CEEE-D - NTD-00.073 Encargos de serviços contratados em redes de distribuição e tabela de mão de obra; - CEEE-D - STD-00.00 Simbologia para projeto, cadastramento e mapeamento de linhas aéreas de distribuição; - CEEE-D - TTD-00.00 Terminologia para projeto e construção de linhas e redes aéreas de distribuição; - CEEE-D - TTD-00.002 Termos relacionados com operação de linhas e redes aéreas de distribuição e equipamentos; - CEEE-GT - NDOMT-00.00 Utilização de faixas de linhas aéreas de transmissão; - NBR 5422 Projeto de linhas aéreas de transmissão de energia elétrica; - NBR 882 Cabos de potência multiplexados auto-sustentados com isolação sólida extrudada de polietileno termoplástico (PE) ou termo fixo (XLPE) para tensões até 0,6/ kv - Especificação; - NBR 0068 Folhas de desenho - Leiaute e dimensões; - NBR 873 Cabos cobertos com material polimérico para redes aéreas compactas de distribuição em tensões de 3,8 kv a 34,5 kv - Especificação; - NBR 342 Desenho Técnico - Dobramento de cópia; - NBR 5688 Redes de distribuição aérea de energia elétrica com condutores nus - Padronização; - ANEEL - PRODIST Procedimento de distribuição do sistema elétrico nacional.

NTD-00.00 PROCEDIMENTO DE DISTRIBUIÇÃO 4/05/200 Folha 2 3 DEFINIÇÕES Os termos utilizados nesta Norma estão definidos nas normas TTD-00.00, TTD-00.002 e são complementados pelas seguintes definições. 3. Orla Marítima Faixa litorânea que tem, aproximadamente, 5 km de largura em relação ao mar, na qual há elevado índice de deposição de cloreto de sódio nos materiais e equipamentos de distribuição. 3.2 Identificações dos Ramais de Serviço Os ramais de serviço devem ser representados em projetos pelas seguintes descrições simplificadas, a seguir explicitadas: a) D0 - ramal de ligação de alumínio multiplexado duplex 0 mm² (monofásico); b) T0 - ramal de ligação de alumínio multiplexado triplex 0 mm² (bifásico); c) Q0 - ramal de ligação de alumínio multiplexado quadruplex 0 mm² (trifásico); d) Q25 - ramal de ligação de alumínio multiplexado quadruplex 25 mm² (trifásico); e) Q35 - ramal de ligação de alumínio multiplexado quadruplex 35 mm² (trifásico); f) Q50 - ramal de ligação de alumínio multiplexado quadruplex 50 mm² (trifásico); g) CM0 - ramal de ligação monofásico de cobre 0 mm² (2 condutores singelos); h) CB0 - ramal de ligação bifásico de cobre 0 mm² (3 condutores singelos); i) CT0 - ramal de ligação trifásico de cobre 0 mm² (4 condutores singelos); j) CT6 - ramal de ligação trifásico de cobre 6 mm² (4 condutores singelos); k) CT25 - ramal de ligação trifásico de cobre 25 mm² (4 condutores singelos); l) AM8 - ramal de ligação monofásico de alumínio 8 AWG (2 condutores singelos tipo WPP); m) AB8 - ramal de ligação bifásico de alumínio 8 AWG (3 condutores singelos tipo WPP); n) AT8 - ramal de ligação trifásico de alumínio 8 AWG (4 condutores singelos tipo WPP); o) AT6 - ramal de ligação trifásico de alumínio 6 AWG (4 condutores singelos tipo WPP); p) AT4 - ramal de ligação trifásico de alumínio 4 AWG (4 condutores singelos tipo WPP); q) CACM0 - ramal de ligação monofásico de aço cobreado 0 mm² (2 condutores singelos); r) CACB0 - ramal de ligação bifásico de aço cobreado 0 mm² (3 condutores singelos); s) CACT0 - ramal de ligação trifásico de aço cobreado 0 mm² (4 condutores singelos); t) CACT6 - ramal de ligação trifásico de aço cobreado 6 mm² (4 condutores singelos); u) CCAM0 - ramal de ligação monofásico de alumínio cobreado 0 mm² (2 condutores singelos); v) CCAB0 - ramal de ligação bifásico de alumínio cobreado 0 mm² (3 condutores singelos); x) CCAT0 - ramal de ligação trifásico de alumínio cobreado 0 mm² (4 condutores singelos); y) CCAT6 - ramal de ligação trifásico de alumínio cobreado 6 mm² (4 condutores singelos); 4 CONDIÇÕES GERAIS Na elaboração de projetos devem ser utilizados símbolos e convenções prescritos pela STD-00.00. Quaisquer outros símbolos e convenções devem ser indicados nas respectivas plantas. As plantas devem ser desenhadas nos formatos de papel especificados na NBR-0068, com exceção do formato A0. O orçamento adotado na elaboração dos projetos deve ser baseado no sistema SGD (Sistema de Gerenciamento de Distribuição). Os projetos devem ser apresentados em cópia em papel e em mídia eletrônica. 4. Apresentação de Projetos A apresentação de projetos deve ser feita com os elementos enumerados abaixo:

NTD-00.00 PROCEDIMENTO DE DISTRIBUIÇÃO 4/05/200 Folha 3 a) memorial técnico descritivo; b) planta urbanística e iluminação pública (em condomínios particulares a iluminação interna prevista para as ruas); c) planta construtiva; d) planta chave (quando necessário); e) diagrama unifilar e cálculo elétrico da rede primária; f) diagrama unifilar e cálculo elétrico da rede secundária; g) relação de materiais e orçamento (projeto contratados pela CEEE-D); h) detalhes de ocupação ou travessia de faixas de domínio, devidamente aprovado pelo órgão competente; i) detalhes de cruzamento com linhas de transmissão, devidamente aprovado pelo órgão competente; j) apresentação de licença emitida por órgão responsável pela preservação do meio ambiente, quando a unidade consumidora localizar-se em área de proteção ambiental. 4.. Memorial Técnico Descritivo O memorial técnico descritivo deve conter as informações técnicas sobre o projeto, descrevendo os seguintes tópicos: a) objeto da obra; b) localização geográfica da rede, citando o distrito e o município; c) ponto de alimentação: tensão nominal de operação, classe de isolação, número de fases, seção e tipo dos condutores do alimentador existente (se necessário consultar a CEEE-D); d) número de consumidores previstos e prováveis; e) declaração descritiva da carga instalada na (s) unidade (s) consumidora (s); f) relação de consumidores de força com as respectivas cargas instaladas em kva, indicando a atividade; g) critérios de demanda e diversificações usados nos cálculos elétricos, quando não se tratar de Loteamento ou condomínio; h) características técnicas da RDU quanto à tensão nominal de operação, classe de isolação de MT, estruturas predominantes na MT e BT, alturas predominantes dos postes, etc.; i) critérios de proteção e aterramento; j) resumo informativo do projeto constando: - extensão em quilômetros de rede de MT, mista e de BT; - quantidades de transformadores previstos e soma das potências em kva; k) carga prevista para iluminação pública ou para a iluminação das vias dos condomínios particulares; l) carga prevista pelos equipamentos auxiliares (reatores, etc.) de iluminação pública ou para a iluminação das vias dos condomínios; m) quaisquer outras informações de interesse para a perfeita compreensão do projeto. 4..2 Planta Urbanística e Iluminação Pública Quando tratar-se de loteamentos ou condomínios, devem ser apresentadas as seguintes informações, devidamente aprovadas pela Prefeitura Municipal: a) identificação dos seguintes elementos urbanísticos: lotes, quadras, praças, árvores de grande porte, prédios existentes, ruas, avenidas, pontes, viadutos, túneis, rodovias, ferrovias, rios, marcos quilométricos e geodésicos com as suas coordenadas, sempre que existirem; b) dados relativos à iluminação pública de loteamentos (quando houver); c) dados relativos à iluminação das vias do condomínio (quando houver); d) plano de arborização das vias, remanejo e/ou substituição de árvores (quando houver). Nota: será aceito o carimbo de aprovação ou liberação da Prefeitura Municipal numa via da planta construtiva (ver 4..3), desde que a mesma contenha além dos elementos urbanísticos, os dados relativos à iluminação pública (Loteamento). 4..3 Planta Construtiva A planta construtiva (ver ANEXO A) deve ser desenhada na escala :.000, contendo: a) número de fases, seção e tipo dos condutores; b) altura dos postes; c) carga nominal dos postes de concreto; d) identificar poste com base concretada;

NTD-00.00 PROCEDIMENTO DE DISTRIBUIÇÃO 4/05/200 Folha 4 e) número do poste (quando houver); f) coordenada GPS do poste (X, Y e Z); g) estruturas de MT e BT; h) ângulos de deflexão; i) cálculo de esforço individual da rede CEEE-D e demais ocupantes, bem como a soma do esforço resultante em deflexões e final de rede; i) estaiamentos; j) ramais de ligação (exemplos: D0, T0, Q0, Q35, CM0, CB0, CT6, CT25, AM8, AB8, AT8, AT6, AT4, etc.); k) transformadores, inclusive os particulares, indicando número de ordem, número de fases e potência; l) chaves, pára-raios e aterramentos; m) chaves e equipamentos de manobra, indicando número de ordem; n) ponto de alimentação constando de: indicação de pelo menos dois vãos de rede existente para cada lado da derivação, tipo de estruturas e alturas de postes, número de fases, seção e tipo de condutores, tensão nominal de operação, classe de isolação e ângulo de derivação; o) localização dos consumidores de força com as respectivas cargas instaladas em kva; p) numeração dos lotes e quadras (para loteamentos e condomínios horizontais) ou indicação das ruas e números dos prédios existentes; q) redes de telecomunicações, serviço limitado privado e outras redes com compartilhamento de infra-estrutura; r) detalhes de arranjos especiais de estruturas não previstos nas padronizações; s) detalhe de situação com localização da rede e indicação do norte geográfico. 4..4 Planta Chave A planta chave (ver ANEXO B) deve ser apresentada no caso de haver mais de duas folhas de planta construtiva. Na planta chave, desenhada na escala l:5.000 ou :0.000, deve constar: traçado da rede primária; número de fases, seção e tipo dos condutores; chaves transformadoras convenientemente identificadas; acidentes do terreno naturais ou artificiais; linhas existentes de qualquer tipo; indicação do norte geográfico e indicação da parte abrangida por cada folha da planta construtiva. 4..5 Diagrama Unifilar e Cálculo Elétrico da Rede Primária No diagrama unifilar, desenhado na planilha de cálculo de queda de tensão (ver ANEXO C), devem ser indicados os transformadores com suas potências em kva e os comprimentos dos trechos em quilômetros. Nota: o cálculo elétrico deve ser apresentado na mesma planilha. 4..6 Diagrama Unifilar e Cálculo Elétrico da Rede Secundária No diagrama unifilar, desenhado na planilha de cálculo de queda de tensão (ver ANEXO D), devem ser indicados os somatórios das demandas diversificadas e iluminação pública (concentradas em pontos e/ou distribuídas nos trechos), as demandas dos consumidores de força em kva, a posição do transformador e os comprimentos dos trechos em metros Nota: o cálculo elétrico deve ser apresentado na mesma planilha. 4..7 Relação de Materiais e Orçamento Neste item deve constar: a) descrição dos materiais conforme as Normas PTD-00.00 e PTD-00.006; b) quantidade dos materiais levantados com base na planta construtiva e respectivos preços unitários; c) custo total dos materiais, da mão-de-obra, do transporte, de engenharia e administração e de eventuais conforme a Norma NTD-00.073. Nota: o orçamento detalhado somente será necessário para projetos contratados pela CEEE-D e elaborados na base de dados do SGD. A representação das estruturas deve seguir a padronização CEEE-D que serve de base para a orçamentação da empresa.

NTD-00.00 PROCEDIMENTO DE DISTRIBUIÇÃO 4/05/200 Folha 5 4..8 Detalhes de Ocupação ou Travessia de Faixas de Domínio Quando houver ocupação ou travessia de faixas de domínio de rodovias estaduais e federais, ferrovias, vias navegáveis ou aeroportos, devem ser apresentados detalhes em separado, conforme NTD-003, devidamente aprovados nos órgãos competentes. 4..9 Detalhes de Cruzamentos com Linhas de Transmissão Quando houver cruzamento de RDU com linhas de transmissão, devem ser apresentados detalhes em planta baixa e perfil, conforme as normas da concessionária proprietária da linha de transmissão, devidamente aprovados. 4.2 Elaboração de Projetos 4.2. Escolha do Traçado Consiste na definição do posicionamento da rede, de acordo com planejamento prévio, devendo ser observados os seguintes aspectos: a) o traçado deve ser feito com base em planta, na escala :000 contendo todos os dados urbanísticos (ver 4..2), bem como os demais dados colhidos na inspeção do local, tais como posicionamento de redes elétricas e de telecomunicações, árvores de grande porte existentes e outros obstáculos; b) a rede deve ser projetada desde o ponto de alimentação na rede primária existente; c) a posteação deve ser localizada sempre que possível no mesmo lado das diversas ruas e em alinhamento com redes elétricas existentes; d) prever posteação em ambos os lados de vias públicas cuja largura seja igual ou superior a 25 m, havendo previsão de instalação de rede de baixa tensão ou quando a Prefeitura Municipal o exigir; e) os postes devem ser localizados preferencialmente nas divisas dos terrenos ou, quando isto não for possível, no centro das testadas dos terrenos; f) evitar a localização dos postes em frente a entradas de residências, lojas, postos de gasolina, etc.; g) é proibido a localização de postes em frente a garagens; h) os postes somente poderão ser localizados no centro de vias públicas quando houver canteiro central, cujas dimensões permitam inscrever um círculo de diâmetro de m com centro no eixo do poste e cuja altura dos meios-fios seja, no mínimo, 0,5m; i) os postes poderão ser previstos no centro de vias públicas sem canteiro central, desde que exista um termo de compromisso da Prefeitura Municipal assegurando a execução de canteiros, de acordo com o estabelecido no item anterior, antes da construção da rede elétrica; j) evitar a localização de postes em centro de cruzamentos de ruas ou avenidas. Caso necessário, isto poderá ser feito desde que haja canteiro cujas dimensões permitam inscrever um círculo de 2 m de diâmetro, no mínimo, com centro no eixo do poste, e com proteção de aço; k) em projetos de redes novas, vãos de rede MISTA ou BT não devem ser maiores que 35 m, devendo ser observadas as exigências da Prefeitura Municipal, devido à previsão de iluminação pública. Em rede de MT convencional sem BT podem ser previstos vãos de até 70 m. Em rede de MT protegida compacta sem BT os vãos não devem ser maiores que 35 m. Casos excepcionais devem ser analisados e estudados caso a caso; l) os vãos devem ser escolhidos de modo que o vão livre dos ramais de ligação não seja maior do que 30 m; m) observar que onde houver previsão de BT, o número máximo de derivações de ramais de ligação permitido por poste é quatro para cada lado da rua; n) observar, na localização dos postes, o que determinam as seções 5-20 (a distância entre o ponto de cruzamento e o poste deve ser igual nos dois sentidos e nunca superior a 5 m) e 6-6 (sempre que possível, a distância entre o ponto de cruzamento e o poste deve ser igual nos dois sentidos e nunca superior a 5 m) da Padronização de Redes Aéreas de Distribuição, quando for prevista conexão no meio do vão; o) em derivação de BT, a rede pode derivar num lado da esquina com poste afastado, no máximo, 0 m do alinhamento da testada dos prédios e do outro lado da esquina com poste afastado de m do alinhamento da testada dos prédios, devendo os condutores do vão de derivação serem montados com tração mecânica reduzida (ver ANEXO A, detalhe ), observando-se que os condutores não podem cruzar sobre terrenos de terceiros e os afastamentos mínimos previstos na seção 4-2 da Padronização de Redes Aéreas de Distribuição e na NBR 5688; p) nas esquinas, nenhum poste poderá estar a menos de m do alinhamento da testada dos prédios; q) evitar, sempre que possível, a instalação de transformadores a menos de 5 m das esquinas, em deflexões ou derivações de ramais primários; r) sempre que possível, colocar a posteação do lado Oeste na rua cujo eixo esteja na direção aproximada Norte-Sul, a fim de que as futuras árvores de médio porte possam ser plantadas do lado Leste, dando maior sombra, à tarde, sobre frentes das casa e as calçadas; para as ruas cujo eixo esta na direção Leste-Oeste, o lado da posteação deve ser sempre que possível

NTD-00.00 PROCEDIMENTO DE DISTRIBUIÇÃO 4/05/200 Folha 6 do lado Norte, para que as árvores de porte médio, plantadas do lado Sul, dêem sombra sobre a calçada, conforme Figuras e 2; s) quando a rede de distribuição tiver que cruzar por árvores de médio e grande porte, sempre que possível, a arborização existente deve ser substituída por árvores de pequeno porte. Caso não seja possível executar esta substituição (exemplo: figueiras, árvores de grande porte protegidas por lei e imunes ao corte), deve ser elaborado projeto especial cuja orientação será feita pela Divisão de Planejamento e Engenharia/Departamento de Normalização; t) as distâncias mínimas a serem observadas no projeto e na construção das redes elétricas em relação à arborização, devem ser conforme Tabela ; Tabela - Distâncias mínimas das redes elétricas em relação à arborização Localização Distância mínima Rede Primária (MT 23.00/3.800V) 2,0 m Rede secundária (BT 380/220/27V),2 m Postes e Placas de sinalização: - árvores pequeno porte (até 4m) 3,0 a 4,0 m - árvores de médio porte (4 a 6 m) 6,0 a 7,0 m u) sempre que possível, nas calçadas de praças e parques, não devem ser instaladas redes elétricas, de modo a evitar o recuo da vegetação. FACE OESTE RUA CALÇADA 2 2 2 2 2 2 2 2 N 2 N 2 2 O E FACE NORTE O E 2 2 2 2 2 2 S 2 S 2 2 2 2 LOCAIS PARA INSTALAÇÃO DA REDE DE DISTRIBUIÇÃO 2 ÁRVORES DE PORTE PEQUENO ÁRVORES DE PORTE MÉDIO Figura - Locais adequados para a instalação da rede de distribuição aérea Figura 2 - Locais adequados para o plantio de árvores de pequeno e médio porte Notas: ) Quanto ao porte, as árvores são classificadas em três tipos: a) pequeno porte: até 4 m; b) médio porte: até 6 m; c) grande porte: acima de 6 m. 2) Sob as redes de distribuição urbana somente devem ser plantadas árvores de pequeno porte, próprias a arborização de ruas, a seguir descritas alguns exemplos: a) acácia mimosa; b) acácia trinervis; c) angiquinho; d) araçá (Psidium cattleyanum); e) aroeira piriquita; f) camélia; g) escova de garrafa; h) extremosa (lageratroemia indica); i) fedegoso; j) flamboyanzinho;

NTD-00.00 PROCEDIMENTO DE DISTRIBUIÇÃO 4/05/200 Folha 7 k) grevilha anã; l) hibiscus; m) ipê mirim; n) primavera ou manacá (Brunfelsia mutabilis); o) quaresmeira (Tibouchina granulosa). 3) Alguns exemplos de árvores de médio porte: a) cassia multijuga; b) capororoca; c) cerejeira; d) chá de bugre; e) chal-chal; f) chuva de ouro; g) dedaleiro; h) erveira; i) ingá macaco; j) ligustro; k) manduirana; l) pata de vaca; m) pitangueira; n) podocarpus); o) sete capotes. 4.2.2 Determinação da Demanda A demanda do circuito secundário deve ser o maior valor entre a soma das demandas diurnas e a soma das demandas noturnas, convenientemente diversificadas em função do número total de consumidores de força do circuito. Tabela 2 - Percentagem de redução da demanda individual correspondente ao número de consumidores de força no mesmo circuito secundário Número de Consumidores Redução Demanda Número de Consumidores Redução Demanda Número de Consumidores Redução Demanda Número de Consumidores Redução Demanda,00 6 0,77 0,72 6 0,7 2 0,92 7 0,75 2 0,72 7 0,7 3 0,86 8 0,74 5 0,72 8 0,7 4 0,82 9 0,73 4 0,7 9 0,7 5 0,79 0 0,72 5 0,7 20 ou mais 0,70 Na determinação da demanda noturna deve ser considerada a demanda dos consumidores de luz residenciais, a demanda da iluminação pública e a demanda dos consumidores de luz não residenciais, de força e especiais, que funcionam no período noturno (8h - 6h). Na determinação de demanda diurna devem ser consideradas 20% da demanda noturna dos consumidores de luz residenciais e a demanda dos consumidores de luz não residenciais, de força e especiais, que funcionam no período diurno (6h - 8h). As demandas de consumidores devem ter seus períodos de ocorrência (noturno ou diurno) definidos durante o levantamento de campo. As demandas (diurna ou noturna) de um circuito podem ser obtidas através da seguinte fórmula: - Demanda Ativa Diurna: DAD = (FER x FCR + FEC + FEI) - Demanda Reativa Diurna: DRD = (FER x FCR x FPR + FEC x FPC + FEI x FPI) - Demanda Ativa Diurna: DAN = (FER + FEC x FCC + FEI x FCI + IP / 000) - Demanda Reativa Noturna: DRN = (FER x FPR + FEC x FCC x FPC + FEI x FCI x FPI + IP x FPR / 000)

NTD-00.00 PROCEDIMENTO DE DISTRIBUIÇÃO 4/05/200 Folha 8 Onde: IP - iluminação Pública; FER = (KR x ((CONS. RESID./30)**KR2) x (KR3**(CONS. RESID./5000)) + KR4 x ((CONS. RURAL/30)**KR5)) FEC = (KC x (((CONS. COMERCIAL + CONS. OUTROS) / 30)**KC2)) FEI = (KI x (CONS. INDUSTRIAL**KI2)) FCR FCC FCI FPR FPC FPI KR KR2 KR3 KR4 KR5 KC KC2 KI KI2 0,6 0,3887 0,7579 032868 0,47864 0,59333 0,7344 0,7002,05 0,4776 0,74203 0,76526 0,65723 0,0385 0,74347 4.2.2. Projetos de Loteamento a) para projetos de loteamentos devem ser adotados os seguintes valores mínimos de demanda diversificada: - 4,5 kva por lote, para loteamento classe AA; - 3,5 kva por lote, para loteamento classe A; - 2,5 kva por lote, para loteamento classe M; - 2,0 kva por lote, para loteamento classe B/C. Loteamento Classe AA - aquele localizado em zonas nobres, cujos terrenos são de altíssima valorização, tendo área superior a 300 m² e que possuirão todos os serviços de infra-estrutura, tais como: calçamento, rede de água e esgoto, iluminação pública, praças, etc. Loteamento Classe A - aquele localizado em zonas nobres, cujos terrenos são de alta valorização, tendo área igual ou superior a 300 m² e que possuirão todos os serviços de infra-estrutura, tais como: calçamento, rede de água e esgoto, iluminação pública, praças, etc. Loteamento Classe M - aquele localizado em zonas nobres, cujos terrenos são de média valorização, tendo área igual ou superior a 300 m² e que possuirão todos os serviços de infra-estrutura, tais como: calçamento, rede de água e esgoto, iluminação pública, praças, etc. Loteamento Classe B - aquele localizado em zonas de classe média cujos terrenos são de média valorização, tendo área igual ou superior a 300 m², podendo ter serviços de infra-estrutura. Loteamento Classe C - aquele localizado em zonas pobres, cujos terrenos são de baixa valorização, tendo área não superior a 300 m², podendo não ter serviços de infra-estrutura. b) quando houver previsão de consumidores não residenciais em loteamentos, sua demanda deve ser estimada conforme o item 7.2 (Cálculo da Demanda) do RIC de BT; c) nos caos especiais, como loteamentos de chácaras, indústrias, etc., os valores de demanda devem ser definidos em conjunto com a CEEE-D; d) nos loteamentos industriais, deve ser prevista rede primária trifásica, em todas as ruas projetadas. Esta rede deve terminar no meio do ultimo lote de cada rua, independente da carga a ser prevista por lote. e) nos loteamentos situados na orla marítima e em zonas de veraneio e lazer, deve-se adotar a demanda diversificada mínima de 2,5 kva por lotes com área até 300 m² e de 3,5 kva por lotes com área maior do que 300 m²; f) no caso de loteamentos, deve ser previsto uma carga mínima de 60 W para iluminação pública por poste, quando esta carga não for definida pela Prefeitura Municipal, com comando individual; g) a ligação das luminárias pertencentes à iluminação pública de loteamentos somente deve ser efetuada após o pedido por escrito feito por parte da Prefeitura Municipal da localidade a fim de que possamos incluir o seu consumo na fatura da IP desta municipalidade; h) para fornecimento em rede aérea deve ser utilizado: - posteação em concreto circular (PTD-00.00 SEÇÃO 7-), exceto na orla marítima que deve ser de madeira; - condutores da rede de BT na orla marítima: condutor de alumínio multiplexado, tipo quadruplex com neutro isolado; - condutores da rede de BT nas demais áreas: condutor de alumínio multiplexado, tipo quadruplex com neutro nu; - ramais de ligação aéreos na orla marítima: condutor de alumínio do tipo multiplexado com fases e neutro isolados para ligações até o condutor 6 mm²: Para cargas maiores, a ligação a rede deve ser feita com o ramal de entrada subterrâneo que devem ser conectados diretamente na rede de BT multiplexada utilizando conector do tipo perfurante adequado a combinação entre a seção do condutor da rede de distribuição e a seção do condutor do ramal de entrada; - ramais de ligação aéreas nas demais áreas: condutor de alumínio multiplexado com fases isoladas e neutro nu, até o condutor 35 mm²; - transformadores em poste de concreto circular (PTD-00.00 SEÇÃO 7-), exceto na orla marítima; - condutores de MT do tipo coberto (condutor de alumínio cobertura XLPE - PTD-00.00 SEÇÃO 2-7) com montagem compacta, exceto na orla marítima, que utiliza rede de distribuição convencional com emprego de condutores de cobre; i) a montagem da rede de BT com condutores multiplexados deve ser de acordo com a Norma PTD-00.002.

NTD-00.00 PROCEDIMENTO DE DISTRIBUIÇÃO 4/05/200 Folha 9 4.2.2.2 Projetos de Condomínios Horizontais a) para projetos de condomínios horizontais deve ser adotada a demanda mínima diversificada de 4,5 kva por unidade consumidora, independente do local da medição; b) no caso de condomínios, deve ser previsto uma carga mínima de 60 W para iluminação das vias internas por poste, quando esta carga não for definida pelo projeto do condomínio; c) a iluminação das vias internas, quando em posteação da CEEE-D, deve utilizar foto-célula individual, com consumo feito por estimativa e integralizado ao consumo do condomínio (portaria, canchas esportivas, piscinas, churrasqueiras, salão de festas, etc.); d) para fornecimento em rede aérea deve ser utilizado: - posteação em concreto circular (PTD-00.00 SEÇÃO 7-), exceto na orla marítima; - condutores da rede de BT na orla marítima: condutor de alumínio multiplexado, tipo quadruplex com fases e neutro isolados, e identificados pela cor de seu isolamento, neutro azul, a ª Fase preto, a 2ª Fase cinza e a 3ª Fase vermelha; - condutores da rede de BT nas demais áreas: condutor de alumínio multiplexado, tipo quadruplex com o neutro nu; - ramais de ligação aéreos na orla marítima: condutor de alumínio do tipo multiplexado com neutro isolado para ligações até o condutor 6 mm². Para cargas maiores, a ligação a rede deve ser feita com o ramal de entrada subterrâneo, a ser conectado diretamente na rede de BT multiplexada utilizando conector do tipo perfurante adequado à combinação entre a seção do condutor da rede de distribuição e a seção do condutor do ramal de entrada; - ramais de ligação aéreos nas demais áreas: condutor de alumínio multiplexado com neutro nu; - transformadores em poste ou cabine abrigada; - condutores de MT do tipo coberto (condutor de alumínio cobertura XLPE - PTD-00.00 SEÇÃO 2-7) com montagem compacta, exceto na orla marítima que utiliza rede de distribuição convencional com emprego de condutores de cobre; e) para ocupação de postes da CEEE-D deve ser informado ao proprietário/incorporadora/condomínio de que o compartilhamento da infra-estrutura da rede de distribuição da CEEE-D deve obedecer à norma NTD-00.058 - Compartilhamento de Infraestrutura, sendo proibido o uso da posteação da CEEE-D para serviços do condomínio (tomadas, circuito independente de iluminação, etc.); f) a montagem da rede de BT com condutores multiplexados deve ser de acordo com a Norma PTD-00.002; g) a critério da CEEE-D, condomínios populares classificados como de classe C (aquele localizado em zonas pobres, cujos terrenos são de baixa valorização, tendo área não superior a 300 m², podendo não ter serviços de infra-estrutura) para fornecimento em rede aérea pode ser utilizado demanda mínima diversificada de 2,5 kva por lote ou unidade consumidora, independente do local da medição; h) a largura mínima de vias internas de circulação de veículos é de 6,0 m de meio-fio a meio-fio.* 4.2.2.3 Projetos de Regularização fundiária de interesse social Os projetos de regularização fundiária de ocupações inseridas em parcelamentos informais ou irregulares, localizadas em áreas urbanas públicas ou privadas, utilizadas predominantemente para fins de moradia por população de baixa renda, com autorização do poder Público Municipal, inserida no Programa de Ligações Clandestinas da CEEE-D, na forma da legislação em vigor. Devem seguir os mesmos critérios adotados no item 4.2.2., considerando uma demanda mínima diversificada de 2,5 kva por lote vazio ou unidade consumidora, independente do local da medição. 4.2.2.4 Projetos de Reformas Nas reformas de rede existente, a demanda deve ser obtida a partir do levantamento de carga instalada ou através do consumo (kwh) obtido dos dados de faturamento. Esta demanda estimada deve ser comparada, sempre que possível, com a demanda obtida através de medições de corrente e tensão junto ao transformador e aos principais consumidores do circuito. Os consumidores são classificados em quatro categorias: a) consumidores de luz residenciais: cargas de iluminação, eletrodomésticos, chuveiro elétrico e bomba d'água CV; b) consumidores de luz não residenciais: consumidores comerciais, prestadores de serviços e poderes públicos com cargas de iluminação e/ou aparelhos elétricos com, no máximo 3CV; c) consumidores de força: com cargas de iluminação e aparelhos elétricos acima de 3CV; d) consumidores especiais: consumidores cujas cargas ocasionam flutuação de tensão na rede tais como: aparelhos de Raios-X, aparelhos de solda, aparelhos de galvanização, fornos elétricos, etc. A estimativa da demanda dos consumidores de luz deve ser feita com base nos valores individuais de demanda diversificada em função do consumo apresentados na Tabela 3. A estimativa da demanda dos consumidores de força, quando calculada a partir dos dados de faturamento, deve ser conforme a seguinte fórmula:

NTD-00.00 PROCEDIMENTO DE DISTRIBUIÇÃO 4/05/200 Folha 0 D = demanda (kva) C = maior consumo mensal nos últimos 2 meses (kwh) FC = fator de carga FP = fator de potência A estimativa da demanda dos consumidores de força, quando calculada a partir do levantamento detalhado da carga instalada, deve ser obtida conforme indicado no item 7.2 do RIC-BT. O cálculo da demanda dos consumidores especiais deve ser feito conforme prescrito pelas Instruções e Normas para Liberação de Aparelhos de Solda, Galvanização e Raios-X em Redes Secundárias. A demanda mínima total da unidade consumidora trifásica não deve ser inferior a 3,5 kva. 4.2.2.5 Projetos de Extensão de Rede Nas extensões de redes existentes, a demanda deve ser obtida conforme o item 4.2.2.4, sendo que para consumidores de luz o consumo deve ser estimado por semelhança do consumo dos consumidores de luz existentes e para consumidores trifásicos de um modo geral, a demanda atribuída a cada unidade consumidora trifásicas não deve ser inferior a 3,5 kva. Terrenos baldios, considerar uma demanda mínima equivalente ao consumo de 300 kwh. Tabela 3 - Demandas diversificadas em função do consumo Consumo (kwh) Demanda (kva) Consumo (kwh) Demanda (kva) Consumo (kwh) Demanda (kva) 30 0,25 230,45 430 2,65 40 0,275 240,475 440 2,675 50 0,335 250,535 450 2,735 60 0,395 260,595 460 2,795 70 0,455 270,655 470 2,855 80 0,55 280,75 480 2,95 90 0,575 290,775 490 2,975 00 0,635 300,835 500 3,035 0 0,695 30,895 550 3,335 20 0,755 320,955 600 3,635 30 0,85 330 2,05 650 3,935 40 0,875 340 2,075 700 4,235 50 0,935 350 2,35 750 4,535 60 0,995 360 2,95 800 4,835 70,055 370 2,225 850 5,35 80,5 380 2,35 900 5,435 90,75 390 2,375 950 5,735 200,235 400 2,435 000 6,035 20,295 40 2,495 250 7,535 220,355 420 2,555 500 9,035 Nota: valores que não se encontram na tabela acima são calculados pela fórmula: Demanda (kva) = 0,035 + 0,006 x Consumo (kwh) 4.2.3 Distribuição Primária 4.2.3. A tensão primária nominal de operação das redes deve ser 3,8 kv ou 23 kv, de acordo com a classe de tensão primária existente na área do projeto. 4.2.3.2 A classe de isolação das redes deve ser 5 kv ou 25 kv, conforme a tensão nominal de operação. No caso de estar prevista a conversão da tensão de 3,8 kv para 23 kv na área do projeto, a classe de isolação da rede projetada deve ser de 25 kv.

NTD-00.00 PROCEDIMENTO DE DISTRIBUIÇÃO 4/05/200 Folha 4.2.3.3 Na orla marítima, utilizar isoladores de pino antipoluição - 5 kv (PTD-00.006 SEÇÃO 3-), de vidro temperado. 4.2.3.4 Na orla marítima, não deve ser construídos redes primárias na tensão de 25 kv; casos excepcionais devem ser examinados pela Divisão de Planejamento e Engenharia. 4.2.3.5 A rede primária deve ser trifásica. 4.2.3.6 Em loteamentos e condomínios horizontais não devem ser projetadas redes primárias em circuitos duplos. 4.2.3.7 Nos projetos de loteamentos e condomínio horizontal, prever redes primárias aéreas compactas com cabos de alumínio cobertos com material polimérico (PTD-00.00 SEÇÃO 2-7), exceto no litoral. Tabela 4 - Capacidade de condução de corrente dos cabos de alumínio cobertos, isolamento XLPE (90 C) e para temperaturas no condutor em regime permanente de 70 a 90 C. Tipo de Condutor Corrente (A) Temperatura ambiente 30 C Temperatura ambiente 40 C 70 C 80 C 90 C 70 C 80 C 90 C 50 mm² - 5 kv 205 229 248 74 202 225 85 mm² - 5 kv 478 533 58 403 470 525 50 mm² - 25 kv 204 227 247 73 20 224 50 mm² - 25 kv 405 453 493 342 399 450 Fonte: NBR 873 4.2.4 Transformadores de Distribuição 4.2.4. Os transformadores devem ser trifásicos. 4.2.4.2 As potências dos transformadores devem ser as seguintes: 30, 45, 75, 2,5, 50, 225, 300, 500 kva. 4.2.4.3 Em loteamentos, condomínios horizontais e assemelhados, as potências dos transformadores devem ser fixadas conforme o estabelecido na Tabela 5 a seguir: Tabela 5 - Potência de transformadores para loteamentos e condomínio horizontais em poste simples Demanda do Circuito (kva) Potência do Transformador (kva) - até 60 45 6 até 00 75 4.2.4.4 Em reformas e extensões de rede as potências dos transformadores devem ser fixadas conforme o estabelecido na Tabela 6 e Tabela 6-a, a seguir: Tabela 6 - Potência de transformadores em reformas e extensões de rede em poste simples Demanda do Circuito (kva) Potência do Transformador (kva) - até 50 45 5 até 80 75 8 até 20 2,5 2 até 60 50 Tabela 6-a - Potência de transformadores em plataforma Demanda do Circuito (kva) Potência do Transformador (kva) 6 até 240 225 24 até 320 300 32 até 530 500 4.2.4.5 Na orla marítima, os transformadores de distribuição devem atender a norma PTD-00.006.

NTD-00.00 PROCEDIMENTO DE DISTRIBUIÇÃO 4/05/200 Folha 2 4.2.5 Distribuição Secundária 4.2.5. A tensão secundária nominal de operação deve ser 380/220 V ou 220/27 V, de acordo com a tensão existente na área do projeto. 4.2.5.2 Em loteamentos, condomínios horizontais e assemelhados; independente da classe, deve ser previsto rede secundária trifásica a quatro fios em toda a sua extensão. 4.2.5.3 Em projetos novos ou de reforma de rede, devem ser empregados preferencialmente condutores multiplexados de alumínio isolamento XLPE, 0,6-,0 kv (PTD-00.00 - SEÇÃO 2-5) e na orla marítima, devemos empregar condutores multiplexados de alumínio com neutro também isolado, do tipo XLPE 0,6-,0 kv (PTD-00.00 - SEÇÃO 2-5a). 4.2.5.4 Em loteamentos e condomínios horizontais, deve ser previsto o emprego de condutores multiplexados de alumínio, isolamento XLPE, 0,6-,0 kv (PTD-00.00 - SEÇÃO 2-5) e na orla marítima, devemos empregar condutores multiplexados de alumínio com neutro também isolado, do tipo XLPE 0,6-,0 kv (PTD-00.00 - SEÇÃO 2-5a). Tabela 7 - Capacidade de Condução de Corrente dos Condutores Multiplexados de Alumínio, Isolamento XLPE (90 C) Tipo de Condutor Corrente (A) Temperatura ambiente 30 C 40 C Q 50 4 22 Q 70 8 57 Q 95 226 96 Q 20 265 229 Fonte: NBR 882 4.2.5.5 Os circuitos secundários devem ser do tipo radial. 4.2.5.6 Nos circuitos secundários cujos condutores troncos estiverem no mesmo alinhamento, deve ser empregada a maior seção do condutor tronco obtida no cálculo elétrico dos circuitos secundários adjacentes, a fim de permitir o desdobramento futuro dos circuitos, sem ser necessário o reforço da rede. 4.2.5.7 Na troncal dos circuitos e nas derivações secundárias, em um mesmo alinhamento, quando tratar-se de redes de alumínio ou multiplexada, deve ser utilizada uma única seção do condutor. 4.2.5.8 Adotar como limite entre o fim de cada circuito secundário e o ponto de instalação dos transformadores uma distância: a) em torno de 250 m - para redes com tensão 380/220 V; b) em torno de 50 m - para redes com tensão 220/27 V. 4.2.6 Cálculo Elétrico 4.2.6. O cálculo elétrico deve ser feito conforme indicado na planilha de cálculo de queda de tensão e tomando por base o diagrama unifilar (ver ANEXOS C e D). 4.2.6.2 Para o dimensionamento dos condutores deve-se partir daquele de menor seção, tomando o condutor que não ultrapasse simultaneamente às condições de máxima queda de tensão permissível e o máximo de 80% do limite térmico do condutor, considerando as cargas devidamente demandadas e diversificadas. 4.2.6.3 A liberação de projetos com queda de tensão acima dos limites permissíveis, somente será possível com autorização especial da CEEE-D. 4.2.6.4 Os coeficientes de queda de tensão em BT são indicados nas seguintes tabelas: a) Tabelas 8 condutores de cobre (CC); b) Tabela 8-a condutores de alumínio (CA); c) Tabela 8-b condutores de alumínio multiplexados com isolamento XLPE (MTX). Tabela 8 - coeficientes de queda de tensão para condutores de cobre

NTD-00.00 PROCEDIMENTO DE DISTRIBUIÇÃO 4/05/200 Folha 3 Coeficiente de queda de tensão, em % para kva x 00 m - Distância entre condutores 200 mm Frequência 60 Hz Condutor 220/27 V 380/220 V Cobre F.P.=,0 F.P.=0,92 F.P.=0.80 F.P.=,0 F.P.=0,92 F.P.=0.80 Seção Número de fases Número de fases Número de fases Número de fases Número de fases Número de fases AWG 2 3 2 3 2 3 2 3 2 3 2 3 6 (8)* 2,385 0,826 0,307 2,375 0,83 0,33 2,85 0,769 0,293 0,795 0,275 0,02 0,792 0,277 0,04 0,728 0,256 0,098 6 (6)*,84 0,69 0,307,87 0,705 0,33,744 0,659 0,293 0,64 0,230 0,02 0,623 0,235 0,04 0,58 0,220 0,098 4 (6)*,507 0,523 0,95,558 0,548 0,209,468 0,52 0,20 0,502 0,74 0,065 0,59 0,83 0,070 0,489 0,74 0,067 4 (4),72 0,439 0,95,244 0,470 0,209,92 0,452 0,20 0,390 0,46 0,065 0,45 0,57 0,070 0,397 0,5 0,067 2 (4)* 0,957 0,332 0,24,043 0,369 0,42 0,4 0,363 0,4 0,39 0, 0,04 0,348 0,23 0,047 0,338 0,2 0,047 2 (2) 0,743 0,279 0,24 0,84 0,39 0,42 0,836 0,38 0,4 0,248 0,093 0,04 0,280 0,06 0,047 0,279 0,06 0,047 /0 (2)* 0,605 0,20 0,078 0,70 0,253 0,098 0,79 0,260 0,03 0,202 0,070 0,026 0,237 0,084 0,033 0,240 0,087 0,034 /0 (/0)* 0,467 0,75 0,078 0,579 0,220 0,098 0,603 0,23 0,03 0,56 0,058 0,026 0,93 0,073 0,033 0,20 0,077 0,034 2/0 (2) 0,557 0,86 0,062 0,664 0,230 0,082 0,677 0,239 0,089 0,86 0,062 0,02 0,22 0,077 0,027 0,226 0,080 0,030 4/0 (/0) 0,350 0,7 0,039 0,465 0,63 0,060 0,499 0,79 0,068 0,7 0,039 0,03 0,55 0,054 0,020 0,66 0,060 0,023 Nota: * combinações de condutores não padronizadas. Tabela 8-a - coeficientes de queda de tensão para condutores de alumínio Coeficiente de queda de tensão, em % para kva x 00 m - Distância entre condutores 200 mm - Frequência 60 Hz Condutor 220/27 V 380/220 V Alumínio F.P.=,0 F.P.=0,92 F.P.=0.80 F.P.=,0 F.P.=0,92 F.P.=0.80 Seção Número de fases Número de fases Número de fases Número de fases Número de fases Número de fases AWG 2 3 2 3 2 3 2 3 2 3 2 3 4 (4)*,896 0,7 0,36,9 0,720 0,320,77 0,669 0,297 0,632 0,237 0,05 0,637 0,240 0,07 0,590 0,223 0,099 2 (4)*,542 0,534 0,98,58 0,555 0,20,482 0,524 0,20 0,54 0,78 0,066 0,527 0,85 0,070 0,494 0,75 0,067 2 (2),88 0,445 0,98,25 0,472 0,20,92 0,452 0,20 0,396 0,48 0,066 0,47 0,57 0,070 0,397 0,5 0,067 /0 (2)* 0,968 0,336 0,25,045 0,369 0,4,00 0,36 0,40 0,323 0,2 0,042 0,348 0,23 0,047 0,337 0,20 0,047 /0 (/0) 0,749 0,28 0,25 0,838 0,38 0,4 0,828 0,35 0,40 0,250 0,094 0,042 0,279 0,06 0,047 0,276 0,05 0,047 3/0 (/0)* 0,6 0,22 0,079 0,707 0,252 0,097 0,7 0,257 0,0 0,204 0,07 0,026 0,236 0,084 0,032 0,237 0,086 0,034 4/0 (/0) 0,562 0,87 0,062 0,660 0,228 0,082 0,668 0,236 0,087 0,87 0,062 0,02 0,220 0,076 0,027 0,223 0,078 0,029 Nota: * combinações de condutores não padronizadas. Tabela 8-b - coeficientes de queda de tensão para condutores de alumínio multiplexados Coeficiente de queda de tensão, em % para kva x 00 m Frequência 60 Hz Condutor 220/27 V 380/220 V Multiplexado XLPE FP =,0 FP = 0,92 FP = 0,80 FP =,0 FP = 0,92 FP = 0,80 3 x 50 mm2 + 50 mm2 0,70 0,64 0,48 0,057 0,055 0,050 3 x 70 mm2 + 70 mm2 0,7 0,6 0,06 0,039 0,039 0,036 3 X 95 mm2 + 95 mm2 0,085 0,086 0,080 0,028 0,029 0,027 3 x 20 mm2 + 20 mm2 0,067 0,069 0,065 0,023 0,023 0,022 4.2.6.5 Os coeficientes de queda de tensão em MT são os indicados nas seguintes tabelas: a) Tabela 9 condutor de cobre (CC); b) Tabela 9-a condutor de alumínio (CA); c) Tabela 9-b condutores de alumínio cobertos isolamento XLPE 5 ou 25 kv em rede compacta. A distância equivalente entre condutores depende do tipo de estrutura utilizado, por este motivo apresentamos coeficientes de queda de tensão para as estruturas normais e outro para as estruturas meio beco/beco, já nas estruturas compactas a distancia entre condutores é fixada pelo espaçador utilizado que tem um valor fixo padronizado para 5 e para 25 kv.

NTD-00.00 PROCEDIMENTO DE DISTRIBUIÇÃO 4/05/200 Folha 4 Tabela 9 - coeficientes de queda de tensão para condutores de cobre Coeficiente de queda de tensão, em % para MVA x km com F.P. = 0.92 Condutor 3.800 V 23.000 V Cobre Estrutura N Estrutura M e B Estrutura N Estrutura M e B Seção AWG Número de fases Número de fases Número de fases Número de fases 2 3 2 3 2 3 2 3 8 2,54,249 2,500,243 0,905 0,450 0,900 0,447 6,659 0,822,645 0,85 0,597 0,296 0,592 0,294 4,28 0,556,4 0,550 0,406 0,200 0,40 0,98 2 0,787 0,386 0,773 0,379 0,283 0,39 0,278 0,37 /0 0,565 0,275 0,55 0,268 0,203 0,099 0,98 0,097 2/0 0,486 0,235 0,472 0,229 0,75 0,085 0,70 0,082 4/0 0,372 0,78 0,358 0,72 0,34 0,064 0,29 0,062 Tabela 9-a - coeficientes de queda de tensão para condutores de alumínio Coeficiente de queda de tensão, em % para MVA x km com F.P. = 0.92 Condutor 3.800 V 23.000 V Alumínio Estrutura N Estrutura M e B Estrutura N Estrutura M e B Seção Número de fases Número de fases Número de fases Número de fases AWG/MCM 2 3 2 3 2 3 2 3 4,693 0,838,679 0,832 0,609 0,302 0,604 0,300 2,34 0,559,20 0,553 0,408 0,20 0,403 0,99 /0 0,784 0,384 0,770 0,378 0,282 0,38 0,277 0,36 3/0 0,562 0,273 0,548 0,267 0,202 0,098 0,97 0,096 4/0 0,482 0,233 0,468 0,227 0,73 0,084 0,68 0,082 336,4 0,365 0,74 0,35 0,68 0,3 0,063 0,26 0,06 Tabela 9-b - coeficientes de queda de tensão para condutores de alumínio cobertos em redes compactas Coeficiente de queda de tensão, em % para MVA x km - Frequência 60 Hz Condutor F.P. = 0,92 Protegido XLPE 3.800 V 23.000 V 3 x 50 mm² 0,462 0,68 3 x 50 mm² - 0,068 3 X 85 mm² 0,56-4.2.6.6 Cálculo Elétrico da Rede Secundária a) o cálculo elétrico da rede secundária deve ser feito levando em consideração as demandas individuais que entraram no cálculo da demanda máxima do circuito secundário (ver 4.2.2); b) utilizar fator de potência,0 para consumidores de luz (residenciais, comerciais, etc.) e fator de potência 0,92 para consumidores de força (supermercados, oficinas, etc.), ou dos dois tipos; c) em projetos de redes novas, incluindo loteamentos e condomínios horizontais, a queda de tensão máxima nos pontos mais afastados do transformador, não pode ultrapassar 3,5%. d) em projetos de reformas e extensão de rede, a queda de tensão máxima nos pontos da rede secundária mais afastados do transformador, não pode ultrapassar 5%. 4.2.6.7 Cálculo Elétrico da Rede Primária a) o cálculo elétrico da rede primária, quando exigido, deve ser feito com base nas potências dos transformadores, aplicando-se os coeficientes de diversidade para o conjunto dos equipamentos, conforme a Tabela 0 a seguir:

NTD-00.00 PROCEDIMENTO DE DISTRIBUIÇÃO 4/05/200 Folha 5 Tabela 0 - coeficientes de diversidade para transformadores Número de Transformadores na rede Coeficiente (%) Número de transformadores na rede Coeficiente (%) 00 5 63 2 93 6 a 9 62 3 88 20 a 24 59 4 84 25 a 29 57 5 80 30 a 34 55 6 77 35 a 39 54 7 75 40 a 44 53 8 73 45 a 49 52 9 7 50 a 54 5 0 69 55 a 74 50 68 75 a 99 48 2 66 00 a 49 47 3 65 50 a 99 46 4 64 = ou > de 200 45 b) os coeficientes de queda de tensão devem ser para o fator de potência 0,92; c) a queda de tensão de atendimento (TA) adequada máxima em qualquer dos pontos, da rede primária, mais afastados do ponto de alimentação não deve ultrapassar 7,0%, estando incluídas neste valor: a queda de tensão existente no ponto de alimentação, a queda de tensão devido à introdução da nova carga na rede existente e a queda de tensão no trecho projetado; d) no caso de haver previsão de ampliação da rede projetada, a carga prevista deve ser incluída no cálculo elétrico; e) os valores de tensão de atendimento (TA) adequadas na rede primária de distribuição são definidos pela Divisão de Planejamento e Engenharia da CEEE-D, em conformidade com o modulo 8 (oito) do PRODIST, que pode variar de acordo com a seguinte faixa de variação da tensão de leitura (TL) em relação à tensão contratada (TC): 0,93 TC TL,05 TC 4.2.7 Cálculo Mecânico 4.2.7. Os esforços resultantes em uma determinada estrutura devem ser compensados: a) pelo poste de concreto tronco cônico de carga adequado, com: escora de subsolo, base concretada ou engastamento profundo, exceto no litoral; b) pelo poste de madeira de carga adequada, com escora de subsolo, base concretada ou engastamento profundo; c) por estai de âncora normal, em áreas suburbanas, no litoral ou em outras áreas após autorização da CEEE-D; d) por estais de cruzeta, nas ancoragens da rede primária em estruturas tipo N3, quando a tração de projeto por condutor for superior a 500 dan e em estruturas tipo M e B; e) por estais de cruzeta a cruzeta, nas ancoragens de estruturas tipo B2-B2 e B3-B3; f) por estais de poste a poste, a fim de evitar cruzamento entre estais e redes secundárias, ou quando desejar-se transferir esforços para outro poste (ver 4.2.7.4). 4.2.7.2 Para o cálculo da resultante dos esforços atuantes sobre estruturas em derivação, fim de linha e mudança de número ou seção de condutores devem ser utilizadas as trações de projeto apresentadas nas Tabelas, Tabela 2, Tabela 3, Tabela 4 e Tabela 5, quando se tratar de projetos novos: Tabela - tração de projeto dos condutores de alumínio (CA) Tipo de condutor Trações (dan) de: Projeto Ruptura VB = 35m VB = 70m 2 AWG 3 65 635 /0 AWG 80 220 88 4/0 AWG 337 338 696 336,4 MCM 532 460 2722

NTD-00.00 PROCEDIMENTO DE DISTRIBUIÇÃO 4/05/200 Folha 6 Notas: ) vão básico de 35 m, flecha máxima 0,65 m a 50 C. 2) vão básico de 70 m, flecha máxima,80 m a 50 C. Tabela 2 - tração de projeto dos condutores de cobre (CC) Tipo de condutor Trações (dan) de: Projeto Ruptura VB = 35m VB = 70m 6 AWG 77 00 578 4 AWG 7 5 79 2 AWG 62 205 074 /0 AWG 238 287 684 2/0 AWG 298 342 2094 4/0 AWG 47 495 3280 Notas: ) vão básico de 35 m, flecha máxima 0,65 m a 50 C. 2) vão básico de 70 m, flecha máxima,80 m a 50 C. Tabela 3 - tração de projeto dos condutores de alumínio multiplexado Tipo de Trações (dan) de: condutor Projeto Ruptura 50 mm² 275,9 836 70 mm² 340,95 0 95 mm² 42,67 56 20 mm² 480,46 2065 Nota: vão básico de 35 m, flecha máxima,05 m a 50 C. Tabela 4 - tração de projeto para redes primárias com condutores de alumínio cobertura XLPE Tipo de Tensão Trações (dan) de: condutor kv Projeto Ruptura 50 mm² 86,69 650 5 85 mm² 322. 2405 50 mm² 25,52 650 25 50 mm² 328.8 950 Nota: vão básico de 35 m, flecha máxima 0,93 m a 50 C. Tabela 5 - tração de projeto para redes primárias protegidas compactas Trações (dan) de: Tipo de Tensão condutor kv Projeto Ruptura RDC CAZ CAP 50 mm² 650,78 3630 650 5 85 mm² 998,2 4900 2405 50 mm² 740,32 3630 650 25 50 mm² 990,04 4900 950 Notas: ) vão básico de 35 m, flecha máxima 0,80 m a 50 C. 2) RDC - a rede de distribuição compacta é composta de uma cordoalha de aço de sustentação, 3 condutores de alumínio cobertura XLPE e espaçadores poliméricos; 3) cordoalha de aço Ø 7,94 mm para condutor 50 mm² de alumínio cobertura XLPE; 4) cordoalha de aço Ø 9,53 mm para condutor 50 e 85 mm² de alumínio cobertura XLPE.

NTD-00.00 PROCEDIMENTO DE DISTRIBUIÇÃO 4/05/200 Folha 7 4.2.7.3 Para o cálculo da resultante dos esforços atuantes sobre estruturas em derivação, fim de linha e mudança de número ou seção de condutores, utilizar as trações de projeto apresentadas nas Tabelas 6 e Tabela 7, quando se tratar de redes existentes anteriores a publicação desta norma. Tabela 6 - tração de projeto dos condutores de alumínio (CA), rede existente: Tipo de Trações (dan) de: condutor Projeto Ruptura 4 AWG 40 390 2 AWG 90 635 /0 AWG 235 88 2/0 AWG 35 049 3/0 AWG 370 344 4/0 AWG 435 696 336,4 MCM 620 2722 Nota: Vão básico de 45 m, flecha máxima 0,74 m a 50 C, conforme a SEÇÃO 2- da Padronização de Redes Aéreas de Distribuição de Energia Elétrica - Classe 5 e 25 kv. Tabela 7 - tração de projeto dos condutores de cobre (CC), rede existente: Tipo de Trações (dan) de: condutor Projeto Ruptura 6 AWG 5 578 4 AWG 60 79 2 AWG 235 074 /0 AWG 340 684 2/0 AWG 405 2094 3/0 AWG 490 2640 4/0 AWG 595 3280 Nota: Vão básico de 45 m, flecha máxima 0,674 m a 50 C, conforme a SEÇÃO 2- da Padronização de Redes Aéreas de Distribuição de Energia Elétrica - Classe 5 e 25 kv. 4.2.7.4 Para o cálculo da resultante dos esforços atuantes sobre estruturas em deflexão, deve ser utilizada a seguinte fórmula: R = sen (α/2) Σ T, Onde: R = Resultante (dan) α = ângulo de deflexão T = tração de projeto de cada condutor (dan) 4.2.7.5 A fim de evitar o estaiamento diretamente ao solo (quando empregado), em estaiamentos de poste a poste, o esforço absorvido pelo estai de âncora poderá ser transferido para mais um poste (ver ANEXO A, FL-A-, detalhe 2). 4.2.7.6 Em estruturas com equipamentos, nos casos em que o solo exigir, prever escora de subsolo ou base concretada. 4.2.7.7 A base concretada deve ser projetada para suportar, no mínimo, a capacidade máxima especificada para o topo do poste acrescido de 40%. 4.2.7.8 Na instalação de postes de concreto, com base concretada, deve ser previsto a instalação de uma haste de aterramento e o respectivo fio de cobre 6 AWG por dentro do poste, para permitir futuros aterramentos. 4.2.8 Postes 4.2.8. Em projetos de RDU situados em áreas centrais, avenidas e bairros nobres devem ser previstos a utilização de postes de concreto tronco cônico. Nas demais áreas, postes de concreto ou madeira.