CONDIÇÕES A OBSERVAR PARA O ESTEBELECIMENTO DE POSTO DE TRANSFORMACÃO PRIVATIVO



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Transcrição:

CONDIÇÕES A OBSERVAR PARA O ESTEBELECIMENTO DE POSTO DE TRANSFORMACÃO PRIVATIVO 1 CONDIÇÕES PRÉVIAS Antes de iniciar qualquer trabalho de montagem, ou antes de adquirir um posto de transformação (PT), o interessado deve: 1.1 Tratar junto a SUB DIRECÇÃO PROVINCIAL, para aprovação do local, pedindo uma visita onde pretende instalar o posto de transformação; 1.1.2 O local deve possuir acesso fácil e o posto ter uma porta para a via pública de modo a ser livremente acessível; Nota: As empresas instaladoras de posto de transformação bem como os técnicos responsáveis pela instalação eléctricas devem alertar os clientes para a necessidade do cumprimento destes trâmites. 2 LICENCIAMENTO Um posto de transformação é uma instalação sujeita a licenciamento prévio, isto é antes de iniciar a construção ou entrada em funcionamento tem de se obter as respectivas licenças para estabelecimento e exploração. Deve para o efeito dirigir-se, com o projecto previamente aprovado pela ENE, à entidade licenciadora, o departamento de licenciamento e Fiscalização do Ministério da Energia e Águas. 2.1 A documentação a apresentar será constituída por: - Requerimento pedindo autorização de construção; - Termos de responsabilidade pela montagem e pela exploração passados por técnicos legalmente habilitados; - Projecto do posto de transformação (parte escrita e desenhada) aprovado pela ENE em papel que permita a manutenção em arquivo. 3 - CONDICÕES TECNICAS DOS POSTOS DE TRANSFORMAÇÃO 3.1 TIPO Podem ser instalados os seguintes tipos de postos de transformação: 3.1.1 Tipo 01 (Alvenaria) Construídos e equipados in situ em edifício independentes ou integrados com outras serventias. 3.1.2 Tipo 02 (pré fabricado) Montados em fábrica, podendo ter diferentes envolturas (betão metálicos ou outros materiais aceites pelas normas CEI e adoptados pela ENE). 3.1.3 Tipo 03 (Rural) 1

De montagem in situ, com os equipamentos instalados sobre apoios metálicos ou de betão simples ou em pórtico. 3.2 Tensão Nominal Devido ás condições climáticas adversas (humidade relativa do ar elevada), instalase em Luanda material da classe 20 24 KV para rede de 15KV e 36KV para rede de 30KV, a 50 Hz. 3.3 Constituição (Tipo 01 e 02 ) Os postos de transformação do tipo 01 e 02, devem possuir: 3.3.1 Duas Celas de Cabos Estas celas são destinadas a ligação dos cabos de entrada/saída e deverão estar equipadas com: - 1 Interruptor de corte em carga com uma capacidade mínima de 400 A; - 1 Seccionador de terra com fecho e abertura rápida e independente ao operador, que permita a ligação a terra da cabeça do cabo, com poder de fecho sobre curto circuito; - Indicadores de presença de tensão na cabeça do cabo; - Barramento com uma capacidade igual ou superior a 400 A. - Uma das celas terá que ser equipada com indicadores de passagem de curto-circuito para com rapidez se localizar troços de redes avariados. Nota: Em caso de ligação aéro-subterrânea, e caso não se preveja o desenvolvimento da rede subterrânea a jusante do PT, o mesmo poderá estar equipado com apenas uma Cela de Cabos. 3.3.2 Uma cela de Medida a) Contagem em MT Esta cela só é exigida para postos de transformação com 400 KVA ou mais instalados. Deve ser estimado se no futuro esta potência vai ser excedida. Deverá situar-se entre a cela de protecção e a cela do transformador de potência e estar equipada com: - 2 ou 3 transformadores de tensão 15000 3/110 3 [ V ]; 200 VA, classe 1 100 VA, classe 0,5; (isolamento 24 KV ); - 3 Transformadores de corrente com isolamento para 24 KV e relação de transformação adequada á potência dos transformadores e corrente nominal dos aparelhos de medidas; - 1 Contador activo trifásico quadrifilar, preferencialmente do tipo analógico, de tarifa simples, fases equilibradas ou desequilibradas (tipo cy4), com indicador de Ponta, Un = 15000 3/110 3[ V ]; In = 5/5[ A]; sobrecarga admisible = 15 A, classe de precisão 2 CEI; 2

- Um contador reactivo trifásico com as mesmas características mas sem indicador de ponta. b) Contagem em BT Para transformadores com potência inferior a 400KVA, a contagem pode Ser feita em baixa tensão e o equipamento exigido é: - 3 Transformadores de corrente de 100 a 600/5 [ A ]; 5 VA, classe 1 10 P; - 1 Contador activo trifásico quadrifilar, preferencialmente do tipo analógico, de tarifa simples, fases equilibradas ou desequilibradas (tipo C3Y4), com indicador de Ponta, Un = 220/380 [ V ]; Sobrecarga admisible = 15 A; classe de precisão CEI; Nota 1: Os circuitos de contagem (tensão e intensidade) devem necessariamente Passar por um dispositivo (caixa de ligação) que permita o manuseamento dos contadores com toda a segurança. Nota 2: Os condutores devem fazer parte dos fornecimentos do instalador do PT podendo a ENE aferi-lo antes ou após a sua entrada em serviço. 3.3.3 Uma Cela de Protecção Esta cela deve situar-se a montante da cela de medida (quando instalada) e equipada com: - 1 disjuntor 20/24 KV ou 36 kv, 250 MVA, equipado com relês nas 3 fases; - 1 Conjunto Interruptor fusíveis combinados ( a fusão de algum dos fusíveis provoca a abertura do interruptor ) podendo incorporar relês directos e bobinas de disparo por relês indirectos; Tanto numa solução como na outra, a cela deve ser equipada com Seccionador de terra de fecho e abertura rápida para ligação da chegada do transformador á terra. Nota: Em PT s com mais do que um transformador instalados, deverá existir a protecção individual de cada transformador, além da cela de protecção geral, montada como indicado acima. 3.3.4 Uma cela do Transformador As dimensões desta cela devem ser prevista com alguma margem de reserva tendo em vista que no futuro pode ser necessário, para um aumento de potência, colocar um transformador de maiores dimensões. Sempre que o transformador não seja seco, deverá possuir uma fossa para escoamento do óleo, com capacidade igual ao volume do óleo do transformador. 3.3.5 Um quadro de Baixa Tensão 3

Contendo barramento, interruptor de corte ou disjuntor, fusíveis ou disjuntores para circuito parciais da instalação de utilização, com capacidade e calibre de acordo com o projecto, o seu acesso ao pessoal técnico do cliente, deve ser independente do acaso as celas de medidas tensão do uso exclusivo do distribuidor, cuja porta terá fechadura com chave mestra. 3.3.5 Constituição ( tipo 03 ) Os postos de transformação rurais devem ser constituídos por: 3.4.1 Apoio - 1 Poste de betão ou torre metálica com robustez adequada a poder suportar o peso dos equipamentos a instalar e a tensão dos cabos na amarração ao ramal de alimentação ou, no conjunto com as mesmas características, quando montado sobre pórtico. 3.4.2 Entrada - Uma travessa de amarração em ferro perfilado galvanizado; - 3 Cadeia de isolamento ACS 25; - 3 Pára-raios. 3.4.3 Baixada - 1 Conjunto seccionador- fusível; - 3 Fusíveis de alto poder de corte ( Calibre apropriado ); 3.4.4 Transformador - 1 transformador de potência, de arrefecimento natural em banho de óleo hermético, montagem exterior e demais características conforme o projecto. 3.4.5 Quadro de Baixa Tensão - 1 Interruptor (com fusíveis associados ) ou disjuntor de corte geral tetrapolar com calibre ajustado á potência do transformador; - Saídas protegidas por fusíveis ou disjuntores para a instalação a alimentar; - Sistemas de contagem, conforme descrito em 3.3.2 para contagem em baixa tensão. 3.5 Encravamentos Além dos encravamentos previstos no regulamento devem ser previstos mais os seguintes: - Encravamento entre os interruptores das celas e os seccionadores de terra, permitindo o fecho dos seccionadores de terra apenas com os interruptores das celas abertos. Nota: As Condições Técnicas aqui descritas não são limitativas, devendo além das mesmas serem observadas as normas CEI aplicáveis ao tipo de instalação e 4

respectivos equipamentos que a compõem, bem como o regulamento de segurança de subestações, posto de transformação e seccionamentos e as regras de artes. 4. Execução de obras Durante a execução da obra, o proprietário do posto de transformação ou o instalador devem manter a ENE ao corrente do estado da obra e indicar datas prováveis da sua conclusão para que a ENE possa planear as obras de ligação que em princípio são demoradas. Somos ainda a realçar que a montagem do Posto de Transformação assim como do ramal de alimentação são da inteira responsabilidade do Cliente. Deverá mesmo solicitar conselhos quando a execução dos trabalhos tenha implicações com as obras de ligação ou outras. 5 Vistoria Terminados os trabalhos de construção e montagem do PT, o cliente deve solicitar por escrito a sua vistoria, para o que apresentará: - O respectivo requerimento; - O termo de responsabilidade do técnico responsável pela exploração; - A licença de exploração. Nota: A vistoria feita pela ENE, é independente da realizada pelo departamento de licenciamento e fiscalização para emissão de licenças, nela deverá estar presente obrigatoriamente o técnico responsável e o técnico representante do instalador. 6 Ligação Cumpridos os passos precedentes, será solicitado a um dos empreiteiros classificados pela ENE, o orçamento para as obras de ligação do PT á rede, ao qual serão acrescidos a taxa de ligação e demais encargos cobrados pela ENE, a serem pagos pelo cliente. Após pagamento pelo cliente da factura correspondente, o empreiteiro contratado para o efeito, dará inicio á execução dos trabalhos de ligação, cuja duração estará dependente da complexidade das obras a realizar. A activação do PT para início do fornecimento de energia deverá ocorrer no prazo de oito dias após a conclusão das obras de ligação. Nota1: O ramal de ligação ( aérea ou subterrâneo ) mesmo sendo custeado pelo cliente não reverte em sua propriedade, constituindo-se sim em infra-estrutura pública sujeita a gestão da ENE podendo ser utilizada para ligação de outros clientes ou quaisquer outras obras de reforços ou expansão da rede que as condições de exploração impuserem. Nota2: Para todos os clientes com uma potência de 400 KVA á cima devem incluir nas suas instalações um cubículo para a instalação de banco de capacitores, devidamente dimensionado com ligação automática para a estabilidade do factor de potência. 5