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Transcrição:

Estimativas de População Residente em Portugal 216 16 de junho de 217 Nos últimos sete anos, a população reduziu-se em 264 mil pessoas Em 31 de dezembro de 216, a população residente em Portugal foi estimada em 1 39 573 pessoas (menos 31 757 face a 215). Este resultado traduziu-se numa taxa de crescimento efetivo negativa de -,31%, reflexo da conjugação de saldos natural e migratório negativos. Registou-se um novo aumento do número de nascimentos (87 126 nados-vivos), contudo esse aumento foi insuficiente para compensar o número de óbitos (11 535), mantendo-se o saldo natural negativo (-23 49 em 216, comparado a -23 11 em 215). Apesar da diminuição do número de emigrantes e da estabilização do número de imigrantes continuou a verificar-se um saldo migratório negativo (-8 348), ainda que mais atenuado comparativamente com 215 (-1 481). O envelhecimento demográfico em Portugal acentuou-se: face a 215, a população com menos de 15 anos de idade diminuiu para 1 442 416 (-18 416) e a população com idade igual ou superior a 65 anos aumentou para 2 176 64 pessoas (+35 816); a população mais idosa (idade igual ou superior a 85 anos) foi estimada em 285 616 (+12 234). Em 216, a idade média da população residente em Portugal situou-se em 43,9 anos, tendo aumentado cerca de 3 anos na última década. População residente reduziu-se em 31,8 mil pessoas Em 216 a população residente em Portugal foi estimada em 1 39 573 pessoas das quais 4 882 456 homens e 5 427 117 mulheres valor que representa uma diminuição da população residente de 31 757 habitantes face ao ano anterior, correspondendo a uma taxa de crescimento efetivo negativa de -,31% (-,32% em 215). Mantém-se assim a tendência de decréscimo populacional verificada desde 21 ainda que se tenha atenuado nos últimos três anos. População residente (Nº), 1 532 588 1 553 339 1 563 14 1 573 479 1 572 721 1 542 398 1 487 289 1 427 31 1 374 822 1 341 33 1 39 573 Estimativas de População Residente em Portugal - 216 1/6

Variação populacional e suas componentes (Nº), 3 2 1-1 - 2-3 - 4-5 - 6-7 Saldo Natural Saldo Migratório Variação Populacional O saldo natural e o saldo migratório continuam negativos O abrandamento do decréscimo populacional em 216 resultou da redução dos valores negativos do saldo migratório, que se situou em -8 348 (-1 481 em 215), não obstante o ligeiro agravamento do saldo natural, -23 49 em 216 face a -23 11 em 215. Estes saldos resultaram em taxas negativas de crescimento natural de -,23% (-,22% em 215) e de crescimento migratório de -,8% (-,1% em 215). Apesar de se verificar um aumento no número de nados-vivos de mães residentes em Portugal para 87 126 (mais 1,9% que os 85 5 de 215), o aumento do número de óbitos de residentes em Portugal para 11 535 (mais 1,9% que os 18 511 óbitos observados em 215) contribuiu para que o saldo natural se mantivesse com valor negativo em 216 (-23 49). 12 1 8 6 4 2-2 - 4 Saldo natural e suas componentes (Nº), Saldo natural Nados-vivos Óbitos O saldo migratório manteve-se igualmente com valor negativo, ainda que mais atenuado (-8 348) em resultado da conjugação de 38 273 emigrantes permanentes (que diminuíram face aos 4 377 estimados para 215) e de 29 925 imigrantes permanentes (valor próximo do estimado para 215: 29 896). 6 4 2 Saldo migratório e suas componentes (Nº), - 2 O número estimado de emigrantes temporários continua a ser superior ao de emigrantes permanentes, situando-se em 58 878, o que expressa um decréscimo de 3,2% face ao valor de 215 (6 826). - 6 Saldo Migratório Emigrantes permanentes Imigrantes permanentes - 4 Estimativas de População Residente em Portugal - 216 2/6

O número médio de filhos por mulher voltou a aumentar Índice sintético de fecundidade (Nº), No período de 26 a 211, o índice sintético de fecundidade apresentou oscilações entre 1,35 e 1,4, tendo posteriormente descido até 1,21 filhos por 1,38 1,35 1,4 1,35 1,39 1,35 1,36 mulher em idade fértil em 213. Em 216 atinge o valor de 1,36 filhos por mulher em idade fértil, o que traduz uma recuperação face aos valores observados 1,28 1,21 1,23 1,3 entre 212 e 215. Esperança de vida à nascença (Anos), Total e por sexo, Portugal, 24-26 a 214-216 A esperança de vida continua a aumentar 81,33 83,33 8,62 No triénio 214-216, o valor da esperança de vida à nascença, foi estimado em 8,62 anos para o total da 78,18 população, sendo 77,61 para os homens e 83,33 para 77,61 as mulheres. Embora as mulheres continuem a ter uma 74,81 esperança de vida superior, a expectativa de vida de homens e mulheres tem vindo a aproximar-se, com 24-26 25-27 26-28 27-29 28-21 29-211 21-212 211-213 212-214 213-215 Total Homens Mulheres 214-216 maiores ganhos a registarem-se na população masculina. Na última década a esperança de vida à nascença da população aumentou 2,44 anos, mais 2,8 anos para os homens e 2, anos para as mulheres, reduzindo-se o diferencial entre homens e mulheres de 6,52 para 5,72 anos. Continua a acentuar-se o envelhecimento demográfico As alterações na dimensão e na composição por sexo e idade da população residente em Portugal, em consequência da descida da natalidade, do aumento da longevidade e, mais recentemente, do impacto da emigração, indiciam, para além do decréscimo populacional nos últimos anos, a continuação do envelhecimento demográfico. Face a 215, a população jovem (pessoas com menos de 15 anos) diminuiu para 1 442 416 (-18 416) e a população com idade igual ou superior a 65 anos aumentou para 2 176 64 pessoas (+35 816); a população mais idosa (idade igual ou superior a 85 anos) foi estimada em 285 616 (+12 234). Estimativas de População Residente em Portugal - 216 3/6

Nos últimos dez anos é visível, através das respetivas pirâmides etárias sobrepostas, o duplo envelhecimento demográfico: a base da pirâmide apresenta um estreitamento, enquanto o seu topo se alarga. Neste período o número de idosos (pessoas com 65 ou mais anos) aumentou 328 961, o número de jovens diminui 214 572, e o número de pessoas em idade ativa (com idades compreendidas entre os 15 e os 64 anos) também se reduziu em 337 44. A idade média da população residente em Portugal passou de 4,8 anos em 26 para 43,9 anos em 216, o que representa um aumento de 3,1 anos. Pirâmides etárias, Portugal, 26 e 216 1+ 95 9 85 8 75 7 65 6 55 5 45 4 35 3 25 2 15 1 5 1, 75, 5, 25,, 25, 5, 75, 1, 216 26 HOMENS MULHERES milhares A evolução dos índices-resumo da estrutura etária da população residente evidencia o envelhecimento Índice de envelhecimento (Nº), demográfico em Portugal, como se observa, por exemplo, no aumento do índice de envelhecimento (número de idosos por cada 1 jovens). 111,5 113,8 116,4 119,3 123,9 127,6 131,1 136, 141,3 146,5 15,9 Em 26 por cada 1 jovens residiam em Portugal 112 idosos, valor que aumentou para 151 em 216. Desde 2 que o número de idosos é superior ao de jovens. 26 27 28 29 21 211 212 213 214 215 216 Estimativas de População Residente em Portugal - 216 4/6

Também o índice de dependência de idosos (número de idosos por cada 1 pessoas em idade ativa) Índice de dependência de idosos (Nº), continua a aumentar. Em 26, por cada 1 pessoas em idade ativa residiam em Portugal 26 idosos, valor que passou para 33 em 216. 26 27 28 29 21 211 212 26,3 26,6 27, 27,5 28,2 28,8 29,4 3,3 31,1 31,8 32,5 213 214 215 216 Verifica-se igualmente o envelhecimento da população em idade ativa como evidencia a diminuição do índice de renovação da população em idade ativa (número de pessoas com 2 a 29 anos de idade por cada 1 pessoas com 55 a 64 anos de idade). Em 26 por cada 1 pessoas com 55 a 64 anos de idade existiam 117 pessoas com 2 a 29 anos de idade, valor que se reduziu para 8 em 216. Índice de renovação da população em idade ativa (Nº), 117,1 11,4 15,1 1,6 96,2 93, 88,8 86,2 83,5 81,3 79,7 Desde 21 que o número de pessoas em idade potencial de saída do mercado de trabalho não é compensado pelo número de pessoas em idade 26 27 28 29 21 211 212 213 214 215 216 potencial de entrada no mercado de trabalho. Estimativas de População Residente em Portugal - 216 5/6

Nota técnica O INE disponibiliza nesta data no seu portal, em www.ine.pt, as estimativas provisórias de população residente para 216, assim como um conjunto de indicadores demográficos derivados, de acordo com a divisão administrativa em vigor em 31 de dezembro de 216 (CAOP 213) e pela versão NUTS 213. As estimativas de população residente adotam o método das componentes por coortes, assentam no conceito censitário de população residente e são calculadas por sexo e idade, até ao nível de desagregação geográfica de município. O seu cálculo desenvolve-se com base nas componentes demográficas natural e migratória, tendo por base informação de outras operações estatísticas do INE: nados-vivos; óbitos; estimativas da emigração e da imigração. Relativamente a nados-vivos e óbitos, a informação assenta nas designadas estatísticas vitais, através da utilização, para fins estatísticos, de factos obrigatoriamente sujeitos ao registo civil nascimentos de crianças nascidas vivas e óbitos. Assim, o saldo natural foi obtido a partir dos dados relativos ao número de nados-vivos e de óbitos apurados com base na informação registada nas Conservatórias do Registo Civil até março de 217 e relativos a 216. Não sendo os movimentos migratórios, em Portugal, sujeitos a registo direto, os resultados dos recenseamentos gerais da população mais recentes, assim como a informação proveniente de outras operações estatísticas do INE Inquérito aos Movimentos Migratórios de Saída (IMMS) e Inquérito ao Emprego (IE) assumem particular importância para a estimação dos fluxos migratórios, bem como a análise de informação produzida pelo Serviço de Estrangeiros e Fronteiras (SEF). Note-se que no cálculo das estimativas de população residente, assentes no conceito de residência habitual, os valores utilizados para os fluxos migratórios são os que decorrem das estimativas anuais de emigrantes permanentes e das estimativas anuais de imigrantes permanentes, considerando-se como: Emigrante permanente a pessoa (nacional ou estrangeira) que, no período de referência, tendo permanecido no país por um período contínuo de pelo menos um ano, o deixou com a intenção de residir noutro país por um período contínuo igual ou superior a um ano ; Imigrante permanente a pessoa (nacional ou estrangeira) que, no período de referência, entrou no país com a intenção de aqui permanecer por um período igual ou superior a um ano, tendo residido no estrangeiro por um período contínuo igual ou superior a um ano. Sublinhe-se ainda que o Emigrante temporário pessoa (nacional ou estrangeira) que, no período de referência, tendo permanecido no país por um período contínuo de pelo menos um ano, o deixou, com a intenção de permanecer noutro país por um período inferior a um ano não deixa de ser considerando residente em Portugal, no ano em questão. Por outro lado, o Imigrante temporário pessoa (nacional ou estrangeira) que, no período de referência, entrou no país com a intenção de aqui permanecer por um período inferior a um ano, tendo residido no estrangeiro por um período contínuo igual ou superior a um ano, não é considerado residente no nosso país. Desta forma, estas duas categorias não são contabilizadas no saldo migratório anual. Estimativas de População Residente em Portugal - 216 6/6