PREFEITURA MUNICIPAL DE LAURO DE FREITAS SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO CONSELHO MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO CONSELHO PLENO

Documentos relacionados
DIRETORIA DE ENSINO REGIÃO DE RIBEIRÃO PRETO CENTRO DE INFORMAÇÃO EDUCACIONAL E GESTÃO DA REDE ESCOLAR

DELIBERAÇÃO CME Nº 006/2013. O CONSELHO MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO DE MESQUITA, no uso de suas atribuições legais e: Capítulo I. Das Classificações

ESTADO DO RIO DE JANEIRO PREFEITURA MUNICIPAL DE VOLTA REDONDA CONSELHO MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO

PREFEITURA MUNICIPAL DE COCAL PI SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO CNPJ: /

REGULAMENTO EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS - EJA

ESTADO DA BAHIA Prefeitura Municipal de Araçás Praça da Matriz, Nº 160. Centro. CEP: Tel: (75) / Araçás BA PORTARIA Nº 004/2015

RESOLUÇÃO Nº 02/ 2017 CEB/CMEPI-AL.

CÂMARA DA EDUCAÇÃO APROVADO EM: BÁSICA 23/07/2013

PREFEITURA MUNICIPAL DE SÃO PEDRO DA ALDEIA SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO RESOLUÇÃO SEMED N.º 03, DE 28 DE DEZEMBRO DE 2018.

ESTADO DA BAHIA Prefeitura Municipal de Araçás Praça da Matriz, Nº 160. Centro. CEP: Tel: (75) / Araçás BA PORTARIA Nº 003/2016

RESOLUÇÃO UNESP Nº 74, DE 09 DE OUTUBRO DE Estabelece normas para transferência de alunos nos cursos de graduação.

Avenida: Antonio Carlos Magalhães S/N. Centro São José da Vitória-BA. CEP: Tel.: (73) Ementa:

Prefeitura Municipal de Tremedal publica:

NORMAS DO ESTÁGIO SUPERVISIONADO (Aprovado pelo CONGRAD em 08/12/2000, processo 06/2000 (*)

PORTARIA N 01, DE 16 DE FEVEREIRO DE 2012

INSTRUÇÃO NORMATIVA PROGRAD Nº 09 DE 05 DE SETEMBRO DE 2013 MOBILIDADE ACADÊMICA NACIONAL E INTERNACIONAL

MUNICÍPIO DE ITAPEBI ESTADO DA BAHIA Procuradoria Geral Municipal

SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO RIO GRANDE DO SUL IFRS CONSELHO SUPERIOR

ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL CONSELHO MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO - CME. VENÂNCIO AIRES

REGULAMENTO DA ORGANIZAÇÃO DIDÁTICO -PEDAGÓGICA DOS CURSOS DE GRADUAÇÃO LATO SENSU DA FACULDADE DR. FRANCISCO MAEDA-FAFRAM/FE

CAPÍTULO 2: DOS OBJETIVOS DO TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO

REGULAMENTO DE CURSO PÓS-GRADUAÇÃO LATO SENSU FACULDADE SENAC GOIÁS

RESOLUÇÃO Nº 014, DE 27 DE SETEMBRO DE 2013.

Secretaria da Educação

Normativa Interna N 04/2018 CEPROD, de 21 de agosto de 2018.

Prefeitura Municipal de Cardeal da Silva publica:

Prefeitura Municipal de Coaraci publica:

UNIVERSIDADE FEDERAL DE ALAGOAS CAMPUS ARAPIRACA CURSO DE ARQUITETURA E URBANISMO CAPÍTULO I DAS DISPOSIÇÕES PRELIMINARES

REGIMENTO DOS CURSOS DE PÓS-GRADUAÇÃO LATO SENSU

RESOLUÇÃO SEDU/GS Nº 44, DE 19 DE NOVEMBRO DE I Das Disposições Preliminares

REGULAMENTO PARA JUSTIFICATIVA, ABONO DE FALTAS E EXERCÍCIOS DOMICILIARES

REGULAMENTO DO ESTÁGIO SUPERVISIONADO DO CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM GESTÃO DE TURISMO DO IF BAIANO - CAMPUS URUÇUCA

RESOLUÇÃO UNESP Nº 13 DE 26 DE MARÇO DE 2008

Orientação Normativa nº 01/2013-PROEN/IF Sudeste MG

PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM SAUDE COLETIVA

PORTARIA NORMATIVA Nº 16, de 18 de Dezembro de 2015.

I Das Disposições Iniciais. Art. 1. Poderá candidatar-se às vagas residuais existentes em cursos de graduação do IFBA/Campus de Vitória da Conquista:

UNIVERSIDADE FEDERAL DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO UNIRIO CENTRO DE CIÊNCIAS EXATAS E TECNOLOGIA ESCOLA DE MATEMÁTICA

Ministério da Educação Universidade Federal de São Paulo Serviço Público Federal. RESOLUÇÃO n 1 de 20 de abril de 2016.

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO INSTITUTO FEDERAL FARROUPILHA REITORIA Rua Esmeralda, 430 Faixa Nova Camobi CEP Santa Maria/RS

A/C Diretores e Mantenedores:

Estado do Rio Grande do Sul Conselho Municipal de Educação - CME Venâncio Aires

NORMAS DAS ATIVIDADES COMPLEMENTARES PARA OS ACADÊMICOS DO CURSO DE GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA AGRÍCOLA DA UFSM CAMPUS CACHOEIRA DO SUL

ESTÁGIO OBRIGATÓRIO DO CURSO DE ADMINISTRAÇÃO

EDITAL Nº 01/2018. I Das Disposições iniciais

PORTARIA Nº 107, de 11 de outubro de 2018.

RESOLUÇÃO CONSEPE Nº 000/2018

PORTARIA Nº 56, de 07 de agosto de 2009.

O SECRETÁRIO MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO E CULTURA DE TANQUE NOVO, ESTADO DA BAHIA, usando de uma das suas atribuições que lhes são conferidas por lei, e

RESOLUÇÃO TGT Nº 06/2015

Regulamento de atividades complementares

Normas de Estágio Supervisionado do Bacharelado em Ciência da Computação

Prof.ª Liane Maria Calarge

UNIVERSIDADE FEDERAL DE ALFENAS UNIFAL-MG COLEGIADO DA PRÓ-REITORIA DE GRADUAÇÃO RESOLUÇÃO Nº 38, DE 16 DE MAIO DE 2017

Prefeitura Municipal de Monte Santo publica:

UNIVERSIDADE ESTADUAL DE SANTA CRUZ DEPARTAMENTO DE FILOSOFIA E CIÊNCIAS HUMANAS COLEGIADO DO CURSO DE CIÊNCIAS SOCIAIS

CAPÍTULO 3 TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO

SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DE PERNAMBUCO CONSELHO SUPERIOR

REGULAMENTO DE TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO (TCC) DA UNIVERSIDADE ESTADUAL DE ALAGOAS - UNEAL

RESOLUÇÃO N o 143 de 31/08/ CAS

RESOLUÇÃO N. º 003 / 2009

UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAÍBA CENTRO DE CIÊNCIAS APLICADAS E EDUCAÇÃO CAMPUS IV DO LITORAL NORTE COLEGIADO DE CURSO DE ECOLOGIA

INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DA BAHIA CAMPUS VITÓRIA DA CONQUISTA COLEGIADO DO CURSO DE ENGENHARIA ELÉTRICA

UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS CENTRO DE ENSINO E PESQUISA APLICADA À EDUCAÇÃO RESOLUÇÃO CEPAE Nº. 03/2018

7.5 JUSTIFICATIVA DO ESTÁGIO SUPERVISIONADO PARA O BACHARELADO

PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM CIÊNCIAS AMBIENTAIS PPGCAMB

REGULAMENTO DO COLEGIADO DO CURSO DE LICENCIATURA EM CIÊNCIAS BIOLÓGICAS CEUNES -UFES

UNIVERSIDADE DA REGIÃO DE JOINVILLE UNIVILLE REGIMENTO INTERNO DO PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM EDUCAÇÃO

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DE PELOTAS SECRETARIA DOS CONSELHOS SUPERIORES CONSELHO COORDENADOR DO ENSINO, DA PESQUISA E DA EXTENSÃO

RESOLUÇÃO Nº 007, DE 21 DE MARÇO DE 2013.

INSTRUÇÃO NORMATIVA/PROEN Nº 02, DE 26 DE ABRIL DE 2016

TÍTULO I Da natureza e objetivos do programa

SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DE UBERLÂNDIA

RESOLUÇÃO. Esta Resolução entra em vigor nesta data, revogadas as disposições contrárias. São Paulo, 25 de junho de 2008.

Prefeitura Municipal de Maragogipe publica:

PORTARIA ICT/DTA Nº 55, de 11 de setembro de

PREFEITURA MUNICIPAL DE BRUMADO ESTADO DA BAHIA CNPJ/MF Nº / Praça Cel. Zeca Leite, nº. 415 Centro CEP: Brumado-BA

Resolução CME nº 36, de 23 de agosto 2012.

SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA CONSELHO ACADÊMICO DE ENSINO. RESOLUÇÃO nº 04/2017

PREFEITURA MUNICIPAL DE VIAMÃO SISTEMA MUNICIPAL DE ENSINO CONSELHO MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO RESOLUÇÃO Nº 04, DE 18 DE DEZEMBRO DE 2015.

RESOLUÇÃO N 010/2016/CEG/CONSEPE

REGULAMENTO DO COLEGIADO DO CURSO DE TECNOLOGIA EM ANÁLISE E DESENVOLVIMENTO DE SISTEMAS

D.O.E.: 21/12/2013 [CONSOLIDADA] RESOLUÇÃO CoCEx 6667, DE 19 DE DEZEMBRO DE 2013

Prefeitura Municipal de Olindina publica:

Prefeitura Municipal de Nossa Senhora da Glória publica:

REGIMENTO DE DEPENDÊNCIA

RESOLUÇÃO Nº DE OUTUBRO DE 2001 (Revogada pela Resolução nº 402/03)

Prefeitura Municipal de Salinas da Margarida publica:

Anexo 2 Normas de Estágio Curricular do Bacharelado em Sistemas de Informação

RESOLUÇÃO TGT Nº 04/2015

RESOLVE: A Direção Geral, no uso de suas atribuições regimentais institui:

CAPÍTULO I Da Identificação e Finalidade

SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAÍBA COORDENAÇÃO DO CURSO DE LICENCIATURA EM LETRAS VIRTUAL

REGULAMENTO DE EXTRAORDINÁRIO APROVEITAMENTO DE ESTUDOS

Normas do Estágio Curricular do Bacharelado em Sistemas de Informação

MANUAL DE ESTÁGIO CURRICULAR OBRIGATÓRIO

ESTADO DO RIO DE JANEIRO PREFEITURA MUNICIPAL DE MESQUITA SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO CONSELHO MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO

XXVIII Encontro Nacional da UNCME 5-7 de novembro de 2018 Londrina PR. Apresentação: Almir Arantes

(REPUBLICADA EM RAZÃO DE ALTERAÇÃO DO PARÁGRAFO ÚNICO DO ART. 14, CONSOANTE TEOR DO PARECER N 28/CUN/2008 E RESOLUÇÃO Nº 024/CUn/2008)

Transcrição:

PREFEITURA MUNICIPAL DE LAURO DE FREITAS SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO CONSELHO MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO CONSELHO PLENO RESOLUÇÃO CME N 001, 23 DE MARÇO DE 2016 Estabelece normas para a Classificação, Reclassificação e Regularização da vida escolar nos estabelecimentos de Ensino do Sistema Municipal de Educação, com fundamentos nos artigos 23 e 24 da Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB). O Presidente do Conselho Municipal de Educação de Lauro de Freitas Bahia, no uso das atribuições que lhe são conferidas pelas Leis Municipais N 1287, de 10 de dezembro de 2007, 1288, de 10 de dezembro de 2008, Decreto N 3284, de 04 de agosto de 2010 e com fundamento no parágrafo 1 do Art. 23 e no Art. 24, inciso II, alíneas a, b e c da Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, Parecer CME/CEF Nº 001 de 23 de março de 2016, em sessão plenária realizada em 23 de março de 2016, RESOLVE: CAPÍTULO I DA FINALIDADE E DA COMPOSIÇÃO Art. 1º Classificação e Reclassificação são dispositivos que permitem colocar o aluno na série mais apropriada ao seu desenvolvimento e experiência. A reclassificação é, ainda, uma nova classificação que tem como objetivo posicionar o aluno na série/ano de escolaridade e/ou fase compatível com sua idade, experiência, nível de desempenho ou de conhecimento.

Parágrafo único: Reclassificar é rever e alterar a classificação de um aluno em determinada série/ano ou etapa escolar de forma a promover a aceleração dos estudos. Art. 2º. Classificação é o procedimento que o Estabelecimento adota, segundo critérios próprios, previstos no Regimento Escolar e Proposta Pedagógica, para posicionar o aluno na etapa de estudos compatível com a idade, experiência e desempenho, adquiridos por meios formais ou informais. A classificação em qualquer série/ano ou etapa, exceto a primeira do ensino fundamental, pode ser feita: a) por promoção, para alunos que cursaram, com aproveitamento, a série ou fase anterior, na própria escola; b) por transferência, para candidatos procedentes de outras escolas; c) independentemente de escolarização anterior, mediante avaliação feita pela escola, que defina o grau de desenvolvimento e experiência do candidato e permita sua inscrição na série ou etapa adequada, conforme regulamentação do respectivo sistema de ensino. Parágrafo único: A classificação tem caráter pedagógico centrado na aprendizagem, e exige as seguintes medidas administrativas para resguardar os direitos dos alunos, das escolas e dos profissionais: pedagógica; I - proceder a avaliação diagnóstica documentada pelo professor ou equipe II - comunicar ao aluno ou responsável a respeito do processo a ser iniciado para obter deste o respectivo consentimento; III - organizar comissão formada por docentes, técnicos e direção da escola para efetivar o processo; IV - arquivar atas, provas, trabalhos ou outros instrumentos utilizados; V- registrar os resultados no Histórico Escolar do aluno.

Art. 3º A reclassificação destina-se ao aluno com matrícula e frequência no estabelecimento de ensino, que avaliará o seu grau de desenvolvimento e experiência, levando em conta as normas curriculares gerais, a fim de encaminhálo à etapa de estudos compatível com sua experiência e desempenho, independente do que registre o seu histórico escolar. Parágrafo único: A escola poderá reclassificar os alunos, inclusive quando se tratar de transferências entre estabelecimentos situados no País e no exterior, tendo como base as normas curriculares gerais, conforme Parágrafo Primeiro do art. 23 da LDBEN 9394/96. Art. 4º Para que se realize a reclassificação e a classificação é necessário a constituição de uma comissão, composta preferencialmente pelo Conselho Escolar e constituído por: I gestor Escolar ou seu representante; II coordenador Pedagógico ou seu representante; III representante do Colegiado escolar; IV - professores da turma. 1º. É vetado aos alunos do 1º ano de escolarização a classificar ou reclassificar, só sendo facultado a reclassificação a partir do 2º ano de escolarização, se o aluno apresentar as competências necessárias para cursar o ano de escolarização seguinte e exclusivamente se estiver em distorção ano/idade. 2º. A idade do aluno deverá ser compatível com o ano ou fase para o qual for declarado apto a cursar. 3º. A reclassificação dos alunos deve ser realizada até a data limite de 31 de março. E a classificação nos quinze primeiros dias após a matrícula, a qual pode ocorrer em qualquer época do ano. 4º. É vetado a classificação ou reclassificação para ano/série inferior à anteriormente cursada. 5º. A classificação aplicar-se-á em qualquer série ou etapa exceto o 1º ano do ensino Fundamental: I. por promoção;

II. por transferência; III. independente de escolarização anterior IV. nos casos em que o aluno não tenha ou não possa comprovar sua vida escolar anterior. CAPÍTULO II DA COMPETÊNCIA Art. 5º Compete ao professor, com base nos resultados obtidos pelo aluno (na avaliação contínua); ou ao próprio aluno, ou seu responsável, mediante requerimento dirigido à Direção da Escola, solicitar a reclassificação. Art. 6º Os casos de classificação/reclassificação que envolvam alunos da EJA deverão ser, primeiramente, analisados pela Divisão de Educação de Jovens e Adultos. SEMED. Art. 7º As avaliações que serão aplicadas serão padrão disponibilizada pela Parágrafo único: O preenchimento da documentação é de responsabilidade do Secretário escolar, onde existe a necessidade do mesmo estar sempre em constante atualização. CAPÍTULO III DOS PROCEDIMENTOS Art. 8º Nas pastas dos alunos deverão permanecer arquivados: cópia da Ata de Classificação/Reclassificação; processo de Avaliação. Art. 9º Uma vez reclassificado, o aluno não retorna para séries anteriores, em nenhuma hipótese. Art. 10º A Escola não deverá realizar o processo de reclassificação se não possuir a série para oferecer a vaga para a qual o aluno se destina. Nesses casos,

para atender ao interesse do desenvolvimento do aluno, pode ser adotado um dos seguintes procedimentos: I. A escola de destino recebe o aluno e realiza procedimentos para sua classificação. II. A escola de destino participa do processo de Reclassificação do aluno juntamente com a escola de origem e, em seguida, o recebe por transferência. III. Mesmo quando não houver situações de Classificação ou de Reclassificação, a escola deverá fazer constar no Livro de Registros, para facilitar o acompanhamento desses processos, por parte da própria U.E. e do Departamento Pedagógico do Município. Parágrafo único: É vetado as escolas municipais a reclassificação, que conduzam direto ao Ensino Médio. É ilegal a reclassificação que implica na conclusão de estudos e não na adequação do aluno à série ou etapa que não seja da própria instituição. Art. 11 O estudante oriundo de país estrangeiro que não apresentar documentação escolar e condições imediatas para classificação deverá ser matriculado no ano compatível com sua idade, ficando a escola obrigada a elaborar plano para o desenvolvimento de conhecimentos e habilidades necessárias para o prosseguimento de seus estudos. Art. 12 Comprovado em qualquer tempo o caso de meios fraudulentos para obtenção dos benefícios concedidos nesta Resolução, ou existência de infringência às determinações da presente, todos os atos escolares praticados pelo favorecido serão nulos para qualquer fim de direito, cabendo recurso ao CME. Art. 13 No caso de Reclassificação solicitada pelos pais, ou pelo aluno, se este for maior, deverá ser preenchido requerimento próprio, ou se a escola tomar a iniciativa de reclassificar o aluno deverá ter a ciência dos pais nos casos em que o aluno seja menor de idade. Art. 14 A necessidade da Regularização de Vida Escolar, na matrícula por transferência, pode-se dar por:

I. Aceitação de Declaração em substituição ao Histórico Escolar; II. Não cumprimento do prazo para recebimento de documentação de transferência; III. Expedição de documentos escolares com irregularidades, já trazidas de outras escolas, sem que a primeira ou segunda escola tenha regularizado a vida escolar do aluno; IV. Expedição de Histórico Escolar com ausência de disciplina(s) obrigatória(s) e de justificativa para tal; V. Expedição de Histórico escolar que não atenda o padrão de informação necessário para expedição de nova documentação. Parágrafo único: Observando estas questões, deve-se regularizar a vida do aluno, evitando prejuízo e impedimento nos seus estudos posteriores. CAPÍTULO IV DAS DISPOSIÇÕES FINAIS E TRANSITÓRIAS Art. 15 A regularização de vida escolar de alunos é uma exceção, devendo ser aplicada com critérios e baseada na legislação educacional vigente. Art. 16 Esta Resolução entrará em vigor na data de sua publicação, revogadas as disposições em contrário. Marcio Araponga Paiva Prefeito Marcelo Gonçalves de Abreu Secretário Municipal de Educação Jaguaracy Conceição Presidente do Conselho Municipal de Educação

ANEXO MODELO PARA REGISTRO DA CLASSIFICAÇÃO/RECLASSIFICAÇÃO NO REQUERIMENTO DE MATRÍCULA, HISTÓRICO ESCOLAR, FICHA INDIVIDUAL E EM ATA E NO HISTÓRICO ESCOLAR. No ano de o aluno foi submetido a processo de, de acordo com a Lei Federal nº 9.394/96 e Resolução do CME nº 001/2016, sendo avaliado em todos os componentes curriculares da Base Nacional Comum. O aluno foi considerado apto a cursar o ano de escolaridade do Ensino Fundamental.