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Transcrição:

[Recensão a] PINTO, António Guimarães, Apostilas a António Luís. 1.António Luís e João de Barros, 2.António Luís, António Pinheiro e Rodrigo Sánchez Autor(es): Publicado por: URL persistente: DOI: Urbano, Carlota Miranda Imprensa da Universidade de Coimbra URI:http://hdl.handle.net/10316.2/38116 DOI:http://dx.doi.org/10.14195/2183-1718_67_33 Accessed : 24-Nov-2017 09:55:11 A navegação consulta e descarregamento dos títulos inseridos nas Bibliotecas Digitais UC Digitalis, UC Pombalina e UC Impactum, pressupõem a aceitação plena e sem reservas dos Termos e Condições de Uso destas Bibliotecas Digitais, disponíveis em https://digitalis.uc.pt/pt-pt/termos. Conforme exposto nos referidos Termos e Condições de Uso, o descarregamento de títulos de acesso restrito requer uma licença válida de autorização devendo o utilizador aceder ao(s) documento(s) a partir de um endereço de IP da instituição detentora da supramencionada licença. Ao utilizador é apenas permitido o descarregamento para uso pessoal, pelo que o emprego do(s) título(s) descarregado(s) para outro fim, designadamente comercial, carece de autorização do respetivo autor ou editor da obra. Na medida em que todas as obras da UC Digitalis se encontram protegidas pelo Código do Direito de Autor e Direitos Conexos e demais legislação aplicável, toda a cópia, parcial ou total, deste documento, nos casos em que é legalmente admitida, deverá conter ou fazer-se acompanhar por este aviso. digitalis.uc.pt

304 Recensões nas suas vertentes filológica, linguística e literária, mas também histórica, arqueológica, teológica e espiritual, exploração esta que ocorreu, também e com grande qualidade, na língua de comunicação contemporânea no seu tempo. Trabalhou neste projeto uma vasta equipa de colaboradores, a saber, Avelina Carrera de la Red, Abdón Moreno García, Mª Asunción Sánchez Manzano; Pilar Pena Búa, Raúl López López; Mª Prado Ortiz Sànchez; Raúl Manchón Gómez, Inmaculada Delgado Jara, Manuel Seoane Rodríguez y Antonio Reguera Feo, o coordenador Jesus Nieto Ibañez. Estes académicos partilharam entre si as introduções, as edições críticas e, nos casos considerados, as traduções. Fica a edição a dever-lhes, nesta notável monografia cujo maior mérito é o de fornecer um acesso à especulação intelectual exegética de Pedro de Valência, alguma informação, nótula biográfica, ou simples menção da afiliação relativa aos membros desta vasta equipa. Igualmente nos parece empobrecedor a falta de uma bibliografia, mesmo que sumária, ou a acompanhar os estudos introdutórios a cada um dos textos editados, ou mesmo uma bibliografia conjunta, no final do volume. Assim, só o mais longo dos tratados Para uma Declaración de una Gran Parte de La Estoria Apostolica apresenta referências bibliográficas no final do estudo introdutório (345-350), a cargo de Mª del Prado Ortiz Sánchez. Paula Barata Dias Universidade de Coimbra pabadias@hotmail.com http://dx.doi.org/10.14195/2183-1718_67_32 PINTO, António Guimarães, Apostilas a António Luís. 1.António Luís e João de Barros, 2.António Luís, António Pinheiro e Rodrigo Sánchez, Cátedra de Estudos Sefarditas Alberto Benveniste, Centro de Línguas e Culturas da Universidade de Aveiro, 2013. ISBN 978-989-96236-4-4; 978-972-789-399-7 292pp. Esta obra, o volume n. 5 da série monográfica Alberto Benveniste, é mais um resultado do projecto de I&D Dioscórides e o Humanismo Português: os comentários de Amato Lusitano, do Centro de Línguas e Culturas da Universidade de Aveiro, coordenado por António Manuel Lopes de Andrade, em colaboração com a Cátedra de Estudos Sefarditas da Universidade de Lisboa.

Recensões 305 O autor da edição latina e da tradução, António Guimarães Pinto, assina também uma excelente introdução em que prepara e conduz o leitor quer na organização dos diversos textos, quer na compreensão do seu contexto, quer ainda na antecipação de conclusões a que poderá chegar após a sua leitura, como é o caso da confirmação de quanto a presença de Erasmo se impunha de modo quase incontornável na atmosfera cultural que os literatos da primeira parte do séc. XVI respiravam, independentemente das opções ideológicas que os norteavam. (p. 60). Deve ainda dizer-se que nesta introdução, as notas de rodapé são quase sempre reveladoras da erudição do autor e nunca supérfluas. Os textos que Guimarães Pinto nos apresenta são diversos quer na extensão, quer na tipologia, nos conteúdos, na intenção que os moveu, na autoria e mesmo no contexto em que foram publicados. Une-os, como diz o autor (p. 18), como eixo catalisador, António Luis, médico humanista português do séc. XVI, cujo valor intrínseco no quadro do humanismo português, Guimarães Pinto quer aferir da forma mais transparente, isto é lendo-o e traduzindo-o. Só realmente pela leitura directa das fontes poderemos ser rigorosos no estudo do passado. Depois de uma apresentação da génese deste livro, da descrição externa dos textos, de uma síntese dos conteúdos de cada um, e de um ponto que designa A sombra de Erasmo, Guimarães Pinto apresenta lado a lado, texto latino e tradução de sete textos que reúnem correspondência passiva de António Luis (uma carta recebida de Rodrigo Sánchez), quatro cartas dedicatórias de António Luis, três delas a João de Barros e uma outra a António Pinheiro, um tratado breve De Pudore da autoria de António Luis e finalmente a transcrição do Diálogo da Viciosa Vergonha, de João de Barros, o oitavo texto do conjunto e único publicado originalmente em português. Uma das vantagens desta selecção é, precisamente, a de nos apresentar peças da obra de António Luís não de forma isolada mas em diálogo com as de outras figuras do humanismo português do séc. XVI que com ele se relacionavam: Rodrigo Sànchez, António Pinheiro e João de Barros. Rodrigo Sánchez, capelão da Rainha D. Catarina e mestre de Latim da Infanta D. Maria, segunda filha dos reis, escreveu uma longa carta a António Luis em resposta a outra que este lhe endereçara e que se perdeu; António Pinheiro, outro humanista influente na corte, onde, entre outros cargos, foi pregador e mestre do príncipe D. João, e que viria a ser bispo de Miranda, foi dedicatário da obra em que António Luis traduz para Latim o grego de duas Humanitas 67 (2015) 221-320

306 Recensões declamações de Libânio; o cronista João de Barros é também dedicatário de três obras de António Luis Enchiridion, De re medica opera e a versão latina do texto grego de S. Cirilo de Alexandria, os Comentários ao Profeta Isaías. Foi para a composição do seu Diálogo da Viciosa Vergonha e a seu pedido que António Luis escreveu o De pudore, encontrando-se assim justificada a inclusão daquele Diálogo neste conjunto de textos. É de salientar que o ponto 2.B da Introdução, embora com o título de síntese de conteúdos, ultrapassa esta designação. Na verdade, Guimarães Pinto vai fazendo vários comentários à medida que refere os conteúdos dos textos e os relaciona entre si, detectando neles quer as congruências quer as contradições do discurso de António Luis, descobrindo as suas intenções e os motivos de interesse presentes na relação com as figuras que são autoras ou destinatárias destes textos, apontando o dedo crítico, mas também procurando justificar junto do leitor o explicável. É evidente neste texto, possibilitado pela tradução segura que a seguir nos apresenta, o objectivo perseguido pelo autor, de conhecer e aferir com maior rigor o valor real de António Luis no seu tempo, objectivo que explicita e consegue servir, ainda que não o esgote (tarefa impossível partindo apenas deste corpus textual). De entre os textos seleccionados talvez se revista de maior interesse para o leitor de hoje o pequeno tratado De Pudore, desde logo por se tratar de um texto completo, mas também por ter o seu contraponto no último do conjunto, o Diálogo da Viciosa Vergonha, de João de Barros, e pela curiosidade do conteúdo pouco usual entre os temas versados pelos nossos humanistas. Atestando o seu interesse para o estudo do humanismo renascentista, note-se que este texto, de resto, no mesmo ano desta edição e tradução, foi objecto de estudo de María Jesús Pérez Ibáñez 15 que tem dedicado parte da sua investigação ao estudo do humanismo do séc. XVI, na sua relação com a medicina. A vários títulos, pois, é meritória esta obra, de interesse inquestionável para os que estudam o humanismo português. É sempre de louvar a tradução de fontes que tornam inteligíveis aos nossos dias documentos do passado em que a nossa cultura se encontra alicerçada. Em mais este livro de Guimarães Pinto, encontramos, não só informações que nos permitem conhecer com maior rigor e profundidade o humanismo português nas personagens que o encarnaram, como textos com que hoje podemos dialogar, resultando sempre desse diálogo um melhor conhecimento do humano. 15 António Luís y sus traducciones de textos no médicos, Myrtia 27 (2012), 259-280.

Recensões 307 Para além do valor intrínseco desta edição e tradução, bem como do estudo introdutório, é sempre com grato prazer e por vezes com surpresa, que lemos o texto de António Guimarães Pinto, onde reencontramos ainda viva a variadíssima riqueza da nossa Língua, o Português. Carlota Miranda Urbano Universidade de Coimbra camirurb@fl.uc.pt http://dx.doi.org/10.14195/2183-1718_67_33 SILVA, Amós Coêlho da, Airto, Ceolin Montagner. Dicionário Latino- -Português. Apresentação de Evanildo Bechara. Rio de Janeiro: Ingráfica Editorial Ltda., 2006. A obra tratada na presente resenha inclui o lexico do período do latim clássico e estende-se pelo medieval, sem desprezar o vocabulário do latim cristão. Além da tradicional descrição gramatical das palavras registadas, os verbetes indicam os respetivos sinónimos e usos em locuções e expressões. Depois da breve e expressiva apresentação pelo distinto académico Evanildo Bechnaro (p. 3), segue-se uma introdução pelos Autores (pp. 4-5), que refere os dicionários considerados (A. Ernout & A. Meillet, Histoire Étymologique de la Langue Latine: Histoire des Mots. Paris, 1985; Ernesto Faria, Dicionário Escolar Latino-Português. Rio de Janeiro, 1982; Félix Gaffiot, Le grand Gaffiot. Paris, 2000; Paul Glare, Oxford Latin Dictionary. Oxford, 1982; J. F. M. Leite & A. J. N. Jordão, Dicionário Latino-Vernáculo. Rio de Janeiro, 1958; Josè M. Mir & Corrado Calvano, Nuovo Vocabulario della Lingua Latina. Milano, 1997; Francisco Torrinha, Dicionário Latino-Português. Porto, 1942; F. R. Saraiva, Novíssimo Dicionário Latino-Português. Rio de Janeiro, 1993) e as obras sobre sinónimos consultadas (E. A. Didier, Tableaux Raisonnés de Synonymie Latine. Paris, 1942; D. Fava, I Sinonimi Latini ad uso delle scuole classiche. Milano, 1976), menciona de forma sucinta os princípios e métodos adotados pelos Autores na preparação do livro, e fornece uma lista das abreviaturas empregadas (para indicar os diversos domínios dos tipos de linguagem a medicina, o direito, o militar, a geometria, etc., assim como os autores clássicos citados e algumas propriedades de classificação gramatical, tais como o género e outras categorias) e algumas considerações sobre as entradas referentes a verbos. Humanitas 67 (2015) 221-320