PORTARIA NORMATIVA Nº 06, DE 30 DE OUTUBRO DE 2017

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Transcrição:

PORTARIA NORMATIVA Nº 06, DE 30 DE OUTUBRO DE 2017 Dispõe sobre o regulamento de honorários advocatícios de sucumbência do(s) Advogado(s) do quadro de empregados do CAU/RN e dá outras providências A Presidente do Conselho de Arquitetura e Urbanismo do Rio Grande do Norte CAU/RN, no uso das atribuições que lhe confere o art. 35, inciso III da Lei 12.378, de 31 de dezembro de 2010, o art. 70, inciso XXXVI do Regimento Interno do CAU/RN, e; CONSIDERANDO o disposto no artigo 22, da Lei nº 8.906/94, assegurando que a prestação de serviço profissional assegura aos inscritos na OAB o direito aos honorários convencionados, aos fixados por arbitramento judicial e aos de sucumbência ; CONSIDERANDO que o artigo 21 do mesmo diploma legal dispõe que nas causas em que for parte o empregador, ou pessoa por este representada, os honorários de sucumbência são devidos aos advogados empregados ; CONSIDERANDO que o Regulamento Geral do Estatuto da Advocacia e da OAB, de 16 de outubro de 1994, do Conselho Federal da OAB (DJU-I de 25.10.94) que dispõe, no artigo 14, parágrafo único, que os honorários dos advogados empregados constituem fundo comum, cuja destinação é decidida pelos profissionais integrantes do serviço jurídico da empresa ou seus representantes ; CONSIDERANDO que o artigo 85, 19, do Código de Processo Civil dispõe que os advogados públicos perceberão honorários de sucumbência, nos termos da lei ; CONSIDERANDO que o Tribunal de Contas da União reconheceu, por meio de seu pleno, no Acórdão nº 1.167/2015, que com a superveniência do Novo Código de Processo Civil, os advogados públicos podem perceber honorários de sucumbência, nos termos da lei (art. 85, 19, da Lei 13.105, de 16/03/2015)... ; CONSIDERANDO os diversos despachos dos Magistrados da Justiça Federal da 5º Região, no sentido de fixar os honorários advocatícios de sucumbência no percentual entre 10% (dez por cento) e 20% (vinte por cento) nos autos da Ações de Execuções Fiscais; CONSIDERANDO as decisões favoráveis de outros CAU/UF s, tais como CAU/MG, CAU/RS, CAU/PI e CAU/PB, no sentido de que os honorários advocatícios de sucumbência pertencem aos Advogados que atuam nestes Conselhos de Arquitetura e Urbanismo; CONSIDERANDO a necessidade de se estabelecer a uniformização de procedimentos o sentido de disciplinar a apropriação, a destinação, o rateio, bem como os parâmetros para arbitramento e redução dessa verba. RESOLVE: Art. 1º Os honorários advocatícios de sucumbência de todos os processos em que o CAU/RN é parte pertencem ao(s) Advogado(s) do quadro de empregados do CAU/RN e serão repassados e/ou sacados, para rateio, se for o caso, nos termos da Lei nº 8.906/94, do Regulamento Geral do Estatuto da Advocacia e a Ordem dos Advogados do Brasil e desta Portaria.

Parágrafo Único. A fração igualitária dos honorários advocatícios de sucumbência é devida a cada um dos Advogados do quadro de empregados do CAU/RN, sempre que o deposito ou cumprimento dos honorários advocatícios de sucumbência, pela parte sucumbente, tenha ocorrido durante a constância do vínculo de emprego do Advogado com o CAU/RN. Art. 2º É permitido ao(s) Advogado(s) do quadro de empregados vinculado ao CAU/RN dispensar ou reduzir o valor dos honorários, salvo nas hipóteses previstas nesta Portaria. Art. 3º Não é permitido, em hipótese alguma, a dispensa ou a redução do valor da verba honorária por parte de pessoa estranha ao quadro de Advogado(s) do CAU/RN, em razão do disposto no 4º, do artigo 24, da Lei nº 8.906/1994. Parágrafo único. No caso de celebração de acordo no qual o CAU/RN resolva responsabilizarse pelo pagamento dos honorários aos seus Advogados, o valor de tal verba deverá ser fixado previamente, conforme disposto nesta Portaria. Art. 4º Os honorários são devidos sempre que houver extinção do feito, com ou sem julgamento do mérito, observando o disposto no artigo anterior, inclusive quando houver homologação de acordo. Art. 5º Caberá ao(s) Advogado(s) do quadro de empregados do CAU/RN efetuar a cobrança judicial ou extrajudicial dos honorários advocatícios que lhes são devidos, sem ônus para o CAU/RN. Art. 6º São direitos do(s) Advogado(s) do quadro de empregados do CAU/RN: I. Participar do rateio da verba honorária, nos termos deste Regulamento; II. Ser informado, mensalmente, a respeito da verba honorária contabilizada pela Gerência Administrativa/Financeira do CAU/RN; Art. 7º Ao(s) Advogado(s) do quadro de empregados do CAU/RN são asseguradas as seguintes garantias: I. Honorários advocatícios auferidos nas causas patrocinada pelo CAU/RN, a ser percebidos como verba profissional autônoma, não oriunda dos cofres públicos, nos termos do art. 85 do Código de Processo Civil; II. Os valores correspondentes aos honorários serão rateados de forma igualitária entre os Advogados do quadro de empregados do CAU/RN; III. A fração igualitária dos honorários advocatícios de sucumbência é devida a cada um dos Advogados do quadro de empregados do CAU/RN, sempre que o depósito dos honorários advocatícios de sucumbência, pela parte sucumbente, tenha ocorrido na constância do vínculo de emprego do Advogado com CAU/RN; IV. O levantamento e o rateio do valor dos depósitos de honorários advocatícios de sucumbência deverá ocorrer mensalmente, a contar da data da assinatura desta Portaria, devendo o valor total apurado ser informado ao(s) Advogado(s) do quadro de empregados do CAU/RN pela Gerência Administrativa/Financeira do CAU/RN;

V. Ao(s) Advogado(s) do quadro de empregados do CAU/RN que requerer afastamento voluntário de suas atividades, não será devida, pelo período do afastamento, a fração dos honorários advocatícios de sucumbência que lhe seriam devidos; e VI. Não perderá o direito aos honorários, o(s) Advogado(s) do quadro de empregados do CAU/RN em gozo de férias, bem como nas licenças remuneradas, em auxilio doença ou acidente de trabalho. 1º Os Alvarás expedidos e os depósitos realizados antes desta Portaria de regulamentação poderão ser sacados e rateados nos termos deste regramento, antes do prazo estabelecido no inciso IV deste artigo. 2º Entende-se por honorários advocatícios para fins do inciso I deste artigo, o total do produto dos honorários de sucumbência recebidos nas ações judiciais em que for parte o CAU/RN e os valores a título de honorários advocatícios que constarem nos acordos extrajudiciais realizados CAU/RN. Art. 8º São deveres do(s) Advogado(s) do quadro de empregados do CAU/RN: I. Zelar pelo cumprimento da Lei nº 8.906/1994, bem como do Código de Ética e Disciplina da OAB; II. Custear as despesas decorrentes de recursos e execuções de verba honorária; III. Zelar pela observância e aplicação das disposições contidas nesta Portaria; IV. Comparecer às reuniões convocadas para discussão do tema tratado nesta Portaria, colaborando com o seu bom andamento; V. Recusar sua participação em qualquer ato ou medida que, sabida ou presumidamente, contrarie o disposto nesta Portaria; VI. Elaborar, mensalmente, relatório de recebimento de honorários sucumbenciais e custas processuais; VII. Comunicar à Administração do CAU/RN, solicitando correção, sempre que observar que não foi cobrado do devedor o valor correto dos honorários, ou que tal valor foi apropriado em conta imprópria; VIII. Informar à Presidencia e a Administração do CAU/RN a ocorrência de quaisquer afastamento que lhe retire o direitor de pparticipar do rateio da verba honorária, indicandoo a data do incício do afastamento; IX. Recusar-se aa assinar petições concordando com a extição do feito, com ou sem julgameento do mérito,nas quais conste que as partes arcarão com a verba honorária de seus respectivos Advogados, sem que tenhha ficado definido previa e expressamente, com a Administração do CAU/RN, o valor de tal verba, fixado nos termos desta Portaria; e X. Prosseguir na execução dos honorários, quando essa verba não houver sido quitada.

Art. 9º Os honorários advocatícios poderão fixados por antecipação, pelo(s) Advogado(s) do quadro de empregados do CAU/RN, de acordo com os seguintes parâmetros: I. De 10% (dez por cento) a 20% (vinte por cento) do valor do débito a ser pago pela parte contrária, ou, não havendo débito, de 10% (dez por cento) a 20% (vinte por cento) do valor da causa, devidamente atualizada até a data do efetivo pagamento, na forma do disposto no artigo 82 e seguintes do CPC; e II. Em qualquer das hipóteses acima, deverá ser respeitado um limite mínimo, que será aquele fixado na Tabela de Honorários da respectiva Seccional da OAB, que passa a integrar o presente Regulamento, em obediência ao disposto no artigo 41, do Código de Ética e Disciplina da OAB, o qual dispõe que O advogado deve evitar o aviltamento de valores dos serviços profissionais, não os fixando de forma irrisória ou inferior ao mínimo fixado pela Tabela de Honorários, salvo motivo plenamente justificável. Art. 10 Apenas em situações excepcionais, e com a devida justificativa, para não incorrer em infração ao disposto no art. 41 Código de Ética e Disciplina da OAB, serão admitidas reduções e/ou parcelamento no valor da verba honorária por antecipação, nos termos do artigo anterior, observados os parâmetros e pressupostos tratados nestas Portaria. Art. 11 Poderá ser concedida a redução de honorários nas seguintes hipóteses, alternativamente: I. Quando verificada a ausência ou insuficiência de bens passíveis de penhora para garantia da execução dos honorários; II. Quando houver recuperação somente do capital mutuado, após verificada a ausência ou a insuficiência de bens passíveis de penhora para garantia do crédito do CAU/RN; III. Quando houver expectativa de resultado temerário no processo; IV. Em havendo concessões mútuas; V. Nas ações que não houver contestação/impugnação do feito, seja pelo CAU/RN, seja pela parte adversa; ou VI. Em benefício de empregado do CAU/RN, quando a ação decorrer de responsabilidade em que não se verificar dolo ou má-fé. Art. 12 A solicitação de redução poderá ser proposta: I. Pela própria parte, quando se tratar de cobrança de honorários através de procedimento direto contra o devedor para cobrança dos honorários; ou II Pela administração do CAU/RN, nas demais hipóteses.

Art. 13 Salvo as verbas honorárias depositadas em contas judiciais, as demais verbas honorárias podem ser arrecadas diretamente pelo próprio CAU/RN. Parágrafo único. A verba honorária arrecada pelo CAU/RN ficará sob controle da Gerência Administrativa/Financeira do CAU/RN. Art. 14 O rateio será efetuado mensalmente, após levantamento, em relação a todos os Advogados do quadro de empregados do CAU/RN; Art. 15 Os honorários advocatícios de sucumbência não integram o salário e não servirão como base de cálculo para adicional, gratificação ou qualquer outra vantagem pecuniária. Art. 16 Os valores correspondentes ao imposto sobre a renda devido em razão do recebimento de honorários serão de responsabilidade de cada um dos advogados do quadro de empregados do CAU/RN. Art. 17 Sempre que for o caso de levantamento de alvará, o(s) advogado(s) do quadro de empregados do CAU/RN apresentarão à Gerência Administrativa/Financeira demonstrativo, discriminando os valores destinados ao CAU/RN (custas judiciais, anuidades, multas e etc.), e o montante devido em razão dos honorários advocatícios de sucumbência. Art. 18 A presente Portaria vincula todos os Advogados do quadro de empregados do CAU/RN, ficando seu infrator sujeito às sanções cabíveis, além de civilmente responsável perante todos os demais, no caso de a infração lhes acarretar qualquer prejuízo. Art. 19 Aplicam-se, no que couber, as disposições da Lei nº 8.906/1994. Art. 20 Se, quando da assinatura desse Regulamento, houver valores de honorários em posse do CAU/RN, esses deverão ser rateados na forma do art. 7º, 1º desta Portaria. Art. 21 Esta Portaria entra em vigor na data de sua assinatura. Publique-se e Cumpra-se Natal, 30 de outubro de 2017. Patrícia Luz de Macedo Presidente do CAU/RN