ASSOCIAÇÃO DE ARBITRAGEM DE CONFLITOS DE CONSUMO DO DISTRITO DE COIMBRA

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Transcrição:

ASSOCIAÇÃO DE ARBITRAGEM DE CONFLITOS DE CONSUMO DO DISTRITO DE COIMBRA RELATÓRIO e CONTAS 2016 1

1.INTRODUÇÃO O ano de 2016 foi um período de grandes desafios, que envolveu esforço adicional por parte de todos os colaboradores do Centro de Arbitragem, na sedimentação da Rede de Arbitragem de Consumo, criada após transposição para o ordenamento jurídico português da Diretiva 2013/11/EU, do Parlamento Europeu e do Conselho, de 21/05 através da Lei n.º 144/2015, de 08/09, de que se destacam as seguintes ações: Adaptação do C.A. aos procedimentos exigidos pela Lei n.º 144/2015, de 08.09 - O C.A.C.C.D.C. enquanto entidade RAL estabelecida em território nacional e que promove a resolução de conflitos de consumo, nacionais e transfronteiriços, solicitou à autoridade nacional competente a Direção-Geral do Consumidor a respetiva inscrição, nos termos do artigo 15.º da Lei n.º 144/2015, de 08-09 que foi aceite pois cumpre todas as obrigações previstas no artigo 6.º do mesmo diploma. Resolução de Litígios em Linha Encontra-se em funcionamento, desde 15 de Fevereiro do corrente ano, a plataforma de resolução de litígios em linha, disponível para os consumidores e os fornecedores de bens e serviços que pretendam a resolução de litígios de consumo, decorrentes de uma contratação feita em linha, tendo o CACCDC sido considerado como entidade competente para a respetiva tramitação através da plataforma informática: https://webgate.ec.europa.eu/odr/main/index.cfm?event=main.home.show&lng=pt Apoio a fornecedores de bens e prestadores de serviços para cumprimento do estabelecido no artigo 18.º da Lei n.º 144/2015, de 08.09 Os serviços estiveram empenhados em prestar esclarecimento às inúmeras solicitações realizadas por fornecedores de bens e serviços e à adesão plena ao sistema de arbitragem por parte dos agentes económicos o que se traduziu, sobretudo nos meses de Março e Abril, de 2

responder a pedidos de informação presenciais, por email, telefónicos e por correio a centenas de operadores económicos. Durante esse período de tempo os serviços alargaram os respetivos horários de atendimento, presenciais e telefónicos aos utentes. Redação e aprovação de um novo Regulamento do Centro de Arbitragem Conflitos de Consumo do Distrito de Coimbra documento fundamental de funcionamento do sistema arbitral, que se pretende seja uniformizado entre todos os Centros de Arbitragem de Consumo de competência genérica, e que após a realização de diversas reuniões de trabalho foi consensualizado em documento sujeito a deliberação e aprovação em Assembleia Geral da AACCDC que ocorreu no dia 4 de Maio de 2016. Entretanto aguarda-se, com espectativa, as conclusões do grupo de trabalho, criado pelo Despacho n.º 6590/2016, de 19/05, composto pela Secretaria de Estado da Justiça, Direção-Geral da Política da Justiça, Direção-Geral do Consumidor e Direção- Geral das Atividades Económicas, com o objetivo de analisar e propor medidas concretas com vista a, por um lado dinamizar e incentivar a resolução alternativa de litígios de consumo, implementando efetivamente uma verdadeira rede de arbitragem de consumo com incidência em todo o território nacional e, por outro, promover as condições para a sustentabilidade financeira das entidades RAL, com especial destaque para os centros de arbitragem de conflitos de consumo existentes. 2.TRAMITAÇÃO PROCESSUAL Tramitação processual 2016 Todos os dados estatísticos estão apresentados de forma pormenorizada e desagregada, de acordo com a constante da aplicação informática do Ministério da Justiça, apresentados classificados por produto/serviço e por tipo de problema e estatística anual foi já reportada à Direção-geral da Política da Justiça, através do preenchimento do Mapa Mod. 322 podendo ser consultado em: http://www.dgpj.mj.pt/sections/estatisticas-da-justica 3

Informações 2016 O volume das informações prestadas foi em muito superior ao do ano homólogo tendo havido um aumento de 57%. Os pedidos de informação aumentaram de 852 no ano de 2015 para 1494 em 2016. Tal volume deveu-se à entrada em vigor da lei n.º 144/2015, de 9 de setembro, com a imposição da obrigação de divulgação dos Meios RAL, por parte dos fornecedores de bens e prestadores de serviços, e ao inerente maior conhecimento por parte dos utentes da respetiva existência. A resposta aos pedidos de informação é dada no próprio dia ou no dia seguinte, pelo que não existem pendências. A título de curiosidade refira-se que, após a entrada em vigor da referida Lei 144/2015 e sendo os prestadores de bens e fornecedores de serviços obrigados a informar da existência dos meios de RAL, em suporte duradoiro, foram recebidos centenas de contactos, telefónicos e por email, de pessoas que, julgando estar a dirigir-se a uma empresa, porque os contactos do Centro de Arbitragem estão afixados nas lojas, constam nos sítios eletrónicos ou nas faturas, contactam estes serviços. Todos estes contactos merecem resposta explicativa mas não são, apesar de seu avultadíssimo número, considerados como informações, logo não contabilizados. INFORMAÇÕES 852 1494 2015 2016 4

Processos 2016 O volume de processos tramitados pelo Centro de Arbitragem aumentou de 342, em 2015 para 393 em 2016, tendo havido, assim, mais 51 processos. RECLAMAÇÕES 393 342 2015 2016 No que diz respeito à tramitação de processos por tipo de problema - mantém-se a tendência de anos anteriores sendo as questões da faturação e cobrança de dívidas são aquelas que originaram maior número de litígios e surgem sobretudo, associadas à realização de contratos de prestação de serviços públicos essenciais. No final do ano de 2006 foi relevante o número de processos apresentados por consumidores contra empresas de comunicações eletrónicas, por aumento de preços na vigência de contratos celebrados com períodos de fidelização, tal como permitido pelo n.º 16 do art. 48.º da Lei n.º 15/2016, de 17/07 (que veio alterar a Lei n.º 5/2004, de 10/02 Lei das Comunicações Eletrónicas). Igualmente o fornecimento de energia gás e eletricidade deu origem a litígios pelo facto de a respetiva faturação não ser clara, haver por vezes dupla faturação (por mais do que uma empresa para o mesmo serviço) e mesmo por inexistência de faturação. As questões da qualidade de bens e serviços reportam-se, sobretudo, a garantias dos bens de consumo e à falta de conformidade dos bens com o contrato de compra e venda. 5

processo p/ tipo de problema 120 100 80 73 103 85 60 40 20 0 46 50 26 1 1 8 Na tramitação processual - por produto ou serviço - destaque para a prestação de serviços de comunicações eletrónicas - televisão, internet, telefone móvel e telefone fixo e para o fornecimento de energia gás e eletricidade. Nos bens de consumo os equipamentos informáticos, eletrodomésticos e móveis e artigos para o lar destacam-se. As compras por outros métodos contratos celebrados à distância (sem a presença física do consumidor) e fora do estabelecimento comercial (com a presença física de ambas as partes mas num local que não o estabelecimento comercial) aparecem como sendo apenas 7, no entanto, o respetivo número é muito superior, basta ver a quantidade de contratos de comunicações eletrónicas e de contratos de fornecimento de energia por este modo realizados que são classificados, não como contratos celebrados por outros métodos, mas através da respetiva atividade económica. 6

200 180 160 140 120 100 80 60 40 20 0 74 processos por produto ou serviço 177 71 54 4 4 2 7 Pelo supra referido se constata que, em termos de arbitragem, a arbitragem voluntária a que depende de manifestação inequívoca de vontade de ambas as partes em através deste meio RAL dirimir os conflitos de consumo, representou 37% do volume processual enquanto a arbitragem necessária instituída pela Lei n.º 6/2011, de 10/03 para os litígios de consumo no âmbito dos serviços públicos essenciais (água, energia elétrica, gás, comunicações eletrónicas, serviços postais águas residuais e resíduos sólidos urbanos) representou 63% do volume processual. arbitragem necessária/voluntária 145 248 arb. Necessária arb. Voluntária 7

A mediação forma de resolução de conflitos à distância, sem a presença física das partes, através de contactos sucessivos e bilaterais até se conseguir obter um acordo, continua a ser a forma por excelência de resolução dos conflitos, permitindo uma solução a contento de ambas as partes, com grande economia de tempo e de recursos humanos e físicos. A conciliação forma de resolução de conflitos após gorada a mediação, com a presença de ambas as partes e mediação de Jurista para obtenção de acordo que, caso seja obtido é reduzido a escrito e homologado pelo Árbitro do Tribunal Arbitral tem o mesmo valor eficácia de sentença e a arbitragem decisão proferida pelo Árbitro, que no Centro de Arbitragem de Conflitos de Consumo do Distrito de Coimbra e por opção das partes tem sido sempre de direito e não de equidade, constituem a forma última de resolução de litígios depois de se ter tentado sempre a resolução por via da mediação. Das sentenças é elaborado pelo Senhor Juiz Conselheiro sumário que é publicado no sítio eletrónico do Centro de Arbitragem. processos com resolução 31 35 mediação conciliação arbitragem 174 8

arganil cantanhede coimbra condeixa-a-nova figueira da foz góis lousã miranda do corvo mira montemor o velho oliveira do hospital penacova penela soure tábua vila nova de poiares outros Não obstante a grande dinâmica imprimida aos Meios RAL nos últimos anos ainda há um número muito substancial de empresas que, no âmbito da arbitragem voluntária, a mesma recusam. Com especial relevo para grandes grupos económicos que realizam contratos de compra e venda de equipamentos informáticos e eletrodomésticos e que, em apenas casos pontualíssimos, aceitam dirimir os conflitos por esta via. processos sem resolução 3 incompetência 46 45 desistência 34 recusa arbitragem outros Sem surpresa, a capital do distrito tem o maior número de consumidores/residentes seguida pelos concelhos de Cantanhede, Figueira da Foz, Condeixa-a-Nova e Lousã. Refira-se que em todo o distrito apenas existe um Centro de Informação Autárquico ao Consumidor no Município da Figueira da Foz e o de Coimbra está inserido na respetiva estrutura arbitral por protocolo de 1999. 250 processos por residência do reclamante 226 200 150 100 50 0 5 18 14 17 0 13 4 3 10 5 2 2 7 2 3 46 9

arganil cantanhede coimbra condeixa-a-nova figueira da foz góis lousã miranda do corvo mira montemor o velho oliveira do hospital penacova penela soure tábua vila nova de poiares outros A sede da empresa reclamada é, de forma destacada, fora do distrito de Coimbra o que facilmente se compreende pois, sendo a grande maioria de processos respeitante a situações contratuais com grandes empresas prestadoras de bens ou fornecedoras de serviços as mesmas têm sede, geralmente, em Lisboa ou no Porto. 350 300 250 200 150 processos por sede da reclamada 328 100 50 0 1 5 51 1 6 0 2 4 1 3 2 2 0 0 0 3 As reclamações são apresentadas sobretudo por correio eletrónico, diretamente pelo endereço geral@centrodearbitragemdecoimbra.com ou através de formulário disponível na página web do CA http://www.centrodearbitragemdecoimbra.com. Isto permite uma economia de tempo significativa não obstante por não raras vezes sejam necessários diversos contactos posteriores com os reclamantes para junção de documentos e esclarecimentos diversos como concretização do pedido. A apresentação presencial é igualmente relevante e nestes casos, embora envolva apoio de funcionário dos serviços, permite que a mesma seja instruída de forma mais completa e que permite a sua imediata tramitação. 10

modo apresentação da reclamação 15 109 269 postal email presencial Pendências e prazos de resolução dos processos A melhoria contínua do desempenho é objetivo primeiro destes serviços. Para tal foram implementadas diretrizes claras de procedimentos, monotorização e medição sistemáticas dos processos, que permitem ações corretivas atempadas, caso se verifiquem inconformidades, e otimizam o tempo de resolução processual. A otimização dos procedimentos é um trabalho contínuo tendo o permanente contato com outros Centros de Arbitragem possibilitado a troca de boas práticas pretendendo-se atingir desejável uniformização a nível nacional. No que concerne aos prazos de resolução dos processos não poderíamos deixar de dar realce ao facto de, não obstante o reduzidíssimo número de colaboradores, o maior volume de processos tramitados e a intensidade das solicitações realizadas por empresas em virtude da entrada em vigor da Lei n.º 144/2015, de 08.09, o prazo médio de resolução foi de 54 dias, quando em 2015 tinha sido de 65 dias, logo reduzido em 11 dias, em referência ao período homologo. Quanto às pendências de processos de reclamação tem havido ao longo dos anos um equilíbrio. A 31 de dezembro de 2015 estavam pendentes 46 processos e a 31 de Dezembro de 2016 estavam pendentes 71 processos. Este aumento de pendências foi devido a diversos fatores de que se destacam a entrada, nos últimos dias do ano (i) diversos processos de reclamação originados pela alteração à Lei das Comunicações Eletrónicas, pela Lei n.º 15/2016, de 17.06, que no n.º 16 do artigo 48.º veio permitir o 11

aumento de preços ao contratualmente estipulado (ii) um elevado número de processos contra empresa de compra e venda online de equipamentos, que veio a ser declarada insolvente a 24 de dezembro de 2016. (iii) ao adiamento, para o ano de 2017, de diversas arbitragens a solicitação das empresas reclamadas para citação de terceiras empresas. Nas pendências de informações mantém-se o esforço de resposta no dia, não obstante o quase caótico período dos meses de março e abril, em que o atendimento às empresas se realizava presencialmente, por via de 2 linhas telefónicas sempre solicitadas e ainda por email durante todo o período de abertura ao público e ainda, atendendo às circunstâncias excecionais, durante a hora de almoço e para além do horário normal de encerramento. Não transitaram de 2016 para 2017 quaisquer pedidos de informação. Valor médio dos processos 360,81 Eur sendo o processo de maior valor de 5.000 Eur e do de menor valor de 0,68 Eur. Arbitragens via skype O Centro de Arbitragem, através do seu Tribunal Arbitral continuou durante o presente ano a realizar arbitragens via skype, quer em situações em que uma das partes se encontrava num país estrangeiro quer nos casos em que as partes, embora residentes em Portugal, tinham devido a idade, doença ou outras causas, dificuldade em se deslocarem a estes serviços e, deste modo, sem necessidade de se fazerem representar ou de solicitar pedido de adiamento de audiência. Recorrente tem sido igualmente o pedido realizado por Advogados, quando não apresentam prova testemunhal, como forma de redução de custos e tempo, mas com as mesmas garantias processuais. Remessa de processos pelas Associações de Defesa dos Consumidores Em articulação com entidades envolvidas na defesa do consumidor, nomeadamente, DECO e ACOP, associações de defesa do consumidor, foram remetidos processos de reclamação para tramitação nestes serviços, após gorada a mediação por aquelas 12

arganil cantanhede coimbra coneixa-a-nova figueira da foz góis lousã mira miranda do corvo montemor-o- oliveira do penacova penela soure tábua vila nova de instituições realizada. O objeto de litígio foi maioritariamente referente a serviços públicos essenciais atendendo ao disposto na lei n.º 67/2011, de 10.03 que estabelece a arbitragem necessária no acesso à justiça por parte dos utentes daqueles serviços. Adesões plenas ao sistema No ano 2016 foram formalizadas 585 adesões plenas de empresas à regulação por via da arbitragem voluntária realizada pelo Centro de Arbitragem sendo já 2225 no respetivo total. O elevado número de empresas registado é fruto, sobretudo, da entrada em vigor da Lei n.º 144/2015, de 8/09 e implicou um trabalho constante de esclarecimento e de registo de empresas aderentes na plataforma informática por forma a poder vir a facultar listagem atualizada das mesmas a todos os utentes do C.A. Todas as empresas com adesão plena ao CACCDC constam já da página web onde podem ser pesquisadas, através de motor de busca, pela respetiva designação, possibilidade facultada pelo novo sítio web. 200 180 160 140 120 100 80 60 40 20 0 empresas aderentes 2016 p/ concelho 183 86 23 43 50 45 19 3 17 5 14 26 3 14 7 1 1 Para as empresas com adesão genérica foi elaborado pela DGC prospeto para afixação nas respetivas instalações que foi disponibilizado por estes serviços a todas as 589 empresas aderentes. 13

3.INICIATIVAS DE DIVULGAÇÃO DA ATIVIDADE E OUTRAS AÇÕES DO CENTRO DE ARBITRAGEM Câmaras Municipais No âmbito da colaboração com as Câmaras Municipais do Distrito de Coimbra, além das atividades normais já instituídas de apoio no âmbito da defesa do consumidor e do envio de processos de reclamação e informação para tramitação no Centro de Arbitragem, foi realizada reunião com o Sr. Presidente da Comunidade intermunicipal Região de Coimbra, que integra todos os municípios do distrito e ainda os da Mealhada e Mortágua para delinear estratégia de futura colaboração com os municípios já aderentes, com aqueles que embora pertencentes ao distrito de Coimbra não integram a Associação de Arbitragem e ainda com os dois municípios supra referidos que, embora um do distrito de Aveiro e outro do distrito de Viseu integram a CIM. Realizada reunião com a Câmara Municipal da Mealhada, pertencente ao distrito de Aveiro, mas a uma distância temporal de 15 de Coimbra, na qual foi apresentado o Centro de Arbitragem e as vantagens advenientes para os munícipes daquele concelho caso venha a ser deliberado pelo Município a respetiva adesão. 14

Contactada a Câmara Municipal de Mortágua para realização de reunião aguardandose respetiva marcação por parte daquele Município. Realização de ação de divulgação na Câmara Municipal de Miranda do Corvo no dia 2 de Setembro de 2016. SEMANA MIRANDA SÉNIOR SUPEROU NOVAMENTE TODAS AS EXPECTATIVAS 13/09/2016 Decorreu entre os dias 1 e 9 de setembro a Semana Miranda Sénior, uma semana em que a Câmara Municipal de Miranda do Corvo dedica uma especial atenção aos cidadãos com idade superior a 60 anos, oferecendo um conjunto diversificado de atividades. A abertura oficial do evento teve lugar na Casa das Artes, no dia 1 de setembro, onde os participantes foram brindados com uma excelente exibição de dança/ginástica do Grupo de Ginástica da Casa do Povo e com um espetáculo memorável pelo grupo Nosso Fado, que encantaram os presentes. No dia seguinte os participantes foram convidados a assistirem a duas ações de sensibilização onde puderem ser esclarecidos sobre os seguintes temas: Alimentação do Idoso proferida pela Dr.ª Fátima Fernandes da URAP-ACES Pinhal Interior, Centro de Saúde Miranda do Corvo e Resolução de conflitos de consumo apresentada pela Dr.ª Ana Paula Fernandes do Centro de Arbitragem de Conflitos de Consumo do Distrito de Coimbra. Fonte: Município de Miranda do Corvo Colaboração com outros Centros de Arbitragem No âmbito da colaboração entre Centros de Arbitragem para sedimentação da Rede RAL nacional através da elaboração e aplicação de novo regulamento, uniformização de procedimentos e estudo de formas de financiamento e entrada em funcionamento da Plataforma ODR, realizaram-se diversas reuniões de trabalho em complemento com a cooperação regularmente desenvolvida. 15

A primeira reunião teve lugar no dia 19 de julho, no CIAB, em Braga e a segunda no TRIAVE. Em Guimarães, a 20 de outubro. Pretende-se que estas reuniões tenham carácter regular para: (i) proceder à uniformização de procedimentos resultantes da entrada em vigor do novo regulamento harmonizado para tal realizando minutas de procedimentos uniformes; (ii) deteção e resolução de problemas relacionados com a plataforma informática disponibilizada pela DGPJ; (iii) definição de critérios para otimização da adesão plena das empresas aos meios RAL, através de eventual e futura adesão à rede em substituição da adesão a cada um dos Centros de Arbitragem; (iiii) criação eventual de bolsa de árbitros ; (iiiii) realização de ações de formação para funcionários dos Centros de arbitragem, com caráter regular. A primeira ação de formação ocorreu a 2 de dezembro, por iniciativa do CNIACC, na Universidade Nova de Lisboa. O CACCDC cedeu as suas instalações para realizações de arbitragem pelo CASA sempre que para tal foi solicitado. 16

O CACCDC fez-se, igualmente, representar sempre que solicitado em reuniões com a Direção-Geral do Consumidor e a Direção-Geral da Política da Justiça. Faculdade de Direito da Universidade de Coimbra A convite da Senhora Prof. Dra. Maria Olinda Garcia, o Árbitro do Tribunal Arbitral Juiz Conselheiro João Trindade e a Diretora do Centro de Arbitragem fizeram a 14 de Abril apresentação do sistema de arbitragem realizada pelo Centro, no âmbito do curso de mestrado em ciências jurídico-forenses. Na sequência da colaboração com a FDUC foram inúmeros os estudantes de mestrado e doutoramento, de diversas nacionalidades, que solicitaram os contributos do Centro de Arbitragem para facultar acesso a processos e assistir a audiências de julgamento. Centro de Direito do Consumo da Faculdade de Direito da Universidade de Coimbra Encontro Nacional de Árbitros de Consumo Decorreu no dia 3 de Setembro o Encontro Nacional de Árbitros de Consumo com a presença do Juiz Conselheiro João Trindade, Juiz Árbitro do Tribunal Arbitral de Coimbra, 17

Colaboração com Escola Secundária Jaime Cortesão Realizada ação de esclarecimento sobre direito do consumo e procedimento de arbitragem na Escola Jaime Cortesão, de Coimbra. Colaboração com Associações Comerciais e Industriais do Distrito de Coimbra Realizada sessão de esclarecimento na Associação Empresarial da Serra da Lousã, a 4 de Março, e a 18 de Março na Associação Empresarial de Cantanhede, relativa ao tema das obrigações decorrentes da entrada em vigor da Lei n.º 144/2015, de 08-09 para os fornecedores de bens e prestadores de serviços. Diário As Beiras, 04.03.2016 18

Fonte: Facebook da Associação Empresarial de Cantanhede Colaboração, ainda, com outras associações comerciais e industriais, como por exemplo a Associação Comercial e Industrial da Figueira da Foz, para debate de questões suscitadas pela já referida Lei. Iniciados contatos regulares com a ACIB Associação Comercial e Industrial da Bairrada, por iniciativa desta pois, não obstante abranger 2 municípios que não pertencem ao distrito de Coimbra (Mealhada e Mortágua) e 1 município do distrito de Coimbra (Penacova), desde logo e sobretudo com a entrada em vigor da Lei n.º 144/2015, desde logo entenderam a mais valia para os seus associados da colaboração com o Centro de Arbitragem e da eventual adesão dos municípios da Mealhada e Mortágua disponibilizando-se a colaborar para a respetiva integração no CACCDC. 19

Rede de Apoio ao Consumidor Endividado Encaminhamento de consumidores para as entidades que compõem a Rede de Apoio ao Consumidor Endividado, de que se destacam as associadas DECO Delegação de Coimbra e ACOP. Mediação Pública Durante o ano 2016 foram realizadas, embora em reduzido número, com o apoio logístico do Centro de Arbitragem, diversas sessões de mediação nas instalações do CACCDC, em colaboração com o sistema de mediação pública do Ministério da Justiça. Inquérito de Satisfação Não se conhecendo à presente data resultados do relatório de satisfação dos utentes com os Julgados de Paz, Centros de Arbitragem e Mediação, promovido pela Direção- Geral da Política da Justiça e pelo Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas, que no ano transato concluía pela apreciação muito positiva no que concerne aos Centros de Arbitragem, tendo-se o CACCDC destacado no 3.º lugar do ranking, com uma avaliação média de 8,92 pontos em 10 possíveis, correspondendo ao nível de utentes muito satisfeitos. Continuaram, durante o presente ano, os serviços a solicitar, aquando do arquivamento dos processos, por email, o preenchimento do inquérito. Reafirma-se que o CACCDC apenas disponibiliza o inquérito para os processos de reclamação findos, não para as informações, e que o preenchimento do mesmo nunca é solicitado presencialmente, para preenchimento em papel ou online, aos utentes que se dirigem a estes serviços nem se encontra disponível de qualquer outra forma que permita preenchimento. 20

Fonte: Diário As Beiras de 08.03.16 Pelo terceiro ano, a DGPJ elaborou um relatório de acompanhamento dos meios de resolução alternativa de litígios referentes à satisfação dos utentes com o funcionamento dos julgados de paz, centros de arbitragem e sistema de mediação apoiados pelo Ministério da Justiça. Segundo o relatório, os meios de resolução alternativa de litígios mereceram, em 2015, por parte dos seus utilizadores "níveis de satisfação e lealdade muito elevados", à semelhança do verificado em 2013 e 2014. Em 2015, os centros de arbitragem e os julgados de paz apresentaram, em todos os indicadores, um nível de "muito satisfação", enquanto os sistemas públicos de mediação obtiveram um grau de "satisfação". 21

O acesso à informação, instalações, funcionamento, recursos à disposição e lealdade são alguns dos indicadores analisados no relatório, elaborado em conjunto com o Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas (ISCSP) da Universidade de Lisboa. O inquérito mostra também que os julgados de paz, centros de arbitragem e sistemas de mediação são "instrumentos de notação eficazes". Os utentes escolheram o Centro de Arbitragem de Conflitos de Consumo do Vale do Ave, Centro de Informação, Mediação e Arbitragem de Consumo (tribunal arbitral) e o Centro de Arbitragem de Conflitos de Consumo do Distrito de Coimbra como os melhores. Os julgados de paz que merecem destaque positivo foram os do agrupamento dos concelhos de Aguiar da Beira, Penalva do Castelo, Sátão, Trancoso e Vila Nova de Paiva e do agrupamento dos concelhos de Tarouca, Armamar, Castro Daire, Lamego, Moimenta da Beira e Resende. O relatório da DGPJ foi elaborado a partir de 1.639 inquéritos, dos quais 1.414 são relativos a utentes de centros de arbitragem, 214 aos utentes de julgados de paz e 11 aos sistemas públicos de mediação. Fonte: Notícias ao minuto 4. INVESTIMENTOS E MELHORAMENTOS COM TECNOLOGIAS DE INFORMAÇÃO E/OU COMUNICAÇÃO A página web do Centro de Arbitragem é um elemento fundamental para a divulgação e melhor conhecimento do sistema pelos utentes assim como um meio expedito de apresentação de reclamações e pedidos de informação. Importava, assim, proceder à atualização da página existente tornando-a mais acessível e amiga do utilizador e suportando novas valências, de que se destaca a possibilidade de envio de documentos anexos às reclamações e a disponibilização de listagem de empresas com adesão plena com motor de busca. Esta atualização é tão mais premente por ser uma das formas de dar cumprimento ao dever de informação e transparência que deve presidir à existência das entidades RAL previsto na Lei n.º n.º 144/2015, de 8 de setembro. O novo sítio encontra-se em pleno funcionamento, tendo sido realizado o esforço de no mesmo colocar todas as empresas com adesão plena e as decisões arbitrais proferidas no ano de 2016. 22

Refira-se que a tem sido questionado aos utentes de eventuais dificuldades ou omissões do sítio e que a resposta tem sido no sentido de o mesmo ser de simples utilização e não terem havido constrangimentos de maior à compreensão das informações ali contidas ou ao envio de pedidos de informação ou reclamações. Os ganhos em eficiência, rapidez e eficácia, com a modernização das tecnologias de informação são inegáveis, quer para os utentes quer para os serviços, sendo, nomeadamente incomparáveis os tempos despendidos para atendimento presencial com preenchimento de impresso e cópia de documentos com o tempo despendido em imprimir reclamação ou pedido de informação apresentado online, o que se releva de fulcral importância atendendo ao muito reduzido número de pessoal afeto ao C.A. Assim também para o utente que, tendo possibilidade de aceder à internet pode, de forma expedita, esclarecida e simples, apresentar o seu pedido de informação ou reclamação. http://centrodearbitragemdecoimbra.com/ Realizada a impressão de brochuras do Centro para distribuição pelos utentes do serviço e entrega em Instituições Públicas diversas. 23

5. RELATÓRIO FINANCEIRO Em anexo Contas Anuais Exercício Económico de 2016, Execução Financeira e Demonstração de Resultados por Natureza 2016. Coimbra, 01 de Março de 2017 O Conselho de Administração O Presidente Victoriano Nazareth (Dr.) Os Vogais Ângela Frota (Dra.) André Maduro Fernandes (Dr.) 24