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Transcrição:

Parlamento Europeu 2014-2019 Comissão dos Transportes e do Turismo 2014/0094(COD) 15.10.2015 PARECER da Comissão dos Transportes e do Turismo dirigido à Comissão das Liberdades Cívicas, da Justiça e dos Assuntos Internos sobre a proposta de Regulamento do Parlamento Europeu e do Conselho relativo ao Código de Vistos da União (Código de Vistos) (COM(2014)0164 C8-0001/2014 2014/0094(COD)) Relator de parecer: István Ujhelyi AD\1072238.doc PE557.413v02-00 Unida na diversidade

PA_Legam PE557.413v02-00 2/2 AD\1072238.doc

JUSTIFICAÇÃO SUCINTA 1. Introdução A proposta da Comissão visa abreviar e simplificar os atuais procedimentos de emissão de vistos de curta duração para o espaço Schengen, permitindo uma diminuição dos custos e da burocracia, bem como um justo equilíbrio entre as exigências económicas e as necessidades em matéria de segurança. Facultar o acesso ao espaço Schengen aos viajantes legítimos facilitará a visita a amigos e a familiares, assim como a atividade empresarial. Irá também estimular a atividade económica e a criação de emprego no setor do turismo e nos setores conexos. Tal contribuirá para que a Europa continue a ser o primeiro destino turístico mundial. Os principais elementos da proposta relativa ao Código de Vistos são os seguintes: Redução dos prazos de tratamento de um pedido de visto e de tomada de decisão; possibilidade de solicitar vistos nos consulados de outros países da UE, se o Estado-Membro competente não estiver presente nem representado no país; facilidades para os viajantes habituais, incluindo a emissão obrigatória de vistos de entradas múltiplas válidos por três anos; simplificação dos formulários de candidatura e possibilidade de efetuar pedidos em linha; possibilidade de regimes especiais de concessão, na fronteira, de vistos com uma validade máxima de 15 dias; possibilidade de facilitar a emissão de vistos para visitantes que participam em eventos importantes. 2. A dimensão da proposta em termos de "transportes e turismo" "Um regime de vistos mais flexível dará um impulso ao crescimento e criação de emprego" Tendo em conta que o principal objetivo do sistema de vistos de Schengen é prevenir a imigração ilegal e as ameaças à segurança, tornar mais acessíveis os procedimentos de pedido de vistos é positivo para a economia, em especial para os setores dos transportes e do turismo. Com base nos dados da Comissão Europeia e de diversas partes interessadas, o impacto económico de um regime de vistos mais flexível será muito importante para o espaço Schengen (por exemplo, no "Study on the economic impact of short stay visa facilitation on the tourism industry and on the overall economies of EU Member States being part of the Schengen Area", CE, DG Empresas e Indústria, agosto de 2013 "Visa facilitation: Stimulating economic growth and development through tourism, World Tourism Organization (OMT), janeiro de 2013 "Contribution of Cruise Tourism to the Economies of Europe 2014", Associação Internacional das Linhas de Cruzeiro (CLIA), "WTTC contribution to the Revision of the Visa Code", Conselho Mundial de Viagens e Turismo, junho de 2015). Regras mais flexível e acessíveis em matéria de vistos poderiam contribuir para um aumento do número de deslocações ao espaço Schengen da ordem dos 30 % a 60 %, considerando apenas os seguintes 6 países: China, Índia, Rússia, Arábia Saudita, África do Sul e Ucrânia. Isto pode significar um valor de 130 mil milhões de euros no total das despesas diretas num AD\1072238.doc 3/3 PE557.413v02-00

período de cinco anos (alojamento, alimentação e bebidas, transportes, atividades recreativas, compras, etc.) e, além disso, gerar cerca de 1,3 milhões de empregos no setor do turismo e outros setores conexos. 3. Ponto de vista do relator O relator apoia o objetivo de simplificar e facilitar os processos de pedido de visto. Tal contribuirá para que os requerentes de vistos não sejam desencorajados pelos encargos administrativos e económicos para entrar no espaço Schengen, bem como, em última análise, para reforçar as atividades de turismo e transportes na Europa, para benefício da economia. É necessário desenvolver uma maior compreensão mútua entre o espaço Schengen e países terceiros: maior sensibilização do público, mais campanhas de informação, voos diretos adicionais, etc. Também se pode aprender com outros sistemas de facilitação de vistos (EUA, Canadá e Austrália). O relator gostaria de introduzir algumas alterações com vista a reforçar ainda mais os aspetos de acessibilidade da proposta da Comissão, tendo em conta os seguintes princípios fundamentais: Maior flexibilidade no âmbito da competência dos Estados-Membros sobre pedidos de vistos e melhor cooperação consular; Maior simplificação para os requerentes registados no Sistema de Informação sobre Vistos (VIS); Emissão de vistos de entradas múltiplas (MEV) durante um longo período de tempo (de 5 anos, no mínimo, até 10 anos, no máximo); Facilitar aos marítimos o pedido de vistos na fronteira externa da União. Concretamente, o relator propõe a facilitação de procedimentos aos requerentes registados no VIS, que já tenham obtido e utilizado legalmente um visto nos 18 meses anteriores à apresentação do seu pedido, ou um visto de entradas múltiplas, um visto nacional de longa duração ou uma autorização de residência. No que se refere à cooperação consular, o relator considera que os requerentes não devem ser obrigados a efetuar uma viagem de ida e volta com mais de 1000 km ou a pernoitar para chegar ao consulado do Estado-Membro competente para o tratamento do pedido de visto, se existir uma alternativa melhor que envolva o consulado de outro Estado-Membro. O relator gostaria também de melhorar a acessibilidade do sítio web consagrado aos vistos Schengen, tornando-o acessível em mais línguas. Por último, o relator propõe completar as exigências relativas aos documentos comprovativos relativos ao alojamento apresentados pelos requerentes. PE557.413v02-00 4/4 AD\1072238.doc

ALTERAÇÕES A Comissão dos Transportes e do Turismo insta a Comissão das Liberdades Cívicas, da Justiça e dos Assuntos Internos, competente quanto à matéria de fundo, a ter em conta as seguintes alterações: 1 Considerando 10 (10) Deve presumir-se que os requerentes que estão registados no VIS e obtiveram um visto e os utilizaram de forma lícita nos 12 meses que antecederam a data do pedido, preenchem as condições de entrada respeitantes ao risco de imigração irregular e à necessidade de possuírem meios de subsistência suficientes. Contudo, essa presunção deve ser ilidível sempre que as autoridades competentes verifiquem que uma ou mais dessas condições não estão preenchidas em casos individuais. (10) Deve presumir-se que os requerentes que estão registados no VIS e obtiveram um visto e os utilizaram de forma lícita nos 18 meses que antecederam a data do pedido, preenchem as condições de entrada respeitantes ao risco de imigração irregular e à necessidade de possuírem meios de subsistência suficientes. Contudo, essa presunção deve ser ilidível sempre que as autoridades competentes verifiquem que uma ou mais dessas condições não estão preenchidas em casos individuais. Os critérios propostos são demasiado restritivos para os viajantes que já tenham tido um visto de entradas múltiplas, um visto nacional de longa duração ou uma autorização de residência. Em especial no respeitante aos membros da tripulação de cruzeiros, a sazonalidade e a duração média dos seus contratos dificultam a obtenção de dois vistos num período de 12 meses. A utilização lícita de um visto deve ser suficiente. Não aumentaria o risco de segurança, uma vez que só os requerentes com um historial comprovado de visitas legais teria direito a um visto de entradas múltiplas. 2 Considerando 12 (12) É necessário estabelecer normas relativas ao trânsito através das zonas internacionais dos aeroportos para combater a imigração irregular. Para este efeito, deve ser elaborada uma lista comum de países terceiros cujos nacionais devem (12) É necessário estabelecer normas relativas ao trânsito através das zonas internacionais dos aeroportos para combater a imigração irregular. Para este efeito, deve ser elaborada uma lista comum de países terceiros cujos nacionais devem AD\1072238.doc 5/5 PE557.413v02-00

ser titulares de vistos de escala aeroportuária. Não obstante, quando um Estado-Membro se confrontar com um afluxo súbito e importante de imigrantes em situação irregular, deve poder introduzir temporariamente a obrigação de visto de escala aeroportuária para os nacionais de um determinado país terceiro. É conveniente estabelecer as condições e os procedimentos para esse efeito, de modo a assegurar que a aplicação da medida é limitada no tempo e que, em conformidade com o princípio da proporcionalidade, não excede o necessário para alcançar o objetivo preconizado. O alcance da obrigação de visto de escala aeroportuária deve limitar-se a responder à situação específica que originou a introdução de tal medida. ser titulares de vistos de escala aeroportuária. Não obstante, quando um Estado-Membro se confrontar com um afluxo súbito e importante de imigrantes em situação irregular, deve poder introduzir temporariamente a obrigação de visto de escala aeroportuária para os nacionais de um determinado país terceiro. É conveniente estabelecer as condições e os procedimentos para esse efeito, de modo a assegurar que a aplicação da medida é limitada no tempo e que, em conformidade com o princípio da proporcionalidade, não excede o necessário para alcançar o objetivo preconizado. O alcance da obrigação de visto de escala aeroportuária deve limitar-se a responder à situação específica que originou a introdução de tal medida, devendo a decisão ser tomada após consulta à Comissão e tendo em conta a posição dos outros Estados-Membros. 3 Considerando 30 (30) A emissão de vistos nas fronteiras externas deve, em princípio, continuar a ser excecional. Contudo para permitir que os Estados-Membros promovam o turismo de curta duração, estes últimos devem ser autorizados a emitir vistos nas fronteiras externas com base num regime temporário, após notificação e publicação das regras de aplicação deste regime. Estes regimes devem ser temporários por natureza e a validade do visto emitido deve limitar-se ao território do Estado-Membro emitente. (30) A emissão de vistos nas fronteiras externas deve, em princípio, continuar a ser excecional. Contudo para permitir que os Estados-Membros promovam o turismo de curta duração, estes últimos devem ser autorizados a emitir vistos nas fronteiras externas com base num regime temporário, após notificação e publicação das regras de aplicação deste regime. Estes regimes devem ser temporários por natureza e a validade do visto emitido deve limitar-se ao território do Estado-Membro emitente. No intuito de facilitar a utilização desses regimes, os Estados-Membros podem criar um sistema gratuito de pré-registo em linha destinado aos requerentes de visto nas fronteiras externas. PE557.413v02-00 6/6 AD\1072238.doc

A fim de evitar longas filas de espera e atrasos nas fronteiras externas, as autoridades competentes podem ser notificadas de futuros requerentes de visto através de um sistema de pré-registo em linha que facilitará o exame e emissão de vistos nas fronteiras externas. 4 Considerando 39-A (novo) (39-A) É da maior importância que a Comissão Europeia desenvolva um sítio web uniforme que permita aos requerentes apresentarem o seu pedido de visto em linha, a fim de facilitar o acesso dos requerentes e atrair mais visitantes ao espaço Schengen. Países como os EUA, o Canadá e a Índia já estabeleceram um sistema em linha para a apresentação de pedidos de visto no sentido de facilitar e atrair mais visitantes. É importante que a Comissão comece a desenvolver um sítio web em linha uniforme da UE onde os requerentes possam apresentar o seu pedido por via eletrónica. Tal permitirá reduzir em grande medida a burocracia e a carga de trabalho dos consulados e das autoridades competentes. 5 Artigo 2 ponto 9 9. «Viajante habitual registado no VIS», o requerente de visto que está registado no Sistema de Informação sobre Vistos e obteve dois vistos nos 12 meses anteriores ao pedido; 9. «Viajante habitual registado no VIS», o requerente de visto que: (a) esteja registado no Sistema de Informação sobre Vistos e tenha obtido um visto nos 18 meses anteriores ao pedido; ou (b) tenha obtido anteriormente um visto de entradas múltiplas, um visto nacional AD\1072238.doc 7/7 PE557.413v02-00

(tipo "D") ou uma autorização de residência nacional emitida por um Estado-Membro, válida pelo menos durante seis meses, desde que o pedido seja apresentado, o mais tardar, 12 meses após o termo desse visto de entradas múltiplas, visto nacional ou autorização de residência nacional; Os critérios propostos são demasiado restritivos para os viajantes que já tenham tido um visto de entradas múltiplas, um visto nacional de longa duração ou uma autorização de residência. Em especial no respeitante aos membros da tripulação de cruzeiros, a sazonalidade e a duração média dos seus contratos dificultam a obtenção de dois vistos num período de 12 meses. A utilização lícita de um visto deve ser suficiente. Não aumentaria o risco de segurança, uma vez que só os requerentes com um historial comprovado de visitas legais teria direito a um visto de entradas múltiplas. 6 Artigo 5 n.º 2 parte introdutória 2. Se o Estado-Membro competente nos termos do n.º 1, alíneas a) ou b), não está presente nem representado no país terceiro em que o requerente apresenta o pedido de visto nos termos do artigo 6.º, o requerente pode apresentar o pedido: 2. Se o Estado-Membro competente nos termos do n.º 1, alíneas a) ou b), não está presente nem representado no país terceiro em que o requerente apresenta o pedido de visto nos termos do artigo 6.º, ou se o consulado mais próximo desse Estado-Membro ou o centro de vistos Schengen mais próximo esteja situado a mais de 500 km do local de residência do requerente, ou se uma viagem de ida e volta por transportes públicos a partir do lugar de residência do requerente exigir uma pernoita, o requerente pode apresentar o pedido: A alteração proposta aborda os inconvenientes com que se defrontam alguns requerentes nos grandes países (por exemplo, a China, a Índia, a Rússia) que teriam de deslocar-se pelo menos 1000 km, ou passar uma noite, para apresentarem um pedido no consulado do Estado-Membro competente. Seria adequado alargar a possibilidade de apresentação do pedido de visto no consulado de outro Estado-Membro para evitar esse inconveniente. PE557.413v02-00 8/8 AD\1072238.doc

7 Artigo 8 n.º 1 1. Os pedidos podem ser apresentados com uma antecedência de seis meses e, o mais tardar, 15 dias de calendário antes do início da visita prevista. 1. Os pedidos podem ser apresentados com uma antecedência de 12 meses e, o mais tardar, 15 dias de calendário antes do início da visita prevista. Seis meses não são suficientes no caso de reservas antecipadas. Por exemplo, a reserva de cruzeiros é possível até 18 meses de antecedência. A presente alteração permitiria fazer face à incerteza dos potenciais viajantes sobre se devem reservar um cruzeiro ou outro pacote de férias. Tal deverá também beneficiar os membros da tripulação que já prestam serviço a bordo antes da sua entrada em serviço a bordo de um navio de cruzeiro na Europa e que têm dificuldade em apresentar um pedido de visto no prazo de 6 meses proposto pela Comissão. 8 Artigo 8 n.º 6-A (novo) 6-A. Sem prejuízo do disposto no artigo 12.º, os consulados devem permitir a apresentação por via eletrónica dos documentos de viagem, dos formulários de pedido de visto e de outros documentos comprovativos. Sem prejuízo das obrigações estabelecidas no Código de Vistos no que diz respeito à necessidade de o interessado se apresentar no consulado para fornecer impressões digitais e dados biométricos, e a fim de facilitar a tramitação do pedido de visto turístico, é importante que os formulários de pedido, os documentos de viagem, fotografias e outros documentos de apoio possam ser enviados por via eletrónica, o que facilitará, ademais, a conservação destes dados para sua utilização em futuros pedidos de visto. 9 AD\1072238.doc 9/9 PE557.413v02-00

Artigo 10 n.º 2 2. O conteúdo da eventual versão eletrónica do formulário de pedido deve ser conforme com o modelo que figura no anexo I. 2. O formulário de pedido estará disponível em versão eletrónica e o seu conteúdo deve ser conforme com o modelo que figura no anexo I. Convém clarificar que o formulário pode ser preenchido por via eletrónica. Tal facilitará a tramitação de pedido, tanto para os requerentes como para os consulados, bem como a sua gestão e arquivamento, contribuindo simultaneamente para uma redução dos trâmites burocráticos para vistos turísticos ou pessoas que visitam regularmente a União Europeia. 10 Artigo 13 n.º 2 2. As alíneas b), c) e d) do n.º 1 não se aplicam aos requerentes registados no VIS que são viajantes habituais e que utilizaram de forma lícita os dois vistos anteriormente obtidos. 2. As alíneas b), c) e d) do n.º 1 não se aplicam aos requerentes registados no VIS que são viajantes habituais e que utilizaram de forma lícita um visto anteriormente obtido. 11 Artigo 14 n.º 3 alínea e) (e) Participantes, até 25 anos de idade, em seminários, conferências e eventos desportivos, culturais ou educativos organizados por organizações sem fins lucrativos; (e) Participantes, até 30 anos de idade, em seminários, conferências e eventos desportivos, culturais ou educativos organizados por organizações sem fins lucrativos; Convém aumentar o limite de idade para beneficiar da isenção da taxa de visto, já que muitos jovens desta idade ainda estão a estudar e a participar em ações de formação e seminários. PE557.413v02-00 10/10 AD\1072238.doc

O objetivo da presente alteração é tornar o processo de concessão de vistos mais fácil para os jovens que pretendam visitar a UE e simultaneamente aproveitar a oferta turística sem serem dissuadidos pelo preço do visto. 12 Artigo 16 n.º 2 2. Se não for competente, o consulado devolve imediatamente o formulário do pedido e quaisquer documentos apresentados pelo requerente, reembolsa os emolumentos pagos e indica qual é o consulado competente. 2. Se não for competente, o consulado devolve, no prazo de, no máximo, oito dias de calendário, o formulário do pedido e quaisquer documentos apresentados pelo requerente, reembolsa os emolumentos pagos e indica qual é o consulado competente. 13 Artigo 17 n.º 3 parte introdutória 3. Se o consulado competente concluir que não estão cumpridas as condições referidas no n.º 1, o pedido é inadmissível e o consulado deve imediatamente: 3. Se o consulado competente concluir que não estão cumpridas as condições referidas no n.º 1, o pedido é inadmissível e o consulado deve, no prazo de, no máximo, oito dias de calendário: 14 Artigo 18 n.º 2 2. Aquando da análise de um pedido de visto uniforme apresentado por um viajante habitual registado no VIS, que utilizou de forma lícita os dois vistos obtidos anteriormente, deve presumir-se que o requerente preenche as condições de entrada relativas ao risco de imigração irregular, ao risco para a segurança dos 2. Aquando da análise de um pedido de visto uniforme apresentado por um viajante habitual registado no VIS, que utilizou de forma lícita o visto obtido anteriormente, deve presumir-se que o requerente preenche as condições de entrada relativas ao risco de imigração irregular, ao risco para a segurança dos Estados-Membros e à AD\1072238.doc 11/11 PE557.413v02-00

Estados-Membros e à posse de meios de subsistência suficientes. posse de meios de subsistência suficientes. A proposta da Comissão exige que os requerentes tenham obtido dois vistos nos últimos 12 meses, a fim de se tornarem viajantes habituais registados no VIS e beneficiarem de vistos de entrada múltipla. Esta disposição deve ser alterada em consonância com a alteração da definição de «viajante habitual registado no VIS». 15 Artigo 20 n.º 2 2. Esse prazo pode ser prorrogado até um máximo de 20 dias de calendário em casos individuais, nomeadamente quando é necessário proceder a um exame mais aprofundado do pedido. 2. Esse prazo pode ser prorrogado até um máximo de 20 dias de calendário em casos individuais, nomeadamente quando é necessário proceder a um exame mais aprofundado do pedido ou por razões de sobrecarga de trabalho do consulado competente. Convém dar mais tempo aos consulados confrontados com uma sobrecarga de trabalho. O tempo de processamento e decisão depende igualmente da época e da localização geográfica. 16 Artigo 20 n.º 3 3. Os pedidos de familiares próximos de cidadãos da União, referidos no artigo 8., n.º 3, e de membros da família de cidadãos da União, referidos no artigo 3., n.º 1, da Diretiva 2004/38/CE, são decididos no prazo de cinco dias de calendário a contar da data da sua apresentação. Esse prazo pode ser prorrogado até um máximo de 10 dias de calendário em casos individuais, nomeadamente quando é necessário 3. Os pedidos de familiares próximos de cidadãos da União, referidos no artigo 8., n.º 3, e de membros da família de cidadãos da União, referidos no artigo 3., n.º 1, da Diretiva 2004/38/CE, são decididos no prazo de cinco dias de calendário a contar da data da sua apresentação. Esse prazo pode ser prorrogado até um máximo de 10 dias de calendário em casos individuais, nomeadamente quando é necessário PE557.413v02-00 12/12 AD\1072238.doc

proceder a um exame mais aprofundado do pedido. proceder a um exame mais aprofundado do pedido ou por razões de sobrecarga de trabalho do consulado competente. Convém dar mais tempo aos consulados confrontados com uma sobrecarga de trabalho. O tempo de processamento e decisão depende igualmente da época e da localização geográfica. 17 Artigo 21 n.º 2 parágrafo 1 2. O visto pode ser emitido para uma ou múltiplas entradas. O prazo de validade de um visto de entradas múltiplas não pode exceder cinco anos. O prazo de validade de um visto de entradas múltiplas pode ultrapassar o prazo de validade do passaporte no qual está aposto esse visto. 2. O visto pode ser emitido para uma ou múltiplas entradas. O prazo de validade de um visto de entradas múltiplas não pode exceder dez anos. O prazo de validade de um visto de entradas múltiplas pode ultrapassar o prazo de validade do passaporte no qual está aposto esse visto. Há muitos exemplos de vistos de entrada múltipla para longos períodos não superiores a 10 anos. Por exemplo, os EUA e o Canadá dão essa facilidade a cidadãos chineses. Proporcionar vistos de entradas múltiplas de 10 anos para viajantes legais contribuirá para que a Europa continue a ser o primeiro destino turístico do mundo. 18 Artigo 21 n.º 3 3. Um visto de entradas múltiplas com a validade de, pelo menos, três anos, deve ser emitido aos viajantes habituais registados no VIS que utilizaram de forma lícita os dois vistos anteriormente obtidos. 3. Um visto de entradas múltiplas com a validade de, pelo menos, cinco anos, deve ser emitido aos viajantes habituais registados no VIS que utilizaram de forma lícita o respetivo visto anteriormente obtido. AD\1072238.doc 13/13 PE557.413v02-00

O aumento da duração da validade mínima do visto de entradas múltiplas permitiria também aumentar o número de visitas de nacionais de países terceiros à Europa e estimular a economia. 19 Artigo 21 n.º 4 4. Um visto de entradas múltiplas com a validade de cinco anos deve ser emitido aos requerentes referidos no n.º 3 que utilizaram de forma lícita o visto de entradas múltiplas válido por três anos, desde que o seu pedido tenha sido apresentado o mais tardar um ano antes da data de caducidade do visto de entradas múltiplas válido por três anos. 4. Um novo visto de entradas múltiplas com a validade mínima de cinco anos deve ser emitido aos requerentes referidos no n.º 3 que utilizaram de forma lícita o visto de entradas múltiplas, desde que o seu pedido tenha sido apresentado o mais tardar um ano antes da data de caducidade do visto de entradas múltiplas referido no n.º 3. O aumento da duração da validade mínima de um novo visto de entradas múltiplas permitiria também aumentar o número de visitas de nacionais de países terceiros à Europa e estimular a economia. 20 Artigo 33 n.º 2-A (novo) 2-A. Os Estados-Membros podem exigir aos requerentes que notifiquem antecipadamente as autoridades competentes do seu pedido de emissão de visto na fronteira externa através de um sistema gratuito de pré-registo em linha. A fim de evitar longas filas de espera e atrasos nas fronteiras externas, as autoridades competentes deverão ser notificadas de futuros requerentes de visto através de um sistema de PE557.413v02-00 14/14 AD\1072238.doc

pré-registo em linha que facilitará o exame e emissão de vistos nas fronteiras externas. 21 Artigo 33 n.º 5 parágrafo 1 5. Os Estados-Membros devem notificar os regimes previstos ao Parlamento Europeu, ao Conselho e à Comissão o mais tardar três meses antes do início da sua aplicação. A notificação definirá as categorias de beneficiários, a cobertura geográfica, as modalidades de organização do regime e as medidas previstas para assegurar a verificação das condições de emissão dos vistos. 5. Os Estados-Membros devem notificar os regimes previstos ao Parlamento Europeu, ao Conselho e à Comissão o mais tardar três meses antes do início da sua aplicação. A notificação definirá as categorias de beneficiários, a cobertura geográfica, as modalidades de organização do regime e as medidas previstas para assegurar a verificação das condições de emissão dos vistos e, se for caso disso, as modalidades do sistema de pré-registo em linha. 22 Artigo 34 n.º 1 parte introdutória 1. Podem ser emitidos vistos na fronteira para marítimos sujeitos à obrigação de visto ao passar as fronteiras externas dos Estados-Membros, desde que estes: 1. Serão emitidos vistos na fronteira para marítimos sujeitos à obrigação de visto ao passar as fronteiras externas dos Estados-Membros, desde que estes: A experiência demonstrou que existem divergências consideráveis entre os Estados-Membros no que se refere à questão de saber se os marítimos em trânsito devem dispor de vistos. É necessário revogar essas disposições arbitrárias e harmonizar as regras, a fim de proporcionar um grau mais elevado de segurança jurídica. 23 Artigo 34 n.º 1 alínea a) AD\1072238.doc 15/15 PE557.413v02-00

(a) Preencham as condições previstas no artigo 32. n.º 1; e Suprimido Dada a natureza do trabalho, a duração dos contratos e o facto de os marítimos já se estarem empregados a bordo de navios à chegada ao espaço Schengen, devem ter a flexibilidade de pedir um visto na fronteira. Por conseguinte, sugere-se a supressão desta disposição, de modo a que os marítimos possam apresentar o pedido na fronteira, desde que a atravessem para embarcar, reembarcar ou desembarcar de um navio no qual vão trabalhar ou tenham trabalhado. 24 Artigo 35 n.º 2 2. O armazenamento e o processamento das vinhetas de visto devem estar sujeitos a medidas de segurança adequadas para evitar a fraude ou a perda. Cada consulado deve manter a contabilidade da sua reserva de vinhetas de visto e registar o modo como cada vinheta de visto é utilizada. 2. O armazenamento e o processamento das vinhetas de visto devem estar sujeitos a medidas de segurança adequadas para evitar a fraude ou a perda. Cada consulado deve manter a contabilidade da sua reserva de vinhetas de visto e registar o modo como cada vinheta de visto é utilizada. Para o efeito, desenvolverá sistemas digitais para garantir a transparência na gestão das vinhetas de visto. 25 Artigo 35 n.º 3 parágrafo 1 3. Os consulados dos Estados-Membros devem conservar arquivos com os pedidos. Cada processo individual inclui o formulário do pedido, cópias dos documentos comprovativos relevantes, um registo das verificações feitas e uma referência ao número do visto emitido, para 3. Os consulados dos Estados-Membros devem conservar arquivos digitais com os pedidos. Cada processo individual inclui o formulário do pedido, cópias dos documentos comprovativos relevantes, um registo das verificações feitas e uma referência ao número do visto emitido, para PE557.413v02-00 16/16 AD\1072238.doc

que os funcionários possam reconstituir, se necessário, o historial da decisão tomada sobre o pedido. que os funcionários possam reconstituir, se necessário, o historial da decisão tomada sobre o pedido. 26 Artigo 36 n.º 1 1. Os Estados-Membros devem prever os efetivos adequados em número suficiente para executar as tarefas relacionadas com a análise dos pedidos, de modo a assegurar uma qualidade razoável e harmonizada do serviço prestado ao público. 1. Os Estados-Membros devem prever os efetivos adequados em número suficiente para executar as tarefas relacionadas com a análise dos pedidos, de modo a assegurar uma qualidade razoável e harmonizada do serviço prestado ao público. O pessoal deve receber formação sobre a gestão telemática e digital dos processos. 27 Artigo 45 n.º 4 4. A Comissão deve criar um sítio web consagrado aos vistos Schengen, que inclua todas as informações úteis respeitantes ao pedido de um visto. 4. A Comissão deve criar um sítio web consagrado aos vistos Schengen, que inclua todas as informações úteis respeitantes ao pedido de um visto. Esse sítio web deve estar disponível em todas as línguas oficiais da União e na língua principal dos cinco países terceiros com o maior número de pedidos de vistos Schengen. Será acessível em todos os formatos necessários para garantir a acessibilidade das pessoas com deficiência. Além disso, o sítio web fornece os dados de contacto e as ligação ao sítio web dos consulados dos Estados-Membros competentes para a análise dos pedidos de visto. É importante criar um sítio web que funcione como um balcão único para todas as AD\1072238.doc 17/17 PE557.413v02-00

informações em matéria de pedidos de visto. Dada a complexidade do Código de Vistos, devem ser prestadas informações simples aos requerentes de visto, para que saibam quando, onde e como apresentar um pedido de visto. 28 Anexo II parte A ponto 3 alínea a) (a) documentos relativos ao alojamento; (a) documentos relativos ao alojamento, ou provas de que possui meios suficientes para cobrir as despesas de alojamento; As provas de que possui meios suficientes para cobrir as despesas de alojamento devem ser mencionadas no presente número, tendo igualmente em conta o artigo 13.º, n.º 1, alínea b). De facto, os documentos relativos ao alojamento podem não ser adequados para provar que o viajante ficará num hotel ou noutro alojamento, dada a possibilidade de cancelar a reserva após confirmação. PE557.413v02-00 18/18 AD\1072238.doc

PROCESSO DA COMISSÃO ENCARREGADA DE EMITIR PARECER Título Referências Comissão competente quanto ao fundo Data de comunicação em sessão Parecer emitido por Data de comunicação em sessão Relator(a) de parecer Data de designação Código de Vistos da União (reformulação) COM(2014)0164 C8-0001/2014 2014/0094(COD) LIBE 3.7.2014 TRAN 15.4.2015 István Ujhelyi 23.4.2015 Exame em comissão 12.10.2015 Data de aprovação 13.10.2015 Resultado da votação final +: : 0: 40 2 2 Deputados presentes no momento da votação final Suplentes presentes no momento da votação final Daniela Aiuto, Lucy Anderson, Marie-Christine Arnautu, Inés Ayala Sender, Georges Bach, Izaskun Bilbao Barandica, Deirdre Clune, Michael Cramer, Luis de Grandes Pascual, Andor Deli, Karima Delli, Isabella De Monte, Ismail Ertug, Jacqueline Foster, Tania González Peñas, Dieter-Lebrecht Koch, Merja Kyllönen, Miltiadis Kyrkos, Bogusław Liberadzki, Peter Lundgren, Marian-Jean Marinescu, Georg Mayer, Gesine Meissner, Jens Nilsson, Markus Pieper, Salvatore Domenico Pogliese, Tomasz Piotr Poręba, Gabriele Preuß, Christine Revault D Allonnes Bonnefoy, Dominique Riquet, Massimiliano Salini, David-Maria Sassoli, Claudia Schmidt, Jill Seymour, Claudia Tapardel, Pavel Telička, István Ujhelyi, Wim van de Camp, Elissavet Vozemberg-Vrionidi, Janusz Zemke, Roberts Zīle, Kosma Złotowski, Elżbieta Katarzyna Łukacijewska Evžen Tošenovský AD\1072238.doc 19/19 PE557.413v02-00