O uso da metodologia GHG Protocol para monitoramento e controle emissões de GEE Eng. Neilor Cardoso Guilherme Hospital Israelita Albert Einstein
Efeito Estufa
Principais GEEs Unidade de medida: tco2e GWP (Global Warming Potential): Fator de Aquecimento Global. É uma medida de como uma determinada quantidade de GEE contribui para o Hidrofluorocarbonos (Gás refrigerante para ar condicionado) aquecimento global tendo como referencial o Dióxido de Carbono (CO2). Perfluorcarbonos (Equipamentos de imagem; procedimentos cirúrgicos) Todos os gases podem ser encontrados em estabelecimentos de saúde. Hexafluoreto de enxofre (Isolante elétrico subestação)
Efeito Estufa X Aquecimento Global Maior incidência de Eventos Extremos Secas e estiagem
Inventário de GEE Programa Brasileiro GHG Protocol Escopo 1 (Emissões diretas) -Combustão estacionária -Combustão móvel -Emissões fugitivas -Etc... Escopo 2 - Compra de energia elétrica Escopo 3 -Bens e serviços comprados -Transporte e distribuição -Resíduos gerados na operação -Viagens à negócio -Deslocamento de funcionários (casa - trabalho)
Morumbi Ibirapuera Alphaville Jardins Perdizes M Boi Mirim Vila Santa Catarina Paraisópolis Vila Mariana Chácara Klabin C O N S U L T O R I A E G E S T Ã O
Sustentabilidade no Einstein
Hospitais, fontes de poluição? *Chicago University **National Health Service Água: Geralmente os maiores consumidores da região onde estão inseridos Energia elétrica 2º maior consumidor de energia elétrica entre os edifícios comerciais por m² 10,6% do consumo nacional total de energia comercial no Brasil Resíduos: 6.500 toneladas por dia Pegada de carbono 8% do total de emissões dos Estados Unidos* O NHS é responsável por 25% do total de emissões do serviço público inglês**
Nossas emissões 2010 2011 2012 2013 2014 2015 Descrição da fonte Combustível usado Emissões (tco2e) % de participação Emissões (tco2e) % de participação Emissões (tco2e) % de participação Emissões (tco2e) % de participação Emissões (tco2e) % de participação Emissões (tco2e) % de participação Aquecedores de passagem, geradores, panelões, etc Gás natural 1.863 14,1% 2.755 21,2% 1.814 19,8% 2.532 25,7% 2.628 31,0% 2.584 26,9% Gerador de emergência Óleo diesel 4.542 34,5% 2.537 19,6% 217 2,4% 160 1,6% 343 4,1% 552 5,7% Frota veicular própria Gasolina Etanol Óleo diesel 38 0,3% 25 0,2% 27 0,3% 45 0,5% 45 0,5% 54 0,6% Sistema de refrigeração HFC-134a 16 0,1% 17 0,1% 21 0,2% 78 0,8% 24 0,3% 39 0,4% Óxido nitroso N2O 6.721 51,0% 7.636 58,9% 7.096 77,3% 7.033 71,4% 5.421 64,0% 6.366 66,3% Extintores de incêndio CO2 3 0,0% 4 0,0% 5 0,1% 5 0,1% 5 0,1% 6 0,1% Total de emissoes (Escopo 1) 13.183 87,4% 12.974 90,6% 9.180 72,7% 9.853 67,1% 8.466 55,7% 9.601 60,3% Energia elétrica (Escopo 2) 1.904 12,6% 1.347 9,4% 3.446 27,3% 4.833 32,9% 6.738 44,3% 6.320 39,7% Emissões torais (Escopo 1+2) 15087 14321 12626 14686 15204 15921
Acompanhando a evolução Ano-base 2011 Redução 63%
Algumas ações desenvolvidas Reaproveitamento do rejeito de calor para aquecimento de água. Substituição de lâmpadas por de maior eficiência Instalação de fotocélulas Instalação de timer s Aquecimento solar da água Elevadores inteligentes Sistema de automação Uso de lâmpadas led
Gás Natural Desativação das caldeiras para instalação de geradores de vapor com redução de 5% no volume total consumido em virtude da forma de produção. Instalação de aquecedores de passagem a fim de eliminar a utilização de vapor para aquecimento de água com redução de 10% no consumo geral. Instalação de bomba de calor para pré aquecimento de água para banho, gerando uma redução de 54% no consumo de gás natural.
Óxido Nitroso (N2O) O Óxido Nitroso é gás importante do ponto de vista ambiental pois possui contribui de forma sistemática para o Aquecimento Global; Na atmosfera 1 kg de N2O equivale a 310 kg de CO2. Isso significa que, na mesma proporção, o Óxido Nitroso é 310 vezes mais agressivo que o Dióxido de Carbono; Na SBIBAE em 2012 foram consumidas mais de 22.000 kg de N2O, contabilizando quase 7.500 tco2e Mais de 50% das emissões do último Inventário de Gases de Efeito Estufa da SIBIBAE são provenientes do consumo de N2O.
Óxido Nitroso Em 2013 foi realizado um projeto utilizando a metodologia Lean Six Sigma para redução do consumo de N2O em procedimentos anestésicos. O time do projeto é composto por membros das equipes de Anestesia, Engenharia Clínica, Meio Ambiente e Enfermagem.
Durante a fase de análise foram verificadas as possíveis causas para o alto consumo de N2O (vazamentos, desperdícios, perdas fugitivas, etc. Ao final constatou-se que o principal motivo era a utilização do alto fluxo de N2O por parte da equipe de anestesia (7X além do recomendado, em alguns casos)
Neilor Cardoso Guilherme Engenheiro Ambiental neilor.guilherme@einstein.br OBRIGADO! SBIB Hospital Albert Einstein www.einstein.br