UNIVATES CENTRO UNIVERSITÁRIO

Documentos relacionados
CAPÍTULO I Dos descontos e incentivos para diplomados dos cursos técnicos

Resolução 110/Reitoria/Univates Lajeado, 25 de setembro de 2014

Resolução 058/Reitoria/Univates Lajeado, 05 de agosto de 2015

Resolução 143/Reitoria/Univates Lajeado, 26 de novembro de 2014

AFASTAMENTO DE DOCENTES PARA QUALIFICAÇÃO ACADÊMICA

UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DO RIO DE JANEIRO CONSELHO DE ENSINO, PESQUISA E EXTENSÃO SECRETARIA DOS ÓRGÃOS COLEGIADOS

Resolução 009/Consun/Univates Lajeado, 07 de agosto de 2017

Resolução 145/Reitoria/Univates Lajeado, 19 de dezembro de 2016

Resolução n o 003, de 06 de fevereiro de 2002

Lei Complementar Nº 124 de 01/07/2009. Faço saber que o Poder Legislativo decreta e eu sanciono a seguinte Lei Complementar:

1º Incluem-se na categoria de Cursos os de Especialização, Mestrado e Doutorado.

RESOLUÇÃO Nº 068/ CONSUNI Alterada pela Resolução 071/ CONSUNI Revogada pela Resolução 029/ CONSUNI

RESOLUÇÃO Nº 002/2016 CONSEPE

CAPÍTULO I DO VALOR DA HORA-AULA DOS CURSOS DE GRADUAÇÃO E SEQUENCIAL

SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL UNIVERSIDADE FEDERAL DO OESTE DO PARÁ INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº 05, DE 15 DE OUTUBRO DE 2010.

RESOLUÇÃO N o 007/ CAD

EDITAL Nº 01 / PROBEP

Resolução 065/Consun/Univates Lajeado, 30 de novembro de 2017

NORMA DE PESSOAL DOCENTE DA UNIVERSIDADE FEDERAL DE CIÊNCIAS DA SAÚDE DE PORTO ALEGRE - UFCSPA

PORTARIA N 1911 DE 19 DE NOVEMBRO DE 2009

Considerando o disposto na Lei Estadual n /70, que aprovou o Estatuto dos Funcionários Públicos do Estado do Paraná;

FUNDAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DO VALE DO SÃO FRANCISCO CONSELHO UNIVERSITÁRIO RESOLUÇÃO N 14/2012

REGULAMENTO DE PROGRESSÃO FUNCIONAL DE DOCENTES CAPÍTULO I DO CORPO DOCENTE

2º - Poderão ser indicados como candidatos docentes ou pesquisadores estrangeiros, de acordo com os critérios estabelecidos neste AEDA.

UNIVERSIDADE DO ESTADO DA BAHIA - UNEB CONSELHO UNIVERSITÁRIO CONSU

Art. 1º Aprovar o Estatuto do Pessoal Técnico Administrativo, conforme cópia anexa a esta Resolução.

RESOLUÇÃO Nº 3038/16-CONSUN, 14 de Setembro de 2016.

RESOLUÇÃO NORMATIVA Nº 46/CUn/2014, DE 20 DE NOVEMBRO DE 2014

Resolução 038/Reitoria/Univates Lajeado, 10 de junho de 2015

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DE PELOTAS SECRETARIA DOS CONSELHOS SUPERIORES CONSELHO COORDENADOR DO ENSINO, DA PESQUISA E DA EXTENSÃO

Resolução 130/Reitoria/Univates Lajeado, 28 de setembro de 2012

RESOLUÇÃO N 123 CEPEX/2006

RESOLUÇÃO UnC-CONSUN 006/2011 (PARECER Nº 006/2011 CONSUN)

Art. 1º - A progressão funcional dos docentes integrantes da Carreira de Magistério Superior e de 1º e 2º graus ocorrerá:

Resolução 157/Reitoria/Univates Lajeado, 20 de dezembro de 2016

Resolução 030/2001-CONSUNI (Revogada pela Resolução nº 146/ CONSUNI)

UNIVERSIDADE DE PASSO FUNDO

Fundação Universidade de Cruz Alta

CAPÍTULO I DAS CATEGORIAS E REGIMES DE TRABALHO

RESOLUÇÃO 163/2000 R E S O L V E:

RESOLUÇÃO Nº 261. Pôr em vigência, a partir da presente data, as NORMAS PARA

RESOLUÇÃO Nº 79, DE 28 DE AGOSTO DE 2014

SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ NÚCLEO DE ALTOS ESTUDOS AMAZÔNICOS PROGRAMA DE PÓS GRADUAÇÃO EM GESTÃO PÚBLICA

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DE MATO GROSSO

FUNDAÇÃO UNIVERSIDADE DE CRUZ ALTA UNIVERSIDADE DE CRUZ ALTA UNICRUZ PROGRAMA DE BOLSAS INSTITUCIONAIS PROBIN REGULAMENTO GERAL

EDITAL DE CHAMADA PÚBLICA CPPD MUZAMBINHO Nº 02/2019 AFASTAMENTO DOCENTE PARA QUALIFICAÇÃO

RESOLUÇÃO Nº 730, DE 24 DE NOVEMBRO DE 1989

RESOLUÇÃO Nº 200 CEPEx/2003

SOCIEDADE PIAUIENSE DE ENSINO SUPERIOR I N S T I T U T O C A M I L L O F I L H O D I R E T O R I A G E R A L

DA FUNDAMENTAÇÃO LEGAL E NORMAS EM VIGOR

UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO RESOLUÇÃO Nº 012/07

RESOLUÇÃO CONSELHO GESTOR DA REGIONAL GOIÂNIA Nº 004/2017

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO

EDITAL Nº33/2016 PPG/UEMA BOLSA PESQUISADOR SÊNIOR DA UNIVERSIDADE ESTADUAL DO MARANHÃO

SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DE UBERLÂNDIA INSTITUTO DE LETRAS E LINGÜÍSTICA

COORDENADORIA DE PÓS-GRADUAÇÃO LATO SENSU Regulamento CAPÍTULO I DAS DISPOSIÇÕES PRELIMINARES

Art.2º Esta Resolução entra em vigor na data da sua assinatura.

Edital Univates/PDSE-Capes n2 01/2014

PROGRAMA DE QUALIFICAÇÃO DA UFF SUBPROGRAMA LATO SENSU (PQUFF/LATO SENSU) EDITAL DO AUXÍLIO-QUALIFICAÇÃO/LATO SENSU 2010

RESOLUÇÃO Nº 091/2006-COU

Art 6º As atividades de pesquisa só serão consideradas as cadastradas na CGP e as atividades de extensão cadastradas na PREXC.

UNIVERSIDADE DO VALE DO TAQUARI - UNIVATES Pró-Reitoria de Pesquisa, Extensão e Pós-Graduação Propex

RESOLUÇÃO N. 03 / 2016

RESOLUÇÃO - CCEP Nº 322

EDITAL DE CHAMADA PÚBLICA Nº 13/2018 CPPD INCONFIDENTES AFASTAMENTO DOCENTE PARA QUALIFICAÇÃO

REGULAMENTO ESPECÍFICO DO CURSO

Afastamento para participação em Programa de Pós-Graduação Stricto Sensu

RESOLUÇÃO N o 222 de 19/12/ CAS

O GOVERNADOR DO ESTADO DE SANTA CATARINA,

Resolução 159/Reitoria/Univates Lajeado, 04 de dezembro de 2012

Faculdade do Vale do Rio Arinos. Regulamento do Programa de Monitoria Acadêmica do Ensino de Graduação da AJES. Juara - MT 2015

RESOLUÇÃO Nº 09/CS, DE 11 DE MARÇO DE 2013.

PROCESSO DE SELEÇÃO INTERNA PARA CAPACITAÇÃO DOCENTE COM AFASTAMENTO INTEGRAL PARA CURSAR PÓS-GRADUAÇÃO STRICTO SENSU OU PÓS- DOUTORADO

ATO DO CONSELHO SUPERIOR DE ADMINISTRAÇÃO: Resolução do CONSAD Resolução n. 66, de 19 de maio de 2015.

RESOLUÇÃO ConsUni nº 866, de 21 de outubro de 2016.

PREFEITURA MUNICIPAL DE ITORORÓ

UNIVERSIDADE FEDERAL DO VALE DO SÃO FRANCISCO CONSELHO UNIVERSITÁRIO RESOLUÇÃO N 02/2013

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DE JUIZ DE FORA

VERSÃO PRELIMINAR ENCAMINHADA PARA CONSULTA PÚBLICA

RESOLUÇÃO CONSUN Nº 1, de 3 de janeiro de 2005.

RESOLUÇÃO CONSUNI/UFERSA Nº 009/2013, de 08 de novembro de 2013.

CENTRO UNIVERSITÁRIO UNIVATES Diretoria de Relações Internacionais DRI. Apoio financeiro para eventos no exterior em 2017/B

Art. 1º - Aprovar as normas que regulamentam os critérios para Promoção e Progressão na Carreira do Magistério Superior.

EDITAL DO PROCESSO SELETIVO DESTINADO À CONTRATAÇÃO DE PROFESSORES PARA O SEMESTRE

Regulamento até 2005 REITORIA Resolução UNESP-113, de

Resolução 101/REITORIA/UNIVATES Lajeado, 30 de agosto de 2007

Processo Seletivo 1º semestre/2015 Graduação Presencial Regulamento de Bolsas de Estudos e Campanhas

EDITAL Nº 04/2016 CONSELHO DO CAMPUS URUGUAIANA

POLÍTICA DE BOLSA DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA

RESOLUÇÃO N o 187 de 01/08/2016 CAS

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO SECRETARIA DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL E TECNOLÓGICA INSTITUTO FEDERAL DO NORTE DE MINAS GERAIS

UNIVERSIDADE DO CEUMA UniCEUMA Conselho Universitário CONSU

E D I T A L. O Programa de Iniciação Científica (PIC) da Universidade São Francisco é regulamentado pela Resolução CONSEPE 20/2011.

RESOLUÇÃO UNESP Nº 37, DE 09 DE SETEMBRO DE 2008.

O Presidente do Conselho Superior do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia Catarinense

Resolução 062/Reitoria/Univates Lajeado, 15 de julho de 2014

Art. 2º. Cada modalidade de desconto será regulamentada nos termos desta Resolução.

EDITAL. Bragança Paulista, 29 de setembro de Prof. Evandro Luis Amaral Ribeiro Pró-Reitor Comunitário

REGULAMENTO DE CONCESSÃO DE BOLSAS DE ESTUDO DA FACULDADE SETE LAGOAS FACSETE CAPÍTULO I DISPOSIÇÕES PRELIMINARES

PROPOSTA DE DIRETRIZES PARA PLANEJAMENTO DAS ATIVIDADES DOCENTES (DIPAD) DO IF SUDESTE MG Câmpus Juiz de Fora. CAPÍTULO I Das Disposições Gerais

Transcrição:

Resolução 066/Reitoria/Univates Lajeado, 31 de julho de 2013 Aprova a política de pessoal docente para o quadriênio 2013-2016 O Reitor do Centro Universitário UNIVATES, no uso de suas atribuições estatutárias, considerando: a) o Decreto n 5.786, de 24/05/2006, que dispõe sobre os Centros Universitários, e no art. 1, parágrafo único, determina que: "Classificam-se como centros universitários as instituições de ensino superior que atendam aos seguintes requisitos: I - um quinto do corpo docente em regime de tempo integral; e II - um terço do corpo docente, pelo menos, com titulação acadêmica de mestrado ou doutorado"; b) as exigências do Ministério da Educação, no que diz respeito ao Núcleo Docente Estruturante de cada Curso; c) o Acordo Coletivo de Trabalho 2011, firmado entre o Sindicato dos Professores do Estado do Rio Grande do Sul Sinpro/RS, com a assistência da Associação dos Docentes da Fuvates Adof, e o Centro Universitário UNIVATES; d) a decisão da Comissão Permanente de Pessoal Docente CPPD, em 19/06/2013 (Ata 02/2013); e) a decisão do Conselho Universitário Consun, em 23/04/2013 e 30/07/2013 (Atas 03 e 04/2013), RESOLVE: Reeditar a Resolução 193/Reitoria/Univates, de 20/12/2012, que aprova a política de pessoal docente para o quadriênio 2013-2016 do Centro Universitário UNIVATES, regulamentando: a) o enquadramento de Docentes Permanentes/40 (quarenta) horas (DP/40); b) o mínimo de horas semanais de trabalho a serem atribuídas aos docentes horistas; c) as áreas prioritárias para titulação docente; d) a manutenção de no mínimo 25% (vinte e cinco por cento) de docentes no regime de Tempo Integral, buscando alcançar 34% (trinta e quatro por cento) até o ano de 2016. Parágrafo único. A presente política destina-se exclusivamente aos docentes da graduação e cursos sequenciais. CAPÍTULO 1 Do enquadramento de Docentes Permanentes/40 (quarenta) horas (DP/40) Art. 1 Caracteriza-se como Docente Permanente/40 (quarenta) horas aquele que tem um único contrato de trabalho com a Instituição, com carga horária fixa de 40 (quarenta) horas semanais, devendo observar o enquadramento no regime de Tempo Integral e ter prioridade para a integralização de sua carga horária em relação aos demais cocentes.

Resolução 066/Reitoria/Univates, de 31/07/2013 2 Art. 2 Competem ao Conselho Universitário Consun a criação e a autorização de vagas para enquadramento de docentes DP/40, por proposição da Comissão Permanente de Pessoal Docente CPPD. Art. 3 A extinção da vaga ocorre por razão do afastamento definitivo do docente por motivo de rescisão do contrato, demissão, entre outros. Parágrafo único. É vedado o reaproveitamento de vaga extinta, devendo a criação de nova vaga observar o estipulado no artigo 4 desta Resolução. Art. 4 Para preenchimento da vaga, a indicação de docentes DP/40 se dá por solicitação do Conselho de Centro Concen à Reitoria, ouvida a CPPD. Art. 5 Devem ser observados obrigatoriamente os seguintes critérios para indicação de docentes DP/40: I titulação mínima de Mestre, tendo preferência na seleção o docente com título de Doutor e, após, aquele que está cursando Doutorado; II vinculação mínima de 02 (dois) anos com a Univates como integrante do Quadro de Carreira Docente; III média de 20 (vinte) horas semanais de trabalho nos últimos 04 (quatro) semestres; IV potencialidade de o professor manter 20 (vinte) horas semanais em disciplinas da graduação e pós-graduação. Parágrafo único. Podem ainda ser considerados os seguintes critérios classificatórios, dentre outros julgados pertinentes: I percentual de participação em reuniões para as quais foi convocado nos últimos 04 (quatro) semestres; II pontuação na Produção Científica e Tecnológica PCT e na Produção relativa às atividades de Ensino PEN, conforme Regulamento para a Progressão Docente. Art. 6 O enquadramento como docente DP/40 será revisto nos anos pares, no mês de abril, e renovado mediante atendimento dos critérios previstos no artigo 7 desta Resolução e parecer favorável da Coordenação de Curso, do Conselho de Centro e da CPPD. Art. 7 Os docentes permanentes dos Programas de Pós-Graduação - PPGs, concursados, podem ascender automaticamente à condição de Docente Permanente 40 horas (DP40), após três ciclos avaliativos (nove anos) e desde que atuando ininterruptamente nos PPGs. CAPÍTULO II Mínimo de horas semanais de trabalho a serem destinadas para os docentes horistas Art. 8 A Univates adota, preferencialmente, os regimes de trabalho de Tempo Integral e de Tempo Parcial, os quais têm prioridade para a integralização de sua carga horária em relação aos demais docentes.

10 - UNIVATES Resolução 066/Reitoria/Univates, de 31/07/2013 3 Art. 9 A partir de março de 2010 a carga horária mínima para professores horistas é de 08 (oito) horas semanais de trabalho, preferencialmente, em sala de aula. Parágrafo único. As adequações necessárias devem ser providenciadas até o final do primeiro semestre de 2010. CAPÍTULO III Da prioridade e dos auxílios para qualificação e titulação docente Seção I Da prioridade para titulação docente Art. 10. As prioridades para titulação docente, considerando os requisitos legais estabelecidos pelo Ministério da Educação MEC para composição do quadro docente dos cursos de graduação, consistem em atender: a) a área foco da Instituição, prevista no Plano de Desenvolvimento Institucional PDI; b) os seguintes cursos, por ordem de prioridade, preferencialmente: Administração, Ciências Contábeis, Arquitetura e Urbanismo, Direito, os cursos na área das Engenharias, Enfermagem, Pedagogia, Comunicação Social, Design e Medicina. 1 A preferência para titulação é em nível de doutorado, respeitadas as especificidades das diferentes áreas. 2 Não será concedido qualquer tipo de benefício para estágio pósdoutoral, ressalvada a modalidade de licença-sabática. Seção II Dos benefícios concedidos Art. 11. Todos os docentes integrantes do Quadro de Carreira Docente da Instituição podem requerer: I em cursos de Mestrado ou Doutorado da Univates: a) afastamento não remunerado, parcial ou total; b) Bolsa-desconto Mestrado ou Bolsa-desconto Doutorado, que importa no desconto nas mensalidades do respectivo curso até o limite de 30% (trinta por cento) quando o regime de trabalho for de 40 (quarenta) horas semanais, decrescendo proporcionalmente conforme a carga horária média do docente nos últimos 4 (quatro) semestres; e, c) parcelamento de curso de Mestrado em até 48 (quarenta e oito) meses e de Doutorado em até 96 (noventa e seis) meses, coincidindo o início do parcelamento com o início do curso, atualizando-se o valor do parcelamento conforme índice de reajuste das mensalidades dos respectivos cursos. II em cursos de Mestrado ou Doutorado de outras Instituições de Educação Superior: FUVATE S/UNIVATES

Resolução 066/Reitoria/Univates, de 31/07/2013 4 a) afastamento não remunerado, parcial ou total; b) financiamento parcial ou integral das mensalidades do respectivo curso a ser devolvido a partir da quitação pela Univates da última parcela ou da interrupção, abandono ou desistência do curso e reajustado conforme índices do dissídio da categoria; c) financiamento de despesas com locomoção e estadia quando o curso for em outro estado ou país, a ser devolvido a partir da obtenção do título ou da interrupção, abandono ou desistência do curso e reajustado conforme índices do dissídio da categoria; d) liberação de horas restrita aos docentes Tempo Integral (TI) e Tempo Parcial (TP), até o limite correspondente a 12 (doze) horas semanais, reembolsável ou não, podendo a CPPD autorizar até mais 8 (oito) horas de liberação, totalmente reembolsáveis; e) auxílio financeiro aos docentes horistas (HO) para fins de titulação, até o limite correspondente a 12 (doze) horas semanais. 1 Os benefícios listados nos incisos I e II podem ser acessados somente por professores integrantes do Quadro de Carreira Docente, considerando-se o Regime de Trabalho do professor no semestre em que efetivar a solicitação de auxílio-titulação, conforme critérios do Plano de Carreira Docente da Instituição. 2 A liberação de horas, reembolsável ou não, e o auxílio financeiro nãoreembolsável são proporcionais à carga horária média do docente nos últimos 04 (quatro) semestres, sendo o limite estabelecido calculado sobre o referencial de 40 (quarenta) horas semanais de trabalho. 3 Não poderá ser concedida liberação de horas destinadas ao ensino. 4 A liberação de horas para titulação em nível de doutorado pode ser concedida por até 48 (quarenta e oito) meses e a em nível de mestrado por até 24 (vinte e quatro) meses. 5 O auxílio financeiro será pago conforme enquadramento do docente, excluindo-se os adicionais por aprimoramento acadêmico, por tempo de serviço e eventuais gratificações ou demais vantagens pessoais. Seção III Da solicitação e apreciação dos benefícios Art. 12. A solicitação de auxílio para titulação deve ser protocolada pelo docente no Setor de Atendimento ao Aluno, acompanhada do documento de aprovação ou matrícula no Mestrado ou Doutorado, devendo ser encaminhada ao Coordenador do Curso em que o professor está alocado e à Direção de Centro em que está lotado, competir do ao Conselho de Centro a análise do pedido e o encaminhamento de sua decisão à CPPD para apreciação e homologação ou não. 1 A CPPD considerará os seguintes critérios para avaliação das solicitações, dentre outros julgados pertinentes: Rua Avelino Tallini, 171 - Cx. Postal 155 - Bairro Universitário - Laje do - RS - CEP 95900-000

11:4 UNIVATES Resolução 066/Reitoria/Univates, de 31/07/2013 5 I enquadramento do estudo nas prioridades estabelecidas; II idade do requerente, tendo preferência o candidato com menos idade; III função desempenhada, tendo coordenadores de curso de graduação preferência; IV conceito do Programa de Pós-Graduação em que o docente foi aprovado. 2 Reserva-se à CPPD o direito de conceder auxílios diversos ao ora estabelecido, por circunstãncias excepcionais, a professores selecionados em programas de excelência (conceitos 6 ou 7) e com reconhecida qualificação. 3 A CPPD fica autorizada a conceder auxílios reembolsáveis conforme a peculiaridade de cada solicitação, até o limite correspondente a 1.700 (mil e setecentas) horas do docente nível Titular, faixa "F" (TIT-F), por professor e pelo período integral do estudo, respeitadas as limitações orçamentárias. Seção IV Da formalização dos benefícios concedidos e compromissos Art. 13. Os docentes que receberem benefícios reembolsáveis ou a fundo não reembolsável comprometem-se a firmar contrato com a Instituição e sua Mantenedora, no qual serão estipuladas as seguintes condições mínimas: a) apresentar relatório semestral de frequência e desempenho no curso expedido pela coordenação desse ao Setor de Recursos Humanos da Univates; b) permanecer vinculado à Instituição, após a obtenção do título, pelo dobro do tempo pelo qual receberam o benefício, sob pena de devolução antecipada, por ocasião da rescisão do contrato de trabalho, dos valores não compensados; c) apresentar à Univates documentação pertinente à conclusão do curso, emitida pelo respectivo Programa de Pós-Graduação stricto sensu, em até 06 (seis) meses a DÓS o término do curso, sob pena de caracterização de quebra contratual; d) a apresentação de um artigo publicado ou de um artigo aceito para publicação no período de realização do curso. Parágrafo único. O contrato conterá previsão e sanções para casos de rescisão contratual. Seção V Da Licença Sabática Art. 14. A Licença Sabática consiste no afastamento remunerado do docente, para a realização de cursos de atualização, ou estágio de pesquisa, pelo período de 01 (um) semestre letivo, garantido o efetivo retorno aos serviços ao término do mesmo período, e é concedida nas seguintes condições: I - quando da primeira concessão, após os primeiros 14 (catorze) anos de efetividade ininterrupta e 07 (sete) anos sem gozo de outra forma de afastamento, total ou parcial no período, do pleiteante; II - em concessões subsequentes, cada vez que se completarem novos 07 (sete) anos nas mesmas condições que as do período caracterizado no inciso I; III - aprovação, em primeira instãncia, pelo Conselho do Centro de lot r Rua Avelino Tallini, 171 - Cx. Postal 155 - Bairro Universitário - Lajeado - - CEP 95900-000

Resolução 066/Reitoria/Univates, de 31/07/2013 6 do professor, que julgará com base no programa do curso de atualização pretendido e nos programas do setor, encaminhando a decisão à CPPD para a formação do respectivo processo; IV - duração mínima do curso de 200 (duzentas) horas ou um estágio de pesquisa em outra Instituição; V - produção de artigo de caráter técnico ou científico, ou trabalho similar a critério do setor, para publicação em periódico da Univates, ou em outro com menção à Univates. Parágrafo único. A Licença Sabática não poderá ser requerida no prazo dos 3 (três) anos que antecedem a previsão de aposentadoria do professor. CAPÍTULO IV DAS DISPOSIÇÕES GERAIS Art. 15. Fica terminantemente proibida a destinação ou alocação de mais de 40 (quarenta) horas semanais aos docentes em seu programa de trabalho, exceto em cursos de pós-graduação lato sensu. Art. 16. Os docentes que têm 40 (quarenta) horas semanais de trabalho devem dedicar no máximo 50% (cinquenta por cento) de sua carga horária ao ensino, a fim de que se preserve o regime de Tempo Integral. Parágrafo único. Por ensino entende-se a carga horária dedicada tão somente às aulas ministradas na graduação, na pós-graduação e nos cursos técnicos. Art. 17. Os docentes enquadrados no Regime de Tempo Parcial, 20 (vinte) ou 30 (trinta) horas, passam à condição de Docente Permanente, 20 (vinte) ou 30 (trinta) horas, não sendo designadas novas vagas para esses regimes. Art. 18. Todos os docentes devem registrar sua programação semestral de trabalho, por meio de: a) Plano de Trabalho Semestral para os DP/40, DP/30 e DP/20; b) Registro de Trabalho Semestral para os demais docentes. CAPÍTULO V DAS DISPOSIÇÕES FINAIS Art. 19. Casos omissos e exceções serão resolvidos pela CPPD. Art. 20. A presente Resolução vigora a partir da data de sua assinatura, revogadas as disposições em contrário. Ney J sé Lazzari Reitor do entro Universitário N!VATES