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Transcrição:

BOLETIM DO EMPREGO EM UBERLÂNDIA Ano 5 Nº 14 Setembro/2016

Apresentação O Boletim do Emprego em Uberlândia, elaborado pelo Centro de Estudos, Pesquisas e Projetos Econômico-sociais (CEPES) do Instituto de Economia da Universidade Federal de Uberlândia, tem como objetivo publicar periodicamente informações sobre a dinâmica do emp rego formal neste município. Os dados utilizados foram extraídos do Cadastro Geral de Emprego e Desemprego (CAGED) do Ministério do Trabalho e Emprego (MT E), e referem-se ao emprego no setor privado da economia sem ajustes, isto é, não incluem as declarações que chegaram fora do prazo. Nesta edição são analisadas as informações divulgadas para os meses de maio a agosto de 2016 quanto à geração de empregos celetistas em Uberlândia, segundo os setores econômicos, apresentando-se também os resultados para o Brasil e para Minas Gerais. Evolução do emprego formal: maio a agosto/2016 O saldo de emprego celetista em Uberlândia foi negativo nos quatro meses do quadrimestre analisado, com a redução de 903 postos de trabalho em maio, 464 em junho, 552 em julho e 189 em agosto (Gráfico 1). No mesmo quadrimestre do ano anterior, o comportamento do mercado de trabalho formal em Uberlândia foi semelhante ao quadrimestre de 2016, mas com maior número de desligamentos em relação às admissões. Contudo, observou-se que, à exceção do mês de maio, quando o saldo negativo de emprego foi maior em 2016 (-903) em relação a 2015 (-227), nos demais meses deste quadrimestre de 2016 os saldos negativos foram menores do que no ano anterior: -464, em junho de 2016, vis a vis -797 no mesmo mês em 2015; -552, em julho de 2016, e -1.026 em 2015, e -189 em agosto de 2016 frente a -459 em agosto do ano passado. Gráfico 1 Uberlândia: saldo de emprego celetista, maio a agosto de 2015 e 2016 2015-227 -797-1.026-459 2016-903 -464-552 -189 2

No Brasil, os resultados do CAGED, em 2016, evidenciaram saldos negativos de emprego celetista nos quatro meses do quadrimestre: maio (-72.615), junho (-91.032), julho (-94.724) e agosto (-33.953). Este também foi o quadro apresentado no mesmo quadrimestre de 2015, observando-se, contudo, que, naquele ano, a magnitude dos saldos negativos registrados foi maior em todos os meses analisados: maio (-115.599), junho (-111.199), julho (-157.905) e agosto (-86.543). Ver Tabela 1. Em Minas Gerais, no segundo quadrimestre de 2016, o número de admissões superou o número de desligamentos nos meses de maio (saldo de 9.304) e junho (4.567), ao passo que, em julho e agosto, foram maiores os desligamentos em relação às admissões, resultando nos saldos negativos de -15.245 e -13.121, respectivamente (Tabela 1). Em 2015, houve fechamento de postos de trabalho nos meses de maio (-10.024), julho (-16.712) e agosto (-23.849), tendo sido registrado maior número de admissões relativamente a desligamentos somente em junho (9.746). Tabela 1 - Comparativo do saldo de emprego celetista em Uberlândia, Minas Gerais e Brasil, maio a agosto de 2015 e 2016 Uberlândia -227-903 -797-464 -1.026-552 -459-189 Minas Gerais -10.024 9.304 9.746 4.567-16.712-15.345-23.849-13.121 Brasil -115.599-72.615-111.199-91.032-157.905-94.724-86.543-33.953 A análise dos saldos de emprego por setores da atividade econômica mostra que, em Uberlândia, o segundo quadrimestre de 2016 iniciou com saldo negativo em todos os setores, com exceção apenas do setor Extrativa mineral (3 postos de trabalho criados). Em maio, o setor Serviços foi o que mais contribuiu para o resultado negativo do mês, com o fechamento de 362 vagas de emprego formal. Em seguida, registraram maiores saldos negativos os setores Agropecuária (-199), Indústria de transformação (-156) e Comércio (-152). Neste mesmo mês, em 2015, somente os setores Agropecuária e Construção Civil apresentaram saldos negativos: -211 e -97, respectivamente. Ver Tabela 2. 3

Tabela 2 Uberlândia: saldo de emprego celetista segundo os setores econômicos, maio a agosto de 2015 e 2016 Setores Administração Pública -9-1 -1-1 -8-4 -2 4 Agropecuária, extrativa vegetal, caça e pesca -211-199 -74-486 -100 89-83 -348 Comércio 15-152 -8 30-32 -87-4 -118 Construção Civil -97-32 -94 28-315 7 68-113 Extrativa mineral 29 3-376 4-163 8-377 -3 Indústria de transformação 66-156 -12-82 -384-131 162-61 Serviços 15-362 39 90 12-427 -32 448 Serviços Industriais de Utilidade Pública -35-4 -271-47 -36-7 -191 2 Total -227-903 -797-464 -1.026-552 -459-189 Em junho de 2016 observou-se o aumento da contratação de mão de obra em quase todos os setores, com exceção do setor Agropecuária, que registrou o maior saldo negativo do quadrimestre (-486), seguido dos setores Indústria de transformação (-82) e Serviços Industriais de Utilidade Pública (--47), estes dois últimos apresentando breve arrefecimento na redução do emprego celetista neste mês relativamente ao mês anterior. Em junho de 2015 houve diminuição do número de vagas no mercado formal de trabalho em todos os setores de atividade econômica com exceção apenas do setor Serviços (com pequeno saldo positivo de 39). Naquele momento, o maior número de desligamentos aconteceu nos s etores Extrativa mineral (-376) e Serviços Industriais de Utilidade Pública (-271). Em julho de 2016 foi o saldo negativo do setor Serviços (-427) o que mais contribuiu para o resultado do mês (-552), seguido pelo setor Indústria de transformação (-131). O quadro deste mês mostrou-se mais favorável ao emprego do que o do mês de julho de 2015, quando quase todos os setores registraram saldos negativos. Em agosto de 2016, cinco dos oito setores passaram por mais desligamentos do que admissões. Exceções foram registradas para o s setores Serviços (com a abertura de 448 postos de trabalho), Administração Pública (4) e Serviços Industriais de Utilidade Pública (2). Intensificou-se o fechamento de vagas de trabalho nos setores Agropecuária (-348), Comércio (-118) e Construção Civil (-113). Em agosto do ano anterior, esse quadro não foi muito diferente, embora o saldo ao final do mês tenha sido mais elevado do que o observado em agosto de 2016. 4

O quadro de emprego celetista no Brasil, no segundo quadrimestre de 2016, segundo os setores econômicos, mostra que houve desaceleração na redução do emprego celetista em alguns setores (Tabela 3). O Comércio, por exemplo, passou de um saldo negativo de -28.885 (em maio) para -26.787 (em junho), depois para -16.286 (em julho), registrando o saldo positivo de 888 em agosto. Este foi também o quadro apresentado pelo setor Construção Civil, embora este tenha fechado o quadrimestre ainda com saldo negativo. O setor Indústria de transformação teve o maior número de demissões em junho (resultando na redução de 31.102 postos de trabalho), passando a registrar mais admissões em julho, quando o saldo passa para -13.298, voltando a apresentar saldo positivo em agosto (6.294). Já no setor Serviços houve mais desligamentos do que admissõe s em todos os meses analisados, embora o mês de agosto tenha registrado saldo muito inferior relativamente aos dos meses anteriores (-3.014). Já o setor Agropecuária teve saldos positivos em maio (43.117), junho (38.630) e julho (4.253), voltando a ter postos de trabalho fechados em agosto de 2016 (-15.436). A análise do quadrimestre maio a agosto de 2015 mostrou que o país teve saldos negativos de emprego celetista em todos os setores em três meses consecutivos (maio, junho e julho). Somente em agosto daquele ano é que foram registrados dois saldos positivos, que ocorreram nos setores Indústria de transformação (4.965) e serviços (730). Tabela 3 Brasil: saldo de emprego celetista segundo os setores econômicos maio a agosto de 2015 e 2016 Setores Administração Pública -1.055 1.391-659 790-795 237-888 -450 Agropecuária, extrativa vegetal, caça e pesca -60.989 43.117-64.228 38.630-64.312 4.253-47.944-15.436 Comércio -119-28.885-1.412-26.787-711 -16.286-935 888 Construção Civil -29.795-28.740-24.131-28.149-21.996-27.718-25.069-22.113 Extrativa mineral -19.351-1.195-25.585-745 -34.545-1.181-12.954 366 Indústria de transformação -32.602-21.162-39.130-31.102-58.010-13.298 4.965 6.294 Serviços -50-36.960-704 -42.678-2.001-40.140 730-3.014 Serviços Industriais de Utilidade Pública 28.362-181 44.650-991 24.465-591 -4.448-488 Total -115.599-72.615-111.199-91.032-157.905-94.724-86.543-33.953 5

Em Minas Gerais, também foi possível observar uma desaceleração na redução de postos de trabalho celetistas no segundo quadrimestre de 2016 (Tabela 4). Embora quase todos os setores tenham registrado saldos negativos, estes foram diminuindo sua magnitude ao longo dos meses. Assim, por exemplo, o setor Comércio, que teve o fechamento de 2.617 vagas no mercado de trabalho formal em maio, reduziu esta perda par a 1.686, em junho, voltou a perder 2.066, em julho, fechando o quadrimestre com menos 482 vagas em agosto. Esse movimento também aconteceu no setor Construção Civil. O setor Indústria de transformação registrou crescimento da perda de postos de trabalho em junho (saldo negativo de -4.552) relativamente a maio (-2.060), voltando a -2.181 em julho e terminando o quadrimestre com saldo positivo de 3.283. O setor Serviços, que começou o quadrimestre com saldo negativo de -4.480, passou por uma desaceleração na perda de postos de trabalho em junho (com saldo de -2.302), voltando ao saldo negativo de -6.615, em julho, e registrando saldo positivo em agosto (1.035). Já o setor Agropecuária, que iniciou o período analisado com saldo positivo em maio (21.361) e junho (16.823), passou por fechamento de vagas em julho (-1.769) e, mais ainda, em agosto (-16.960). Em 2015, semelhantemente ao quadro observado no país, praticamente todos os setores apresentaram saldos negativos de emprego celetista nos meses do segundo quadrimestre, merecendo destaque os maiores saldos registrados para os setores Agropecuária, Construção Civil e Indústria de transformação. O setor Serviços, que, naquele ano, apresentou baixos saldos negativos a partir de junho, no mesmo quadrimestre de 2016 evidenciou sensível perda de postos de trabalho com o crescimento dos desligamentos em relação às admissões. Tabela 4 Minas Gerais: saldo de emprego celetista segundo os setores econômicos maio a agosto de 2015 e 2016 Setores Administração Pública -596-11 -228-69 -253-173 -278 60 Agropecuária, extrativa vegetal, caça e pesca -7.061 21.361-6.923 16.823-6.116-1.769-4.130-16.960 Comércio -45-2617 41-1.686-446 -2.066-285 -482 Construção Civil -6.216-2.897-6.359-2.907-4.209-1.989-4.319-474 Extrativa mineral -1.151-66 -1.905-502 -2.772-435 -2.453 357 Indústria de transformação -5.518-2.060-1.520-4.552-8.102-2.181 537 3.283 Serviços 23-4.480-90 -2.302-165 -6.615-1 1.035 Serviços Industriais de Utilidade Pública 10.540 74 26.730-238 5.351-117 -12.920 60 Total -10.024 9.304 9.746 4.567-16.712-15.345-23.849-13.121 6

Fonte: MTE/CAGED. Elaboração: CEPES/IE/UFU. Elmiro Santos Resende Reitor Vanessa Petrelli Corrêa Diretora Centro de Estudos, Pesquisas e Projetos Econômico-sociais Rick Humberto Naves Galdino Coordenador BOLETIM DO EMPREGO EM UBERLÂNDIA Observatório do Trabalho Av. João Naves de Ávila, 2121 Bloco J Sala 1J132 Bairro Santa Mônica Uberlândia Minas Gerais Ano 5 Nº 14 Setembro/2016 Redação do Boletim Ester William Ferreira Economista Fone/Fax: (34) 3239-4321 www.ie.ufu.br cepes@ie.ufu.br O Boletim do Emprego em Uberlândia é uma publicação quadrimestral do CEPES, através de seu Observatório do Trabalho. 7