CAPÍTULO 8.5 PRESCRIÇÕES ADICIONAIS RELATIVAS A CERTAS CLASSES OU MERCADORIAS

Documentos relacionados
PARTE 8 Prescrições relativas à tripulação, ao equipamento, à operação e à documentação dos veículos

Parte 8 PRESCRIÇÕES RELATIVAS À TRIPULAÇÃO, AO EQUIPAMENTO, À OPERAÇÃO E À DOCUMENTAÇÃO DOS VEÍCULOS

ANEXO 1 REGULAMENTO NACIONAL DO TRANSPORTE DE MERCADORIAS PERIGOSAS POR ESTRADA (RPE)

FORMAÇÃO DE CONSELHEIROS DE SEGURANÇA DO TRANSPORTE DE MERCADORIAS PERIGOSAS

CAPÍTULO 7.3 DISPOSIÇÕES RELATIVAS AO TRANSPORTE A GRANEL

PARTE 9 Prescrições relativas à construção e aprovação dos veículos

ESTRUTURA DO CURSO DE CONSELHEIROS DE SEGURANÇA DO TRANSPORTE DE MERCADORIAS PERIGOSAS

CAPÍTULO 5.3 SINALIZAÇÃO E PAINÉIS LARANJA DOS CONTENTORES, CGEM, CONTENTORES-CISTERNAS, CISTERNAS MÓVEIS E VEÍCULOS

PARTE 1 Disposições gerais

Formação para formadores no âmbito do uso sustentável de produtos fitofarmacêuticos TRANSPORTE DE MERCADORIAS PERIGOSAS

Dados técnicos. Dados gerais. Tipo de saída Intervalo de comutação s n 2 mm. Superfície frotal

RISCOS NO TRANSPORTE DE MERCADORIAS PERIGOSAS. JORNADAS DA ORDEM DOS ENGENHEIROS TÉCNICOS Lisboa, 11 de outubro de 2013 JOSÉ ALBERTO FRANCO

Prevenção e redução dos riscos associados à utilização de produtos fitofarmacêuticos Conselheiro de Segurança - ADR

TCEP Transporte de Carga Especial e Perigosa. Aula 26/02/2012. Tópico TRANSPORTE RODOVIÁRIO

Dados técnicos. Dados gerais. Tipo de saída Intervalo de comutação s n 4 mm

EN340 - Requisitos Gerais

Transporte de Matérias Radioactivas. Alfredo Baptista Laboratório de Protecção e Segurança Radiológica

Sinais de Proibição. Os sinais de proibição transmitem aos utentes a interdição de determinados comportamentos.

S.R. DA CIÊNCIA, TECNOLOGIA E EQUIPAMENTOS, S.R. DA SAÚDE, S.R. DO AMBIENTE E DO MAR Portaria n.º 74/2009 de 14 de Setembro de 2009

Parte 9 PRESCRIÇÕES RELATIVAS À CONSTRUÇÃO E

MINISTÉRIO DA DEFESA DEPARTAMENTO DE MATERIAL BÉLICO DIRETORIA DE FISCALIZAÇÃO DE PRODUTOS CONTROLADOS (DFPC/1982)

CAPÍTULO 5.2 MARCAÇÃO E ETIQUETAGEM

II CONGRESSO NACIONAL GROQUIFAR

PARTE 8 Prescrições relativas à tripulação, ao equipamento, à operação e à documentação dos veículos

Este documento constitui um instrumento de documentação e não vincula as instituições

Controlador climatização, s/ ajuste, com entrada binária 4 canais

Transporte de Mercadorias Perigosas

PARTE 5 PROCEDIMENTOS DE EXPEDIÇÃO

RESOLUÇÃO Nº 3.880, DE 22 DE AGOSTO DE 2012

PROCEDIMENTO PARA MOVIMENTAÇÃO DE CARGAS PERIGOSAS V Importação, Cabotagem, Transbordo e Passagem de Cargas Perigosas

Parte 7 DISPOSIÇÕES RELATIVAS ÀS CONDIÇÕES DE TRANSPORTE, CARGA, DESCARGA E MANUSEAMENTO

FICHA DE DADOS DE SEGURANÇA Edição revista (*) Nº : : Gás inflamável. : Enumerados nos Anexos IV/ V do REACH, isentos de registo Uso

Decreto Regulamentar n.º 7/98 de 6 de Maio

Resolução ANTT Nº 3880 DE 22/08/2012 (Federal)

FICHA DE DADOS DE SEGURANÇA Edição revista (*) Nº : : Gás não inflamável e não tóxico.

Parte 7 DISPOSIÇÕES RELATIVAS ÀS CONDIÇÕES DE

COMISSÃO NACIONAL DO TRANSPORTE DE MERCADORIAS PERIGOSAS

CIRCULAR. ASSUNTO: Geolocalização no contexto laboral. Deliberação da CNPD.

Ficha de Informações de Segurança de Produto Químico Conforme NBR14725, de julho/2005 e 1907/2006/EC

Segurança na Construção

Parte 8 PRESCRIÇÕES RELATIVAS À TRIPULAÇÃO, AO

ProdutoDescontinuado

ADR. BASE e CISTERNAS. Matérias Perigosas. Página1

FICHA DE DADOS DE SEGURANÇA DO PRODUTO

Manual de instruções. Caldeira de aquecimento especial a gás Logano G334 Caldeira dupla Logano G /2002 PT Para o utilizador

TRANSPORTE DE CARGA GERAL DE MERCADORIAS PERIGOSAS

4.1 GUIA PARA UTILIZAÇÃO DA RELAÇÃO DE PRODUTOS PERIGOSOS

Manual técnico do kit bifamiliar Art. KAE5062

Leca Mix ; (weber.floor light mix); (weber.ravoirage leger)

MANUAL DE INSTRUÇÕES DE OPERAÇÃO PARA MESA DE PASSADORIA THEOBOARD 03 CONFORME NORMAS DA NR-12

GERADORES DE EMERGÊNCIA ACCIONADOS POR MOTORES DE COMBUSTÃO

Dados técnicos. Dados gerais. Intervalo de comutação s n 5 mm

PARTE 5 Procedimentos de expedição

MANUAL DE INSTRUÇÕES LUMINÁRIAS DE EMERGÊNCIA LED

FICHA DE DADOS DE SEGURANÇA

1 Indicações de segurança. 2 Estrutura do aparelho. 3 Funcionamento. Actuador climatização 6 saídas. N.º art REG HZ. Manual de instruções

FICHA DE DADOS DE SEGURANÇA : COSAN WDG

Normas. Proteção da cabeça:

FICHA DE DADOS DE SEGURANÇA DE PRODUTOS

Operadores de Sistemas de Assistência e Socorros OPSAS. Estrutura da prova específica da especialidade. Nº de questões no BCQ

LISTA DE VERIFICAÇÃO DA SEGURANÇA DE MÁQUINAS MÓVEIS

Atualização da Legislação Resolução ANTT 5232/16

ACORDO ENTRE A REPÚBLICA PORTUGUESA E A REPÚBLICA TUNISINA SOBRE TRANSPORTES RODOVIÁRIOS INTERNACIONAIS

1 Indicações de segurança. 2 Estrutura do aparelho. Sensor CO2. Manual de instruções

FICHAS DE PROCEDIMENTO PREVENÇÃO DE RISCOS

HIGIENE E SEGURANÇA NO TRABALHO

04.14 IND1. Ler atentamente e conservar a título informativo MANUAL DE INSTRUÇÕES

FICHA DE DADOS DE SEGURANÇA Edição revista (*) Nº : : Gás não inflamável e 5.1 : Substâncias

Impressora Latex série 300. Garantia limitada

REGULAMENTO DOS PARQUES DE ESTACIONAMENTO SUBTERRÂNEO DO MUNICÍPIO DE BRAGANÇA

RESOLUÇÃO Nº 701, DE 25 DE AGOSTO DE 2004 DOU de 31 DE AGOSTO DE 2004

Fiscalização Rodoviária. Tacógrafos

PROCEDIMENTO PARA MOVIMENTAÇÃO DE CARGAS PERIGOSAS V.01

Directivas do Parlamento Europeu e do Conselho

CAPÍTULO 4.2 UTILIZAÇÃO DAS CISTERNAS MÓVEIS E CONTENTORES PARA GÁS DE ELEMENTOS MÚLTIPLOS (CGEM) UN

C Â M A R A M U N I C I P A L D E B A R C E L O S

FICHA DE DADOS DE SEGURANÇA

PARTE II REGRAS PARA CONSTRUÇÃO E CLASSIFICAÇÃO DE NAVIOS IDENTIFICADOS POR SUAS MISSÕES TÍTULO 32 PETROLEIROS CAPÍTULOS ABORDAGEM

Cálcio D-Gluconato Monohidratado Segundo Regulamento (CE) 1907/2006

Ficha de dados de segurança

Maquinas, equipamentos e ferramentas diversas na construção civil. Juarez Sabino da Silva Junior Técnico de Segurança do Trabalho

DATA : Quarta-feira, 29 de Novembro de 1995 NÚMERO : 276/95 SÉRIE I-A. EMISSOR : Ministério do Emprego e da Segurança Social

1. O presente regulamento estabelece as normas de funcionamento e exploração do Terminal de Contentores do Porto de Leixões.

Módulo 16 Equipamentos de Protecção Individual

Características Unidades Exteriores (Condições Eurovent)

Lactato de Cálcio Pentahidratado Segundo Regulamento (CE) 1907/2006

Chuveiro e lava-olhos de emergência: Equipamentos imprescindíveis para o manuseio de produtos químicos

Instruções de Utilização. Regulador de temperatura ambiente 24/5 (2) A~ com contacto inversor

Ficha de Informações de Segurança de Produto Químico

Conteúdo. 08/04/ :36 140x900 mm

MANUAL DE INSTRUÇÕES ZWM 3478

FICHA DE SEGURANÇA Edição revista no : 1

Ascensores PEQ 61. Este procedimento tem como objectivo estabelecer regras para a montagem de ascensores. Critérios de Execução

FISPQ- HI-137 Pagina: 1/5 FICHA DE INFORMAÇÕES DE SEGURANÇA DE PRODUTOS QUIMICOS Revisão: 01 09/03 SEÇÃO 1. IDENTIFICAÇÃO DO PRODUTO E DA EMPRESA

Equipamentos elétricos em atmosferas de risco

COLORART IND. e COMERCIO LTDA

PARTE II REGRAS PARA CONSTRUÇÃO E CLASSIFICAÇÃO DE NAVIOS IDENTIFICADOS POR SUAS MISSÕES CAPÍTULOS ABRANGÊNCIA

REGULAMENTO MUNICIPAL SOBRE A PRÁTICA DE FOGUEIRAS E QUEIMADAS. Preâmbulo

COMISSÃO NACIONAL DO TRANSPORTE DE MERCADORIAS PERIGOSAS

Transcrição:

CAPÍTULO 8.5 PRESCRIÇÕES ADICIONAIS RELATIVAS A CERTAS CLASSES OU MERCADORIAS Além das prescrições dos capítulos 8.1 a 8.4, as prescrições seguintes aplicam-se ao transporte das matérias ou objectos envolvidos, quando lhes é feita referência na coluna (19) do quadro A do capítulo 3.2. Em caso de contradição com as prescrições dos capítulos 8.1 a 8.4, prevalecem as prescrições do presente capítulo. S1: Prescrições adicionais relativas ao transporte de matérias e objectos explosivos (classe 1) (1) Formação especial dos condutores de veículos a) As prescrições do 8.2.1 aplicam-se aos condutores de veículos que transportem matérias ou objectos da classe 1; b) Os condutores de veículos que transportem matérias ou objectos da classe 1 devem frequentar um curso de especialização que incida, pelo menos, sobre os temas definidos no 8.2.2.3.4; c) Se, em aplicação de outras regulamentações em vigor num país parte contratante do ADR, o condutor tiver já frequentado uma formação equivalente num regime diferente ou com um objectivo diferente, que incida sobre os temas visados em b), pode ser dispensado, em parte ou na totalidade, do curso de especialização. (2) (Reservado) NOTA: Ver NOTA de fim de capítulo. (3) Proibição de fogo e de chama nua É proibida a utilização de fogo ou de chama nua nos veículos que transportem matérias e objectos da classe 1, quer na sua proximidade, quer durante a carga e a descarga dessas matérias e objectos. (4) Locais de carga e de descarga a) É proibido carregar e descarregar, num local público no interior de aglomerados urbanos, matérias e objectos da classe 1, sem permissão especial das autoridades competentes; b) É proibido carregar e descarregar, num local público fora de aglomerados urbanos, matérias e objectos da classe 1, sem ter avisado previamente do facto as autoridades competentes, a menos que tais operações se justifiquem por motivo grave relacionado com a segurança; c) Se, por qualquer razão, tiverem de ser efectuadas operações de movimentação num local público, devem ser separados, tendo em atenção as etiquetas, as matérias e objectos de natureza diferente; - 1233 -

d) Quando os veículos que transportam matérias ou objectos da classe 1 são obrigados a parar num local público a fim de efectuar operações de carregamento ou descarga, deve ser guardada uma distância de, pelo menos, 50 m entre os veículos estacionados. (5) Comboios a) Quando os veículos que transportam matérias ou objectos da classe 1 circulam em comboio, deve ser guardada uma distância de, pelo menos, 50 m entre cada unidade de transporte e a seguinte; b) A autoridade competente pode impor prescrições quanto à ordem ou quanto à composição dos comboios. (6) Vigilância dos veículos As prescrições do capítulo 8.4 só são aplicáveis quando a massa total de matéria explosiva das matérias e objectos da classe 1 transportados num veículo for superior a 50 kg. Além disso, essas matérias e objectos devem ser sujeitos a uma vigilância constante, destinada a prevenir qualquer acção malévola e a alertar o condutor e as autoridades competentes em casos de perdas ou de incêndio. As embalagens vazias por limpar estão isentas. S2: Prescrições adicionais relativas ao transporte de matérias líquidas ou gasosas inflamáveis (1) Lâmpadas portáteis É proibido penetrar num veículo coberto que transporte líquidos com ponto de inflamação não superior a 61 C ou matérias ou objectos inflamáveis da classe 2 com aparelhos de iluminação que não sejam lâmpadas portáteis concebidas e construídas de modo a não poderem inflamar os vapores ou gases inflamáveis que possam ter-se expandido no interior do veículo. (2) Funcionamento dos aparelhos de aquecimento a combustão durante a carga ou a descarga É proibido fazer funcionar os aparelhos de aquecimento a combustão dos veículos FL (ver Parte 9) durante a carga e a descarga, bem como nos locais de carga. (3) Medidas a tomar para evitar a acumulação de cargas electrostáticas No caso de veículos FL (ver Parte 9), deve ser estabelecida uma boa conexão eléctrica entre o chassis do veículo e a terra antes do enchimento ou da descarga das cisternas. Além disso, a velocidade de enchimento será limitada. - 1234 -

S3: Disposições especiais relativas ao transporte de matérias infecciosas Nas unidades de transporte que transportem matérias perigosas da classe 6.2, as prescrições do 8.1.4.1 b) e do 8.3.4 não são aplicáveis. S4: Prescrições adicionais relativas ao transporte sob regulação de temperatura A manutenção da temperatura prescrita é condição indispensável para a segurança do transporte. De um modo geral, deverá haver : - inspecção minuciosa da unidade de transporte antes da carga; - instruções aos transportadores acerca do funcionamento do sistema de refrigeração, incluindo uma lista dos fornecedores de produtos frigorigénios situados no trajecto; - procedimentos em caso de falha na regulação da temperatura; - vigilância regular das temperaturas de serviço; e - disponibilidade um sistema de frigorigénio de socorro ou de peças sobressalentes. A temperatura do ar no interior do compartimento de carga deve ser medida por meio de dois sensores independentes e os sinais devem ser registados de modo a se poder detectar facilmente qualquer variação de temperatura. As temperaturas devem ser controladas com intervalos de quatro a seis horas e inscritas. Qualquer ultrapassagem da temperatura de regulação durante o transporte deverá desencadear um procedimento de alerta que inclua, eventualmente, a reparação do dispositivo frigorífico ou reforço da capacidade de arrefecimento (utilização de matérias frigorigénias líquidas ou sólidas adicionais, por exemplo). Deve-se, além disso, controlar frequentemente a temperatura, preparando-se para tomar medidas de emergência. Se a temperatura crítica (ver também os 2.2.41.1.17 e 2.2.52.1.15 a 2.2.52.1.18) for atingida, estas medidas deverem ser postas em prática. NOTA: A presente disposição S4 não se aplica às matérias visadas no 3.1.2.6 se a estabilização for efectuada por adição de inibidores químicos de forma que a TDAA seja superior a 50 ºC. Neste último de caso, a regulação de temperatura pode igualmente ser necessária se a temperatura durante o transporte puder ultrapassar 55 ºC. S5: Disposições especiais comuns ao transporte de matérias radioactivas da classe 7 em pacotes isentos (Nºs ONU 2908, 2909, 2910 e 2911) apenas. As prescrições relativas às instruções escritas do 8.1.2.1 b) e dos 8.2.1, 8.3.1 e 8.3.4 não são aplicáveis. S6: Disposições especiais comuns ao transporte de matérias radioactivas da classe que não sejam pacotes isentos. As prescrições do 8.3.1 não se aplicam aos veículos que transportem apenas pacotes, sobrembalagens ou contentores com etiquetas da categoria I BRANCA. - 1235 -

As prescrições do 8.3.4 não são aplicáveis na condição de que não haja risco subsidiário. Outras prescrições adicionais ou disposições especiais S7: No caso de transporte de gases ou objectos designados pelas letras T, TO, TF, TC, TFC ou TOC, cada membro da tripulação do veículo deve estar equipado de uma protecção respiratória que lhe permita salvar-se (por exemplo, uma máscara antigás ou uma máscara equipada com um cartucho misto gases/partículas de tipo A1B1E1K1-P1 ou A2B2E2K2-P2, como a descrita na norma europeia EN 141). S8: Quando uma unidade de transporte está carregada com mais de 2 000 kg desta mercadoria, as paragens motivadas por necessidades de serviço não deverão, na medida do possível, efectuar-se nas proximidades de locais habitados ou de locais de reunião. Uma paragem só pode ser prolongada, nas proximidades de tais locais, com a concordância das autoridades competentes. S9: Durante o transporte desta mercadoria, as paragens motivadas por necessidades de serviço não deverão, na medida do possível, efectuar-se nas proximidades de locais habitados ou de locais de reunião. Uma paragem só pode ser prolongada, nas proximidades de tais locais, com a concordância das autoridades competentes. S10: Durante os meses de Abril a Outubro, em caso de estacionamento do veículo, os volumes devem, se a legislação do país de estacionamento o determinar, ser eficazmente protegidos contra a acção do sol, por meio, por exemplo, de toldos colocados, pelo menos, 20 cm acima da carga. S11: 1) Aplicam-se as prescrições do 8.2.1. 2) Os condutores de veículos devem frequentar um curso de especialização que incida, pelo menos, sobre os temas definidos no 8.2.2.3.5. 3) Se, em aplicação de outras regulamentações em vigor num país parte contratante do ADR, o condutor tiver já frequentado uma formação equivalente num regime diferente ou com um objectivo diferente, que incida sobre os temas visados no 2), pode ser dispensado, em parte ou na totalidade, do curso de especialização. S12: Se o número total de pacotes contendo as matérias radioactivas transportadas não for superior a 10 e se a soma dos índices de transporte no veículo não for superior a 3, a prescrição adicional S11 não se aplica. Contudo, os condutores devem então possuir uma formação apropriada e correspondente às suas responsabilidades. Esta formação deverá proporcionar-lhes uma sensibilização aos perigos de radiação ocasionados pelo transporte de matérias radioactivas. Uma tal formação de sensibilização deve ser comprovada por um certificado emitido pela entidade empregadora. S13: Quando uma remessa não puder ser entregue, é necessário colocar essa remessa num lugar seguro e informar a autoridade competente logo que possível, solicitando-lhe instruções sobre o seguimento a ser dado. S14: As disposições do capítulo 8.4 relativas à vigilância dos veículos aplicam-se quando a massa total desta mercadoria no veículo ultrapassar 100 kg. - 1236 -

S15: As disposições do capítulo 8.4 relativas à vigilância dos veículos aplicam-se qualquer que seja massa para as matérias do grupo de risco 4 e quando a massa total desta mercadoria no veículo ultrapassar 100 kg para as matérias do grupo de risco 3. Não é, porém, necessário aplicar as disposições do capítulo 8.4 no caso de o compartimento carregado estar fechado à chave ou de os volumes transportados estarem protegidos de outro modo contra qualquer descarga ilegal. S16: As disposições do capítulo 8.4 relativas à vigilância dos veículos aplicam-se quando a massa total desta mercadoria no veículo ultrapassar 500 kg. Além disso, os veículos que transportem mais de 500 kg desta mercadoria devem ser sempre objecto de uma vigilância apropriada para evitar qualquer acção malévola e para alertar o condutor e as autoridades competentes em caso de perdas ou de incêndio. S17: As disposições do capítulo 8.4 relativas à vigilância dos veículos aplicam-se quando a massa total desta mercadoria no veículo ultrapassar 1 000 kg. S18: As disposições do capítulo 8.4 relativas à vigilância dos veículos aplicam-se quando a massa total desta mercadoria no veículo ultrapassar 2 000 kg. S19: As disposições do capítulo 8.4 relativas à vigilância dos veículos aplicam-se quando a massa total desta mercadoria no veículo ultrapassar 5 000 kg. S20: As disposições do capítulo 8.4 relativas à vigilância dos veículos aplicam-se quando a massa total desta mercadoria no veículo ultrapassar 10 000 kg. S21: As disposições do capítulo 8.4 relativas à vigilância dos veículos aplicam-se a todas as matérias, qualquer que seja a massa. Além disso, essas mercadorias devem ser sempre objecto de uma vigilância apropriada para evitar qualquer acção malévola e para alertar o condutor e as autoridades competentes em caso de perdas ou de incêndio. Todavia, não é necessário aplicar as disposições do capítulo 8.4 no caso de : a) o compartimento carregado estar fechado à chave ou de os pacotes transportados estarem protegidos de outro modo contra qualquer descarga ilegal, e b) de o débito de dose não ultrapassar 5 µsv/h em quaisquer pontos acessíveis da superfície do veículo. NOTA de fim de capítulo A prescrição S1 (2) do ADR tem a seguinte redacção: (2) Agente oficial A autoridade competente de um país Parte contratante do ADR pode impor, a expensas do transportador, a presença de um agente oficial a bordo do veículo, se as regulamentações nacionais o previrem. - 1237 -