Medida da corrente e da d.d.p.

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Transcrição:

Medida da corrente e da d.d.p. 1 Fig.29.1 29.1. O princípio básico do funcionamento dos medidores elétricos é o efeito magnético que a corrente elétrica provoca ao passar por um fio. Verificou-se experimentalmente que um fio enrolado em forma de bobina se comporta exatamente como um ímã quando percorrido por uma corrente. O esquema indicado na Fig. 29.1 representa um galvanômetro de bobina móvel. Ao ser percorrida por uma corrente elétrica a bobina fica sujeita a forças de atração ou repulsão por parte do ímã e faz o ponteiro se deslocar. Analise as afirmativas: I. Um galvanômetro indica, pela deflexão do ponteiro, se por ele está passando, ou não, corrente. Consequentemente, ele também indica se entre seus dois terminais existe, ou não, uma d.d.p. II. A resistência da bobina de um galvanômetro é de 10 Ω. Quando por ele passa uma corrente de 200 ma, a d.d.p. entre seus terminais é de 2,0 V. III. Um galvanômetro convenientemente modificado e com sua escala graduada em ampères é chamado amperímetro. IV. Um galvanômetro convenientemente modificado e com sua escala graduada em volts é chamado voltímetro. 29.2. Utilizando-se um amperímetro e um voltímetro na medida da corrente e da d.d.p. em um trecho de circuito, deve-se colocar: A) O amperímetro e o voltímetro em série com o trecho. B) O amperímetro e o voltímetro em paralelo com o trecho. C) O amperímetro em série e o voltímetro em paralelo com o trecho. D) O amperímetro em paralelo e o voltímetro em série com o trecho. Fig.29.3

29.3. No circuito da Fig. 29.3, P indica uma bateria; R 1 e R 2 resistências, e X, Y e Z são aparelhos de medida. Apontar os amperímetros e os voltímetros, sabendo-se que os aparelhos estão ligados corretamente. A) X, Y e Z são voltímetros, B) X, Y e Z são amperímetros. C) X e Y são voltímetros. D) X e Z são voltímetros. E) X e Z são amperímetros, (FCM - 69) 2 Fig.29.4 29.4. O circuito da Fig. 29.4(a) é percorrido por uma corrente de intensidade i. Colocamos no circuito um amperímetro de resistência interna R A = 10,0 Ω a fim de medir essa corrente - Fig. 29.4(b). O valor da corrente i e o da corrente medida pelo amperímetro valem, respectivamente : A) 2,00 A e 2,00 A. B) 1,00 A e 1,00 A. C) 2,00 A e 1,00 A. D) 1,00 A e 2,00 A, 29.5. Retome a questão anterior. Qual seria a leitura no amperímetro se sua resistência interna fosse de 0,200 Ω? 29.6. Analisando a questão anterior podemos concluir que a resistência elétrica de um amperímetro deve ser A) A maior possível. B) A menor possível. 29.7. Sobre um amperímetro. analise as afirmativas: I. Tem, usualmente, uma resistência interna desprezível (R A 0), em face das demais resistências dos elementos do circuito. II. A d.d.p. entre os terminais de um bom amperímetro (R A 0) é praticamente nula. III. Um amperímetro perfeito não modificaria o valor da corrente que ele se propõe a medir.

3 Fig.29.8 29.8. No circuito da Fig. 29.8(a) existe uma d.d.p. U entre A e B. Colocamos no circuito um voltímetro de resistência R v = 4,00 Ω a fim de medir essa d.d.p. Fig. 29.8(b), O valor de U e a d.d.p. medida pelo voltímetro valem, respectivamente: A) 8,00 V e 8,00 V. B) 4,80 V e 4,80 V. C) 4,80 V e 8,00 V. D) 8,00 V e 4,80 V. 29.9. Retome a questão anterior. Qual seria a leitura no voltímetro se sua resistência interna fosse de 200 Ω? 29.10. Analisando a questão anterior podemos concluir que a resistência elétrica de um voltímetro deve ser: A) A maior possível. B) A menor possível. 29.11. Sobre um voltímetro, analise as afirmativas abaixo: I. Usualmente, a resistência elétrica de um voltímetro pode ser considerada como infinitamente grande (R v ) em face das demais resistências dos elementos do circuito. II. A corrente que passa por um bom voltímetro (R v ) é praticamente nula. III. Um voltímetro perfeito não mudaria o valor da d.d.p. que ele se propõe a medir.

4 Fig.29.12 29.12. Dispõe-se de um amperímetro e um voltímetro considerados ideais, e de uma pilha de resistência interna r = 2,0 Ω e f.e.m. E = 20V. Inicialmente monta-se o circuito da Fig. 29.12. A leitura no amperímetro vale: A) Zero. B) 10 A. C) 18 A. D) 20 A. E) Um valor muito grande. Fig,29.13 29.13. Retome a questão anterior. No circuito montado como indica a Fig. 29.13, o voltímetro indica: A) Zero. B) 10 V. C) 18 V. D) 20 V. E) Um valor muito grande. Fig.29.14

29.14. Ainda sobre a questão 29.12. Com o voltímetro e o amperímetro ligados como indica a Fig. 29.14, eles indicarão respectivamente: A) Zero e 10 A. B) 20 V e zero. C) 20 V e 10 A. D) Zero e zero. E) 20 V e 20 A. 5 Fig.29.15 29.15. Finalmente, ligamos o amperímetro e o voltímetro como indica a Fig. 29.15. Eles indicam, respectivamente: A) Zero e 10 A. B) 20 V e zero. C) Zero e zero. D) 20 V e 10 A. E) 20 V e 20 A. Fig.29.16 29.16. Um aluno dispõe de uma bateria e de um amperímetro (ambos com resistências internas desprezíveis), de resistores R 1 e R 2 e de um bom voltímetro (resistência interna considerada infinita). A f.e.m. da pilha é 6A V, R 1 = R 2 = 2,0 Ω. Considere montado o circuito da Fig. 29.16. As leituras de A e V serão, respectivamente: A) 1,5 A e 1,5 V. B) 3,0 A e 3,0 V. C) 3,0 A e 1,5 V. D) 1,5 A e 3,0 V. E) Valores diferentes dos anteriores. (CESCEM - 67 modificado) Fig.29.17

6 29.17. Se o circuito da questão anterior for modificado. como na Fig. 29.17, as leituras de A e V serão, respectivamente: A) 1,5 A e 1,5 V. B) 3,0 A e 6,0 V. C) 3,0 A e 3,0 V. D) 6,0 A e 12 V. E) Valores diferentes dos anteriores. (CESCEN4-67 - modificado) Fig.29.18 29.18. Retome a questão 2916. Modificando o circuito para o indicado na Fig. 29.18, as leituras em A e V resultam: A) 1,5 A e 1,5 V. B) 6,0 A e zero. C) Zero e zero. D) Zero e 6,0 V. E) Valores diferentes dos anteriores. (CESCEM - 67 - modificado) Fig.29.19 29.19. Modificando o circuito da questão 29.16 para o indicado na Fig. 29.19, as leituras em A e V resultam: 29.21. Uma lâmpada de 60 W-120 V é ligada em série com um voltímetro, e o sistema é submetido a uma d.d.p. de 120V. a) Você espera que a lâmpada acenda? Justifique. b) O voltímetro "queimará"? 29.22. Uma lâmpada de 60 W-120 V está submetida a uma d.d.p. de 120V. Ligamos um amperímetro em paralelo com ela. a) Você espera que a lâmpada permaneça acesa. b) O amperímetro queimará? A) Zero e zero. B) Zero e 6,0 V. C) 3,0 A o zero.

D) 6,0 A C zero. E) Valores diferentes dos anteriores. (CESCEM - 67 - modificado) 7 Fig.29.20 29.20. Ainda sobre a questão 29.16. Modificando o circuito para o indicado na Fig. 29.20, as leituras em A e V resultam: A) Zero e zero. B) Zero e 1,5 V. C) 1,5 A e 3.0 V. D) 3,0 A C zero. E) Valores diferentes dos anteriores. (CESCEM - 67 - modificado) Fig.29.23 29.23. No circuito da Fig. 29.23, colocando-se um amperímetro entre os pontos A e B, quanto mareará? Desprezam-se as resistências internas do aparelho e da pilha. A) Zero. B) Provoca um curto-circuito e queima o amperímetro. C) 2 A. D) 2,5 A. E) 10 A. (EFE - 68)

8 Fig,29.24 29.24. No circuito representado na Fig. 29.24 você quer calcular a diferença de potencial entre os pontos a e b, com dois algarismos significativos. Das grandezas indicadas a seguir: I. Intensidade da corrente, indicada pelo amperímetro. II. Valor da resistência R. III. Resistência interna do amperímetro. IV. Resistência interna do gerador. São relevantes para o cálculo, as grandezas: A) I e II. B) I, II e III. C) I, II e IV. D) I e III. E) I, II, III e IV. (Comcitec - 74)

Shunts e multiplicadores 9 Fig.30.1 30.1. Na construção de um amperímetro costuma-se ligar o medidor propriamente dito (galvanômetro com escala em ampères) em paralelo com uma resistência (shunt), como mostra a Fig. 30.1. Com relação ao amperímetro assim obtido, analise as afirmativas: I. A corrente ir que passa pelo medidor é menor que a corrente i que ele deve medir. II. A corrente i G será tanto menor quanto maior for o valor R S. III. A resistência do sistema constituído pelo medidor e pelo shunt é ainda menor que a resistência do medidor, o que reduz a influência da ligação do aparelho no circuito. IV. Podemos medir correntes mais intensas do que a máxima suportada pelo medidor desde que se conheça a relação entre i G e i. Fig.30.2 30.2. O amperímetro da Fig. 30.2 é constituído de um medidor, cuja resistência vale 0,90 Ω e um shunt de resistência 0,10 Ω. Qual o valor da corrente i quando o medidor é percorrido por uma corrente de intensidade 2,0 ma? A) 2,0 ma. B) 4,0 ma. C) 10 ma. D) 18 ma. E) 20 ma. Fig.30.3 30.3. Quando se coloca uma resistência em paralelo com um galvanômetro, a corrente indicada por ele não é a corrente que se deseja medir. Na Fig. 30.3, sendo conhecidas as resistências R G e R s do galvanômetro e do shunt, qual das expressões a seguir dá o valor de i em função de i G? A) i G R G /R s.

B) i G R s /R G. C) i G (R G + R s )/R G. D) i G (R G + R s )/IR s. 10 R G + RS 30.4. Retome a questão anterior. A expressão, chamada poder multiplicador do shunt, RS representa o nº pelo qual se deve multiplicar a corrente lida na escala para se obter a corrente que se deseja medir. Qual deve ser a relação entre R s e R G para que o poder multiplicador seja igual a 10 n? 30.5. A escala de um amperímetro vai de zero a 1,00 A. A resistência interna desse amperímetro é de 5,94 Ω. Deseja-se adaptar este amperímetro a medidas de intensidade de corrente de modo que o fim da escala corresponda a 100 A, utilizando para isto uma resistência. a) Qual o poder multiplicador do shunt a ser usado? b) Qual deve ser a sua resistência? (EPUSP - 57) Fig. 30.6 30.6. Na construção de um voltímetro costuma-se ligar o medidor propriamente dito (galvanômetro com escala em volts) em série com um resistor (multiplicador) corno mostra a Fig. 30.6. Com relação ao voltímetro assim obtido, analise as afirmativas: I. A d.d.p. nos terminais do medidor (V AC ) é menor que a d.d.p. que ele deve medir (V AB ). II. A d.d.p. V AC será tanto menor quanto menor for o valor de R. III. A resistência do sistema constituído pelo medidor e pelo multiplicador é maior que a resistência do medidor, o que reduz a influência da ligação do aparelho no circuito. IV. Podemos medir uma d.d.p.. maior que a máxima suportada pelo medidor, desde que se conheça a relação entre V AC e V AB. Fig.30.7 30.7. Com os dados da Fig. 30.7, calcule a d.d.p. V A V B sabendo que a leitura no galvanômetro é de 25 V.

11 Fig.30.8 30.8. Quando se coloca um resistor em série com um galvanômetro, a d.d.p. entre seus terminais NÃO é a d.d.p. que se deseja medir. Na Fig. 30.8, sendo conhecidas as resistências R G e R M do galvanômetro e do multiplicador, qual das expressões a seguir dá o valor de V AB em função de V AC? A) V AC (R M + R G )/R G. B) V AC (R M + R G )/R M. C) V AC R M /(R M + R G ). D) V AC R G /(R M +R G ). R M + RG 30.9. Retome a questão anterior. A expressão representa o nº pelo qual se deve RG multiplicar a leitura da escala para se obter a d.d.p. que se deseja medir (que chamaremos fator do multiplicador). Qual deve ser a relação entre R M e R G para que o voltímetro possa medir uma tensão 10, vezes maior que a indicada na escala? 30.10. Um galvanômetro graduado em volts está ligado em série a um resistor cujo fator do multiplicador é 10 3. Quando a d.d.p. nos seus terminais é 4,0 10-2 V, a d.d.p. entre os pontos do circuito aos quais o sistema foi ligado vale: A) 4,0 10-2 V, B) 4,0 10-1 V. C) 4,0 V. D) 4,0 10 2 V. E) 40 V 30.11. Retome a questão anterior. Se o medidor, trabalhando sem multiplicador, é capaz de medir uma d.d.p. máxima de 10 V, com o multiplicador é capaz de medir tensões de até: A) 10 4 V. B) 10 3 V. C) 10 2 V. D) 10 V. E) 10-3 V. 30.12. Dispõe-se de um galvanômetro e de duas resistências, uma grande e outra pequena em relação à resistência interna do galvanômetro. Quer-se transformar o galvanômetro num amperímetro. A) Deve-se associar em sério com o galvanômetro a resistência pequena. B) Deve-se associar em paralelo com o galvanômetro a resistência grande. C) Deve-se associar em série com o galvanômetro a resistência grande. D) Deve-se associar em paralelo com o galvanômetro a resistência pequena. E) Nenhuma das anteriores é satisfatória. (E. Pol. USP - 66)

30.13. Um galvanômetro de resistência igual a 20 Ω dá uma deflexão de escala completa quando percorrido por uma corrente de 1,0 ma. A modificação a ser feita no galvanômetro para que ele possa medir correntes de 0,50 A é: A) Associar uma resistência em série de 0,040 Ω. B) Associar uma resistência em série de 5,0 10 15 Ω. C) Associar uma resistência em paralelo de 0,040 Ω. D) Associar uma resistência em paralelo de 5,0 10 5 Ω. E) Associar uma resistência em paralelo e outra em série de 0,5 Ω. (EEUFMG - 68) 30.14. A modificação a ser feita no galvanômetro da questão anterior para que ele possa medir diferenças de potencial de 500 V é: A) Associar uma resistência de 0,040 Ω. B) Associar uma resistência em paralelo de 0,040 Ω. C) Associar uma resistência em série de 5,0 10 5 Ω. D) Associar uma resistência em paralelo de 5,0 10 5 Ω. E) Associar uma resistência em paralelo a outra em série, ambas de 0,5 Ω. (EEUFMG - 68) 30.15. Um galvanômetro tem uma resistência de 39,8 Ω e a sua agulha desvia-se de uma divisão quando ele é atravessado por uma corrente de um miliampère. Dispõe-se de duas resistências, R 1 de 0,2 Ω e R 2 de 60,2 Ω. Associando-se adequada e separadamente estas duas resistências ao galvanômetro, transformamo-lo em um voltímetro que registra x divisões por volt ou em um amperímetro que registra y divisões por ampères. Em div/volt e div/ampère os valores de x e y são respectivamente: A) 5 e 10. B) 10 e 5. C) 5 e 5. D) 10 e 10. E) Nenhum dos valores acima. (UFF - 69) 12