IFGF 2017 Análise Especial Rio de Janeiro

Documentos relacionados
IFGF 2016 Análise Especial Rio de Janeiro

PODER JUDICIÁRIO TRIBUNAL REGIONAL ELEITORAL DO RIO DE JANEIRO

Análise Especial IFDM 2018 Ano Base 2016: Rio de Janeiro

ESTIMATIVAS DAS COTAS DO FPM RIO DE JANEIRO

ESTIMATIVAS DAS COTAS DO FPM RIO DE JANEIRO

ESTIMATIVAS DAS COTAS DO FPM RIO DE JANEIRO

ESTIMATIVAS DAS COTAS DO FPM RIO DE JANEIRO

ESTIMATIVAS DAS COTAS DO FPM RIO DE JANEIRO

ESTIMATIVAS DAS COTAS DO FPM RIO DE JANEIRO

ESTIMATIVAS DAS COTAS DO FPM RIO DE JANEIRO

ESTIMATIVAS DAS COTAS DO FPM RIO DE JANEIRO

Info Dengue Relatório de situação da dengue no Estado do Rio de Janeiro

Info Dengue Relatório de situação da dengue no Estado do Rio de Janeiro

Info Dengue Relatório de situação da dengue no Estado do Rio de Janeiro

Situação da Dengue no Estado do Rio de Janeiro

Situação da Dengue no Estado do Rio de Janeiro

Situação da Dengue no Estado do Rio de Janeiro

Situação da Dengue no Estado do Rio de Janeiro

Situação da Dengue no Estado do Rio de Janeiro

Situação da Dengue no Estado do Rio de Janeiro

Situação da Dengue no Estado do Rio de Janeiro

Situação da Dengue no Estado do Rio de Janeiro

Situação da Dengue no Estado do Rio de Janeiro

Situação da Dengue no Estado do Rio de Janeiro

Info Dengue Relatório de situação da dengue no Estado do Rio de Janeiro

Situação da Dengue no Estado do Rio de Janeiro

Situação da Dengue no Estado do Rio de Janeiro

Situação da Dengue no Estado do Rio de Janeiro

Situação da Dengue no Estado do Rio de Janeiro

Situação da Dengue no Estado do Rio de Janeiro

Situação da Dengue no Estado do Rio de Janeiro

Situação da Dengue no Estado do Rio de Janeiro

ESTIMATIVAS DAS COTAS DO FPM RIO DE JANEIRO

PROFESSORA RAQUEL TINOCO

ATENÇÃO PSICOS. EXTRA-HOSP. ATENÇÃO PSICOS. EXTRA- HOSP res.235 PORTARIAS SIA

CUSTEIO Total: ,57. Total: 6.513,13. Total: 8.272,46. Total: , RESTITUIÇÕES

RESOLUÇÃO SES N 1477 DE 22 DE DEZEMBRO DE 2016 ATUALIZA O PROGRAMA DE FINANCIAMENTO INTEGRADO DA ATENÇÃO BÁSICA COFINANCIAMENTO ESTADUAL.

Sindicato das Misericórdias e Entidades Filantrópicas e Beneficentes do Estado do Rio de Janeiro.

Pesquisa de Opinião Pública Estado do Rio de Janeiro

Q1 Cidade de Residência:

Saneamento no estado do Rio de Janeiro Cobertura e Oportunidades de Investimentos

Processos distribuídos em 2006

CIDADES CRIATIVAS. Dilemas e oportunidades

PANORAMA DA PISCICULTURA NO ESTADO DO RIO DE JANEIRO. Augusto da Costa Pereira Pesquisador e Biólogo F I P E R J

IV Simpósio Internacional de Salvamento Aquático

Relatório da CPA (Comissão Própria de Avaliação) da Pesquisa com os Estudantes do Curso Superior de Tecnologia em Recursos Humanos

Relatório da CPA (Comissão Própria de Avaliação) da Pesquisa com os Estudantes do Curso Superior de Tecnologia em Estética e Cosmética

Vigilância e Controle da FA no ERJ

O impacto econômico do roubo de cargas no estado do Rio de Janeiro

USANDO O IMPOSTO DE RENDA PESSOA FÍSICA PARA DOAR. Prof.ª Msc Sandra Helena Pedroso Contadora CRC-RJ Abril, 2018.

Reunião CIB arboviroses / de abril de 2017

Tuberculose: panorama nacional. Maria de Fatima Bazhuni Pombo

BOLETIM EPIDEMIOLÓGICO 008/2015

BOLETIM EPIDEMIOLÓGICO ARBOVIROSES Nº 002/2019

RETRATO DA QUALIDADE DA ENERGIA NO ESTADO DO RIO DE JANEIRO

JORGE LUIZ GONÇALVES DE ALMEIDA Presidente Nacional da Comissão Organizadora DIRETORIA:

O Estado do Rio de Janeiro no Censo 2010

BOLETIM EPIDEMIOLÓGICO 010/2014

BOLETIM EPIDEMIOLÓGICO 004/2015

DIRETORIA DE DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO E ASSOCIATIVO

Apresentação. royalties e de repasses federais, o aumento da arrecadação de impostos estaduais e municipais

RESOLUÇÃO/CERHI-RJ Nº 18 DE 08 DE NOVEMBRO DE 2006 APROVA A DEFINIÇÃO DAS REGIÕES HIDROGRÁFICAS DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO.

ESTADO DO RIO DE JANEIRO: PANORAMA ECONÔMICO

BOLETIM EPIDEMIOLÓGICO ARBOVIROSES Nº 002/2018

I. INTRODUÇÃO OUTRAS INFORMAÇÕES

Somos vinculados à FECOMBUSTÍVEIS e mantemos ligação permanente com as entidades coirmãs em todo o Brasil.

Oportunidades em Concessões e PPPs no estado e municípios do Rio de Janeiro

BOLETIM EPIDEMIOLÓGICO 006/2015

Polícia Civil Principais Ocorrências Registro Interior - RJ 2010 Números Absolutos

Sumário. Introdução 3 Educação Superior: Brasil 5. Educação Superior: Rio de Janeiro 13. Perfil das Regiões Administrativas: Região Metropolitana 21

BOLETIM EPIDEMIOLÓGICO 005/2015

Tarifa do Serviço de Transporte Complementar. 10% acima do serviço de transporte regular

Acompanhamento do Mercado Formal de Trabalho Fluminense - Resultados Evolução do Emprego Formal (Saldo anual em milhares)

Situação de estados e municípios em relação à meta nacional

Projeto de Monitoria Exercícios de análise de regressão linear aplicados: uma abordagem usando o programa R. Monitora: Rosana Gayer Carvalho

Acesse experimente e assine!

O impacto econômico do roubo de cargas no estado do Rio de Janeiro

BOLETIM EPIDEMIOLÓGICO ARBOVIROSES Nº 004/2018

INFORMAÇÕES SOCIOECONÔMICAS DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO

ESTADO DO RIO DE JANEIRO: PANORAMA ECONÔMICO

Coordenadoria Regional Metropolitana I E/CR19.R. Coordenadoria Regional Metropolitana II E/CR23.R. Coordenadoria Regional Metropolitana III E/CR26.

EMPRESA DE ASSISTENCIA TECNICA E EXTENSAO RURAL DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO FUNDAÇÃO INSTITUTO DE PESCA DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO

Informe Epidemiológico 019/2018

TERMO DE REFERÊNCIA Nº 14/2013, de 11 de outubro de 2013

BOLETIM EPIDEMIOLÓGICO DENGUE 006/2016

LEI Nº DE 19 DE JUNHO DE 2015.

Informe Epidemiológico 020/2018

BOLETIM EPIDEMIOLÓGICO 002/2014

RETRATO DA QUALIDADE DA ENERGIA ELÉTRICA NO ESTADO DO RIO DE JANEIRO

2 Estudo de Caso Descrição da Empresa

GOVERNO DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO Secretaria de Estado do Ambiente - SEA Instituto Estadual do Ambiente - INEA

5ª CONFERÊNCIA ESTADUAL DAS CIDADES REGIMENTO INTERNO CAPITULO I DOS OBJETIVOS E FINALIDADES

COMARCAS DO INTERIOR. NITERÓI, SÃO GONÇALO, MARICÁ e ITABORAÍ Alcântara - 2ª Promotoria de Justiça de Alcântara 05 (sábado)

DEFENSORIA PÚBLICA DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO ATOS DO DEFENSOR PÚBLICO GERAL DE

BOLETIM EPIDEMIOLÓGICO 005/2016 Gerência de Doenças Transmitidas por Vetores e Zoonoses

ESTIMATIVAS DAS COTAS DO FPM RIO DE JANEIRO

AEDES AEGYPTI: Mosquito avança e leva doença a 45 dos 92 municípios do estado

EMISSORAS DE RÁDIOS e TVS. Perfil / Área de Abrangência / Melhor programa / melhor apresentador Tabela de Preços. Outubro_2016.

BOLETIM EPIDEMIOLÓGICO ARBOVIROSES Nº 008/2016

Deliberação CIB nº 1936 de 09 de Agosto de 2012 Republicada. SECRETARIA DE ESTADO DE SAÚDE COMISSÃO INTERGESTORES BIPARTITE ATO DO PRESIDENTE

Transcrição:

2017 Análise Especial Rio de Janeiro Esta edição do Índice FIRJAN de Gestão Fiscal () apresenta uma radiografia completa da situação das contas públicas municipais, com base em dados inéditos e recém-publicados pela Secretaria do tesouro Nacional STN. O é composto por cinco indicadores:,,, e. A leitura dos resultados é bastante simples: a pontuação varia entre 0 e 1, sendo que, quanto mais próxima de 1, melhor a gestão fiscal do município no ano em observação. A Lei de Responsabilidade Fiscal, em seu artigo 51, determina que os municípios brasileiros devem encaminhar suas contas para a Secretaria do Tesouro Nacional (STN) até o dia 30 de abril do ano seguinte ao exercício de referência, a partir de quando o órgão dispõe de 60 dias para disponibilizá-las ao público. A despeito disso, até o dia 3 de julho de 2017, os Balanços Anuais (DCA) de 41 municípios fluminenses não estavam disponíveis para consulta ou apresentaram informações inconsistentes no Sistema de Informações Contábeis e Fiscais do Setor Público Brasileiro (Siconfi), da STN. Sendo assim, o 2017 avaliou 51 dos 92 municípios fluminenses, onde vivem 12.736.271 pessoas, 76,7% da população fluminense. O Rio de Janeiro ficou em posição desfavorável em relação ao agregado do país: o percentual de prefeituras com avaliação positiva no (11,8%) é inferior ao nacional (14,1%) e o médio das prefeituras fluminenses foi de 0,4553, 2,2% abaixo da média brasileira (0,4655). Na análise dos indicadores de gestão fiscal, os baixos investimentos e o alto comprometimento do orçamento com as despesas com pessoal foram os principais problemas registrados no Rio de Janeiro. A média do estado ficou 43,5% abaixo da brasileira no (0,2232) e 13,0% inferior no (0,4415). Para se ter uma ideia, 44 dos 51 municípios fluminenses analisados (86,3%) receberam conceito D no, indicativo de que investiram menos que 8% do orçamento; o estado do Rio de Janeiro ficou com a menor média nesse indicador entre as 27 unidades da federação. Gráfico 1. Distribuição por conceito do 2017 33,3% 54,9% 9,8% 2,0% D C B A A maior parte das cidades fluminenses analisadas apresentou situação fiscal difícil ou crítica (conceitos C e D no ) respectivamente, foram 28 municípios com pontuação entre 0,4 e 0,6 e outros 17 com nota inferior a 0,4 pontos. Apenas cinco cidades registraram boa situação fiscal em 2015 (conceito B), enquanto o grau de excelência (conceito A) ficou restrito a apenas uma cidade. No topo do ranking estadual (Tabela 1), Niterói, Rio de Janeiro e Armação dos Búzios figuraram entre os 100 melhores resultados do país, enquanto Barra do Piraí e Queimados conquistaram posições entre os 500 melhores. Junto a Campos dos Goytacazes, essas foram as únicas cidades fluminenses analisadas a apresentar, ao menos, boa situação fiscal. Os dois primeiros colocados no ranking estadual compartilham a nota máxima no, indicativo de que geraram mais da metade de suas receitas, bem como conceito A no, por terem investido mais de 16% do orçamento. Ao avançar de um conceito C para a nota máxima no indicador de investimentos, Niterói conquistou o conceito A no índice geral e atingiu o topo do ranking fluminenses e a sexta colocação nacional. A capital se manteve em boa situação fiscal, no entanto com o caixa bem mais apertado do que nos anos anteriores. Em ano olímpico, a cidade manteve elevado nível de investimentos, mas à custa de uma redução expressiva do caixa da prefeitura. Apesar disso, a cidade do Rio de Janeiro manteve-se em posição de destaque frente às capitais brasileiras, atrás apenas de Manaus. Na sequência, Búzios se sobressaiu pelo expressivo avanço no índice geral (+39,2%), saindo de uma situação fiscal difícil em 2015 para boa em 2016. Foram determinantes para isso as melhoras significativas no e no 1

. A cidade avançou em quatro dos cinco indicadores analisados, e manteve a nota máxima no. Tabela 1: 10 Maiores Resultados do 2017 do Rio de Janeiro Var. (%) 1º 6º Niterói 0,7675 0,8384 9,2% 1,0000 1,0000 0,6387 0,6457 0,5755 1,0000 0,8465 0,7317 0,7882 0,7844 2º 66º Rio de Janeiro 0,7908 0,7329-7,3% 1,0000 1,0000 0,6696 0,5575 1,0000 0,9094 0,5253 0,4711 0,7195 0,7191 3º 93º Armação dos Búzios 0,5147 0,7163 39,2% 0,5466 0,7297 0,0000 0,6102 0,3368 0,4007 1,0000 1,0000 0,9092 0,9967 4º 194º Barra do Piraí 0,6700 0,6766 1,0% 0,4619 0,4048 0,7934 0,7989 0,3220 0,4123 1,0000 1,0000 0,9012 0,8803 5º 438º Queimados 0,7010 0,6258-10,7% 0,3993 0,3728 0,6682 0,5737 0,6289 0,3906 1,0000 1,0000 0,9429 0,9993 6º 615º Campos dos Goytacazes 0,5190 0,6017 15,9% 0,3618 0,5249 0,6569 0,4954 0,4116 0,7995 0,4536 0,4545 0,9517 0,8999 7º 868º Paraty 0,5797 0,5751-0,8% 0,3924 0,3860 0,4867 0,8135 0,8689 0,4452 0,4154 0,5362 0,9293 0,8438 8º 1.015º Angra dos Reis 0,6100 0,5607-8,1% 0,6115 0,5883 0,5757 0,4857 0,1457 0,0904 1,0000 1,0000 0,8506 0,7369 9º 1.111º Itatiaia 0,5707 0,5528-3,1% 0,4579 0,4755 0,6169 0,5507 0,0684 0,0434 1,0000 1,0000 0,8846 0,8710 10º 1.206º Conceição de Macabu 0,6334 0,5449-14,0% 0,2035 0,1833 0,6151 0,6117 0,6443 0,2863 1,0000 1,0000 0,7930 0,7661 Entre os dez piores resultados do estado (Tabela 2), oito cidades ficaram entre as 500 piores do país. Com a exceção de Duque de Caxias, todas registraram conceito D no, indicativo de que não geram nem 20% de suas receitas. Esses dez municípios não investiram nem 8% do seu orçamento, e receberam conceito D no. Além disso, seis declararam gastos de pessoal acima do limite estabelecido em lei, de 60% da Receita Corrente Líquida (RCL), e por isso receberam nota zero neste indicador. Como se não bastasse, quatro encerraram 2016 sem recursos em caixa para cobrir os restos a pagar deixados para os próximos gestores, recebendo por isso nota zero no. O município de Duque de Caxias foi o único a combinar essas duas situações, o que explica sua baixa posição no ranking, a despeito do bom desempenho no e no. Tabela 1: 10 Menores Resultados do 2017 do Rio de Janeiro Var. (%) 42º 3.819º Paracambi 0,3409 0,3404-0,2% 0,1957 0,1877 0,5823 0,5562 0,0126 0,1397 0,4074 0,4066 0,7136 0,5010 43º 3.993º Duque de Caxias 0,3026 0,3106 2,7% 0,7567 0,7411 0,0000 0,0000 0,1927 0,2475 0,0000 0,0000 0,8895 0,8816 44º 4.046º Paty do Alferes 0,4256 0,2981-30,0% 0,3658 0,2818 0,0000 0,5453 0,0814 0,0532 1,0000 0,0000 1,0000 1,0000 45º 4.149º Rio das Flores 0,3813 0,2810-26,3% 0,1164 0,1132 0,5887 0,4451 0,0333 0,3012 0,5554 0,0000 0,9025 0,8765 46º 4.208º Belford Roxo 0,3399 0,2714-20,1% 0,4245 0,3866 0,0000 0,0000 0,0699 0,0331 0,6493 0,4246 0,8253 0,8143 47º 4.245º Cachoeiras de Macacu 0,3240 0,2656-18,0% 0,3159 0,3205 0,0000 0,0000 0,3391 0,0988 0,4379 0,5121 0,7809 0,5606 48º 4.250º Porto Real 0,2959 0,2647-10,5% 0,2080 0,2152 0,5838 0,4919 0,1251 0,1616 0,0000 0,0000 0,8956 0,6922 49º 4.256º Santa Maria Madalena 0,4242 0,2624-38,1% 0,0756 0,1050 0,5246 0,0000 0,3732 0,0942 0,4898 0,5915 0,9492 0,8455 50º 4.318º Engenheiro Paulo de Frontin 0,2388 0,2484 4,0% 0,1054 0,1149 0,0000 0,0000 0,0827 0,1611 0,4885 0,4569 0,8659 0,8354 51º 4.319º Macuco 0,2948 0,2484-15,8% 0,1144 0,0983 0,4540 0,0000 0,3234 0,2034 0,0000 0,4629 0,9418 0,7635 Baixada Fluminense Principais destaques por região do estado do Rio de Janeiro Na 5ª colocação estadual e no 438ª nacional, Queimados foi o único município da Baixada Fluminense a apresentar boa situação fiscal em 2016. Esse resultado é explicado pela nota máxima no e pela elevada pontuação no. Contudo, na comparação com 2015, o de Queimados recuou 10,7%, puxado por reduções nas demais variáveis. Na sequência, Nilópolis manteve o único acima de 0,6 pontos da Baixada Fluminense, mas os recuos no liquidez e o no custo da dívida custaram 8,1% de sua pontuação frente ao ano anterior. Os dois municípios mais populosos da região, Duque de Caxias e Nova Iguaçu, receberam pontuações inferiores a 0,4 pontos no índice geral, indicativo de uma situação fiscal critica. Ao final de 2016, a inscrição de restos a pagar nessas cidades superou a disponibilidade de recursos em caixa, por isso receberam nota zero no. Em outras 2

palavras, entregaram a cidade para os novos gestores com parte das receitas deste ano já comprometidas com despesas do ano passado. Como agravante Duque de Caxias também recebeu zero no, por registrar gastos de pessoal superiores ao limite estabelecido pela LRF, apesar do elevado nível do. Além de Duque de Caxias, Belford Roxo também registrou nota zero no, além de pontuação próxima a isso no. A prefeitura ainda registrou quedas significativas no e, o que direcionou o recuo de 20,1% no índice geral. Nesse contexto, Belford Roxo foi o único município da Baixada Fluminense a figurar entre os 500 piores resultados do país. 5º 438º Queimados 0,7010 0,6258-10,7% 0,3993 0,3728 0,6682 0,5737 0,6289 0,3906 1,0000 1,0000 0,9429 0,9993 20º 1.750º Nilópolis 0,5502 0,5055-8,1% 0,4883 0,5395 0,6776 0,6643 0,3285 0,3909 0,6102 0,4047 0,7668 0,5564 24º 2.295º Teresópolis 0,3635 0,4669 28,5% 0,6246 0,6245 0,5124 0,5919 0,0491 0,0162 0,0000 0,4172 0,9661 0,9568 30º 2.926º Japeri 0,4940 0,4242-14,1% 0,2291 0,2428 0,5304 0,5559 0,5209 0,1106 0,4870 0,5593 0,9629 0,9376 31º 2.986º Mangaratiba 0,4470 0,4207-5,9% 0,6793 0,5674 0,5029 0,4920 0,0457 0,1228 0,5040 0,4690 0,5731 0,4920 36º 3.375º Nova Iguaçu 0,3828 0,3888 1,6% 0,6171 0,6128 0,4466 0,5671 0,4877 0,2581 0,0000 0,0000 0,3368 0,6525 42º 3.819º Paracambi 0,3409 0,3404-0,2% 0,1957 0,1877 0,5823 0,5562 0,0126 0,1397 0,4074 0,4066 0,7136 0,5010 43º 3.993º Duque de Caxias 0,3026 0,3106 2,7% 0,7567 0,7411 0,0000 0,0000 0,1927 0,2475 0,0000 0,0000 0,8895 0,8816 46º 4.208º Belford Roxo 0,3399 0,2714-20,1% 0,4245 0,3866 0,0000 0,0000 0,0699 0,0331 0,6493 0,4246 0,8253 0,8143 * Até o dia 3 de julho de 2017, os Balanços Anuais (DCA) de Guapimirim, Itaguaí, Magé, Mesquita, São João de Meriti e Seropédica não estavam disponíveis e, por isso, essas cidades não puderam ser avaliadas no 2017. Centro-Norte e Serrana Entre os seis municípios da região analisados nesta edição do, houve piora generalizada da situação fiscal. Esse quadro é decorrente, sobretudo, da redução dos investimentos e do avanço dos gastos com pessoal sobre o orçamento. Para se ter uma ideia, todos registraram inferior ao de 2015, mantendo conceito D, e quatro prefeituras receberam nota zero no, três a mais do que no ano anterior. 16º 1.601º Petrópolis 0,5734 0,5158-10,0% 0,7654 0,7937 0,5710 0,5513 0,2572 0,1395 0,5583 0,4387 0,8921 0,8309 35º 3.364º Sumidouro 0,4938 0,3899-21,0% 0,2821 0,1619 0,4838 0,4875 0,2493 0,0443 0,7350 0,5948 1,0000 1,0000 41º 3.806º Cantagalo 0,4349 0,3416-21,4% 0,3295 0,3156 0,4566 0,0000 0,1444 0,1234 0,5579 0,6348 1,0000 1,0000 47º 4.245º Cachoeiras de Macacu 0,3240 0,2656-18,0% 0,3159 0,3205 0,0000 0,0000 0,3391 0,0988 0,4379 0,5121 0,7809 0,5606 49º 4.256º Santa Maria Madalena 0,4242 0,2624-38,1% 0,0756 0,1050 0,5246 0,0000 0,3732 0,0942 0,4898 0,5915 0,9492 0,8455 51º 4.319º Macuco 0,2948 0,2484-15,8% 0,1144 0,0983 0,4540 0,0000 0,3234 0,2034 0,0000 0,4629 0,9418 0,7635 * Até o dia 3 de julho de 2017, os Balanços Anuais (DCA) de Bom Jardim, Carmo, Duas Barras, Nova Friburgo, São Sebastião do Alto e Trajano de Morais não estavam disponíveis e Cordeiro apresentou informações inconsistentes. Por isso, essas cidades não puderam ser avaliadas no 2017. Leste Fluminense A região Leste abriga Niterói e Armação dos Búzios, respectivamente 1º e 3º colocados no ranking estadual do, já destacados anteriormente. Eles foram os únicos municípios da região que não apresentaram dificuldades na gestão fiscal em 2016. Além dessas duas cidades, Tanguá foi a única a registrar avanço do na comparação com 2015 (+10,2%). Em direção oposta ao cenário nacional, este município elevou a parcela do orçamento destinada a investimentos. As demais cidades recuaram na comparação com última edição do índice, influenciadas justamente pela redução dos investimentos. Em Itaboraí, a última colocada da região, a queda foi mais contundente (36,2%). Esse forte recuo reflete a piora na economia do município com a paralisação das obras do Comperj. Com o arrefecimento da economia local, 3

sua capacidade de arrecadação própria diminuiu, as despesas com pessoal e o custo da dívida ganharam espaço no orçamento, e os investimentos minguaram. Dessa forma, mesmo com a recuperação do. 1º 6º Niterói 0,7675 0,8384 9,2% 1,0000 1,0000 0,6387 0,6457 0,5755 1,0000 0,8465 0,7317 0,7882 0,7844 3º 93º Armação dos Búzios 0,5147 0,7163 39,2% 0,5466 0,7297 0,0000 0,6102 0,3368 0,4007 1,0000 1,0000 0,9092 0,9967 12º 1.230º São Pedro da Aldeia 0,5927 0,5429-8,4% 0,6003 0,5682 0,4107 0,4925 0,4002 0,1520 0,8658 0,8568 0,8045 0,7729 13º 1.319º Rio das Ostras 0,5946 0,5367-9,7% 0,6129 0,6250 0,5765 0,5144 0,5436 0,3406 0,4714 0,4689 0,9865 0,9813 17º 1.628º Tanguá 0,4669 0,5143 10,2% 0,1973 0,1824 0,4654 0,4875 0,2999 0,6534 0,6680 0,5179 1,0000 1,0000 28º 2.906º Casimiro de Abreu 0,5090 0,4257-16,4% 0,3204 0,3225 0,6219 0,5929 0,3308 0,1134 0,5583 0,4417 0,9693 0,9487 29º 2.912º Itaboraí 0,6667 0,4252-36,2% 0,8552 0,5812 0,6964 0,0000 1,0000 0,3087 0,0000 0,6547 0,9261 0,7760 * Até o dia 3 de julho de 2017, os Balanços Anuais (DCA) de Araruama, Arraial do Cabo, Cabo Frio, Iguaba Grande, Maricá, Rio Bonito, São Gonçalo e Saquarema não estavam disponíveis e Silva Jardim apresentou informações inconsistentes. Por isso, essas cidades não puderam ser avaliadas no 2017. Norte e Noroeste Entre os onze municípios do Norte e Noroeste fluminense avaliados, apenas Campos dos Goytacazes registrou boa situação fiscal, ocupando a 6ª colocação no ranking estadual. A cidade se destacou frente às demais graças ao conceito B no, enquanto as demais receberam conceito D nessa vertente. De fato, o avanço do, em conjunto com a melhora no, permitiu que Campos saísse de uma situação fiscal difícil em 2015 para boa em 2016. Segunda maior cidade da região, Macaé trilhou o caminho inverso. Com redução nas cinco variáveis investigadas, perdeu a nota máxima no e recebeu zero no por ter consumido mais de 60% de suas receitas com a folha do funcionalismo público, acima portanto do permitido pela LRF. Dessa forma, foi a cidade da região cujo mais recuou (-37,7%) e teve seu conceito B em 2015 rebaixado para C em 2016. Em contrapartida, Natividade e Italva migraram da nota zero no em 2015 para a nota máxima em 2016 e, com isso, foram as cidades da região com maiores avanços. RJ BR 2015 2016 2015 2016 2015 2016 2015 2016 2015 2016 2015 2015 6º 615º Campos dos Goytacazes 0,5190 0,6017 15,9% 0,3618 0,5249 0,6569 0,4954 0,4116 0,7995 0,4536 0,4545 0,9517 0,8999 10º 1.206º Conceição de Macabu 0,6334 0,5449-14,0% 0,2035 0,1833 0,6151 0,6117 0,6443 0,2863 1,0000 1,0000 0,7930 0,7661 11º 1.218º Cambuci 0,5329 0,5439 2,1% 0,1567 0,1846 0,6568 0,4926 0,1768 0,3629 1,0000 1,0000 0,8507 0,8490 14º 1.341º Itaperuna 0,5146 0,5353 4,0% 0,3022 0,3159 0,7256 0,7588 0,1818 0,1598 0,6941 0,7617 0,8626 0,8619 19º 1.689º Natividade 0,2749 0,5109 85,9% 0,1766 0,1488 0,5671 0,5925 0,1212 0,1471 0,0000 1,0000 0,8024 0,8602 25º 2.302º Italva 0,1793 0,4663 160,1% 0,1891 0,1796 0,0000 0,4420 0,2048 0,0519 0,0000 1,0000 0,9068 0,8977 27º 2.544º Macaé 0,7227 0,4503-37,7% 1,0000 0,9485 0,4891 0,0000 0,3228 0,0727 1,0000 0,5818 0,9002 0,8959 34º 3.146º Cardoso Moreira 0,4104 0,4097-0,2% 0,2652 0,2214 0,5780 0,5414 0,0955 0,0705 0,4676 0,5611 0,9393 0,9593 38º 3.696º Varre-Sai 0,4280 0,3574-16,5% 0,1471 0,1796 0,0000 0,0000 0,3926 0,0443 1,0000 1,0000 0,8158 0,8204 39º 3.744º Bom Jesus do Itabapoana 0,4601 0,3512-23,7% 0,2388 0,1616 0,6065 0,5322 0,2766 0,0236 0,5849 0,5271 0,7610 0,7121 40º 3.794º Quissamã 0,3251 0,3433 5,6% 0,1085 0,1455 0,4444 0,5035 0,0522 0,0476 0,4209 0,4191 0,9430 0,9228 * Até o dia 3 de julho de 2017, os Balanços Anuais (DCA) de Aperibé, Carapebus, Itaocara, Laje do Muriaé, Miracema, Porciúncula, Santo Antônio de Pádua, São Francisco de Itabapoana, São Fidélis, São João da Barra e São José de Ubá não estavam disponíveis e, por isso, essas cidades não puderam ser avaliadas no 2017. 4

Sul e Centro-Sul Entre as 17 cidades das regiões Sul e Centro-Sul fluminense analisadas, as quatro primeiras figuram no Top 10 estadual. Contudo, apenas Barra do Piraí apresentou boa situação fiscal em 2016, impulsionada pelo bom desempenho no e no e pela nota máxima no. Já a segunda colocada Paraty foi a única cidade de todo estado do Rio de Janeiro a apresentar conceito A no em 2016, indicando que os gastos com a folha de pagamento do funcionalismo público consomem menos de 40% do orçamento municipal. Entre os cinco indicadores analisados, o exibiu os maiores contrastes na região. Oito cidades registraram nota máxima no indicador (Barra do Piraí, Angra dos Reis, Itatiaia, Valença, Pinheiral, Quatis, Rio Claro e Areal), enquanto quatro registraram a nota mínima, por terem encerrado o ano com mais restos pagar do que recursos em caixa (Barra Mansa, Paty do Alferes, Rio das Flores e Porto Real). No Areal e Engenheiro Paulo de Frontin receberam nota zero pelo segundo ano seguido, por registrarem despesas de pessoal acima do limite de 60% estabelecido pela LRF. De fato, os elevados gastos com pessoal, aliados aos baixos investimentos e à baixa arrecadação própria foram decisivos para que Engenheiro Paulo de Frontin apresentasse a pior nota entre os municípios do Sul e do Centro-Sul fluminense em 2016. Na comparação com 2015, a maior alta foi registrada em Resende (+43,7%), com avanço disseminado pelas cinco variáveis, em especial o. No sentido oposto, foi justamente a piora nessa variável que mais contribuiu para que Paty do Alferes (-30,0%) e Rio das Flores (-26,3%) registrassem as maiores quedas do Sul e do Centro-Sul fluminense. RJ BR 2015 2016 2015 2016 2015 2016 2015 2016 2015 2016 2015 2015 4º 194º Barra do Piraí 0,6700 0,6766 1,0% 0,4619 0,4048 0,7934 0,7989 0,3220 0,4123 1,0000 1,0000 0,9012 0,8803 7º 868º Paraty 0,5797 0,5751-0,8% 0,3924 0,3860 0,4867 0,8135 0,8689 0,4452 0,4154 0,5362 0,9293 0,8438 8º 1.015º Angra dos Reis 0,6100 0,5607-8,1% 0,6115 0,5883 0,5757 0,4857 0,1457 0,0904 1,0000 1,0000 0,8506 0,7369 9º 1.111º Itatiaia 0,5707 0,5528-3,1% 0,4579 0,4755 0,6169 0,5507 0,0684 0,0434 1,0000 1,0000 0,8846 0,8710 15º 1.460º Valença 0,4411 0,5267 19,4% 0,3421 0,3512 0,4637 0,5762 0,1303 0,0866 0,6846 1,0000 0,7644 0,7359 18º 1.658º Pinheiral 0,4822 0,5129 6,4% 0,2870 0,2337 0,0000 0,5114 0,4656 0,2054 1,0000 1,0000 0,8783 0,7400 21º 1.838º Quatis 0,5311 0,4977-6,3% 0,2566 0,1986 0,5205 0,5882 0,2539 0,1045 1,0000 1,0000 0,7410 0,7215 22º 2.175º Piraí 0,4967 0,4733-4,7% 0,3912 0,3709 0,6982 0,6617 0,2078 0,1271 0,4786 0,5157 0,9719 0,9637 23º 2.256º Rio Claro 0,4448 0,4684 5,3% 0,2052 0,2183 0,0000 0,4982 0,4852 0,1213 1,0000 1,0000 0,6447 0,5488 26º 2.528º Resende 0,3141 0,4512 43,7% 0,4881 0,4897 0,4508 0,5414 0,1075 0,1339 0,0000 0,4402 0,7866 0,9003 32º 3.092º Areal 0,4604 0,4133-10,2% 0,4081 0,3832 0,0000 0,0000 0,3122 0,0919 1,0000 1,0000 0,7338 0,8138 33º 3.137º Vassouras 0,4975 0,4102-17,6% 0,2673 0,2474 0,5506 0,4748 0,4946 0,3151 0,5101 0,4497 0,8745 0,7563 37º 3.409º Barra Mansa 0,4595 0,3857-16,1% 0,6020 0,6144 0,8588 0,6246 0,2606 0,1705 0,0000 0,0000 0,7214 0,6851 44º 4.046º Paty do Alferes 0,4256 0,2981-30,0% 0,3658 0,2818 0,0000 0,5453 0,0814 0,0532 1,0000 0,0000 1,0000 1,0000 45º 4.149º Rio das Flores 0,3813 0,2810-26,3% 0,1164 0,1132 0,5887 0,4451 0,0333 0,3012 0,5554 0,0000 0,9025 0,8765 48º 4.250º Porto Real 0,2959 0,2647-10,5% 0,2080 0,2152 0,5838 0,4919 0,1251 0,1616 0,0000 0,0000 0,8956 0,6922 50º 4.318º Engenheiro Paulo de Frontin 0,2388 0,2484 4,0% 0,1054 0,1149 0,0000 0,0000 0,0827 0,1611 0,4885 0,4569 0,8659 0,8354 * Até o dia 3 de julho de 2017, os Balanços Anuais (DCA) de Comendador Levy Gasparian, Mendes, Miguel Pereira, Paraíba do Sul, São José do Vale do Rio Preto, Sapucaia, Três Rios e Volta Redonda não estavam disponíveis e, por isso, essas cidades não puderam ser avaliadas no 2017. EXPEDIENTE: Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro (FIRJAN) - Av. Graça Aranha, 01 CEP: 20030-002 - Rio de Janeiro. Presidente: Eduardo Eugenio Gouvêa Vieira; Diretor de Defesa de Interesses: Cristiano Buarque Franco Neto; Gerente de Estudos Econômicos: Guilherme Mercês; Coordenador da Divisão de Estudos Econômicos: Jonathas Goulart. Equipe Técnica: Nayara Freire e Anna Gaspar. Estagiário: Cláudio Lima. Elaboração do Estudo: GEE Gerência de Estudos Econômicos. Informações: economia@firjan.com.br Visite nossa página: http://www.firjan.com.br/publicacoes/publicacoes-de-economia/default.htm 5