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Transcrição:

EP ESTRADAS DE PORTUGAL, S.A. EN322 VARIANTE ENTRE O IP3 E S. MARTINHO DE ANTA PROJECTO DE EXECUÇÃO ESTUDO DE IMPACTE AMBIENTAL RESUMO NÃO TÉCNICO MAIO 2008

EP ESTRADAS DE PORTUGAL, S.A. EN322 VARIANTE ENTRE O IP3 E S. MARTINHO DE ANTA PROJECTO DE EXECUÇÃO ESTUDO DE IMPACTE AMBIENTAL RESUMO NÃO TÉCNICO MAIO 2008 PREÂMBULO O Estudo de Impacte Ambiental foi efectuado pela ECOSERVIÇOS Gestão de Sistemas Ecológicos, Lda. para as Estradas de Portugal, S.A. Este estudo foi realizado de acordo com o disposto no DecretoLei n.º 69/2000 relativo à avaliação de impacte ambiental, alterado e republicado pelo DecretoLei n.º 197/ 2005 de 8 de Novembro e respectiva Portaria n.º 330/2001 de 2 de Abril. O presente tomo é referente ao Resumo Não Técnico (RNT) do Estudo de Impacte Ambiental (EIA) do projecto mencionado em epígrafe. Lisboa, 30 de Maio de 2008

EP ESTRADAS DE PORTUGAL, S.A. EN322 VARIANTE ENTRE O IP3 E S. MARTINHO DE ANTA PROJECTO DE EXECUÇÃO ESTUDO DE IMPACTE AMBIENTAL RESUMO NÃO TÉCNICO MAIO 2008 ÍNDICE DAS PEÇAS DESENHADAS Desenho RNT EN322 01 Esboço corográfico (1/ 25 000) Desenho RNT EN322 02 Síntese de impactes (1/ 25 000)

EP ESTRADAS DE PORTUGAL, S.A. EN322 VARIANTE ENTRE O IP3 E S. MARTINHO DE ANTA PROJECTO DE EXECUÇÃO ESTUDO DE IMPACTE AMBIENTAL RESUMO NÃO TÉCNICO MAIO 2008 ÍNDICE Pág. 1 Introdução...1 2 Descrição do projecto...2 3 Caracterização da situação actual, avaliação dos impactes e medidas de minimização propostas...5 4 Conclusões...14

EP ESTRADAS DE PORTUGAL, S.A. EN322 VARIANTE ENTRE O IP3 E S. MARTINHO DE ANTA PROJECTO DE EXECUÇÃO ESTUDO DE IMPACTE AMBIENTAL RESUMO NÃO TÉCNICO MAIO 2008 1 INTRODUÇÃO Este estudo foi realizado de acordo com o disposto no DecretoLei nº 69/2000, relativo à Avaliação de Impacte Ambiental, alterado e republicado pelo D.L nº 197/2005 de 8 Novembro e respectiva Portaria n.º 330/2001 de 2 de Abril. O resumo não técnico descreverá de forma sucinta e numa linguagem perceptível para o público em geral, todos os aspectos relevantes contidos no Estudo de Impacte Ambiental (EIA), dando ênfase aos efeitos mais significativos no ambiente e às medidas de minimização a implementar. O objectivo principal do EIA foi avaliar os impactes nas várias vertentes ambientais (solos, ecologia, aspectos sociais, ruído, recursos hídricos, etc.), definindo a possibilidade da sua minimização caso sejam efeitos negativos ou a sua potenciação caso sejam efeitos positivos. O Relatório Técnico do Estudo Impacte Ambiental, engloba toda a informação técnica que sustenta o presente documento. O Dono de Obra e a entidade licenciadora é a EP ESTRADAS DE PORTUGAL, S.A., sob a tutela do Ministério dos Transportes e Comunicações. O projecto em análise localizase no distrito de Vila Real, pertencente à NUT II, região Norte e à NUT III, subregião do Douro, interceptando os concelhos de Vila Real e de Sabrosa. 2007.525.RNT 1

O Estudo teve início em Agosto de 2002, tendo sido interrompido em Janeiro de 2003. Posteriormente em Novembro de 2007 foi retomado e concluído em Janeiro de 2008. Justificação do projecto A via de comunicação em análise pretende ligar a sede do concelho de Sabrosa ao IP3, com o objectivo de substituir a EN322 existente. O actual traçado há muito que não satisfaz as necessidades das povoações servidas, devido ao seu traçado sinuoso e sem visibilidade, com inclinações acentuadas e inexistência de bermas. Verificase também que a actual EN322 passa no meio de povoações como Constantim e S. Cibrão, não existindo passeios, sendo o acesso das habitações para o exterior feito directamente para a via, o que cria inúmeras situações de insegurança. Deste modo, foi projectado o traçado em estudo, com características que proporcionarão maior rapidez e segurança nas deslocações entre Sabrosa e o concelho de Vila Real (IP3). 2 DESCRIÇÃO DO PROJECTO O presente Projecto de Execução localizase no distrito de Vila Real, nos concelhos de Vila Real e de Sabrosa, nas freguesias de Constantim e Andrães (Vila Real) e de S. Martinho de Anta (Sabrosa). A sua orientação é predominantemente Oeste/Este, desenvolvendose a Sul da actual EN322, conforme se apresenta no Desenho RNT EN322 01. Os dois concelhos abrangidos têm o Plano Director Municipal (PDM) em fase de revisão. Na figura seguinte apresentase o enquadramento da área em estudo ao nível regional e o esquema viário preconizado. 2007.525.RNT 2

NUT II Norte NUT III Douro IP4 CM N15 M 23 N2 IP4 N2 N2 Parada Cunhos LigIP4 IP4 M563 IP4 N2 Vila Real N2 N322 N15 N313 Folhadela N3221 N322 CM1238 N313 N313 CM1255 Mateus Arroios CM1249 IP3 N313 M576 CM1238 Constantim N313 LigVarN322 IP3 CM1251 LigIP3 M576 N322 IP3 M578 Andraes Vale Nogueiras No Constantim N3131 N3131 M578 N322 CM12573 M578 Fonteira São Cibrão CM12573 CM1257 M578 N322 CM1257 Vessadios Anta S. Cibrão Anta CM1257 VarN322 N3222 N322 N3222 Roalde CM1262 S. Martinho Anta S. Martinho Anta CM1265 N3222 Sobrados CM12621 N322 CM12623 CM1265 CM12651 Passos CM12621 CM12633 CM1265 N323 N322 N323 N323 Sabrosa N323 N323 N322 N322 N322 2 Nogueira 1255 N31 CM1257 Paradela Guiaes M587 M587 0.8 1.6 2.4 M5 Kilometers Figura 2.1 Enquadramento da área em estudo ao nível regional e esquema viário preconizado Sem Escala 2007.525.RNT 3

No concelho de Vila Real o traçado proposto desenvolvese sobre o espaço canal proposto no PDM, enquanto que no concelho de Sabrosa, o traçado em estudo não coincide totalmente com o espaço canal apresentado na Planta de Condicionantes do PDM de Sabrosa, ou seja, o traçado desenvolvese no espaço canal rodoviário até ao km 4+ 400 e a partir desta quilometragem por motivos relacionados com a articulação com a rede viária existente e de modo a afastar o traçado de zonas mais ocupadas, o traçado desenvolvese até ao seu término, km 6+168.29, fora do espaço canal. No estudo do traçado foram consideradas três ligações: Ligação 1 ligação com a EM1257 S. Cibrão / Vessadios; Ligação 2 ligação com a actual EN322 entre Anta e S. Martinho de Anta; Ligação 3 ligação com a EN3222 S. Martinho de Anta / Ferrão. A estrada engloba ainda a ligação com estradas municipais, caminhos agrícolas e caminhos paralelos, associados a caminhos agrícolas existentes que formam uma rede que permite o acesso às diversas propriedades existentes. A estrada engloba também: O viaduto para o atravessamento do vale de Andrães; A ponte sobre a Ribeira de Tanha; A ponte sobre o Ribeiro da Ponte da Corva. O traçado em estudo desenvolvese a Sul da actual EN322 e tem início na rotunda Nascente do nó da A24/IP3 (Nó de Constantim). A nova estrada terá uma extensão total de 6 774 m e terá uma via por sentido (1x1), com bermas de 2,25 m. A extensão de 6 774 engloba a variante anteriormente projectada e a ligação desta ao Nó de Constantim, o que faz com que as quilometragens apresentadas no Desenho RNTEN32201 não sejam contínuas. A nova estrada atravessa o Ribeiro de Borbeiro, através do Viaduto sobre o vale de Andrães (a dimensão do viaduto foi pensada de modo a manter as áreas agrícolas existentes). Em seguida inflecte para Sudeste, passando por baixo da estrada municipal que liga Andrães e S. Cibrão (restabelecimento 2007.525.RNT 4

1/PS1). A Ribeira de Tanha localizada ao km 1+700 é transposta através da Ponte sobre a Ribeira de Tanha (também neste local a dimensão da Ponte foi pensada de forma a preservar o vale). Em seguida a estrada toma a orientação Poente/Nascente, passando a Sul de S. Cibrão. Cruza outros caminhos agrícolas, e logo de seguida atravessa, por meio da Ponte sobre o Ribeiro da Ponte da Corva (km 3+000), o curso de água com o mesmo nome. A Norte de Póvoa deriva para Nordeste, passando logo de seguida sobre a Estrada Municipal através do Viaduto sobre a EM1257. A ligação à EM1257 é realizada por meio de um entroncamento. A Sul de Anta está prevista a ligação à actual EN322 por meio de um entroncamento à esquerda. Está também prevista a reformulação completa do cruzamento situado a Sul de S. Martinho de Anta. 3 CARACTERIZAÇÃO DA SITUAÇÃO ACTUAL, AVALIAÇÃO DOS IMPACTES E MEDIDAS DE MINIMIZAÇÃO PROPOSTAS INTRODUÇÃO No estudo de impacte ambiental foram identificados como mais sensíveis os seguintes temas ambientais: O Ruído; A Paisagem; O Ruído resultante do tráfego previsto para o traçado em análise resultará num aumento significativo dos níveis sonoros actuais, junto das edificações presentes na envolvente do traçado. No entanto não se prevê que sejam ultrapassados os limites legais. A Paisagem da área em análise decorrente do seu elevado valor cénico nas zonas do Vale de Andrães, do Vale da Ribeira de Tanha e do Vale do Ribeiro da Ponte da Corva, faz com que este descritor seja preponderante na análise efectuada. 2007.525.RNT 5

Metodologia Utilizada na Avaliação de Impactes Os impactes foram avaliados em função dos seus efeitos face à situação existente e para a fase de construção e durante o funcionamento da estrada, considerando os diversos aspectos ambientais. GEOLOGIA Em termos das águas subterrâneas, não existem captações de água para abastecimento público afectadas directamente. Em termos de vulnerabilidade a poluição, esta é considerada baixa. Não existem na área em análise recursos geológicos (pedreiras) em exploração licenciados, que possam ser afectados pelo traçado em análise. Ao nível da movimentação de terras importa referir que para a construção do traçado em estudo existe um excesso de volume de terras de escavação, pelo que será necessário conduzir esse volume de terras a destino final adequado, o que pode gerar efeitos negativos, associados ao transporte dos materiais e à formação de poeiras, ruído e incómodo nas populações. A realização dos trabalhos de integração paisagística deverá ser efectuada o mais rapidamente possível, de modo a prevenir a erosão dos taludes. Deverá também ser evitado o derramamento de óleos e combustíveis, de forma a proteger as águas superficiais e subterrâneas. SOLOS Na área em estudo dominam os solos de fraca aptidão agrícola. Os solos de maior aptidão agrícola estão localizados nas zonas junto às linhas de água. São estas as zonas mais sensíveis e que correspondem também às áreas integradas na Reserva Agrícola Nacional (RAN). No geral, verificase que a maior percentagem de área afectada pelo traçado é de solos sem aptidão agrícola, sendo o efeito nos solos negativo e pouco significativo. As zonas mais sensíveis em termos de solos correspondem às zonas do Vale de Andrães, do Vale de Ribeira de Tanha e do Ribeiro da Ponte da Corva. Nestas zonas os traçados desenvolvemse através de viadutos e de pontes, de forma a minimizar o impacte sobre os solos. 2007.525.RNT 6

Durante a fase de construção os estaleiros da obra deverão ser colocados fora dos solos com aptidão agrícola e classificados como RAN, fora dos terrenos agrícolas e afastados das linhas de água. RECURSOS HÍDRICOS O traçado em análise situase na bacia hidrográfica da Ribeira de Tanha. A Ribeira de Tanha é afluente do Rio Corgo, o qual pertence à bacia hidrográfica do rio Douro (região hidrográfica número 3 Douro). Os principais usos de água reportamse principalmente ao abastecimento público, uso doméstico de habitações isoladas e rega. Na área de estudo existem duas condutas de água em serviço, ao km 0+240 e ao km 3+000 e uma captação de água para abastecimento público, designada por Anta Furo Campo Futebol, a cerca de 160 metros do km 0+000 da ligação a Anta. No EIA não foram identificadas captações particulares directamente afectadas pelo projecto. Salientase o facto do projecto da ponte sobre o Ribeiro da Ponte da Corva prever o desvio da linha de água num pequeno troço, onde se prevê a implantação do Pilar P3. Na fase de construção, os efeitos provocados nas linhas de água poderão ser devidos à mobilização dos terrenos durante os trabalhos de construção da via rodoviária, à presença de solo descoberto sem a protecção da vegetação e à circulação das máquinas de construção. Na área em análise, as linhas de água mais sensíveis a estes efeitos serão o Ribeiro de Borbeiro, que constituiu uma linha de água afluente da Ribeira de Tanha, ao km 0+150, a própria Ribeira de Tanha, ao km 1+675, o Ribeiro da Ponte da Corva ao km 2+925 e uma linha de água afluente do Ribeiro da Ponte da Corva, ao km 3+375. Durante a fase de exploração os principais impactes na qualidade da água prendemse com a lavagem do pavimento pelas águas da chuva e o consequente arraste de poluentes para o meio hídrico, quer para as linhas de água, quer para o solo. As descargas de restos de óleos, combustíveis e a lavagem de máquinas provenientes dos equipamentos utilizados, deverão ser efectuados em locais prédefinidos aquando do estabelecimento 2007.525.RNT 7

do estaleiro, e recolhidas e transportadas para local adequado de modo a evitar a poluição das linhas de água. AMBIENTE SONORO A legislação relativa ao ruído (DecretoLei n.º 9/2007, de 17 de Janeiro) determina limites legais dos níveis sonoros de acordo com a natureza da ocupação dos locais. Assim, define zonas sensíveis e zonas mistas, ou não classificadas se os municípios ainda não tiverem procedido a essa classificação, o que é o caso em análise. Desta forma, no quadro seguinte apresentamse os níveis sonoros máximos admissíveis para os indicadores de ruído diurnoentardecernocturno e nocturno. Níveis Sonoros Máximos Admissíveis L den L n Zona Não Classificada 63 db(a) 53 db /A) Quadro 3.1 Níveis sonoros máximos admissíveis Para a caracterização do ambiente sonoro foram realizadas medições de ruído durante o período diurno (entre as 7:00h e as 20:00h), período do entardecer (entre as 20:00h e as 23:00h) e período nocturno (entre as 23:00h e as 7:00h) nos seguintes locais: Medição Localização/ Distância à Via L d db (A) L e db (A) L n db (A) L den db (A) Zona Acústica M1 km 0+400 (110 m a Sul) 38,9 35,3 30,4 39,6 Zona não classificada M2 km 2+300 (160 m a Norte) 42,5 39,1 28.7 41,9 Zona não classificada M3 km 5+135 (130 m a Norte) 38,7 39,9 31,9 41,2 Zona não classificada M4 km 6+168 (60 m a Sul) 49,5 46,5 47,5 54,0 Zona não classificada Quadro 3.2 Resultados das medições de ruído 2007.525.RNT 8

Nos quatro locais seleccionados verificouse que os resultados das medições de ruído realizadas não excedem os limites legais e que não existem fontes de ruído significativas, sendo que a principal fonte de ruído se reporta à rede viária existente, nomeadamente a actual EN322, a EM1257, a EM578, a A24/P3 e a EN3222. Os locais que se situam mais afastados da rede viária principal apresentam níveis de ruído muito baixos, dado que as principais fontes sonoras registadas são de cariz rural. Na fase de construção, as alterações no ambiente sonoro serão resultantes das actividades nos estaleiros e da movimentação de máquinas. O impacte no ambiente sonoro gerado pelo projecto, sobretudo nas edificações mais próximas do traçado, apresentase de um modo geral como negativo e significativo. Apesar dos efeitos negativos, não se espera que os níveis sonoros se situem acima dos limites legais, pelo que não foram propostas medidas de minimização. COMPONENTE SOCIAL Entre 1991 e 2001 a população da região Norte aumentou cerca de 6,1%, enquanto que na subregião do Douro diminuiu cerca de 7,0%. No que respeita à evolução da população residente nos concelhos atravessados, verificase que no concelho de Vila Real ocorreu um aumento de 7,8% e no concelho de Sabrosa a população residente diminuiu cerca de 5,9%, entre 1991 e 2001, devido à existência de centros urbanos mais importantes que apresentam factores atractivos para a população, nomeadamente emprego e existência de equipamentos e infraestruturas. Em relação às freguesias atravessadas, verificase que as freguesias de Andrães e de Constantim são freguesias rurais, que vivem essencialmente da agricultura, da construção civil e do pequeno comércio. Faz parte da actividade agrícola a criação de ovinos e caprinos sobretudo nas aldeias Fonteita e Magalhã freguesia de Andrães. A freguesia de S. Martinho de Anta engloba zonas produtoras de vinho fino e zonas altas. As primeiras integram a Região Demarcada do Douro, produzindo mostos para Vinho do Porto e as segundas 2007.525.RNT 9

caracterizamse pela produção florestal e pela pecuária extensiva. É também caracterizada por alguma hortofruticultura e por ser um importante pólo comercial, com diversos estabelecimentos comerciais. População Residente (hab.) 1800 1600 1400 1200 1000 800 600 400 200 0 Andrães Constantim São Martinho de Anta 1991 2001 Fonte: INE, Censos de 1991 e 2001 Figura 3.1 Distribuição da população residente nas freguesias atravessadas, em 1991 e 2001 Da análise da figura anterior verificase que apenas a freguesia de São Martinho de Anta apresentou um crescimento populacional entre 1991 e 2001. O traçado em análise desenvolvese principalmente sobre áreas florestais, interceptando campos agrícolas apenas nas zonas de vales, encontrandose também muito afastado de aglomerados populacionais. Aglomerado Populacional Localização relativamente ao traçado Andrães A cerca de 460 m do km 0+500 (no lado Sul) São Cibrão A cerca de 165 m do km 2+250 (no lado Norte) Póvoa A cerca de 215 m do km 3+125 (no lado Sul) Anta A cerca de 550 m do km 4+860 (no lado Norte) São Martinho de Anta A cerca de 420 m do km 6+168 (no lado Norte) Quadro 3.3 Proximidade dos aglomerados populacionais 2007.525.RNT 10

Vias de Comunicação Os concelhos interceptados pelo futuro traçado da EN322 apresentam uma grande interdependência entre si nas deslocações inter concelhias, principalmente o concelho de Sabrosa em relação a Vila Real. A actual EN322 é um dos principais eixos utilizados na ligação entre os concelhos de Vila Real e de Sabrosa. Na fase de construção, os impactes negativos que se prevê virem a ocorrer relacionamse com a qualidade de vida das populações e utilizadores da rede viária da região. Estes impactes estão sobretudo associados a perturbações e alterações na circulação rodoviária (por exemplo cortes na rede viária e circulação de veículos pesados), prevendose que sejam negativos e significativos, embora temporários. Com a entrada em exploração desta via prevêemse impactes positivos, significativos, permanentes, irreversíveis na qualidade de vida da população (diminuição do tempo de percurso e aumento da segurança rodoviária). Antes do início dos trabalhos e de modo a que a população tome conhecimento prévio da realização dos trabalhos, deverão ser colocados painéis informativos em locais públicos de frequência habitual da população (Juntas de Freguesia, cafés, igrejas, etc.), relativos às interrupções de abastecimentos de água, gás e energia eléctrica. Durante a realização das obras, nas estradas existentes deverão ser colocados painéis de sinalização de acessos alternativos, diminuindo assim o tráfego a ter acesso às zonas de obras. PATRIMÓNIO No decurso dos trabalhos identificaramse vinte e seis ocorrências de interesse patrimonial de época moderna ou contemporânea. O trabalho de campo não revelou ocorrências de interesse patrimonial significativo, passíveis de sofrer impactes. No entanto dado a elevada riqueza patrimonial e arqueológica da envolvente é natural que na fase de desmatação possam ser descobertas ocorrências arqueológicas, pelo que para salvaguardar essa situação prevêse que os trabalhos de desmatação e de movimentação de terras sejam acompanhadas por um arqueólogo. 2007.525.RNT 11

PAISAGEM O traçado em análise desenvolvese principalmente sobre áreas florestais, interceptando campos agrícolas apenas nas zonas de vales, nas cotas mais baixas e relevos mais suaves. As áreas agrícolas estão associadas à presença de linhas de água. A área em análise apresenta nas zonas florestadas um valor paisagístico reduzido e só pontualmente junto às linhas de água como o Vale de Andrães, o Vale da Ribeira de Tanha e o Vale do Ribeiro da Ponte da Corva é elevado. Na generalidade os impactes não serão significativos ao nível da paisagem pois de um modo geral a estrada inserese numa envolvente próxima de baixo valor paisagístico. No entanto, os impactes negativos muito significativos ocorrerão nas zonas para as quais está prevista a construção de viadutos. Estas situações foram tidas em consideração no Projecto de Integração Paisagística, tendo sido dado um tratamento específico a estes locais. Nas linhas de água deverá garantirse a preservação da vegetação ripícola, evitandose a movimentação de terras, circulação de máquinas e viaturas, o lançamento de terras e/ou entulhos nas linhas de água e instalação de estaleiros na proximidade. INSTRUMENTOS DE GESTÃO E ORDENAMENTO DO TERRITÓRIO Para a área em análise foram identificados diferentes condicionantes ambientais, dos quais se destacam: Reserva Agrícola Nacional (RAN), Reserva Ecológica Nacional (REN), Domínio Hídrico, Linhas Eléctricas, Região Demarcada do Douro e Espaços Canais. A área de RAN sujeita a ocupação é de 38 063 m 2, enquanto que a de REN é de 16 273 m 2. Em relação ao domínio hídrico, são transpostas por viaduto o Ribeiro de Borbeiro (km 0+150), a Ribeira de Tanha (km 1+700) e o Ribeiro da Ponte da Corva (km 3+000). A linha de Média Tensão existente no concelho de Vila Real é interceptada pelo traçado em estudo ao km 0+500 e ao km 2+ 200. 2007.525.RNT 12

A partir do km 3+600 o traçado desenvolvese na Região Demarcada do Douro. Embora a freguesia de S. Martinho de Anta se enquadre nesta região e mais concretamente na área geográfica de Cima Corgo, os espaços interceptados pela via em apreço não são dedicados ao cultivo da vinha, facto confirmado nas visitas de campo e corroborado pela ausência da classe de espaço área privilegiada de produção vinícola na área em análise. No concelho de Vila Real o traçado proposto para a variante desenvolvese sobre o espaço canal proposto em PDM. No concelho de Sabrosa, verificase que o traçado em estudo não é totalmente coincidente com o espaço canal apresentado na planta de condicionantes do PDM de Sabrosa. Em resumo, o traçado desenvolvese no espaço canal rodoviário até ao km 4+ 400 e a partir desta quilometragem por motivos relacionados com a articulação com a rede viária existente e de modo a afastar o traçado de zonas mais ocupadas, o traçado desenvolvese até ao seu término, km 6+168.29, fora do espaço canal. Esta situação traduzse num impacte negativo, permanente, local e irreversível, mas pouco significativo dado que ocorre de uma forma localizada e numa pequena extensão do traçado. As zonas de estaleiros e de acessos à obra devem estar localizadas fora das áreas de ocupação agrícola, de RAN e de REN, de modo a não criar interferências directas na qualidade dos solos e produtividade agrícola. ECOLOGIA O projecto em análise não interfere com nenhuma área protegida, localizandose bastante afastado do Parque Natural do Alvão, e sítios da Rede Natura 2000. Os povoamentos florestais pinhal dominam a vegetação e as culturas agrícolas da área em estudo correspondem a prados, vinha e pomares, nas zonas mais baixas, batata, milho e hortícolas adjacentes às linhas de água. Na área em análise identificaramse galerias ripícolas bem constituídas, com elevado valor ecológico, nomeadamente as galerias ripícolas da Ribeira de Tanha e do Vale de Andrães (Ribeiro de Borbeiro), que podem funcionar como corredores ecológicos para deslocação da fauna. 2007.525.RNT 13

Em termos de flora, o impacte negativo mais significativo consiste na destruição da vegetação na zona de assentamento da via e na afectação da vegetação envolvente, consequentes de acções de escavação, aterro e desmatação. Em termos faunísticos, a construção da via em análise implicará incidências na fauna em resultado da destruição e degradação do habitat e consequente desaparecimento (eliminação) indirecto de espécies. De forma a evitar a destruição desnecessária das galerias ripícolas, o atravessamento da estrada nas mesmas será efectuado através da construção de viadutos. 4 CONCLUSÕES Os impactes negativos mais significativos identificados estão associados ao ruído, uma vez que ocorrerá um aumento significativo dos níveis sonoros actuais, junto das edificações presentes na envolvente do traçado, apesar de não ocorrerem situações que excedem os valores estipulados, e à paisagem, devido essencialmente à presença da via que actuará na envolvente de forma permanente, nomeadamente nas situações em que se verifica a construção de viadutos e pontes. 2007.525.RNT 14

DESCRITOR/PRINCIPAIS IMPACTES E CAUSAS CLIMA Suspensão de poeiras GEOLOGIA Afectação ao nível freático FASE DE OCORRÊNCIA Construção Construção/Exploração SENTIDO/ SIGNIFICÂNCIA Negativo Pouco Negativo Pouco CARACTERIZAÇÃO DOS IMPACTES AMPLITUDE GRAU DE EFEITO REVERSIBILIDADE DURAÇÃO GEOGRÁFICA CONFIANÇA SINERGÉTICO Local Sim Temporário Incerto Qualidade do Ar; SócioEconomia; Ecologia Local Não Permanente Incerto SOLOS E OCUPAÇÃO DOS SOLOS Afectação de solos com aptidão agrícola Construção/Exploração Negativo Local Não Permanente Certo RECURSOS HÍDRICOS Erosão hídrica Desvio de cursos de água QUALIDADE DO AR Suspensão de poeiras Emissões gasosas AMBIENTE SONORO Aumento dos níveis de ruído gerados pela circulação de tráfego COMPONENTE SOCIAL Qualidade de vida da população Construção Construção/Exploração Construção Exploração Construção/Exploração Construção Negativo Pouco Negativo Pouco Negativo Pouco Negativo Pouco Negativo Negativo Local Local Local Sim Sim/Não Sim Temporário Temporário/ Permanente Temporário Certo Certo Incerto Local Sim Permanente Certo Sócioeconomia Local Sim Temporário Certo Melhoria das condições de segurança e acessibilidades Exploração Positivo Regional/Concelhio Não Permanente Certo Quadro 4.1 Quadro síntese de impactes 2007.525.RNT 15

DESCRITOR/PRINCIPAIS IMPACTES E CAUSAS FASE DE OCORRÊNCIA SENTIDO/ SIGNIFICÂNCIA CARACTERIZAÇÃO DOS IMPACTES AMPLITUDE GEOGRÁFICA REVERSIBILIDADE DURAÇÃO GRAU DE CONFIANÇA EFEITO SINERGÉTICO PATRIMÓNIO Construção / Exploração Negativo PAISAGEM Movimentação de terras Estaleiros Depósito de materiais Construção Construção Construção Negativo Pouco Local Sim/Não Sim Sim Temporário Temporário Temporário Certo Zonas de empréstimo Construção Sim Temporário Alteração do valor cénico Exploração Negativo Não Permanente INSTRUMENTOS DE GESTÃO E ORDENAMENTO DO TERRITÓRIO PDM Construção/Exploração Negativo Pouco Local Não Permanente Certo SócioEconomia REN RAN Construção / Exploração Construção/Exploração Negativo Negativo Local Local Não Não Permanente Permanente Certo Certo SócioEconomia SócioEconomia Quadro 4.1 Quadro síntese de impactes (cont.) 2007.525.RNT 16

DESCRITOR/PRINCIPAIS IMPACTES E CAUSAS FASE DE OCORRÊNCIA SENTIDO/ SIGNIFICÂNCIA CARACTERIZAÇÃO DOS IMPACTES AMPLITUDE GEOGRÁFICA REVERSIBILIDADE DURAÇÃO GRAU DE CONFIANÇA EFEITO SINERGÉTICO ECOLOGIA Destruição/Fragmentação de Habitats Construção / exploração Negativo Local Não Permanente Certo Mortalidade Perturbação da vegetação Construção / exploração Negativo Local Não Permanente Certo Construção / exploração Negativo Pouco Local Não Permanente Certo Quadro 4.1. Quadro síntese de impactes (cont.) 2007.525.RNT 17

PEÇAS DESENHADAS