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Transcrição:

DECRETO Nº 12.330, DE 07-05-1999 Fonte: DOPOA, 17/05/1999, p. 3-5 Aprova o Regulamento dos Cemitérios Municipais, revoga o Decreto nº 9968, de 17 de maio de 1991 e dá outras providências. O PREFEITO MUNICIPAL DE PORTO ALEGRE, no uso das atribuições que lhe confere o art. 94, inc. II e o art. 8º, inc. XVII, ambos da Lei Orgânica do Município, DECRETA: Art. 1º - Fica aprovado o Regulamento dos Cemitérios Municipais, cujo texto integra o anexo deste Decreto. Art. 2º - Este Decreto entra em vigor na data de sua publicação. Art. 3º - Revogam e as disposições em contrária, em especial o Decreto nº 9968, de 17 de maio de 1991. PREFEITURA MUNICIPAL DE PORTO ALEGRE, 07 de maio de 1999. ANEXO AO DECRETO Nº 12.330 Raul Pont, Prefeito. Gerson Almeida, Secretário Municipal do Meio Ambiente. Registre-se e publique-se. José Fortunati, Secretário do Governo Municipal. REGULAMENTO DOS CEMITÉRIOS MUNICIPAIS TÍTULO I DOS CEMITÉRIOS MUNICIPAIS Art. 1º - Os cemitérios municipais de Porto Alegre serão administrados pela Seção de Administração de Necrópoles da Secretaria Municipal do Meio Ambiente, sob orientação do Secretário Municipal do Meio Ambiente, respeitada a liberdade religiosa dos indivíduos, desde que não ofendam aos bons costumes e à Lei. Parágrafo único - O funcionamento obedecerá ao disposto neste Regulamento.

Art. 2º - Os cemitérios municipais deverão possuir um quadro de sepulturas gerais para o enterramento de pessoas comprovadamente indigentes. 1º - O prazo da inumação no quadro de sepulturas gerais é de três anos improrrogáveis. 2º - Findo o prazo de que trata o parágrafo anterior, serão removidos os restos mortais para o Ossário-Geral. 3º - E vedado qualquer tipo de concessão no quadro de sepulturas gerais. Art. 3º - Não será permitido executar nos cemitérios municipais, no período de 20 de outubro a 10 de novembro, qualquer obra, construção, reforma ou colocação de lápides. Art. 4º - Deverá a Administração do Cemitério manter todas as sepulturas que não sejam de concessão perpétua, devidamente numeradas e conservadas, assim como os quadros, conformo o Plano Diretor vigente. Parágrafo único - Deverá, ainda, a Administração do Cemitério manter registro atualizado de todas as concessões para que o disposto neste Decreto possa ser efetivamente cumprido. Art. 5º - É livre a visitação dos cemitérios municipais, desde que resguardados os usos e os bons costumes. Art. 6º - Não será admitido o acesso ao cemitério de pessoas com animais, crianças desacompanhadas de adultos e vendedores ambulantes. Art. 7º - Os cemitérios municipais estarão abertos para visitação a partir das 8h às 17h, salvo determinação da Administração em contrário, plenamente justificável à circunstância, sendo que o primeiro sepultamento realizar-se-á às 10 horas e o último às 16h30min. TÍTULO II DOS SEPULTAMENTOS Art. 8º - Os sepultamentos serão efetuados mediante: I - exibição da certidão de óbito; II - pagamento das taxas; III - apresentação do título de concessão perpétua ou comprovante de concessão temporária; IV - apresentação, quando for o caso, de procuração para os fins específicos ou autorização do concessionário;

V - apresentação do comprovante de renda do de cujus ou da família, em sendo o mesmo menor. 1º - Nos casos de impossibilidade do registro de óbito e conseguinte a não apresentação da certidão no tempo devido, esta poderá ser substituída, provisoriamente, pelo prazo de 48 horas, por Termo de Compromisso assinado pelo responsável pelo sepultamento, bem como apresentação do laudo médico. 2º - Os sepultamentos serão sempre individuais, salvo quando se tratar de mãe o filho natimorto, que poderão ser sepultados juntos. TÍTULO III DAS CONCESSÕES DE USO Art. 9º - A ocupação das sepulturas, catacumbas e nichos nos cemitérios públicos municipais dar-seá sob a forma de concessão de uso. 1º - Nas catacumbas somente será feito um enterramento, não podendo as mesmas serem abertas para novas inumações no prazo de três anos. 2º - Nos nichos só poderão ser colocados cinzas ou restos mortais consumidos. Art. 10 - As concessões de uso dividem-se em temporárias e perpétuas. Parágrafo único - As sepulturas, catacumbas e nichos poderão ser objeto de concessão de uso temporário ou perpétuo. Art. 11 - Não serão as concessões de uso objeto de transações inter vivos. Art. 12 - A construção de túmulos, mausoléus, capelas e carneiros, a colocação de lápide ou ornamento são despesas a serem pagas exclusivamente pelo concessionário ou pela família do de cujus, incluindo-se a conservação dos mesmos. 1º - Compete à família do de cujus ou concessionário a retirada dos itens descritos no caput deste artigo, em assim desejando, ressalvando-se que o local deverá restar em perfeitas condições de uso. 2º - Não cabe indenização de qualquer espécie nesses casos, a ser postulada por parte dos sujeitos descritos no caput deste artigo. 3º - Em casos emergenciais, a Administração do Cemitério fará a restauração cujos gastos serão cobrados dos sujeitos descritos no caput deste artigo. Art. 13 - É obrigatório o pagamento das tarifas cobradas pelo Município, sob pena de revogação da concessão de uso e cobrança judicial. SEÇÃO PRIMEIRA

DA CONCESSÃO DE USO TEMPORÁRIO Art. 14 - As concessões de uso temporário serão concedidas pelo prazo de três anos. Art. 15 - Não será concedida renovação desta concessão. Art. 16 - Somente terão direita a essa concessão aqueles que comprovarem a renda de até seis salários mínimos e, no caso de o de cujus ser menor, rende familiar de mesmo valor. 1º - Em caso de existência de mais de um interessado, será deferida a concessão àquele que apresentar a rende menor dentro dos limites acima previstos, satisfeitas ainda as demais exigências. 2º - Em possuindo os interessados a mesma renda, satisfeitas as demais exigências, será feito sorteio. Art. 17 - Expirado o prazo da concessão terá a família do de cujus o prazo de quinze dias para a retirada dos despojos, sob pena de a Administração Pública, vencido o prazo e independentemente de notificação, retirá-los e encaminhá-los ao Ossário-Geral, às expensas da família do mesmo. SEÇÃO SEGUNDA DAS CONCESSÕES DE USO PERPÉTUO Art. 18 - A transmissão de direitos das concessões de uso perpétuo opera-se mortis causae e dar-se-á na forma da sucessão legítima ou testamentária, com fulcro nos ditames do Código Civil. Parágrafo único - Operada a transmissão, o novo titular deve atentar na preservação dos restas mortais das pessoas inumades na sepultura objeto da transferência, sem prejuízo da observância ao disposto no art. 12, do Título III. Art. 19 - Nesses casos, o novo concessionário deverá apresentar documentação comprobatória da relação de parentesco ou o testamento que lhe transmitiu o direito à concessão, mediante procedimento administrativo. Art. 20 - A concessão de uso perpétuo será revogada nos casos de ruína, abandono ou na ausência do pagamento da tarifa de conservação pelo período de dois anos consecutivos. 1º - A SAN publicará um comunicado no Diário Oficial de Porto Alegre de chamamento dos interessados para corrigir a situação descrita no caput deste artigo, na imprensa oficial, para manifestação dos mesmos, no prazo de até trinta dias, a contar da data de publicação, sob pena de revogação da concessão. 2º - Não havendo manifestação da parte interessada, a concessão de uso perpétuo será considerada revogada e os despojos encaminhados ao Ossário-Geral.

Art. 21 - Nas sepulturas concedidas perpetuamente, serão inumados os restos mortais de: I - qualquer pessoa, mediante autorização do concessionário: II - sócios, membros, irmãos, confrades ou beneficiários de sociedades, irmandades, instituições governamentais ou confrarias religiosas que detenham a condição de titulares da concessão, mediante apresentação de documento hábil que comprove tal qualidade. TÍTULO IV DAS EXUMAÇÕES Art. 23 - As exumações, salvo, determinação de autoridade competente, somente serão realizadas após três anos de inumação, Art. 24 - A exumação nos terrenos em que haja sido efetuado a inumação de pessoa falecida de moléstia contagiosa será efetuada mediante autorização e de acordo com os procedimentos emanados das autoridades sanitárias competentes. DISPOSIÇÕES FINAIS Art. 25 - A pessoa física ou jurídica, ao ser licenciada para execução de obras de pequeno porte no cemitério, deverá assumir responsabilidade por danos e prejuízos a quaisquer bens, seja do cemitério ou de terceiros. Art. 26 - A administração dos cemitérios municipais não se responsabiliza por qualquer objeto deixado nas dependências das Necrópoles, por concessionários ou por visitantes, nem por quebra de vasos, lápides, floreiras ou vidros colocados nos jazigos. Art. 27 - Os casos não previstos neste regulamento serão submetidos à apreciação da SAN, desde que inseridos no âmbito de atribuições dessa seção, seguindo-se à autoridade competente - SMAM - aqueles que exorbitem-no.