Seguro de Acidentes e Doença Condições Gerais e Especiais



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Condições Gerais SEGURO DE ACIDENTES E DOENÇA ARTIGO PRELIMINAR Entre a Companhia de Seguros MetLife Europe Limited, Sucursal em Portugal, adiante designada por Segurador, e o Tomador do Seguro mencionado nas Condições Particulares, estabelece-se um contrato de seguro que se regula pelas Condições Gerais, Especiais e Particulares desta Apólice, de harmonia com as declarações constantes da Proposta que lhe serviu de base. CAPÍTULO I DEFINIÇÕES E ÂMBITO DO CONTRATO ARTIGO 1º: DEFINIÇÕES 1.1 - Para efeitos presente do contrato, entende-se por: PAD - 1.000-01/2013_V.1 a) SEGURADOR - MetLife Europe Limited, entidade que celebra este contrato com o Tomador do Seguro, e assume a cobertura dos riscos que são objecto do mesmo. b) TOMADOR DO SEGURO - Pessoa singular ou colectiva que celebra o contrato de seguro com o Segurador e é responsável pelo pagamento do respectivo prémio. c) PESSOA SEGURA - A pessoa identificada nas Condições Particulares, e que se encontra sujeita aos riscos que, nos termos acordados, são objecto do contrato. d) BENEFICIÁRIO - Pessoa singular ou colectiva a favor de quem reverte a prestação do Segurador quando devida nos termos do contrato. e) PROPOSTA - Documento subscrito pelo candidato a Tomador do Seguro, ou por este e pela Pessoa Segura, quando sejam diferentes, e que contém os dados individuais respectivos, necessários à avaliação do risco pelo Segurador. f) APÓLICE - Documento que titula o contrato celebrado entre o Tomador do Seguro e o Segurador, de onde constam as respectivas Condições Gerais, Especiais, Particulares e eventuais Actas Adicionais. g) ACTA ADICIONAL - Documento que titula a alteração de uma Apólice. h) PRÉMIO - Importância paga pelo Tomador do Seguro ao Segurador pela contratação do seguro. i) ESTORNO - Devolução ao Tomador do Seguro de uma parte do prémio já pago. j) CAPITAL SEGURO - Montante de cada uma das coberturas do contrato, conforme as Condições Particulares do mesmo, e que corresponde ao valor máximo a pagar ao(s) respectivo(s) Beneficiário(s) pelo Segurador. k) ACIDENTE - Acontecimento fortuito, súbito e imprevisível, devido a acção exterior e alheia à vontade da Pessoa Segura, que nela provoque a morte ou lesões corporais clínica e objectivamente constatáveis. l) DOENÇA - Qualquer alteração do estado normal de saúde, confirmada por uma autoridade médica competente. m) SINISTRO - Evento, ou série de eventos, resultantes de uma mesma causa susceptível de fazer funcionar as coberturas do contrato, nomeadamente a morte ou invalidez da Pessoa Segura. n) PREEXISTÊNCIA - Toda a patologia, lesão ou deficiência de que a Pessoa Segura seja portadora à data de entrada em vigor do contrato. o) MÉDICO - O licenciado por uma Faculdade de Medicina legalmente autorizado a exercer a sua profissão no país onde o acto médico tiver lugar, e inscrito na Ordem dos Médicos ou organismo equivalente nesse país. Excluemse expressamente a Pessoa Segura ou qualquer membro da sua família. p) HOSPITAL OU CLÍNICA - O estabelecimento público ou privado, legalmente reconhecido, que disponha de assistência permanente médico-cirúrgica e de enfermagem. Excluem-se, expressamente, casas de repouso e de convalescença, bem como termas, sanatórios, lares de 3ª idade, centros de tratamento de toxicodependentes e alcoólicos e outras instituições similares. q) HOSPITALIZAÇÃO - Todo o internamento da Pessoa Segura em hospital ou clínica, por um período superior a 24 horas, de acordo com as condições de internamento das unidades hospitalares. r) CONVALESCENÇA - Permanência do acidentado na sua habitação ou outro local após a alta do hospital ou clínica, para concluir a sua recuperação. Para efeitos das coberturas do presente contrato, só será considerado

Condições Gerais como período de convalescença o que não exceder o dobro do período de internamento, com o limite máximo de 30 dias. s) PERÍODO DE CARÊNCIA - Período de tempo indicado nas Condições Particulares durante o qual as coberturas do contrato não vigoram. t) FRANQUIA - Importância que, em caso de sinistro, fica a cargo da Pessoa Segura e cujo montante ou percentagem se encontra estipulado nas Condições Particulares. u) PERÍODO DE FRANQUIA - Número de dias consecutivos, contados a partir do dia seguinte ao da constatação da existência da doença, ou ao do acidente (ou do dia seguinte ao da assistência médica hospitalar, se posterior) durante os quais não será devido qualquer pagamento. 1.2 - Quando a isso não se oponha a própria natureza do contrato, podem eventualmente reunir-se na mesma pessoa duas ou todas as qualidades de Tomador do Seguro, Pessoa Segura e Beneficiário. 1.3 - Sempre que a interpretação do texto o permita e se torne necessário, o masculino englobará o feminino, o singular o plural e vice-versa. ARTIGO 2º - RISCOS COBERTOS 2.1 - Pelo presente contrato, o Segurador efectua o pagamento do capital ou a prestação dos serviços devidos de acordo com as Condições Especiais. 2.2 - Os montantes devidos em caso de sinistro e os seus limites são determinados pelas Condições Particulares. 2.3 - Estão cobertos por este contrato os acidentes emergentes de: a) Risco Profissional, Risco Extra-profissional, ou Risco Profissional e Extra-Profissional, conforme o indicado nas Condições Particulares. b) Prática ocasional de desportos como amador, com exclusão dos referidos nas alíneas b) a d) do ponto 3.3. infra. c) Utilização de veículos motorizados de 2 rodas, bem como a utilização de veículos designados por moto-quatro, como condutor ou passageiro, sujeita à seguinte limitação: quando a Pessoa Segura tiver idade inferior a 30 anos, o capital máximo pago será limitado a 50% do capital seguro indicado nas Condições Particulares, não podendo, todavia, exceder 25.000 euros. ARTIGO 3º - RISCOS EXCLUÍDOS 3.1 - Não estão abrangidos pelas coberturas deste contrato os acidentes ou doenças cuja causa resulte directa ou indirectamente de: a) Acção ou omissão da Pessoa Segura sob a influência de bebidas alcoólicas, quando o grau de alcoolemia for superior ao fixado na lei para a condução automóvel ; b) Uso de estupefacientes ou medicamentos sem prescrição médica; c) Prática de crimes ou de outros actos intencionais da Pessoa Segura, incluindo actos temerários, apostas e desafios, bem como suicídio ou tentativa de suicídio; d) Sinistro causado dolosamente pelo Tomador do Seguro. 3.2 - Excluem-se também: a) As situações, defeitos ou deformações preexistentes ou congénitos, bem como as consequências directas ou indirectas de doenças ou acidentes ocorridos antes da data de efeito da Apólice; b) Hérnias de qualquer etiologia, lombalgias, lombociatalgias, roturas e distensões musculares, lesões meniscais e dos ligamentos do joelho, varizes; c) Demências de qualquer natureza; d) Epilepsia de qualquer natureza; e) Problemas psiquiátricos ou psicológicos ou outras perturbações mentais, internamento em instituições de repouso ou reeducação para pacientes afectados por problemas psicológicos ou psiquiátricos; f) Cirurgias ou internamento em hospitais, quando os mesmos estejam relacionados com a diabetes; g) Síndroma de Imuno Deficiência Adquirida (SIDA) e suas complicações; h) Consultas médicas e exames complementares de diagnóstico efectuados num contexto de avaliação médica de

Seguro de Acidentes e Doença rotina / check-ups; i) Qualquer cirurgia, hospitalização ou tratamento de caracter estético, excepto quando necessários em cons quência de acidentes cobertos pelas garantias da Apólice; j) Internamento em instituições, hospitalares ou não, desde que o mesmo contemple situações de convalescença ou reabilitação de qualquer natureza; k) O internamento, cirurgias ou despesas efectuadas: i) Em instituições psiquiátricas; ii) Por doença do foro psiquiátrico independentemente do tipo de instituição; iii) Em lares de 3ª idade, termas, sanatórios, centros de tratamento a tóxico-dependentes e alcoólicos e outras instituições similares. Todas as situações referidas nas alíneas i), ii) e iii) anteriores estão excluídas quer a estadia se verifique em Portugal ou no estrangeiro, independentemente de os estabelecimentos serem, ou não reconhecidos oficialmente. l) Internamento em instituições de assistência geriátrica; m) Internamento - qualquer que seja o tipo de estabelecimento considerado necessário para a Pessoa Segura quando a mesma tenha perdido a sua autonomia de forma irreversível, com base nos conhecimentos médico-científicos à data do sinistro; n) A gravidez ou o parto ou quaisquer complicações relacionadas com os mesmos. Interrupção voluntária ou involuntária da gravidez e complicações directa ou indirectamente relacionadas com a mesma. Fecundação in vitro e qualquer tipo de tratamento ou intervenção relacionado com problemas de infertilidade ou esterilidade em Pessoas Seguras de ambos os sexos e, ainda, a cirurgia para mudança de sexo; o) Defeitos congénitos da Pessoa Segura; p) Qualquer tipo de tratamento dentário ou podológico, excepto quando clinicamente considerado como cirurgicamente necessário; q) Termalismo ou tratamentos balneares. 3.3 - Estão excluídos deste contrato, podendo, no entanto, ficar cobertos, desde que expressamente convencionado nas Condições Particulares, os acidentes ou doenças resultantes de: a) Prática desportiva federada e respectivos treinos; b) Prática profissional de desportos ou a prática, ainda que amadora e respectivos treinos ou preparação - das seguintes actividades: alpinismo, artes marciais, boxe, caça de animais ferozes, caça submarina, desportos de inverno, motonáutica e outros desportos náuticos, BTT, prática de off-road com qualquer veículo motorizado, pára-quedismo, tauromaquia, bem como actividades de análoga natureza e perigosidade; c) Participação da Pessoa Segura, como condutor ou passageiro, em competições ou provas desportivas de todo o tipo de veículos com motor, terrestres, aéreos ou aquáticos; d) Utilização de qualquer tipo de aeronaves, excepto enquanto passageiro de linhas comerciais; e) Cataclismos da natureza, tais como ventos ciclónicos, terramotos, maremotos e outros fenómenos análogos e ainda acção de raio; f) Greves, distúrbios laborais, tumultos e/ou alterações da ordem pública, actos de terrorismo, sabotagem e insurreição; g) Reacção ou radiação nuclear e contaminação radioactiva; h) Manuseamento, utilização ou transporte de materiais explosivos ou radioactivos; i) Actos de guerra, guerra civil, invasão e guerra contra país estrangeiro e hostilidades entre nações estrangeiras ou actos bélicos provenientes directa ou indirectamente dessas hostilidades; ARTIGO 4º - ÂMBITO TERRITORIAL Salvo convenção em contrário expressa nas Condições Particulares, estão cobertos por este contrato os acidentes ou doenças que ocorram ou sejam diagnosticadas em qualquer parte do mundo.

Condições Gerais CAPÍTULO II FORMAÇÃO E DURAÇÃO DO CONTRATO ARTIGO 5º - INÍCIO E DURAÇÃO DO CONTRATO 5.1 - O contrato entra em vigor às zero horas do dia seguinte ao da aceitação expressa do risco pelo Segurador ou, no silêncio do Segurador, decorrido o prazo de 14 dias a contar da data da recepção da Proposta pelo Segurador. Todavia, a cobertura dos riscos depende do prévio pagamento do prémio inicial ou primeira fracção do mesmo, nos termos constantes do Artigo 8º das presentes Condições Gerais. 5.2 - O contrato vigora pelo prazo de um ano, renovável automaticamente por iguais períodos, salvo denúncia por uma das partes nos termos do Artigo 14º e ressalvando-se o estabelecido no ponto seguinte. 5.3 - O contrato de seguro cessará os seus efeitos no final da anuidade em que a Pessoa Segura completar 65 anos de idade, salvo disposição em contrário nas Condições Particulares. Artigo 6º: DECLARAÇÃO INICIAL DO RISCO 6.1 - O Tomador do Seguro e a Pessoa Segura estão obrigados, antes da celebração do contrato, a declarar com exactidão todas as circunstâncias que conheçam e razoavelmente devam ter por significativas para a apreciação do risco pelo Segurador. 6.2 - Em caso de incumprimento doloso do dever referido em 6.1, o contrato é anulável mediante declaração enviada pelo Segurador ao Tomador do Seguro: a) Não tendo ocorrido sinistro, esta declaração deve ser enviada no prazo de 3 meses a contar do conhecimento daquele incumprimento; b) No caso referido na alínea a), o Segurador tem direito ao prémio devido até o final do prazo, salvo se tiver ocorrido dolo ou negligência grosseira do Segurador ou do seu representante; c) Em caso de sinistro ocorrido antes de o Segurador ter tido conhecimento do incumprimento doloso ou no decurso do prazo previsto na alínea a), o sinistro não será coberto e aplicar-se-á o regime geral da anulabilidade; d) Em caso de dolo do Tomador do Seguro ou da Pessoa Segura com o propósito de obter uma vantagem, o prémio é devido até ao termo do contrato. 6.3 - Em caso de incumprimento com negligência do dever referido em 6.1, o Segurador pode, mediante declaração a enviar ao Tomador do Seguro no prazo de três meses a contar do seu conhecimento: a) Não tendo ocorrido sinistro, propor uma alteração do contrato, fixando um prazo, não inferior a 14 dias, para o envio da aceitação ou, caso a admita, da contraproposta, ou fazer cessar o contrato, demonstrando que, em caso algum, celebra contratos para a cobertura de riscos relacionados com o facto omitido ou declarado inexactamente; b) No caso referido na alínea a), o contrato cessa os seus efeitos 30 dias após o envio da declaração de cessação ou 20 dias após a recepção pelo Tomador do Seguro da proposta de alteração, caso este nada responda ou a rejeite; c) No caso referido na alínea b), o prémio é devolvido pro rata temporis; d) Em caso de sinistro ocorrido antes da cessação ou da alteração do contrato, cuja verificação ou consequências tenham sido influenciadas por facto relativamente ao qual tenha havido omissões ou inexactidões negligentes: i) O Segurador cobre o risco na proporção da diferença entre o prémio pago e o prémio que seria devido, caso, aquando da celebração do contrato, tivesse conhecido o facto omitido ou declarado inexactamente; ii) O Segurador não cobre o risco e fica apenas vinculado à devolução do prémio, se demonstrar que, em caso algum, teria celebrado o contrato se tivesse conhecido o facto omitido ou declarado inexactamente. ARTIGO 7º PLURALIDADE DE SEGUROS O Tomador do Seguro, ou a Pessoa Segura, deve informar o Segurador da existência ou da contratação de outros seguros relativos ao mesmo risco.

Seguro de Acidentes e Doença CAPÍTULO III VIGÊNCIA DO CONTRATO ARTIGO 8º PAGAMENTO DOS PRÉMIOS 8.1 - Salvo disposição em contrário, o prémio inicial é devido pelo Tomador do Seguro na data da celebração do contrato. 8.2 - O valor do prémio anual consta das Condições Particulares da Apólice. 8.3 - Ao prémio a pagar, poderá ainda acrescer uma percentagem determinada, a título de sobreprémio, sempre que os riscos a cobrir sejam considerados agravados pelo Segurador, e desde que para o efeito seja obtido o acordo expresso e escrito do Tomador do Seguro. 8.4 - A pedido do Tomador do Seguro, o Segurador poderá permitir o fraccionamento do pagamento do prémio anual, podendo, nesse caso, acrescer ao seu montante os encargos respectivos. 8.5 - O pagamento dos prémios será efectuado nos escritórios da Sucursal do Segurador em Portugal, podendo este, porém, facultar a respectiva cobrança em local diverso ou através de meios apropriados que a facilitem. 8.6 - O Segurador avisará o Tomador do Seguro com uma antecedência mínima de 30 dias da data em que se vence o prémio ou fracção deste, do montante a pagar, assim como da forma e do lugar de pagamento. 8.7 - Quando nas Condições Particulares, ou em eventuais Actas Adicionais, fique convencionado o pagamento do prémio em fracções com periodicidade trimestral ou mensal, o Segurador pode optar por não enviar o aviso de pagamento. 8.8 - Qualquer alteração do prémio aplicável ao contrato, não relacionada com uma alteração do risco, apenas poderá efectivar-se na data de renovação, mediante aviso prévio ao Tomador do Seguro com a antecedência mínima de 30 dias. 8.9 - A falta de pagamento do prémio de anuidades subsequentes, ou da primeira fracção deste, impede a renovação do contrato; a falta de pagamento de uma fracção do prémio no decurso de uma anuidade determina a resolução automática e imediata do contrato, na data em que o pagamento dessa fracção era devido. ARTIGO 9º DIMINUIÇÃO DO RISCO 9.1 - A diminuição inequívoca e duradoura do risco durante a vigência do contrato, nomeadamente alterações da actividade profissional exercida pela Pessoa Segura ou da prática das actividades constantes do n.º 3.3 supra, poderá ser comunicada por escrito ao Segurador. 9.2 - O Segurador, após análise das alterações de risco referidas no ponto anterior, determina se as mesmas têm reflexo nas condições do contrato e, sendo o caso, reflecte a diminuição do risco no montante do prémio a partir da data em que teve conhecimento das mesmas. 9.3 - Quando aceites pelo Segurador, as alterações comunicadas passam a constar de Acta Adicional a enviar ao Tomador do Seguro. ARTIGO 10º AGRAVAMENTO DO RISCO 10.1 - Comunicação do agravamento do risco a) No prazo de 14 dias a contar do seu conhecimento, o Tomador do Seguro e a Pessoa Segura obrigam-se a declarar ao Segurador todos os factos ou circunstâncias susceptíveis de agravar o risco - nomeadamente, a alteração do estado de saúde ou da actividade profissional ou extraprofissional da Pessoa Segura - desde que estes, caso fossem conhecidos pelo Segurador aquando da celebração do contrato, tivessem podido influir na decisão de contratar ou nas condições do contrato; b) A comunicação da alteração do estado de saúde não se aplica às coberturas resultantes de uma doença. 10.2 - O Segurador, no prazo de 30 dias, a contar da data em que receber tal declaração, poderá: a) Propor ao Tomador do Seguro uma modificação do contrato, que este deve aceitar ou recusar no prazo de 30 dias; na falta de resposta neste prazo, a modificação proposta é considerada aprovada. b) Resolver o contrato, demonstrando que, em caso algum, celebra contratos que cubram riscos com as características resultantes desse agravamento do risco; a resolução terá efeito imediato. 10.3 - Caso a alteração proposta, referida na alínea a) supra não seja aceite pelo Tomador do Seguro, a consequente resolução do contrato produzirá efeito na data em que a comunicação do Tomador do Seguro for recepcionada pelo Segurador;

Condições Gerais Se o contrato for resolvido em consequência de alguma das situações atrás descritas, haverá lugar ao estorno do prémio calculado pro rata temporis. 10.4 - Agravamento do risco e cobertura do sinistro Em caso de sinistro ocorrido antes da cessação ou da alteração do contrato nos termos previstos no número 10.2, e cuja verificação ou consequência tenha sido influenciada pelo agravamento do risco: a) o Segurador cobrirá o risco e pagará o capital inicialmente convencionado, se o agravamento do risco tiver sido correcta e tempestivamente comunicado antes do sinistro ou antes de decorrido o prazo referido no número 10.1 salvo o disposto na alínea d) infra; b) o Segurador cobrirá o risco parcialmente, reduzindo-se a sua prestação na proporção entre o prémio efectivamente cobrado e aquele que seria devido em função das reais circunstâncias do risco, se o agravamento tivesse sido correcta e tempestivamente comunicado antes do sinistro salvo o disposto na alínea d) infra; c) o Segurador poderá recusar a cobertura, em caso de comportamento doloso por parte do Tomador do Seguro ou da Pessoa Segura, com o propósito de obter uma vantagem, mantendo direito aos prémios vencidos. d) Nas situações previstas nas alíneas a) e b) supra, quando o agravamento do risco resulta de factos ou circunstâncias referidos no número 10.1, o Segurador não está obrigado a cobrir o risco se demonstrar que, em caso algum, celebra contratos que cubram riscos com as caracteristicas resultantes desse agravamento do risco; em tal caso, será devolvida a parte do prémio correspondente ao período não coberto. ARTIGO 11º BENEFICIÁRIOS 11.1 - O Tomador do Seguro ou quem este indique, designa o(s) Beneficiário(s) - que receberá(ão) as importâncias seguras em caso de morte ou invalidez da Pessoa Segura - na Proposta ou em declaração escrita posterior recebida pelo Segurador ou ainda por testamento. 11.2 - Durante a vigência do contrato, a pessoa que designa o Beneficiário poderá revogar ou alterar a cláusula beneficiária, informando o Segurador por escrito, excepto quando tenha expressamente renunciado a esse direito. 11.3 - Em qualquer caso, o direito de alterar o Beneficiário cessa no momento em que este adquira o direito ao pagamento das importâncias seguras. 11.4 - Se a Pessoa Segura for distinta do Tomador do Seguro e tiver assinado, juntamente com este, a Proposta de seguro de que conste a designação beneficiária, ou tendo a Pessoa Segura designado o Beneficiário, a alteração da designação beneficiária pelo Tomador do Seguro carece do acordo da Pessoa Segura e será titulada por Acta Adicional. 11.5 - A alteração da designação beneficiária feita por pessoa diversa da Pessoa Segura ou sem o acordo da mesma, deve ser comunicada pelo Segurador à Pessoa Segura. 11.6 - Por falecimento da Pessoa Segura, salvo estipulação em contrário, as importâncias seguras serão pagas: a) Na falta de designação beneficiária, aos herdeiros legais da Pessoa Segura, conforme habilitação de herdeiros; b) Em caso de falecimento do Beneficiário antes da Pessoa Segura, aos herdeiros da Pessoa Segura, excepto em caso de renúncia à revogação da designação beneficiária, caso em que as importâncias devidas serão pagas aos herdeiros legais do Beneficiário; c) Em caso de falecimento simultâneo da Pessoa Segura e do Beneficiário, as importâncias devidas serão pagas aos herdeiros legais deste. 11.7 - Em caso de invalidez, salvo estipulação em contrário, as importâncias devidas serão pagas à Pessoa Segura, tanto na falta de designação do Beneficiário como no caso de falecimento do Beneficiário antes da Pessoa Segura. 11.8 - Se o Beneficiário for menor, o Segurador depositará a importância devida em nome daquele numa instituição bancária indicada pelo representante legal do menor. 11.9 - Em caso de pluralidade de Beneficiários, o Segurador regularizará por quitação conjunta dos mesmos, por partes iguais, excepto:

Seguro de Acidentes e Doença a) Se a cláusula beneficiária estipular a percentagem que cabe a cada um dos Beneficiários designados; b) Se todos os Beneficiários forem herdeiros da Pessoa Segura: neste caso, observam-se os princípios prescritos para a sucessão legítima, salvo disposição em contrário; c) Se um dos Beneficiários tiver falecido antes da Pessoa Segura: a sua parte caberá aos respectivos herdeiros legais, aplicando-se os princípios prescritos para a sucessão legítima. 11.10 Acto doloso do Beneficiário: a) O Beneficiário que provocar dolosamente um dano corporal na Pessoa Segura perde o direito ao recebimento das importâncias seguras que revertem para a Pessoa Segura; b) O Beneficiário que for autor, cúmplice, instigador ou encobridor do homicídio doloso da Pessoa Segura, ainda que não consumado, perde o direito ao recebimento das importâncias seguras. i) Existindo vários Beneficiários, e salvo disposição em contrário, a prestação reverterá para os outros Beneficiários em partes iguais, ou conforme os princípios da sucessão legítima se os Beneficiários forem todos herdeiros da Pessoa Segura. ii) Na falta de outro Beneficiário, e salvo disposição em contrário, as importâncias seguras serão pagas aos herdeiros da Pessoa Segura, de acordo com as regras que regulam a sucessão legítima. ARTIGO 12º PAGAMENTO DAS IMPORTÂNCIAS SEGURAS 12.1 - Em caso de sinistro, o Tomador do Seguro e a Pessoa Segura obrigam-se a tomar imediatas providências para evitar o agravamento das consequências do acidente ou da doença; este dever aplica-se também ao Beneficiário quando tenha conhecimento da existência do contrato. 12.2 - O Tomador do Seguro, a Pessoa Segura ou o Beneficiário obrigam-se a: a) Participar o acidente ou a doença, por escrito, nos 8 dias imediatos à sua ocorrência ou diagnóstico, indicando, no caso de acidente, o local, dia, hora, as eventuais causas, as testemunhas e as consequências; b) Promover o envio, no prazo de 8 dias após a Pessoa Segura ter sido clinicamente assistida, de uma declaração do médico onde constem a natureza das lesões, o seu diagnóstico bem como as consequências previsíveis; c) A Pessoa Segura compromete-se a Comunicar, até 8 dias após a sua verificação, a cura das lesões, promovendo o envio de uma declaração médica onde conste a data em que tal ocorreu, assim como o recomeço da sua actividade. 12.3 - Em caso de incumprimento do disposto nos pontos 12.1 e 12.2, o Segurador poderá reduzir a prestação devida, atendendo ao dano causado; se o incumprimento for doloso e tiver determinado um dano significativo para o Segurador, haverá lugar a perda da cobertura. 12.4 - A Pessoa Segura compromete-se ainda a: a) Cumprir as prescrições médicas; b) Sujeitar-se a exame médico requerido pelo Segurador; c) Autorizar os médicos a prestarem todas as informações solicitadas pelo Segurador; 12.5 - Se do acidente ou doença resultar a morte da Pessoa Segura, deverá ser enviado ao Segurador, no prazo de 15 dias, em complemento da respectiva participação de sinistro e sem prejuízo de outros documentos elucidativos da situação verificada e das suas consequências: a) O original ou cópia autenticada do assento de óbito; b) O original ou cópia autenticada do certificado de óbito e relatório de autópsia caso a mesma tenha tido lugar; c) Em caso de acidente de circulação, o auto de ocorrência. 12.6 - No caso de comprovada impossibilidade do Tomador do Seguro, da Pessoa Segura e/ou do Beneficiário cumprirem quaisquer dos deveres previstos neste artigo, transfere-se tal ónus para quem o possa cumprir. 12.7 - Se as consequências de um acidente ou doença forem agravadas por uma situação preexistente, a responsabilidade do Segurador não poderá exceder a que teria se o acidente ou a doença se verificasse numa pessoa sem essa situação preexistente, salvo disposição em contrário nas Condições Particulares.

Condições Gerais ARTIGO 13º - CESSÃO DE DIREITOS OU DE POSIÇÃO CONTRATUAL 13.1 - Salvo convenção em contrário, o Tomador do Seguro, não sendo a Pessoa Segura, pode transmitir a sua posição contratual a um terceiro, que assim fica investido em todos os deveres e direitos que correspondiam àquele perante o Segurador. 13.2 - A cessão da posição contratual depende do consentimento do Segurador, devendo ser comunicada à Pessoa Segura e constar de Acta Adicional à Apólice. CAPÍTULO IV CESSAÇÃO DO CONTRATO ARTIGO 14º DENÚNCIA DO CONTRATO 14.1 - O Tomador do Seguro pode, a todo o tempo, denunciar o contrato por correio registado ou outro meio de que fique registo escrito, com uma antecedência mínima de 30 dias em relação à data de cessação pretendida. 14.2 - O Segurador pode denunciar o contrato, por correio registado ou outro meio de que fique registo escrito, com uma antecedência mínima de 30 dias relativamente à data da renovação da Apólice. 14.3 Em caso de cessação do contrato antes da data de renovação, o Tomador do Seguro terá direito ao reembolso do prémio correspondente ao tempo não decorrido, excepto se, durante a anuidade em curso, tiver ocorrido um sinistro, caso em que não haverá lugar a estorno. ARTIGO 15º - RESOLUÇÃO DO CONTRATO 15.1 - Direito de livre resolução a) O Tomador do Seguro, sendo pessoa singular, pode resolver o contrato nos 30 dias subsequentes à recepção da Apólice, comunicando-o ao Segurador através de carta registada, acompanhada da respectiva Apólice. b) A resolução do contrato nos termos do número anterior, tem efeito retroactivo, tendo o Segurador direito ao valor do prémio calculado pro rata temporis, na medida em que tenha suportado o risco até à resolução do contrato. 15.2 Direito de resolução O Tomador do Seguro tem direito à resolução do contrato no prazo de 30 dias a contar da recepção da Apólice: a) em caso de incumprimento dos deveres de informação pré-contratual, salvo quando a falta do Segurador não tenha razoavelmente afectado a decisão de contratar ou haja sido accionada a cobertura por terceiro; b) quando as condições do contrato não estejam em conformidade com a informação précontratual comunicada; c) em caso de falta de um elemento legalmente exigido pelas condições do contrato. 15.3 - A resolução do contrato nos termos do número anterior tem efeito retroactivo e o Tomador do Seguro tem direito à devolução da totalidade do prémio pago. 15.4 - O contrato poderá ainda ser resolvido por justa causa, nos demais casos previstos na lei ou no contrato.

Seguro de Acidentes e Doença CAPÍTULO V DISPOSIÇÕES DIVERSAS ARTIGO 16º COMUNICAÇÕES ENTRE AS PARTES 16.1 - As comunicações ou notificações entre as partes consideram-se válidas e plenamente eficazes quando forem efectuadas, por correio registado, ou por outro suporte duradouro, para a morada mais recente do Tomador do Seguro constante no contrato, ou para o domicílio da Sucursal do Segurador em Portugal, indicado na Apólice. 16.2 - O Tomador do Seguro deverá comunicar ao Segurador qualquer alteração do seu domicílio, do da Pessoa Segura ou do do Beneficiário. 16.3 - Para os efeitos do contrato deverá ser sempre indicado domicílio em Portugal. 16.4 - Na falta das devidas comunicações, toda a informação dirigida ao último domicílio conhecido em território português é revestida de inteira validade. ARTIGO 17º EXTRAVIO DA APÓLICE Em caso de destruição, roubo ou outra situação que se consubstancie na falta da Apólice por parte do Tomador do Seguro, este deverá comunicar o facto por carta registada ao Segurador, o qual emitirá uma segunda via nos termos legais aplicáveis. ARTIGO 18º - RECLAMAÇÕES E LITÍGIOS 18.1 - Qualquer reclamação deverá ser dirigida por escrito à Sucursal do Segurador em Lisboa, para a Avenida da Liberdade, n.º 36-2º andar; para o efeito poderá consultar o sítio na internet: www.metlife.pt. 18.2 -A MetLife dispõe de um livro de reclamações. 18.3 -Qualquer reclamação poderá também ser dirigida à entidade de supervisão da actividade seguradora, o Instituto de Seguros de Portugal. 18.4 -Em caso de litígio, além do recurso às vias judiciais, o Tomador do Seguro poderá recorrer à arbitragem. ARTIGO 19º - LEI APLICÁVEL Salvo estipulado em contrário nas Condições Particulares, o contrato rege-se pela Lei Portuguesa. A MetLife Europe Limited é uma sociedade de responsabilidade limitada por acções registada na Irlanda com o número 415123, com Sucursal em Portugal registada na Conservatória do Registo Comercial de Lisboa com o número único de matrícula e de pessoa colectiva 980479436 e com sede na Av. da Liberdade, 36, 4º, 1269 047 Lisboa. A sede social da MetLife Europe Limited situa-se em 20 on Hatch, Lower Hatch Street, Dublin 2, Irlanda. Os Administradores são: Sarah Alicia Celso (cidadã norte-americana), Dermot Cryan (cidadão norte-americano), Graham Cox (cidadão canadiano), Roy Keenan (cidadão irlandês), Peter Mansell (cidadão inglês), Bruce Maxwell (cidadão irlandês), Nicolas Hayter (cidadão inglês). A MetLife Europe Limited (utilizando a marca MetLife) está autorizada pelo Central Bank of Ireland e está sujeita a uma supervisão limitada do Instituto de Seguros de Portugal.

Seguro de Acidentes e Doença MORTE POR ACIDENTE CONDIÇÕES ESPECIAIS ARTIGO 1º - DISPOSIÇÕES GERAIS Esta cobertura rege-se pelas Condições Gerais da Apólice e complementarmente pelas presentes Condições Especiais. ARTIGO 2º - COBERTURAS Em caso de morte ocorrida no decurso de 2 anos a contar da data do acidente, o Segurador pagará, ao(s) Beneficiário(s) designado(s), o capital fixado nas Condições Particulares. ARTIGO 3º - RISCOS EXCLUÍDOS Os referidos no Artigo 3º das Condições Gerais da Apólice. ARTIGO 4º - PAGAMENTO DAS IMPORTÂNCIAS SEGURAS Em caso de morte por acidente, deverá proceder-se conforme estabelecido no Artigo 12º das Condições Gerais da Apólice. A MetLife Europe Limited é uma sociedade de responsabilidade limitada por acções registada na Irlanda com o número 415123, com Sucursal em Portugal registada na Conservatória do Registo Comercial de Lisboa com o número único de matrícula e de pessoa colectiva 980479436 e com sede na Av. da Liberdade, 36, 4º, 1269 047 Lisboa. A sede social da MetLife Europe Limited situa-se em 20 on Hatch, Lower Hatch Street, Dublin 2, Irlanda. Os Administradores são: Sarah Alicia Celso (cidadã norte-americana), Dermot Cryan (cidadão norte-americano), Graham Cox (cidadão canadiano), Roy Keenan (cidadão irlandês), Peter Mansell (cidadão inglês), Bruce Maxwell (cidadão irlandês), Nicolas Hayter (cidadão inglês). A MetLife Europe Limited (utilizando a marca MetLife) está autorizada pelo Central Bank of Ireland e está sujeita a uma supervisão limitada do Instituto de Seguros de Portugal.

INVALIDEZ PERMANENTE POR ACIDENTE CONDIÇÕES ESPECIAIS ARTIGO 1º - DISPOSIÇÕES GERAIS Esta cobertura rege-se pelas Condições Gerais da Apólice e complementarmente pelas presentes Condições Especiais. ARTIGO 2º - DEFINIÇÕES Para efeitos da presente cobertura entende-se por: Invalidez Permanente Total: A incapacidade, clinicamente constatada, que provoque à Pessoa Segura a total impossibilidade de desempenhar qualquer profissão, trabalho ou actividade remunerados. Invalidez Permanente Parcial: A perda anatómica ou impotência funcional, irreversível, de membros ou órgãos corporais, em consequência de lesões originadas por um acidente, clinicamente constatada, e reconhecida pelo Segurador. ARTIGO 3º - COBERTURAS 3.1 - Em caso de Invalidez Total ou Parcial - sobrevinda no decurso de 2 anos a contar da data do acidente, o Segurador pagará o capital a seguir definido. 3.2 - O capital a pagar será o que se obtém por aplicação da Tabela de Desvalorização abaixo transcrita ao capital fixado nas Condições Particulares para esta garantia. 3.3 - Tabela de Desvalorização a) Poderão ser adoptadas desvalorizações diferentes das que fazem parte da Tabela de Desvalorização, desde que constantes das Condições Particulares da Apólice; A - INVALIDEZ PERMANENTE TOTAL % Perda dos dois olhos ou da visão dos dois olhos 100 Perda completa do uso dos dois membros inferiores ou superiores 100 Perda completa das duas mãos ou dos dois pés 100 Perda completa de um membro superior e de uma perna ou, de uma mão e de uma perna 100 Perda completa de um membro superior e de um pé ou, de uma mão e de um pé 100 Hemiplegia ou paraplegia completas 100 B - INVALIDEZ PERMANENTE PARCIAL CABEÇA % Perda completa de um olho ou redução a metade da visão biocular 25 Surdez total 60 Surdez completa de um ouvido 15 Síndroma pós-comocional dos traumatismos cranianos, sem sinal objectivo 5 Anosmia absoluta 4 Fracturas dos ossos próprios do nariz ou septo nasal 3 Estenose nasal total, unilateral 4 Fractura não consolidada do maxilar inferior 20 Perda total ou quase total dos dentes: Com possibilidade de prótese 10 Sem possibilidade de prótese 35 Ablação completa do maxilar inferior 70

Seguro de Acidentes e Doença Perda de substância do crânio interessando das duas tábuas e com um diâmetro máximo: % Superior a 4 cm 35 Superior a 2 cm e igual ou inferior a 4 cm 25 De 2 cm 15 MEMBROS SUPERIORES E ESPÁDUAS Direito % Esquerdo % Fractura da clavícula com sequela nítida 5 3 Rigidez do ombro pouco acentuada 5 3 Rigidez do ombro e abdução não atingindo 90º 15 11 Perda completa do movimento do ombro 30 25 Amputação do braço pelo terço superior ou perda completa do uso do braço 70 55 Perda completa do uso de uma mão 60 50 Fractura não consolidada de um braço 40 30 Pseudartrose dos dois ossos do antebraço 25 20 Perda completa do uso do movimento do cotovelo 20 15 Amputação do polegar: - Perdendo o metacarpo 25 20 - Conservando o metacarpo 20 15 Amputação do indicador 15 10 Amputação do médio 8 6 Amputação do anelar 8 6 Amputação do mínimo 8 6 Perda completa dos movimentos do punho 12 9 Pseudartrose de um só osso do antebraço 10 8 Fractura do 1º metacarpo com sequelas que determinem incapacidade funcional 4 3 Fractura do 5º metacarpo com sequelas que determinem incapacidade funcional 2 1 RAQUIS TORAX % Fractura da coluna vertebral cervical sem lesão medular 10 Fractura da coluna vertebral dorsal ou lombar: compressão com rigidez raquidiana nítida, sem sinais neurológicos 10 Cervicalgias com rigidez raquidiana nítida 5 Paraparesia fruste, marcha possível, espastecidade dominando a paresia 20 Algias radiculares com irradiação (forma ligeira) 2 Fractura isolada do esterno com sequelas pouco importantes 3 Fractura uni-costal com sequelas pouco importantes 1 Fracturas múltiplas de costelas com sequelas importantes 8 Resíduos de um derrame traumático com sinais radiológicos 5 ABDÓMEN % Ablação do baço, com sequelas hematológicas 10 Nefrectomia 20 Cicatriz abdominal de intervenção cirúrgica, com eventração de 10 cm, não operável 15 MEMBROS INFERIORES % Desarticulação de um membro inferior pela articulação coxo-femural ou perda completa do uso de um membro inferior 60 Amputação da coxa pelo terço-médio 50 Perda completa do uso de uma perna abaixo da articulação do joelho 40 Perda completa do pé 40 Fractura não consolidada da coxa 45 Fractura não consolidada de uma perna 40 Amputação parcial de um pé, compreendendo todos os dedos e uma parte do pé 25 Perda completa do movimento da anca 35 Perda completa do movimento do joelho 25 Anquilose completa do tornozelo em posição favorável 12 Sequelas moderadas de fractura transversal da rótula 10 Encurtamento de um membro inferior em: mais de 5 cm 20 mais de 3 a 5 cm 15 2 a 3 cm 10 Amputação do dedo grande do pé com o seu metatarso 10 Perda completa de qualquer dedo do pé, com exclusão do dedo grande 3

a) Poderão ser adoptadas desvalorizações diferentes das que fazem parte da Tabela de Desvalorização, desde que constantes das Condições Particulares da Apólice; b) As lesões não enumeradas na referida Tabela, mesmo de importância menor, são indemnizadas em proporção da sua gravidade comparada com a dos casos enumerados, sem ter em conta a profissão exercida; c) Se a Pessoa Segura for canhota, as percentagens da invalidez para o membro superior direito, aplicam-se ao membro superior esquerdo, e reciprocamente; d) Os defeitos, em qualquer membro ou órgão, de que a Pessoa Segura já era portadora serão tomados em consideração ao fixar-se o grau de desvalorização proveniente do acidente, que corresponderá à diferença entre a invalidez já existente e aquela que passou a existir; e) A incapacidade funcional parcial ou total de um membro ou órgão é assimilada à correspondente perda parcial ou total; f) Em relação a um mesmo membro ou órgão as desvalorizações acumuladas não podem exceder aquela que corresponderia à perda total desse membro ou órgão; g) Sempre que de um acidente resultem lesões em mais de um membro ou órgão, a indemnização total obtém-se somando o valor das indemnizações relativas a cada uma das lesões, sem que o total possa exceder o capital seguro, e de acordo com a Regra da Capacidade Restante. ARTIGO 4º - RISCOS EXCLUÍDOS Os referidos no Artigo 3º das Condições Gerais da Apólice. ARTIGO 5º - PAGAMENTO DAS IMPORTÂNCIAS SEGURAS Em caso de Invalidez Permanente por acidente, deverá proceder-se conforme estabelecido nos números 1., 2. e 4. do Artigo 12º das Condições Gerais da Apólice. A MetLife Europe Limited é uma sociedade de responsabilidade limitada por acções registada na Irlanda com o número 415123, com Sucursal em Portugal registada na Conservatória do Registo Comercial de Lisboa com o número único de matrícula e de pessoa colectiva 980479436 e com sede na Av. da Liberdade, 36, 4º, 1269 047 Lisboa. A sede social da MetLife Europe Limited situa-se em 20 on Hatch, Lower Hatch Street, Dublin 2, Irlanda. Os Administradores são: Sarah Alicia Celso (cidadã norte-americana), Dermot Cryan (cidadão norte-americano), Graham Cox (cidadão canadiano), Roy Keenan (cidadão irlandês), Peter Mansell (cidadão inglês), Bruce Maxwell (cidadão irlandês), Nicolas Hayter (cidadão inglês). A MetLife Europe Limited (utilizando a marca MetLife) está autorizada pelo Central Bank of Ireland e está sujeita a uma supervisão limitada do Instituto de Seguros de Portugal.

Seguro de Acidentes e Doença DESPESAS DE TRATAMENTO E REPATRIAMENTO POR ACIDENTE CONDIÇÕES ESPECIAIS ARTIGO 1º - DISPOSIÇÕES GERAIS Esta cobertura rege-se pelas Condições Gerais da Apólice e complementarmente pelas presentes Condições Especiais. ARTIGO 2º - DEFINIÇÕES Para efeitos da presente cobertura entende-se por: Despesas de Tratamento: As relativas a honorários médicos, internamento hospitalar, assistência medicamentosa e de enfermagem. Medicamentos: Os produtos que como tal se encontrem classificados pelo Instituto Nacional da Farmácia e do Medicamento. Excluem-se os medicamentos de venda livre e os que não tenham fins curativos. Despesas de Repatriamento: As ocasionadas pelo repatriamento da Pessoa Segura, em transporte clinicamente aconselhado, por motivo de lesões corporais consequentes de acidente coberto pela Apólice. ARTIGO 3º - COBERTURA Se, na sequência directa de um acidente coberto pela Apólice e num prazo máximo de 30 dias contados sobre a data do referido acidente, a Pessoa Segura necessitar de tratamento médico, o Segurador pagará as despesas que decorram de tal tratamento, até ao montante fixado nas Condições Particulares. Se, na sequência directa de um acidente coberto pela Apólice, as lesões corporais sofridas implicarem o repatriamento da Pessoa Segura em transporte clinicamente aconselhado, o Segurador pagará as despesas que decorrerem de tal transporte, até ao montante fixado nas Condições Particulares. ARTIGO 4º - RISCOS EXCLUÍDOS Os referidos no Artigo 3º das Condições Gerais da Apólice. ARTIGO 5º - PAGAMENTO DAS IMPORTÂNCIAS SEGURAS 5.1 - Em caso de acidente, deverá proceder-se conforme estabelecido nos nºs 1., 2. e 4. do Artigo 12º das Condições Gerais da Apólice. 5.2 - O Tomador do Seguro e a Pessoa Segura ficam obrigados para com o Segurador a facultar, para o reembolso a que houver lugar, todos os documentos justificativos das despesas de tratamento. 5.3 - É igualmente necessária a apresentação de prescrições médicas para elementos auxiliares de diagnóstico, tratamentos e medicamentos. 5.4 - O Tomador do Seguro e a Pessoa Segura ficam ainda obrigados para com o Segurador a apresentar a documentação comprovativa da realização do repatriamento da Pessoa Segura. A MetLife Europe Limited é uma sociedade de responsabilidade limitada por acções registada na Irlanda com o número 415123, com Sucursal em Portugal registada na Conservatória do Registo Comercial de Lisboa com o número único de matrícula e de pessoa colectiva 980479436 e com sede na Av. da Liberdade, 36, 4º, 1269 047 Lisboa. A sede social da MetLife Europe Limited situa-se em 20 on Hatch, Lower Hatch Street, Dublin 2, Irlanda. Os Administradores são: Sarah Alicia Celso (cidadã norte-americana), Dermot Cryan (cidadão norte-americano), Graham Cox (cidadão canadiano), Roy Keenan (cidadão irlandês), Peter Mansell (cidadão inglês), Bruce Maxwell (cidadão irlandês), Nicolas Hayter (cidadão inglês). A MetLife Europe Limited (utilizando a marca MetLife) está autorizada pelo Central Bank of Ireland e está sujeita a uma supervisão limitada do Instituto de Seguros de Portugal.

HOSPITALIZAÇÃO EM CONSEQUÊNCIA DE ACIDENTE OU DOENÇA CONDIÇÕES ESPECIAIS ARTIGO 1º - DISPOSIÇÕES GERAIS Esta cobertura rege-se pelas Condições Gerais da Apólice e complementarmente pelas presentes Condições Especiais. ARTIGO 2º - COBERTURAS 2.1 - Hospitalização Se, em consequência de um acidente ou de uma doença abrangidos pela presente Apólice, e no prazo máximo de 180 dias contados a partir da data de ocorrência ou de diagnóstico dos mesmos, a Pessoa Segura for hospitalizada por um período superior a 24 horas, o Segurador pagará a indemnização diária fixada nas Condições Particulares enquanto subsistir o dito internamento em hospital ou clínica, por um período máximo de 365 dias. O período referido é contado desde o primeiro dia de internamento pago, não contando o dia em que abandona o hospital ou clínica. 2.2 - Convalescença Quando a necessidade de um período de convalescença tiver sido confirmada por documento emitido pelo médico assistente da Pessoa Segura, o Segurador pagará ainda uma indemnização diária correspondente a metade da indemnização devida ao abrigo do ponto 1, por um período máximo de 30 dias. ARTIGO 3º - PERÍODOS SUCESSIVOS DE HOSPITALIZAÇÃO 3.1 - Se tiver sido paga uma indemnização ao abrigo desta garantia e a Pessoa Segura for sujeita a nova hospitalização originada pela mesma causa ou causas directamente relacionadas com a anterior, esta nova hospitalização considerar-se-á, para efeitos dos limites aplicados no n.º 1 do artigo precedente (365 dias), como continuação da anterior. 3.2 - O disposto no número anterior não se aplicará se, entre uma e outra hospitalização, tiver decorrido um período mínimo de 365 dias, durante o qual a Pessoa Segura tenha realizado normalmente as funções próprias do seu trabalho ou actividade que desempenhe habitualmente. 3.3 - Não obstante o disposto no número anterior, o período máximo de indemnização pagável em consequência de um sinistro será de 730 dias, ainda que se verifiquem duas ou mais hospitalizações separadas por períodos de, pelo menos, 365 dias. ARTIGO 4º - RISCOS EXCLUÍDOS Os referidos no Artigo 3º das Condições Gerais da Apólice. ARTIGO 5º - PERÍODO DE CARÊNCIA 5.1 - A cobertura do contrato tem efeito imediato, se a hospitalização for consequência de um acidente. 5.2 - Se a hospitalização ocorrer por doença, a cobertura só vigorará depois de transcorrido um período de carência de 180 dias. Este período será alargado para 730 dias no caso de doenças passíveis de poderem resultar de transmissão sexual. 5.3 - Os períodos referidos no ponto anterior serão igualmente aplicáveis quando haja aumento do capital inicial, caso em que se aplicarão ao capital seguro adicional. ARTIGO 6º - PERÍODO DE FRANQUIA 6.1 - Hospitalização em consequência de Acidente não existe qualquer período de franquia, o pagamento do subsídio

Seguro de Acidentes e Doença diário é devido desde o primeiro dia de estadia no hospital. 6.2 - Hospitalização em consequência de Doença - há um período de franquia de 3 dias, sendo o subsídio pago a partir do quarto dia de hospitalização (inclusivé). Se existirem vários períodos de hospitalização relativos a um mesmo sinistro e o tempo entre cada estadia no hospital for inferior a 60 dias, não será aplicado novo período de franquia. ARTIGO 7º - PAGAMENTO DAS IMPORTÂNCIAS SEGURAS 7.1 - Em caso de sinistro, deverá proceder-se conforme estabelecido nos n.ºs 1., 2. e 4. do Artigo 12º das Condições Gerais, sem prejuízo do estabelecido nos pontos seguintes. 7.2 - A análise do sinistro pelo Segurador pressupõe a apresentação dos seguintes documentos: a) em todos os casos, documento do hospital indicando as datas de início e fim do período de hospitalização; b) sempre que a hospitalização for superior a 1 mês, e para além do documento referido na alínea anterior, deverá ser apresentado um relatório clínico hospitalar com descrição do motivo de internamento; se se considerar necessário solicitar informações adicionais, tal pedido será feito, por escrito, pelo médico do Segurador. 7.3 - O Tomador do Seguro e/ou a Pessoa Segura comprometem-se a fornecer ao médico do Segurador todos os relatórios clínicos tidos por convenientes para uma correcta avaliação do sinistro. 7.4 - A expensas suas, o Segurador poderá, se assim o entender, providenciar para que a Pessoa Segura seja examinada por um médico por ela seleccionado, tantas vezes quantas as julgadas convenientes; em caso de recusa da Pessoa Segura, o sinistro será declinado. 7.5 - O pagamento das importâncias devidas pelo Segurador só poderá iniciar-se após ter sido apresentado um processo completo com todos os documentos necessários requeridos pelo médico do Segurador. A forma como o pagamento será efectuado depende da duração da hospitalização: i) Hospitalizações até 1 mês o pagamento efectuar-se-á após saída do hospital, e no prazo máximo de 15 dias após a recepção de todos os documentos. ii) Hospitalizações superiores a 1 mês neste caso, e a partir do 15º dia, será garantido o pagamento dos primeiros 15 dias (tendo em conta os períodos de carência e de franquia referidos nos artigos 5.2. e 6.2.), mediante a apresentação do certificado hospitalar, relatório sobre a situação clínica, e quaisquer outros documentos que, adicionalmente, sejam solicitados pelo médico do Segurador. Depois, serão efectuados pagamentos relativos a cada período de 15 dias, desde que o respectivo pedido seja acompanhado de uma declaração sobre a situação hospitalar e de um relatório médico confirmando que a hospitalização se prolongará pelo menos por mais 15 dias (relativamente ao início do período em questão). A indemnização relativa ao período remanescente será paga após saída do hospital, e no prazo máximo de 15 dias após a recepção de todos os documentos necessários à conclusão do processo. 7.6 - Se se verificar o falecimento da Pessoa Segura antes de ter sido efectuado o pagamento da importância devida, a mesma será paga aos seus herdeiros legais. A MetLife Europe Limited é uma sociedade de responsabilidade limitada por acções registada na Irlanda com o número 415123, com Sucursal em Portugal registada na Conservatória do Registo Comercial de Lisboa com o número único de matrícula e de pessoa colectiva 980479436 e com sede na Av. da Liberdade, 36, 4º, 1269 047 Lisboa. A sede social da MetLife Europe Limited situa-se em 20 on Hatch, Lower Hatch Street, Dublin 2, Irlanda. Os Administradores são: Sarah Alicia Celso (cidadã norte-americana), Dermot Cryan (cidadão norte-americano), Graham Cox (cidadão canadiano), Roy Keenan (cidadão irlandês), Peter Mansell (cidadão inglês), Bruce Maxwell (cidadão irlandês), Nicolas Hayter (cidadão inglês). A MetLife Europe Limited (utilizando a marca MetLife) está autorizada pelo Central Bank of Ireland e está sujeita a uma supervisão limitada do Instituto de Seguros de Portugal.

APOIO À CIRURGIA EM CONSEQUÊNCIA DE ACIDENTE OU DOENÇA CONDIÇÕES ESPECIAIS ARTIGO 1º - DISPOSIÇÕES GERAIS Esta cobertura rege-se pelas Condições Gerais da Apólice e complementarmente pelas presentes Condições Especiais. ARTIGO 2º - DEFINIÇÕES Para efeitos da presente cobertura, entende-se por: Doença Congénita: Aquela que já existe no momento do nascimento, seja em consequência de factores hereditários ou deficiências adquiridas durante a gestação até ao momento do nascimento. Uma deficiência congénita pode manifestar-se e ser reconhecida imediatamente depois do nascimento, ou ser diagnosticada mais tarde, em qualquer período da vida do indivíduo. Intervenção Cirúrgica: Qualquer acto médico com fim diagnóstico ou terapêutico, realizado mediante incisão ou outra via de abordagem interna, efectuado por um médico, num hospital ou clínica e que requer normalmente a utilização de uma sala de operações. ARTIGO 3º - COBERTURA 3.1 Se em consequência de acidente ou doença cobertos pela Apólice, a Pessoa Segura tiver de ser submetida a uma intervenção cirúrgica, o Segurador indemnizá-la-á pelo montante que resultar da aplicação da percentagem referida para essa intervenção cirúrgica na Tabela inserta nestas Condições Especiais, ao Capital Seguro indicado nas Condições Particulares, tendo sempre em consideração que: a) Dois ou mais procedimentos cirúrgicos realizados através da mesma incisão, serão considerados como uma única intervenção; b) Se se tratar de uma intervenção cirúrgica não mencionada na referida Tabela, o Segurador pagará o montante decorrente da cirurgia constante da Tabela que mais se assemelhe à intervenção cirúrgica em questão, de acordo com o Código de Nomenclatura e Valor Relativo dos Actos Médicos. 3.2. TABELA DE PERCENTAGENS DE INDEMNIZAÇÃO PARA CIRURGIAS POR ACIDENTE OU DOENÇA ABDÓMEN % - Apendicectomia 30 - Remoção do intestino delgado ou cólon - Parcial ou sem colostomia definitiva 40 - Total ou com colostomia definitiva 70 - Remoção do pâncreas - Parcial 40 -Total 70 - Remoção do baço ou operação ao estômago 40 - Cirurgia às vias biliares e/ou fígado 50 - Cirurgia à aorta abdominal, outros vasos abdominais ou hipertensão da veia porta 90 - Remoção de quistos na zona abdominal 50 - Incisão na cavidade abdominal para diagnóstico, tratamento ou excisão de um ou mais órgãos dessa cavidade não mencionados nesta tabela 40 ABCESSOS - Drenagem ou remoção de abcessos, quistos sebáceos, lipomas ou furúnculos, Cada um (até um máximo de 3) 5